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Gestão de Compras e Estoque

Compras e estoque

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Lorena Barbosa
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Aluna: Lorena Barbosa Viana

Professora: Maísa de Fátima


Disciplina: Gestão de compras e estoque
Curso: 4° período de logística

A importância da função de compras nas organizações

As atividades de compras envolvem uma série de fatores como seleção de fornecedores,


qualificação dos serviços, determinação de prazos de vendas, previsão de preços, serviços e
mudanças na demanda, entre outros.
A administração de compras é uma atividade fundamental para o bom gerenciamento das
empresas e que influencia diretamente nos seus estoques e no relacionamento com os
clientes, estando também relacionada à competitividade e ao sucesso da organização.
Segundo Arnold (1999) “a função compras é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos
materiais na organização, pelo segmento junto ao fornecedor, e pela agilidade da entrega.”.
O objetivo das atividades de compras é obter e coordenar o fluxo contínuo de suprimentos de
modo a atender aos programas de produção; comprar os materiais aos melhores preços, não
fugindo aos parâmetros qualitativos e quantitativos; e procurar as melhores condições para a
empresa (DIAS, 2005).

Evolução do processo de compras e a importância da função de compras nas


organizações

A função Compras não é mais vista como uma atividade rotineira e sim como parte do
processo de logística das organizações, pois o setor de compras atualmente se inter-relaciona
com todos os outros setores da empresa, influenciando e sendo influenciado nas tomadas de
decisões.
Percebe-se que a área de compras passou a utilizar novas tecnologias, ferramentas e
estratégias de compras mais vantajosas para a integração entre clientes e fornecedores e
melhorar a qualidade de serviços e/ou produtos. Estas atitudes resultam numa significativa
contribuição para o alcance dos objetivos estratégicos e das metas das organizações.

Evolução do processo de compras e benefícios

A evolução da função compras ocorreu, principalmente, devido à globalização, a qual


desenvolveu fornecedores mais especializados, graças ao surgimento da internet e a evolução
das tecnologias, responsável atualmente pela realização de grande parte dos negócios no
mundo inteiro.
A evolução da função compras nas organizações mostra que é fundamental a atenção a ser
dada a este setor. Atualmente as empresas se preocupam muito com o processo de compras,
pois este sendo executado com sucesso pode ser motivo de redução de custos para a empresa.
Neste sentido cabe aos responsáveis por tal processo estarem atentos a preço, prazo, volume e
qualidade para se beneficiarem da execução eficaz deste processo (DIAS, 2005).
Dentre os benefícios que contribuíram para o aumento da importância da área de Compras a
partir da década de 90, pode-se citar:
A reengenharia de processos.
O fracasso das técnicas tradicionais de reduções de custos.
O fracasso das relações adversárias com fornecedores
A evolução da gestão de compras; A contribuição estratégica da gestão de compras.
A contribuição operacional da gestão de compras

Gerenciar a cadeia de abastecimento

A gestão da cadeia de abastecimento ou supply chain management corresponde às práticas de


gestão que são necessárias para que todas as empresas agreguem valor ao cliente desde a
fabricação dos materiais, passando pela produção dos bens e serviços, a distribuição e a
entrega final ao cliente.
O conjunto de relacionamentos dentro de uma Cadeia de Abastecimento tem que ser
gerenciado com eficácia e de acordo com a filosofia da organização, considerando a
competição entre cadeias de distribuição, e o inter-relacionamento e dependência das partes.
Os relacionamentos devem acontecer em tempo real e em intervalos mais curtos de tempo,
onde toda a cadeia deverá ser gerenciada através do acompanhamento do fluxo dos processos,
das informações, da demanda, do fornecimento, das negociações, dos programas e ordens de
produção, entre outros. Esta relação eficaz é que vai proporcionar o resultado do negócio.

Estratégia na área de compras

O fornecimento estratégico, ou compra estratégica, também é conhecido como strategic


sourcing e consiste em um método de cotação e compra que leva em consideração os
objetivos definidos no planejamento estratégico do negócio.

É uma abordagem que exige um conhecimento interno mais elevado e aprofundado, como a
identificação de ciclo de vida dos produtos e como se dá o relacionamento com os
fornecedores.

Uma empresa que compra produtos importados, por exemplo, pode se beneficiar desse tipo
de transação. Como leva em conta o ciclo de vida do produto e a relação com fornecedores,
essa estratégia permite que você compre o produto no momento certo para que o tempo de
entrega seja adequado e não haja desabastecimento, por exemplo.

É um método que começa na identificação das necessidades da empresa e parte para a


identificação dos fornecedores e definição de estratégia de cotação. É, também, uma forma de
manter uma avaliação contínua da qualidade dos fornecedores.

Gestão de estoque
Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas,
controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria.
Além disso, deve ter como objetivo um prazo de pagamento dos fornecedores compatível
com os recebimentos dos clientes.
gestão de estoques.
A gestão de estoque representa a capacidade da empresa organizar e controlar a quantidade
de cada produto em um determinado momento. Além disso, ela permite que a empresa
entenda seu mix de produtos e suas demandas, que por sua vez irá determinar as necessidades
de compra.
Ter um depósito cheio de mercadorias não é sinônimo de sucesso comercial, pelo contrário.
Isso representa um investimento paralisado.
Assim, a gestão de estoque é uma das chaves para o sucesso das empresas, visto que objetiva
garantir o estoque ideal para a atividade, ou seja, impedindo que haja excesso ou falta de
estoques e assegurando que sempre que um cliente solicitar um produto, ele seja fornecido.
A política de estoque é um conjunto de princípios que devem nortear todo o trabalho da
equipe de armazenagem.
A política de estoque é uma ferramenta poderosa para que um negócio atinja as suas metas.
Só que, para isso, ela tem que ser bem elaborada e seguida à risca pela equipe. Por esta razão,
é importante que você treine todos os colaboradores e deixe sua versão documentada
disponível para todos.

Todos os setores da empresa devem estar engajados no cumprimento dos objetivos. Por
exemplo: se a sua meta é aumentar o giro de estoque, os profissionais de vendas e de
marketing devem estar engajados em fazer isso acontecer por meio do escoamento de mais
mercadorias.
Todos os processos relacionados à armazenagem devem constar na política de estoque.
A gestão de Estoques deverá conciliar, da melhor maneira, os objetivos dos quatro
departamentos, sem prejudicar a operacionalidade da empresa, assim como a definição e a
execução da política de estoques.
O planejamento do dimensionamento de estoques reside na relação entre:
capital investido; disponibilidade de estoques; custos incorridos; consumo ou demanda.
Os principais tipos de estoque, encontrados em uma empresa industrial, são:
matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados, peças de manutenção e materiais
auxiliares.

1 – Definição do mix de produtos

Você deve definir um mix de produtos que seja compatível com seu segmento de mercado e
seu público alvo.

2 – Escolha um sistema de gestão de estoque confiável

Não importa o tamanho atual do seu negócio ou do sistema, é essencial adotar e definir
processos. Um sistema de gestão de estoque pode te guiar da melhor forma.
3 – Dê atenção às quantidades estocadas

Estabeleça as quantidades necessárias em estoque de acordo com a análise de demanda.


Também calcule e antecipe os pontos de ruptura e defina pontos de reposição considerando os
prazos de entrega do fornecedor e a estimativa de vendas no período.

4 – Analise os históricos de venda e de compra do produto

Lembre-se: manter quantidades pequenas em estoque pode gerar rupturas e a consequente


perda da venda, enquanto manter quantidades muito elevadas pode comprometer seu capital
de giro.

5 – Faça do seu fornecedor um parceiro

Conheça e esteja próximo de seu fornecedor, ele deve ser um parceiro. Firme compromissos
para obter entregas nos menores prazos, estabeleça padrões de qualidade e exija garantias de
cumprimento deste acordo. E é claro, mesmo com tudo alinhado, fiscalize.

6 – Adote a reposição contínua

E faça isso sempre que possível. Com quantidades menores e compras mais frequentes, ela
reduz os níveis de estoque, custos de estocagem e, especialmente, as perdas decorrentes de
manuseio ou perecibilidade. Já para produtos com demanda sazonal, adote o modelo de
reposição periódica.

7 – Atenção às vendas sazonais e picos

Avalie em suas estatísticas as vendas sazonais ou picos atípicos e esteja preparado para estes
períodos. Por exemplo, datas como: Páscoa, Dia das Mães, Natal, etc., que tendem a girar
mais o comércio.

8 – A gestão do estoque deve ir além dos limites de sua empresa.

Ela deve se estender por toda a cadeia do abastecimento. Ou seja, monitore todos os
processos desde a manifestação de sua necessidade de reposição, incluindo processos de
recebimento, fornecedores e transportadores. Por isso a escolha do fornecedor vai além do
preço e da qualidade do produto fornecido; leve em conta a velocidade de entrega e a
flexibilidade para manutenção dos seus níveis de estoque.

9 – Faça inventários rotativos

Eles garantem a assertividade de seus níveis de estoque. Aproveite também e estabeleça


processos no recebimento de mercadorias.
10 – Capacite sua equipe

Ela deve estar apta para lidar com todas as operações envolvendo o estoque e tudo que o afeta
ou pode ser afetado por ele. Além de manusear um sistema, por exemplo, os funcionários
precisam ter conhecimento do que estão fazendo e qual a influência disso em todo o processo.

Armazenagem de materiais

O processo de armazenagem envolve todos os tipos de produtos necessários para a atividade


da empresa, seja ela comercial, industrial ou serviços. A armazenagem, portanto, pode ser
definida como uma atividade que oferece meios de gerenciar custos, trazendo sempre as
melhores soluções para a empresa.

1.Recepção de produtos e mercadorias

A recepção de produtos e mercadorias ou acessórios é o conjunto das operações para


identificar o material recebido, fazer a análise dos documentos fiscais, comparar o
recebimento com o pedido, fazer sua inspeção e tomar as atitudes necessárias, com a
aceitação ou devolução de itens.

2. Estocagem dos materiais recebidos

A estocagem dos materiais recebidos envolve algumas operações relacionadas com seu
correto armazenamento, como a classificação, de acordo com sua utilização final, ou seja,
como matéria prima, como itens auxiliares, como estoque operacional ou estoque de produtos
acabados, além de estoque de materiais administrativos.

3.Distribuição dos materiais armazenados

A distribuição é voltada para a correta expedição dos materiais contidos na armazenagem,


envolvendo, segundo as necessidades, com a embalagem mais adequada, a entrega do
produto ao seu destino final, a entrega para os solicitantes no próprio setor de armazenagem e
o controle correto de tudo o que está sendo movimentado. A eficiência de um sistema para
estocagem de cargas e o capital necessário dependem da escolha adequada do sistema. Não
há, para isso, uma fórmula pré- fabricada: o sistema de almoxarifado deve ser adaptado às
condições específicas da armazenagem e da organização. Ao lado de fatores diretos intervêm
problemas indiretos que podem modificar radicalmente os sistemas e os métodos possíveis.
O desenvolvimento futuro, por exemplo, é um fator que muitas vezes torna proibitivo o uso
de certos métodos atualmente aplicados com sucesso.

O que são os layout?


A primeira necessidade sentida quanto ao layout ocorre quando da implantação de um
depósito. Está presente desde a fase inicial do projeto até a etapa da operacionalização,
influindo na seleção do local, projeto de construção, localização de equipamentos e estações
de trabalho, seleção do equipamento de transporte e movimentação, estocagem, expedição e
dezenas de detalhes que vão desde a topografia do terreno até a presença ou não de janelas.
O layout é a técnica de administração de operações cujo objetivo é criar a interface
homem-máquina para aumentar a eficiência do sistema de produção (JONES & GEORGE,
2008).

Alterações de layout industrial é um procedimento por meio do qual busca-se otimizar os


processos de produção de uma empresa com a adoção de diversas medidas, como substituição
de equipamentos, seu reposicionamento, mudança de local de materiais.
A) Modificação do Produto
Mercados altamente competitivos exigem muitas vezes modificações periódicas dos
produtos, que afetam os
equipamentos, a mão de obra e às vezes a área disponível.

B) Lançamentos de Produto
O desenvolvimento de um novo produto, ou mesmo a interrupção na fabricação de um
produto que figurava na linha normal de vendas, envolve modificações na estrutura de
armazenagem; o novo layout deve ser desenvolvido ao mesmo tempo que o novo produto
passa pelo estágio do planejamento do processo de fabricação.

C) Variação na Demanda
Um aumento ou uma redução das vendas ou produção justifica estudos de capacidade ociosa,
obsolescência iminente do produto, adequação do equipamento existente, todos perfeitamente
enquadrados dentro das finalidades do layout.

D) Obsolescência das Instalações


Procedimentos, equipamentos e mesmo a edificação podem tornar-se um entrave na
armazenagem de determinado produto. O problema do equipamento é o que menos afeta o
layout nestes casos; a obsolescência de um processo exige, por outro lado, modificações
sensíveis, ao passo que, no caso da edificação, o layout pode indicar a conveniência em se
ampliarem as instalações, uma construção de novo bloco ou mesmo a mudança completa do
depósito.

E) Ambiente de Trabalho Inadequado


O layout deve levar em conta as modificações necessárias para atenuar o efeito do ruído, das
temperaturas anormais, presença de agentes agressivos, enfim, todos os fatores que podem
afetar o rendimento de trabalho do elemento humano. O estudo e a disposição das estações de
trabalho, acesso a materiais e ferramentas fazem parte deste tópico.

F) Índice Elevado de Acidentes


Fazem parte dos estudos de layout a localização de instalações que possam atender em caráter
de emergência os operários que entram em contato com produtos químicos altamente
corrosivos, o isolamento ou confinamento de certos locais de trabalho. O dimensionamento e
a demarcação de corredores, passagens, áreas de tráfego de veículos, obstruções etc., tendo
por finalidade não só a proteção como também eventual atendimento de emergência de
acidentados.

G) Mudança na Localização do Mercado Consumidor


É um problema que, não tendo influência direta, age como reflexo no layout, já que a
necessidade na
A relocação de um depósito envolve novo estudo de layout.

H) Redução dos Custos


Um melhor aproveitamento da edificação da mão de obra e dos equipamentos, produtos de
um layout adequado, traz consigo uma redução nos custos não só de estocagem, como
também de manutenção.
O layout de produção, que também pode ser chamado de arranjo físico, é a representação
gráfica do chão de fábrica. Ele é determinante na produtividade de uma indústria, pois, não é
somente uma planta baixa, mas um estudo da melhor distribuição e disposição física das
máquinas, áreas e componentes do processo de produção. O objetivo é organizar o espaço do
chão de fábrica a fim de se obter a forma mais eficiente de trabalho, garantindo a
produtividade e segurança dos colaboradores.
As operações de fabricação podem ser classificadas em contínuas, repetitivas e intermitentes.

Análise do processo

A análise abrange avaliação de tempo, custo, capacidade e qualidade de processos, podendo


utilizar modelos visuais estáticos ou dinâmicos do processo, coleta de dados do início ao fim
de atividades, análise de cadeia de valor, modelagem ponta a ponta e decomposição
funcional. Análise de processos é a ação de conduzir uma revisão e obter um entendimento
sobre processos de negócio.

Operação: Qualquer transformação realizada sobre o material. Por exemplo, furar; polir,
aquecer, cortar etc.

Inspeção: É caracterizada por uma verificação de uma variável ou de um atributo do material.


Por exemplo, medir, pesar, verificar se há defeitos etc.
Atraso: Uma demora ocorre quando o material pára dentro do processo produtivo seja porque
está aguardando um transporte para a operação seguinte seja por outras razões.
Transporte: Transporte: Um transporte ocorre quando o material é movimentado.
Estocagem: estocagem é onde se realiza a guarda de matérias primas e produtos inacabados.
Ou seja, o estoque é utilizado para se colocar aqueles materiais que não serão utilizados a
curto prazo pelo negócio. Dessa forma utiliza-se um espaço seguro e organizado para guardar
o estoque da sua empresa.
A armazenagem temporária, como o nome revela, é aquela com duração curta e incerta. Os
produtos não ficam no mesmo local por muito tempo e nem sempre é necessário manter um
lugar fixo e específico. Pense na produção agropecuária.

Principais embalagens

As embalagens ajudam no estoque e movimentação dos produtos no armazém, protegendo-os


de avarias que podem ocorrer internamente. É importante observar a capacidade e a
possibilidade de empilhamento.

Papelão
É muito utilizado para transportar cargas secas e que não requerem condições especiais
(como controle de temperatura).

Isopor
Esse tipo de embalagem é utilizada principalmente para o transporte de eletrodomésticos,
eletrônicos e alimentos e outros
produtos refrigerados.

Plástico
Entre as principais aplicações, estão: embalar itens que não são viáveis de se colocar em
caixas (como para-choques de carros) e unitizar cargas pequenas, como é o caso de um saco
de balas.

Madeira
O transporte de produtos de hortifruti é um bom exemplo, assim como cargas que devem ser
utilizadas, mas não podem
ser abertas, como no palete.

Ligas metálicas
Latas de aço e ligas de alumínio são exemplos desse tipo de embala

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