Filo Sofia
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Para Hume, tudo aquilo que podemos vir a conhecer tem origem em duas
fontes diferentes da percepção:
Conhecimento Científico:
– Desconfia dos sentidos;
– É problematizador e racional;
– Manifesta-se numa atitude crítica;
– É explicativo;
– É metódico e sistemático.
Resumo: Tipo de conhecimento aprofundado e especializado em diferentes domínios,
construindo explicações dos fenómenos e tendo por base uma organização teórica e um
método.
Perspetiva indutivista
A perspetiva indutivista clássica está associada ao método experimental (como foi entendido na
revolução científica).
A ciência procura estabelecer teorias e leis universais que permitam fazer previsões rigorosas a
partir de um número elevado de observações particulares e de experiências realizadas.
Para os indutivistas, não há ciência sem indução. O método experimental começa com a
observação, partindo de factos, e a hipótese é confirmada pela experiência.
Método científico segundo a perspetiva indutivista
OBSERVAÇÃO
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES
· O número de
observações/ enunciados singulares deve
ser grande
· As observações devem-se
repetir em múltiplas circunstâncias
· Nenhum enunciado
singular deve entrar em contradição com
a lei derivada
VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL
Falsificabilidade
Assim, segundo Popper, a ciência é uma sequência de conjecturas. As teorias
científicas são propostas como hipóteses, e são substituídas por novas
hipóteses quando são falsificadas. No entanto, esta maneira de ver a ciência
suscita uma questão óbvia: se as teorias científicas são sempre conjecturais,
então o que torna a ciência melhor do que a astrologia, a adoração de espíritos
ou qualquer outra forma de superstição sem fundamento? Um não-popperiano
responderia a esta questão dizendo que a verdadeira ciência prova aquilo que
afirma, enquanto a superstição consiste apenas em palpites. Mas, segundo a
concepção de Popper, mesmo as teorias científicas são palpites — pois não
podem ser provadas pelas observações: são apenas conjecturas não refutadas.