Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 2
1 TEXTO SEM TÍTULO
Ao se pensar sobre a corrupção no Brasil e suas raízes profundas, é
necessário observar alguns aspectos que norteiam essa temática. Nesse viés, discutem-se como um cidadão pode participar ativamente da política; as consequências para a sociedade advindas da relação entre política e corrupção, e algumas atitudes para o combate à corrupção no Brasil. Desse modo, cabe avaliar a importância e os efeitos desses questionamentos na sociedade brasileira.
Em primeira análise deve-se mencionar acerca de como um cidadão pode
participar ativamente da política. Nesse cenário, ressalta-se que a colaboração do individuo com a política não se resume apenas no exercício do voto, como também numa série de iniciativas que impactam na decisão pública, tais como: fiscalização de parlamentares por meio da ouvidoria que por essa ferramenta pode encaminhar sugestões, reclamações e denúncias; o particular pode sugerir por meio do site da câmara dos deputados, projetos de lei ou participar de audiências públicas para que os políticos ouçam a opinião da população sobre determinado tema antes de se tornar lei.
Em paralelo ao exposto, é imprescindível se atentar as consequências
para a sociedade advindas da relação entre política e corrupção. Nesse campo, pode-se destacar o descrédito que a população cria com os órgãos da administração pública por atos realizados pelos seus administradores; menciona-se, também, o prejuízo para os cidadãos que terão o aumento de seus impostos e uma má qualidade e falta de atendimento ao público no âmbito da saúde e educação por conta de desvios de verbas públicas as quais fazem falta em áreas essenciais da administração.
Além disso, é necessário destacar algumas atitudes para o combate a
corrupção no Brasil. Nesse contexto, é preciso mudar as leis, pois são muito permissivas e brandas. Desse modo, o acusado pode entrar com recursos até prescrever o crime; é necessário portanto, diminuir a quantidade de cargos comissionados com a finalidade de reduzir a troca de favores entre agentes públicos buscando reprimir a disseminação de funcionários fantasmas. Logo, para inibir a corrupção, é imprescindível abordar essa temática tanto nas escolas com a exposição de palestras sobre as consequências da corrupção como por meio da grande mídia com publicações de artigos. 2 TEXTO SEM TÍTULO
No momento em que se fala de liberdade de expressão, é necessário
admitir que no cenário atual, o fenômeno conhecido como “Fake News” representa um problema social. Isso se afirma porque não há uma separação clara entre os limites da liberdade de expressão e as falsas notícias que podem comprometer a organização social.
Em primeiro lugar é fundamental refletir acerca da distinção, que não
parece estar clara para alguns entre liberdade de expressão e imposição de silêncio. No caso, da “Fake News”, não se trata da manifestação do livre pensamento, mas sim da livre manipulação.
Nota-se um exemplo disso no caso do uso de alguns agrotóxicos
indiscriminadamente, em razão do “lobby” mercadológico que espalhou uma pesquisa manipulada sobre o assunto.
Em segundo lugar, falar que as “Fake News” não interferem na vida
cotidiana seria uma terrível desonestidade intelectual. A simples afirmação de algo de natureza duvidosa a respeito de um tema frequente na vida é capaz de desencadear comoção social. Para corroborar tal visão, basta revisitar o pensamento de Nietzsche ao asseverar que na modernidade que a verdade não existe mais.
Ademais, é inegável que, em uma interpretação mais fatalista, a própria
liberdade de expressão ou mesmo de ação estaria ameaçada. Pode-se crer em tal fato pela ideia de que já se fomenta o surgimento de um tipo de “censura prévia” de determinados conteúdos”. Ora isso não pode tomar outro caminho a não ser o da privação de alguns direitos.
Por conseguinte, o problema a respeito da falta de distinção clara entre
todas as questões levantadas pelo fenômeno das “Fake News” merece maior atenção por parte da sociedade que ainda não o compreende. Desse modo, especialistas e o poder público podem unir forças no sentido de elucidar a questão.