SISTEMA DE ARQUIVO
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SISTEMA DE ARQUIVO
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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SISTEMA DE ARQUIVO
Introdução
Conceito: Sistema de arquivos, é o conjunto de estruturas lógicas que permitem ao sistema operacional organizar e
otimizar o acesso ao HD. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta
tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos.
Todos nós sabemos que dados - sejam eles partes de programas ou dados propriamente dito, como um texto ou
uma planilha - devem ser armazenados em um sistema de memória de massa, já que a memória (RAM) do micro é
apagada quando desligamos o computador. Memória de massa é o nome genérico para qualquer dispositivo capaz
de armazenar dados para uso posterior, onde incluímos disquetes, discos rígidos, CD-ROMs, Pendrives e toda a
parafernália congênere.
Dados são armazenados em forma de arquivos e a maneira com que os arquivos são armazenados e manipulados
dentro de um disco (ou melhor dizendo, dentro de um sistema de memória de massa) varia de acordo com o
sistema operacional.
A forma como a controladora vê os dados armazenados nos discos magnéticos pode ser bem diferente da forma
como vê o sistema operacional. Enquanto a controladora enxerga as trilhas, setores e cilindros e se esforça para
localiza-las nos discos magnéticos usando as marcações, o sistema operacional enxerga apenas uma longa lista de
endereços, chamados de clusters ou blocos. Quando ele precisa de um determinado arquivo, ele não se preocupa
em tentar descobrir em qual trilha e setor ele está armazenado. Ele apenas envia o endereço do bloco que deve ser
lido e a controladora se encarrega do restante.
Um dispositivo de armazenamento pra ser reconhecido, administrado e usado por um sistema operacional deve
antes de tudo passar por dois processos o Particionamento e a Formatação.
Paticionamento:
O particionamento, é onde se define em quantas partições o HD será dividido e o tamanho de cada uma. Mesmo
que você não pretenda instalar dois sistemas em dual boot, é sempre interessante dividir o HD em duas partições,
uma menor, para o sistema operacional, e outra maior, englobando o restante do disco para armazenar seus
arquivos. Com isso, você pode reinstalar o sistema quantas vezes precisar, sem o risco de perder junto todos os seus
arquivos. Podemos ter um total de 4 partições primárias as demais serão chamadas partições estendidas, que pode
englobar até 255 partições lógicas. É justamente a partição lógica que permite a nós dividir o HD em mais de 4
partições. Esta limitação das 4 partições primárias é uma limitação que existe desde o primeiro PC, lançado em 1981
Formatação física:
Originalmente, os discos magnéticos do HD são um terreno inexplorado, uma mata virgem sem qualquer
organização. Para que os dados possam ser armazenados e lidos de forma organizada, é necessário que o HD seja
previamente formatado.
Em primeiro lugar, temos a formatação física, onde os discos são divididos em trilhas, setores e cilindro, que
permitem que a placa lógica posicione corretamente as cabeças de leitura. Nos HDs atuais, a formatação física é
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feita em fábrica, durante a fabricação dos discos. O processo envolve o uso de máquinas especiais e, apenas para
garantir, restrições são adicionadas no firmware do drive, para que a placa lógica seja realmente impedida de fazer
qualquer modificação nas áreas reservadas. Graças a isso, é impossível reformatar fisicamente um drive atual,
independentemente do software usado. No caso dos discos atuais, este processo não é mais necessário, pois as
mídias são muito mais confiáveis e a placa controladora pode compensar eventuais desvios rapidamente,
simplesmente calibrando o movimento do braço de leitura.
Formatação lógica
Em seguida, temos a formatação lógica, que adiciona as estruturas utilizadas pelo sistema operacional. Ao contrário
da formatação física, ela é feita via software e pode ser refeita quantas vezes você quiser. O único problema é que,
ao reformatar o HD, você perde o acesso aos dados armazenados, embora ainda seja possível recuperá-los usando
as ferramentas apropriadas, como veremos mais adiante.
Chegamos então ao sistema de arquivos, que pode ser definido como o conjunto de estruturas lógicas que
permitem ao sistema operacional organizar e otimizar o acesso ao HD. Conforme cresce a capacidade dos discos e
aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas
de arquivos cada vez mais complexos e robustos.
Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde sistemas simples como o FAT16, que utilizamos em
cartões de memória, até sistemas como o NTFS, EXT3, que incorporam recursos muito mais avançados.
FAT-16
O sistema de arquivos FAT-16 - O sistema de arquivos utilizado pelo MS-DOS chama-se FAT-16. Neste sistema existe
uma Tabela de Alocação de Arquivos (File Allocation Table, FAT) que na verdade é um mapa de utilização do disco. A
FAT mapeia a utilização do espaço do disco, ou seja, graças à ela o sistema operacional é capaz de saber onde
exatamente no disco um determinado arquivo está armazenado, o FAT-16 não trabalha com setores, mas sim com
unidades de alocação chamadas clusters, que são conjuntos de setores. Em vez de cada posição da FAT apontar a
um setor, cada posição aponta para um cluster, que é um conjunto de setores que poderá representar 1, 2, 4 ou
mais setores do disco.
FAT-32
Junto com a última revisão do Windows 95 (chamado Windows 95 OSR2), a Microsoft lançou um novo sistema de
arquivos, denominado FAT-32. Com o sistema FAT-32 o tamanho dos clusters é sensivelmente menor, o que faz com
que haja bem menos desperdício. Este sistema permite, também, que discos rígidos de até 2 terabytes (1 TB = 2^40
bytes) sejam reconhecidos e acessados diretamente, sem a necessidade de particionamento.
Disco que utilizem o sistema FAT-32 não são "enxergados" por outros sistemas operacionais que não sejam o
Windows 95 OSR2. Até mesmo o Windows 95 tradicional não acessa discos que estejam formatados com o sistema
FAT-32.
Utilitários de manutenção de disco rígido mais antigos também não acessam discos formatados em FAT-32, como,
por exemplo, o Norton Utilities (a última versão do Norton Utilities já reconhece discos em FAT-32).
Não é mais rápido. No geral é cerca de 6 % mais lento que o sistema FAT-16. Quanto mais clusters o disco rígido
tiver e quanto menor eles forem, mais lento será o sistema de armazenamento de dados.
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A verdadeira solução para o problema de desperdício em disco é a utilização de um outro sistema de arquivos que
não o FAT. O sistema operacional OS/2, por exemplo, possui um excelente sistema de arquivos denominado HPFS
(High Performance File System). O sistema operacional Windows NT também possui o seu próprio (e também
excelente) sistema de arquivos, denominado NTFS (New Technology File System).
No caso do OS/2 e do Windows NT, na hora de sua instalação o usuário pode optar em utilizar o sistema FAT-16 ou
então o HPFS/NTFS. A vantagem destes sistemas de arquivo é que não há desperdício em disco, pois não há clusters:
a menor unidade de alocação é o próprio setor de 512 bytes.
Arquivos
Os arquivos são constituídos de informações logicamente relacionadas, podendo representar programas ou dados,
ou melhor, é um conjunto de registros definidos pelo sistema de arquivos.
Um arquivo pode ser identificado por um nome, com formato e extensão máxima variando conforme o sistema
operacional.
Alguns Sistemas Operacionais definem o arquivo em duas partes, possibilitando a identificação do seu tipo através
da segunda parte, como exemplo: MeuPrograma.exe (executável), MeuTexto.txt (arquivo texto), MinhaClasse.Java
(arquivo texto, fonte de um programa Java).
A organização dos arquivos consiste no modo como os dados estão internamente armazenados, podendo, sua
estrutura, variar em função do tipo de informação contida no arquivo, alguns Sistemas Operacionais estabelecem
diferentes organizações de arquivos e cada arquivo deve seguir a um modelo suportado.
Métodos de Acesso
Sequencial:
É mais eficiente que o sequencial; Permite a leitura/gravação de um registro diretamente na sua posição através do
número do registro, que é a posição relativa ao início do arquivo. Não existe restrição à ordem em que os registros
são lidos ou gravados, sendo sempre necessário especificar o número do registro.
Exemplo: CD