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PALMEIRA

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PALMEIRAS

Arecáceas (Arecaceae) é uma família de plantas com flor monocotiledóneas da


ordem Arecales,[1] também conhecida pelo nome obsoleto de Palmae, que inclui as
espécies conhecidas pelo nome comum de palmeiras. Na sua actual circunscrição
taxonómica a família inclui 183 géneros com cerca de 2600 espécies extantes validamente
descritas, entre as quais plantas muito conhecidas, como o coqueiro e a tamareira.
[2]
O género tipo da família é Areca, cuja espécie mais conhecida é a Areca catechu, uma
palmeira da Malásia cuja semente é conhecida por noz de areca. A família inclui a espécie
com a maior folha conhecida (no género Raphia, com até 25 m de comprimento), a
maior semente conhecida (da espécie Lodoicea maldivica, com mais de 22 kg de peso) e a
maior inflorescência (no género Corypha, com mais de 7,5 m de comprimento e mais de
10 milhões de flores).[3]
Descrição
As palmeiras são plantas perenes, arborescentes, tipicamente com
um caule cilíndrico não ramificado do tipo estipe, atingindo grandes alturas, mas por vezes
se apresentando como acaules (caule subterrâneo). Não são consideradas árvores porque
todas as árvores possuem o crescimento do diâmetro do seu caule para a formação
do tronco (crescimento secundário), que produz a madeira e tal não acontece com as
palmeiras.
A seiva de algumas espécies de arecáceas é tradicionalmente fermentada para produzir
o vinho de palma, muito apreciado e conhecido em Moçambique com o nome de "sura"
(onde, para além de ser bebido, é também utilizado como fermento na fabricação de pães
e bolos). Em Angola, o vinho de palmeira é conhecido como "marufo". O buriti (Mauritia
flexuosa) também é fermentado (entre outras formas de consumo), dando origem ao vinho
de buriti, e o açaí (Euterpe oleracea) dá o vinho de açaí. No Brasil, a palmeira-
imperial (Roystonea oleracea) plantada em 1809 por D. João VI, tornou-se o "símbolo do
império" em meados do século XIX.[4]
Morfologia

Folhas
As Folhas são alternas e espiraladas, geralmente agrupadas em uma espécie de coroa,
que podem ser bem separada, simples ou até mesmo inteira. São divididas de
forma pinada a palmada durante a expansão foliar, e quando na maturidade com
aparência palmado-lobadas (segmentos radiam-se de um único ponto).
Quando as folhas são costa-palmado-lobadas, seus segmentos (palmados) partem de um
eixo central. Também podem ser pinado-lobadas ou compostas, onde o eixo central
desenvolvido leva segmentos pinados.
Raramente podem ser compostas bipinadas, e são diferenciadas em pecíolo e lâmina.
Folhas plicadas possuem seus segmentos as vezes induplicados (em formato de V em
secção transversal) ou reduplicados (em forma de V virado para baixo em secção
transversal); neste caso cada segmento ou que também podem ser nervuras são mais ou
menos paralelas a divergentes, neste caso o pecíolo frequentemente possui uma dobra
chamada hástula, presente na base com padrões de fibras; as estípulas neste tipo de folha
não estão presentes. (JUDD et al, 2009)
Inflorescência
Flores
As flores podem ser bissexuais ou unissexuais (plantas monoicas ou dioicas), possuem
simetria radial, são geralmente sésseis e seu perianto é dividido em cálice e corola.
Suas sépalas possuem número de 3 e são livres ou conadas, imbricadas ou valvadas e
seus estames tem número de 3 ou 6 com filetes livres ou conados, e podem estar presos
ou não ás suas pétalas. O gineceu geralmente apresenta 3 carpelos, mas pode variar até
10.
Possuem ovário supero geralmente com placentação axial e com estigmas variados, que
estão distribuídos um óvulo em cada lóculo; pode ser anátropo a ortótropo. Não
possui nectários nos septos do ovário e tem androceu com 6 estames dispostos em 2
séries de 3; gineceu com ovário súpero tricarpelar. (JUDD et al, 2009)
Polinização
As flores das Palmeiras são frequentemente polinizadas pelos insetos, em sua maioria
por coleópteros (besouros), abelhas e moscas. (JUDD et al, 2009)
Fruto
O Fruto é do tipo drupa, geralmente fibroso ou raramente como baga e
possuem endosperma com óleos ou carboidratos, que em algumas plantas podem ser
ruminado. (JUDD et al, 2009)
Distribuição
As espécies da família Arecaceae estão distribuídas nas regiões tropicais e temperadas do
mundo. O Brasil abriga 37 gêneros, sendo 1 deles endêmico do país; com 288 espécies,
das quais 123 são endêmicas.[5] Sua ocorrência é confirmada em todas as regiões do país.
Os domínios fitogeográficos de sua ocorrência são Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica, Pampa e Pantanal. Os tipos de vegetação que existem são: Área Antrópica,
Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo
Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de
Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta
Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta
Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Palmeiral, Restinga, Savana Amazônica e Vegetação
Sobre Afloramentos Rochosos.
Sistemática

Subfamília Calamoideae: Raphia australis

Subfamília Nypoideae: Nypa fruticans


Subfamília Coryphoideae: Chamaerops humilis Subfamília

Coryphoideae: Washingtonia filifera Subfamília

Coryphoideae: Brahea armata Subfamília Ceroxyloideae: Ravenea

rivularis Subfamília Arecoideae: Roystonea regia


Subfamília Arecoideae: Dictyosperma album

Subfamília Arecoideae, tribo Cocoseae, subtribo

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