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ENSINO APRENDIZAGEM
SANTOS, Lenilda Pereira dos
RESUMO
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INTRODUÇÃO
É perceptível e se torna cada vez mais raro encontrar aluno sem dificuldade de
aprendizagem no ambiente escolar. Esse fato varia conforme o modo de vida de cada
país questões sociais e culturais. Podemos identificar o aluno que possui problemas de
aprendizagem por razões de desvantagens culturais, de inadequada aprendizagem, de
envolvimento socioeconômico baixo, de inadequado trabalho pedagógico ou de precário
diagnóstico médico.
METODOLOGIA: Esta pesquisa tem como principal fonte uma revisão de literatura
atrelada à pesquisa bibliográfica cuja há necessidade de aprofundamento e
embasamento teórico seguindo justificado pela relevância do tema, uma vez que muitos
se têm discutido a respeito da importância da integração de ambas as instituições como
meio do processo de melhoria da aprendizagem e da integração família e escola no
sentido da proposição de uma educação de qualidade os jovens cidadãos.
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no âmbito escolar e quando há uma tomada de consciência sobre os fatos que envolvem
a prática sendo cada educador um ser crítico, autônomo de seus próprios atos, rigoroso
metodicamente falando, pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético
e moral, onde suas palavras e ações servem como testemunho, que não dá lugar para
sentimentos discriminatórios, reflexivo, que assume a si próprio com seus acertos e seus
erros, tem-se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a
pensar certo.
DISCUSSÃO:
AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES
O educando ao ingressar na instituição escolar, temos que ter ciência que traz atrás
consigo uma história de vivência e de oportunidades muito complexa que é preciso
estudar e caracterizar. A escola revela as dificuldades de aprendizagem do aluno em vez
que a mesma deve buscar adotar uma atitude preventiva e uma prática compensatória. O
aluno com dificuldade de aprendizagem quer a causa seja orgânica ou social, revela
algo, cuja responsabilidade não lhe pertence, na medida em que o seu crescimento
biológico, psicológico e social depende fundamentalmente das atitudes dos adultos
sociáveis que a envolvem.
Diante do exposto devemos levar em consideração que todo individuo possui
experiências e vivencias históricas que começaram no âmbito familiar e vão para escola
tem em Marcelli (2010, p. 21) que:
Por isso, muito se tem estudado e escrito sobre interação entre a hereditariedade e o
meio. A balança tende a oscilar sobre os enfoques unidimensionais, porém o problema
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da etiologia das dificuldades de aprendizagem só pode ser tratado, quando se
aprofundam os estudos sociais, com auxílio dos estudos dos fatores de origem e
envolvimento da doença. De um estudo interdisciplinar a um estudo interdisciplinar
integrado.
Fica evidente que estas dificuldades não são todas de origem emocional ou afetiva. Há
com certeza dificuldades que resultam da maior ou menor aptidão escolar. Mas também
cabe ao educador que de acordo com Paulo Freire mostra que ensinar não é transmitir
somente conhecimentos, mas criar as possibilidades para a produção do saber. Ensinar
exige muitos fatores.
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curioso, humilde e persistente; O facilitador deve ensinar os conteúdos, mas também
ensinar a pensar certo. Os conhecimentos dos livros são muito importantes, porém ter
apenas estes saberes não suficientes para lidar com a realidade do educando, havendo
uma variação de acordo com as necessidades e ocorrências do seu país, sua cidade, seu
bairro e ainda de sua rua.
Ensinar exige pesquisa, o autor deixa claro neste estudo que, ensino sem pesquisa não é
ensino, pesquisa e ensino estão intrinsicamente relacionados, respeitando aos saberes do
educando, se tornando um facilitador segundo sugestão do autor deve discutir com os
alunos a realidade concreta a que se deve associar a disciplina, estabelecendo uma
familiaridade entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social de cada
um dos aprendizes. Ensinar exige criticidade, ter uma postura de curiosidade e
inquietação indagadora que propicia discernimento.
Ensinar exige ética e estética, pois a prática educativa tem a obrigação de atuar com a
moral sendo um testemunho rigoroso de decência e de pureza, o professor não pode
estar longe ou fora da ética por ser portador do caráter formador, o ensino dos conteúdos
não pode estar alheia à formação moral do educando. Ensinar exige também a
corporeificação das palavras pelo exemplo, quem pensa certo tem consciência que
palavras nada valem se não forem seguidas do exemplo, no caso referência . Pensar
certo é fazer certo. O clima de quem, pensa certo deve ser o de quem busca a
generosidade. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de
discriminação, não sendo um ser ofendido porque para o mesmo é restrito o direito a
democracia, quando acontece qualquer uma das práticas discriminatórias.
O repudio de Paulo Freire, por tais ações se faz notável e deve ser a todo custo seguido,
o pensar certo exige humildade, uma reflexão crítica, sobre a prática educativa. Como
cita o autor, a esta prática docente crítica, implicante do pensar certo envolve
movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O educando
desenvolve o pensar certo em comunhão com o educador, tudo concorrendo para
melhorias reais acerca da prática-ensino-aprendizagem.
Quando há uma tomada de consciência sobre os fatos que envolvem a prática sendo
cada educador um ser crítico, autônomo de seus próprios atos, rigoroso metodicamente
falando, pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético e moral, onde
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suas palavras e ações servem como testemunho, que não dá lugar para sentimentos
discriminatórios, reflexivo, que assume a si próprio com seus acertos e seus erros, tem-
se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a pensar certo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através das abordagens dispostas neste artigo, devemos consider o aluno, como
indivíduo que também apresenta problemas peculiares a sua faixa etária, assim como o
adulto.
Percebemos também que as variáveis sociais, culturais e ambientais, particularmente
aquelas que dizem respeito ao funcionamento familiar, ou seja, a família que
acompanha o processo de aprendizagem do filho poderá auxiliá-lo no momento que
surgem dificuldades escolares. Logo, se a família acompanhar o rendimento dos filhos,
estes dificilmente enfrentarão situações de defasagem no aprendizado quer dizer que
também podem influenciar muito a resposta dos alunos aos stress escolares e,
consequentemente, ao surgimento de algum problema emocional. Há uma espécie de
efeito de proteção exercido pelos bons relacionamentos familiares que se estende até a
adolescência. E que em geral os alunos desenvolvem-se bem e tornam-se adultos não
vulneráveis a esse tipo de problema.
Atentamos também, para chamar a atenção para prática docente e do olhar desse
professor perante cada aluno seu. Consideramos que sua atuação deve tanger à
percepção no ambiente escolar muito importante para o diagnóstico precoce e
tratamento de sucesso desse aluno.
É primordial que seja desenvolvido um trabalho de informação e conscientização para o
professor e para os pais sobre esse problema emocional que o aluno possa a ter.
Atentamos ainda para o trabalho da equipe gestora da escola, percebemos na pesquisa
que é necessário o trabalho em equipe e diálogo. Em nenhum momento o aluno poderá
ser deixado em segundo plano.
Desse modo, faz-se necessário que tanto o professor, como todo o contexto escolar,
estejam preparados para tal atividade. Consideramos que a formação desenvolve essa
prática preventiva na sala de aula e na escola e cabe ao professor mediar esta prática de
forma verdadeira e significativa.
Nesse sentido, argumentamos que “o professor que está capacitado para perceber as
possíveis mudanças no seu aluno é um professor consciente e sensível diante das
dificuldades da alma humana”. Ele ajuda no sucesso ou fracasso escolar do aluno.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOWLBY, John. Apego e Perda – Separação, Angustia e raiva. 4ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2004. Vol. 2.
______. Apego e Perda – Tristeza e Depressão. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes,
2004. Vol. 3.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa.
São Paulo: Paz e terra, 1996.
LEIBIG, Susan (org.). Dificuldades de Aprendizagem têm solução. São Paulo: All
Print Editora, 2009.