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Resumo Psicologia do desenvolvimento 1

capítulos: 6, 7 , 8 , 9 , 10

Fundamentos do desenvolvimento psicossocial

-Bebês exibem personalidades distintas desde o início

-Temperamento, emoções, comportamento e pensamento é o que torna uma pessoa única.


Esse modo característicos refletem características tanto inatas quanto ambientais

-Desenvolvimento da personalidade junto às relações sociais forma o desenvolvimento


psicossocial

Emoções:

-São reações subjetivas as experiências e que estão associadas a mudanças fisiológicas e


comportamentais

-O padrão característico de reações emocionais de uma pessoa começa a se desenvolver na


primeira infância e constitui um elemento básico da personalidade

-As pessoas diferem em na frequência e na intensidade de determinada emoção o'que pode


despertar aquela emoção e quais são as respostas aquela emoção que a pessoa produz.

-A cultura também influencia como as pessoas se sentem em determinadas situações e como


elas expressam.

-os primeiros sinais da emoção: os primeiros sinais ou indícios de sentimento nos bebês são
importantes indicativos de desenvolvimento. Quando estão com fome choram, quando
interagem com algum cuidado que eles gostam dão risada.

-Choram para comunicar suas necessidades, os pais aprendem a diferenciar o choro do bebe,
se é por fome, medo , raiva ou dor. E existe o medo das mães de estarem mimando o filho se
toda vez que o neném estiver chorando elas o pegarem no colo mas isso não é verdade evitar
a frustração das crianças faz com que elas aprendam regular e administrar seus próprios
estados emocionais.

Sorriso e risada:

-Os primeiros sorrisos ocorrem em resposta a atividade do sistema nervoso subcortical,


aparecem frequentemente durante os períodos de sono Rem.
Já depois do primeiro mês o neném já começa a conseguir fazer o reconhecimento facial e
pode apresentar sorrisos e risadas com a presença de seus cuidadores.

-risada: aparece entre 4 e 12 meses

-E os bebês apresentam sorrisos sociais no segundo mês de vida geralmente.

A risada também ajuda ao bebe ao diminuir tensões, como medo de rir de um objeto
ameaçador.
-Os sorrisos podem ajudar a prever o desenvolvimento futuro.

Quando aparecem as emoções?

- As emoções complexas desdobram-se das mais simples, as primeiras apresentações são


meio que fisiológicas, reflexas. E a partir dos 6 meses que esses estados emocionais começam
a se diferenciar em verdadeiras emoções.

-Apresentação dessas emoções básicas, primárias está relacionado à maturação neurológica

-Emoções autoconscientes surgem depois da autoconsciência aparecer na criança que é entre


os 15 a 24 meses, quando ela tem noção da própria identidade.

-Mais ou menos aos 3 anos a criança já consegue avaliar seus pensamentos, planos e
comportamentos com relação a aquilo que é socialmente apropriado, então surgem as
emoções avaliadoras: culpa , vergonha, orgulho.

-Mentir é na verdade uma profunda realização do desenvolvimento

-4 Importantes mudanças na organização do cérebro correspondem aproximadamente a


mudanças no desenvolvimento no processamento emocional

.Durante os três primeiros meses, começa a diferenciação das emoções básicas à medida que
o córtex cerebral torna-se funcional e faz emergir as percepções cognitivas. Diminuem o sono
REM e o comportamento reflexo, incluindo o sorriso neonatal espontâneo.

.A segunda mudança ocorreu por volta dos 9 ou 10 meses, quando os lobos frontais começam
a interagir com o sistema límbico, uma das regiões do cérebro associada às reações
emocionais. Ao mesmo tempo, estruturas límbicas como o hipocampo tornam-se maiores e
mais semelhantes à estrutura adulta. Conexões entre o córtex frontal e o hipotálamo e o
sistema límbico, que processam a informação sensorial, podem facilitar a relação entre as
esferas cognitiva e emocional. À medida que essas conexões tornam-se mais densas e mais
elaboradas, o bebê poderá ao mesmo tempo experimentar e interpretar emoções.

.A terceira mudança ocorre durante o segundo ano, quando o bebê desenvolve a auto
consciência, as emoções autoconscientes e maior capacidade para regular suas emoções e
atividades. Essas mudanças, que coincidem com maior mobilidade física e com o
comportamento exploratório, podem estar relacionadas à mielinização dos lobos frontais.
comportamento altruísta
Atividade em que se pretende ajudar outra pessoa sem esperar recompensa.

.A quarta mudança ocorre por volta dos 3 anos, quando alterações hormonais no sistema
nervoso autônomo (involuntário) coincidem com a emergência das emoções avaliadoras.
Subjacente ao desenvolvimento de emoções como a vergonha pode estar um afastamento da
dominância por parte do sistema simpático, a parte do sistema autônomo que prepara o
corpo para a ação, enquanto amadurece o sistema parassimpático, a parte do sistema
autônomo envolvida na excreção e na excitação sexual.

Altruísmo: crianças podem apresentar esses comportamentos naturalmente mas o nível


desses comportamentos e o quão frequente eles aparecem depende do AMBIENTE.
As origens da empatia podem ser vistas no começo da primeira infância.

neurônios espelhos podem ser a base da empatia e do altruísmo

Mas a empatia também depende da cognição social, uma criança que entende que uma
pessoa quer dar o brinquedo pra ela mas o deixou cair pode entender diferente de outra que
não entendeu que a pessoa tinha a intenção de dar o brinquedo.

Crianças pequenas e super imitação

Temperamento:

.Não é o que as pessoas fazem mas é o modo como elas fazem

.O temperamento pode afetar não só o modo como a criança se aproxima do mundo exterior
e reage a ele, mas como ela regula suas funções mentais e emocionais e seu comportamento.

.formam o núcleo da personalidade em desenvolvimento e são duradouros e estáveis

. hereditário, mas não está plenamente formado após o nascimento

. o temperamento se desenvolve a partir que emoções aparecem e capacidades


autorregulatórias

.influência da educação infantil e da cultura

O papel da mãe

.O experimento com filhotes de macacos e as mães feitas de arame e de pelúcia mostraram


que além de comida o papel fundamental das mães é muito importante em vários aspectos
do desenvolvimento do filhote.

.Uma das necessidades é que a mãe responda afetuosamente e prontamente ao bebe.

O papel do pai:

paternidade é basicamente uma construção social, tendo diferentes significados em


diferentes culturas.

gênero

Psicólogos encontraram evidência de que bebês começam a perceber diferenças entre


homens e mulheres bem antes de seu comportamento ser diferenciado por gênero, e mesmo
antes de poder falar. Estudos de habituação constataram que bebês de 6 meses respondem
diferentemente a vozes masculinas e femininas. Entre 9 e 12 meses, os bebês conseguem
distinguir a diferença entre faces masculinas e femininas, aparentemente com base no cabelo
e no vestuário. Aproximadamente aos 19 meses, as crianças começam a usar rótulos de
gênero como “mamãe” e “papai” para descrever pessoas de seu mundo social, e aquelas que
começam a usar esses rótulos mais cedo geralmente também se envolvem mais cedo em
brincadeiras ligadas ao gênero (Souls et al., 2009). Durante o segundo ano, as crianças
começam a associar brinquedos típicos de gênero, como bonecas, com a face do gênero
apropriado
O homem principalmente promove a tipificação de gênero, processo em que os filhos
aprendem o comportamento que sua cultura considera apropriado para cada sexo

Brincadeiras ríspidas são frutos de influências culturais

.Grande parte do desenvolvimento de sentimentos complexos e com capacidades de entendê


los e controlá-los nas crianças na primeira infância gira em torno da sua relação com os
cuidadores

Segundo Erickson as primeiras experiências são fundamentais, o primeiro estágio dos 8 do


desenvolvimento psicossocial que ele propõe é a confiança e a desconfiança

Começa no início da primeira infância até os 18 meses

Importante para que o equilíbrio entre confiança (que lhe permite formar relacionamentos
íntimos) e desconfiança (para se proteger)

Apego:

-O apego é um vínculo recíproco entre o bebe e o cuidador

-Importante para a sobrevivência do bebe

-Os três padrões de apego foram universais em todas as culturas onde foram estudadas

apego seguro
apego evitativo
apego ambivalente
apego desorganizado

Como se estabelece o apego?

Com base nas interações do bebe com a mãe, o bebe constrói um modelo de trabalho
do que se pode esperar dela. Se o modelo de trabalho mudar, a segurança do apego poderá
mudar também. Esse modelo de trabalho do bebé está relacionado ao conceito de confiança
básica de Erickson

.Tanto o temperamento do bebe quanto a sensibilidade da mae

.Até que ponto o temperamento influencia o apego?

.Condições neurológicas e fisiológicas podem ser a base das diferenças de temperamento no


apego.

. Assim a irritabilidade do bebe pode impedir o desenvolvimento de um apego seguro, mas


não se a mãe tiver habilidade para lidar com o temperamento do filho

.Os bebês raramente reagem negativamente a estranhos antes dos 6 meses , mas é comum
fazê-lo aos 8 ou 9 meses, essa mudança talvez reflita o desenvolvimento cognitivo
Efeitos de longos prazos do apego

-A segurança do apego parece afetar a competência emocional, social e cognitiva


-Quanto mais seguro o apego com adulto atencioso, maior a probabilidade de a criança
desenvolver um bom relacionamento com os outros

Efeitos de Longo Prazo do Apego

​ - Crianças que se apegam com mais segurança desenvolvem bons relacionamentos


com os outros

​ - Mais competência social

​ -Vocabulários mais extensos

​ -Níveis mais altos de curiosidade e autoconfiança

​ -Preparação para a intimidade adulta


.Crianças com apego inseguro tendem a demonstrar emoções mais negativas, costumam
apresentar inibições e emoções negativas entre o primeiro e o terceiro ano de vida. E são
mais propensas a evidenciar comportamentos agressivos

.A história de apego dos pais também influencia a percepção do temperamento do seu bebe e
essas percepções podem afetar a relação de pais e filhos

Depressão pós parto

.Sintomas até as 4 semanas

.Queda de estrógeno e progesterona, histórico de depressão, estresse inicial, relacionamento


ruim, preocupação financeira

.Efeitos prejudiciais - os próprios bebês podem ficar deprimidos, alterações cognitivas, pouco
engajamento

.Apego inseguro

. Estratégias de tratamento (orientações, apoio social


e envolvimento dos parceiros)

Comunicação emocional com os cuidadores: regulação mútua

A capacidade tanto do bebe quanto do cuidador de responder adequadamente e com


sensibilidade aos estados mentais e emocionais um do outro é conhecida como regulação
mútua

Quando o neném está passando por uma situação nova onde ele não entende ele pode acabar
olhando para o seu cuidador para ver como o outro está reagindo começar de algum lugar
Essa regulação mútua ajuda os bebês a aprender a ler o comportamento dos outros e
desenvolver expectativas em relação a eles

Referenciação Social – 12 meses (depois depende mais de linguagem) - tentativa do


bebê de entender uma situação ambígua procurando sinalizações do cuidador
▪ O que o bebê faria se você dissesse “Que nojo!” para um brinquedo?

à medida que a criança cresce a referenciação social é menos dependente da expressão facial
e mais da linguagem

A referenciação social e a capacidade de reter informação obtida com ela podem


desempenhar um papel importante em desenvolvimentos fundamentais na infância, como o
surgimento das emoções inibitórias (constrangimento e orgulho), o desenvolvimento do
senso de identidade e os processos de socialização e internalização

Emergência do senso de identidade; crescimento da autonomia ou autodeterminação; e


socialização ou internalização de padrões comportamentais.

Como surge o senso de identidade, e como as crianças pequenas exercitam a autonomia e


desenvolvem padrões para comportamentos socialmente aceitáveis?

Autoconceito:Senso de identidade; quadro mental descritivo e valorativo de nossas


capacidades e traços.

O autoconceito é a imagem que nós temos de nos mesmo , nossas capacidades e nossos
traços

Entre 20 e 24 meses, crianças pequenas começam a usar os pronomes da primeira


pessoa, outro sinal de autoconsciência (Lewis, 1997). Entre 19 e 30 meses, elas começam a
aplicar a si mesmas termos descritivos (“grande” ou “pequeno”; “cabelo liso” ou “cabelo
encaracolado”) e valorativos (“bom”, “bonita” ou “forte”). O rápido desenvolvimento da
linguagem permite à criança pensar e falar sobre si própria e a incorporar descrições verbais
dos pais (“Você é tão inteligente!”, “Que menino grande!”) à sua autoimagem emergente
(Stipek, Galinski e Kopp, 1990).

Desenvolvimento da autonomia:

Erikson (1950) identificou o período entre 18 meses e 3 anos como o segundo estágio
no desenvolvimento da personalidade, autonomia versus vergonha e dúvida, marcado pela
passagem do controle externo para o autocontrole. Tendo atravessado a primeira infância
com um senso de confiança básica no mundo e uma autoconsciência florescente, a criança
pequena começa a substituir o julgamento dos cuidadores pelo seu próprio. A virtude que
emerge durante esse estágio é a vontade. O treinamento do controle das necessidades
fisiológicas é um passo importante em direção à autonomia e ao autocontrole; o mesmo
acontece com a linguagem. À medida que a criança torna-se mais apta a expressar seus
desejos, ela passa a ter mais poder. Como a liberdade sem limites não é segura nem saudável,
disse Erikson, vergonha e dúvida ocupam um lugar necessário. As crianças pequenas
precisam que os adultos estabeleçam limites apropriados; assim, a vergonha e a dúvida
ajudam-nas a reconhecer a necessidade desses limites.

autorregulação: o controle de seu próprio comportamento para se conformar às exigências


ou expectativas de um cuidador, mesmo quando este não está presente.

A autorregulação é a base da socialização e vincula todos os domínios do desenvolvimento –


físico, cognitivo, emocional e social

2o estágio: Autonomia versusVergonha e dúvida

Nesse estágio muitas vezes a criança pode parecer que está sendo teimosa e apenas negativa
dizendo não para os cuidadores mas às vezes é uma forma dela de querer autonomia. A
virtude que emerge durante esse estágio é a vontade.
na maioria das crianças o pleno desenvolvimento da autorregulação leva pelo menos 3 anos

funcionamento executivo

desenvolve consciência moral

Considerava-se que as crianças apresentavam obediência comprometida se,


espontaneamente, seguissem as ordens para deixar tudo arrumado e não mexer nos
brinquedos especiais, sem advertências ou deslizes. As crianças apresentavam obediência
situacional se precisassem de estímulo: sua obediência dependia de um constante controle
parental. A obediência comprometida está relacionada à internalização de valores e regras
parentais (Kochanska, Coy e Murray, 2001).

As raízes da obediência comprometida remontam à primeira infância. Obedientes


comprometidos, normalmente meninas, tendem a ser aqueles que, entre 8 e 10 meses,
podem deixar de mexer nas coisas quando alguém lhes diz “Não!”. A obediência
comprometida tende a aumentar com a idade, enquanto a obediência situacional diminui

cooperação receptiva: crianças se tornam ajudantes ativos em tarefas de casa como


rotina,parceiros ativos na socialização

crianças de apego seguro e cujas as mães tinham sido responsivas aos filhos durante a
primeira infância tendiam a apresentar uma alta cooperação receptiva

relação com os irmãos ajuda a entender relações sociais fora de casa

O conflito construtivo entre irmãos ajuda as crianças a reconhecerem as necessidades, os


desejos e os pontos de vista uns dos outros, e também ajuda a aprender como brigar,
discordar e chegar a um acordo no contexto de um relacionamento seguro e estável (Vandell
e Bailey, 1992).

bebês que passam tempo com outros bebês tornam-se mais sociáveis do que aqueles que
passam quase todo o tempo em casa

a sociabilidade dos bebês é influenciada pela experiência

Maus tratos: abuso e negligência

abuso fisico, negligências, abuso sexual, e maus tratos emocionais

o índice mais alto são com as menores de 3 anos

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