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Resumos de História

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Resumos História

A evolução da economia Capitalista


Após a I Guerra Mundial, a ordem internacional ficou associada ao fim da hegemonia
europeia (1918). O eixo de poder económico-financeiro transferiu-se para o continente
americano, onde os Estados Unidos da América assumiram o lugar de primeira potência
mundial.

A difícil recuperação económica


Com o fim da I Guerra Mundial, a Europa apresentava um cenário de destruição. A
recuperação económica foi longa e difícil, devido a vários problemas:
- elevado número de mortos;
- desemprego;
- inflação;
- aumento das taxas aduaneiras;
- forte endividamento dos Estados;
- oscilação do valor das moedas.

 Estes fatores afetaram todos os países europeus mas tiveram maior impacto nos
países vencidos, sobretudo na Alemanha (durante a República de Weimar 1918-
1933).

O grande desafio do pós-guerra foi a reconversão e relançamento da economia através da


adaptação das indústrias e de outras atividades produtivas.

Como se fez a reconversão da economia europeia?


A maior parte das indeminizações da Alemanha não foram pagas. Os países vencedores
viram-se confrontados com a falta de capitais para investir ---------» o que acentou as crises
cíclicas.

A hegemonia e prosperidade dos Estados Unidos da América


No final da Grande Guerra foi a ascensão dos EUA que consolidaram a sua posição como
primeira potência mundial.
Durante o conflito, o território americano não foi afetado pela guerra, uma vez que as
batalhas terrestres se desenrolaram na Europa. Os EUA forneceram material bélico,
mantimentos e emprestaram capitais para a reconstrução da Europa, o que lhes
proporcionou lucros avultados e garantiu o desenvolvimento económico. Com isto, os EUA
tornaram-se credores da Europa.
A sociedade de consumo e os “Loucos Anos 20”
Nos anos 20, os EUA viveram um período de prosperidade marcado pela afirmação da
sociedade de consumo (muitas pessoas consumiam, comprando bens e produtos que não
era essenciais para a sua sobrevivência).

Quais os indicadores em que se baseava a euforia do consumo e do investimento?


Fortalecimento da economia Americana
- as indústrias produziam cada vez mais;
- os novos produtos e tecnologias permitiram o alargamento do mercado de consumo.

Melhoria de condições de vida e de consumo


- os salários aumentaram;
- o desemprego diminuiu;
- o acesso ao crédito foi facilitado;
- o consumo aumentou.

Desenvolvimento da atividade financeira


- a Bolsa de Nova Iorque atraía muitos investidores, sobretudo para os novos sectores
produtivos, como as empresas de automóveis, de aviação e de rádio.

Assim, generalizaram-se os bens de consumo, como automóveis, rádios e eletrodomésticos,


e surgiram novos modelos de comportamento e hábitos de lazer. Esta euforia do consumo
resultou da subida dos salários, decorrente do crescimento económico, e do fácil acesso ao
crédito. A prosperidade nos anos 20 ficou associada ao surgimento da sociedade de
consumo.

As crises cíclicas do capitalismo


A crise económica de 1920-1923
Apesar da prosperidade dos anos 20 assistiu-se a crises cíclicas do capitalismo. ======» à
medida que os países europeus relançaram a atividade produtiva, tornaram-se menos
dependentes dos EUA (a economia ressentiu-se devido ao desemprego e à deflação).

Perante as dificuldades, os EUA retiraram os seus capitais da Europa, o que agravou a


situação económica europeia.
Os países europeus, para pagarem as suas dívidas e reconverterem a economia, emitiram
mais papel-moeda. O aumento da circulação de notas não correspondeu ao crescimento da
produção e da riqueza, originando a desvalorização monetária. A desvalorização fez-se a um
ritmo alucinante e a moeda perdeu valor rapidamente.
A forte instabilidade cambial e financeira levou a SDN a organizar uma conferência para
estabilizar o sistema financeiro europeu: a Conferência de Génova, realizada entre Abril e
maio de 1922.

Quais as decisões saídas desta conferência?


 Restaurou o padrão-ouro: as moedas nacionais passaram a ter uma relação fixa
entre si, tendo o ouro como referência.
 O dólar e a libra tornaram-se moedas de referência nas trocas internacionais.

Os EUA, para garantirem o pagamento das dívidas europeias, conceberam a


implementação do Plano Dawes e Young. Este plano, que associou os bancos americanos e
o governo federal, organizou um circuito financeiro, que estabeleceu a circulação triangular
dos capitais entre os EUA, a Alemanha e os países europeus, devedores dos americanos.

Neste circuito, os americanos emprestavam dinheiro


aos alemães, que, por sua vez, asseguravam os Aliados
o pagamento das reparações de guerra, permitindo-
lhes reembolsar os EUA pelos empréstimos contraídos.
Com este sistema, esperava-se garantir a recuperação
económica da Europa.

A crise económica de 1929


A crise voltou a ocorrer nos Estados Unidos no final dos anos 20.
O excesso de confiança no liberalismo económico, na livre iniciativa e no sistema financeiro,
a especulação financeira e a valorização da bolsa não permitiram identificar os sinais da
crise que se avizinhava.

Quais os fatores da crise de 1929? Quais os setores em que se manifestou a crise?


Setor Agrícola:
- Superprodução - Produzia-se mais do que era necessário, levando a uma situação de
desequilíbrio em que a oferta de produtos era superior à procura, o que originou uma
saturação dos mercados, ou seja, existiam demasiados produtos que não eram vendidos.

Setor Industrial:
- Acumulações dos stocks - Como não se vendiam todos os produtos, os stocks
acumularam, o que levou os produtores a baixar o preço dos produtos na tentativa de os
vender. Mas vendiam a um preço que não lhes garantia lucro.

Setor Financeiro:
- Fácil acesso ao crédito - Para comprarem produtos, a população americana recorria ao
crédito. Mas a facilidade de recurso ao crédito processada pelos bancos alimentou
artificialmente o poder de compra americano e o consumo.

A 24 de Outubro de 1929 deu-se o crash bolsista, a quebra acentuada do valor das ações,
em resultado da especulação na Bolsa de Valores. Na célebre Quinta-feira Negra, milhões
de ações foram postas à venda, a preços baixíssimos e não encontraram compradores. Em
duas horas desapareceram cerca de 10 biliões de dólares investidos em ações.

A 29 de outubro, a queda do valor das ações voltou a repetir-se, na chamada Terça-feira


Negra. O pânico instalou-se entre os investidores. De um dia para o outro, milhares de
pessoas perderam as suas poupanças e ficaram arruinadas, muitas suicidaram-se, devido ao
desespero perante os prejuízos financeiros. Assistiu-se à falência de empresas e dos bancos.

Consequências económicas:
- Falência dos bancos e suspensão dos créditos;
- Muitas empresas faliram;
- Desemprego aumentou e as pessoas que tinham emprego viram os seus salários
reduzidos.

Consequências sociais:
- A Pobreza disparou resultante das elevadas taxas de desemprego;
- O desespero das populações acentuou-se e levou à delinquência (muitos pobres, pedintes
e mendigos, prostituição, roubos);
- Muitas pessoas cometeram suicídio.

A dependência face aos capitais americanos, investidos em muitos países do mundo,


provocou a rápida mundialização da crise de 1929.

A crise atingiu os países que mantinham relações com os EUA, excetuando a URSS (que não
tinham uma economia capitalista).

Por conseguinte, assistiu-se ao declínio do comércio mundial. Os anos 30 foram, assim,


marcados por uma profunda crise com acentuadas consequências económicas e sociais que
ficou conhecida na História como Grande Depressão.

A Grande Depressão e o seu impacto social


A partir de 1930, o círculo ventoso da crise instalou-se e deu lugar à Grande Depressão.

Causas:
- Superprodução;
- Especulação bolsista;
- Crash bolsista.

De entre os vários indicadores da crise, o desemprego em massa tornou-se o maior flagelo,


sobretudo na Alemanha e nos EUA

Os efeitos sociais foram dramáticos:


-» atingiu todos os setores da sociedade: agricultores, operários…
-» as populações rurais e urbanas foram duramente afectadas;
-» assistiu-se, nos EUA, a um elevado êxodo do campo para as cidades, na tentativa de
encontrar trabalho;
-» as famílias americanas foram obrigadas a abandonar as suas habitações e os bairros de
lata aumentaram;
-» a subsistência era difícil de assegurar e muitos recorreram à caridade.

Assistiu-se a um clima crescente de agitação social, marcado por comportamentos


xenófobos e racistas. A corrupção e a delinquência acentuaram-se. O crime organizado e os
gangsters proliferaram nas cidades americanas.

A ausência de apoios sociais por parte do Estado liberal abriu caminho á contestação e à
radicalização política. Acentuou-se o descrédito da democracia, do liberalismo e do
capitalismo.

O avanço de novas ideologias e o intervencionismo nos Estados


democráticos

A regressão do demoliberalismo
Após os tratados de paz de 1919 e a consequente reorganização geopolítica, a democracia
liberal tornou-se dominante na Europa Central e Ocidental. Independentemente do regime
adotado (republicano ou monárquico), a maioria dos governos era constitucional, adotou a
separação de poderes e o acesso ao voto foi alargado. No entanto, o demoliberalismo
revelou-se frágil e instável, mesmo nos países com maior tradição democrática.

Quais as razões para a regressão do demoliberalismo?


-» a conjuntura socioeconómica do pós-guerra, agravada pelas consequências da crise de
1929, contribuiu para o descrédito dos regimes democráticos, considerados incapazes de
responderem eficazmente aos problemas económicos e á agitação social;
-» a instabilidade política e a falta de respostas das democracias liberais favoreceram o
apoio a forças políticas defensoras de ideologias conservadoras e nacionalistas, a parti de
1919-1920;
-» a incapacidade dos governos liberais em manterem a ordem e o receio do avanço do
bolchevismo justificaram a adoção de medidas limitadoras das liberdades.

A expansão do socialismo revolucionário


Os movimentos ou partidos socialistas revolucionários de vários países da Europa -
inspirados no marxismo-leninismo e na Revolução Russa de outubro de 1917 - desejavam
concretizar uma ação revolucionária em todos os países para derrubar os regimes burgueses
e capitalistas.

O socialismo revolucionário defendia a tomada do poder pelo proletariado para transformar


a sociedade e abolir as classes e a propriedade privada. A revolução proletária devia ser
obra dos partidos comunistas, controlados pelo Komintern, organização criada em 1919, na
III Internacional em Moscovo.

Numa Europa onde as classes médias estavam empobrecidas pela inflação e pela
desvalorização dos rendimentos e as classes populares frustradas na esperança de uma vida
melhor, assistiu-se, por parte dos movimentos revolucionários de esquerda, à tentativa de
instaurar regimes inspirados na revolução bolchevique de 1917. Deflagrou uma vaga
revolucionária ("onda vermelha") em diversos países.

Alemanha (1918-1919):
 Constituição de sovietes de operários, marinheiros e soldados em cidades alemães;
 Proclamação pelos líderes espartaquistas de uma república socialista em Berlim,
destinada a implementar o modelo soviético;
 A sublevação comunista foi esmagada e os líderes espartaquistas assassinados.

Itália (1919-1920):
 No “biénio vermelho” viveu-se um clima de contestação e agitação marcado por
greves, manifestações, ocupações de terras e de fábricas, sobretudo no norte do
país;
 Em 1920, trabalhadores ocuparam fábricas e terras, para procederem ao controlo
operário e forçarem uma reforma agrária.

Hungria (1919):
 Instauração, em março de 1919, de uma república de tipo comunista, liderada por
Béla Kun, que durou 133 dias;
 Não teve apoio russo, pois os socialistas e comunistas não chegaram a acordo nas
suas diferenças ideológicas, de modo a poderem cooperar;
 Teve pouca implantação junto da população.

Estas experiências revolucionárias, de curta duração, fracassaram e foram violentamente


reprimidas e esmagadas pelos poderes instituídos e pela ação de milícias armadas a grupos
de direita e extrema-direita.

A afirmação de forças conservadoras e autoritárias


A agitação revolucionária de inspiração bolchevique ("onda vermelha") foi encarada, por
parte dos governos e das classes possidentes, como uma ameaça à reedificação da Europa
do pós-guerra.

O crescente apoio a soluções autoritárias para conter as vagas revolucionárias e a agitação


social favoreceram a ascensão de novas ideologias políticas de carácter conservador,
autoritário e nacionalista.

No decurso dos anos 20 assistiu-se, em vários países da Europa, a reações conservadoras e


autoritárias.

A resposta à crise económica, à agitação social e à instabilidade política traduziu-se, nos


anos 30, na adoção de dois caminhos divergentes:
 Países com pouca tradição democrática
- afirmação de regimes autoritários (ex: Alemanha – nazismo, Itália – fascismo).
 Países com tradição democrática
- adoção do intervencionismo do Estado (ex: EUA – New Deal, França – Frente
Popular).

A partir dos anos 20, no caso da Itália, e início dos anos 30, no caso da Alemanha, através de
golpes de Estado, novos líderes de movimentos ou partidos tomaram o poder e instauraram
regimes conservadores, nacionalistas e autoritários com características semelhantes:
- culto do líder;
- propaganda do regime;
- censura;
- restrição das liberdades individuais;
- militarismo;
- polícia política;
- concentração de poderes;
- nacionalismo;
- partido único.

O regime demoliberal, vitorioso, na Europa, no final da Primeira Guerra, foi derrubado por
regimes totalitários.
O intervencionismo nos Estados democráticos: as experiências do
New Deal e das Frentes Populares
Perante a conjuntura de crise dos anos 30, nos países de democracia liberal, em que existia
maior tradição democrática, os governos procuraram concretizar os seguintes objetivos,
mediante um conjunto de medidas.
Objetivo político: no contexto europeu – resistir aos avanços dos regimes autoritários, que
exploravam as dificuldades para demonstrar o descrédito da democracia.
Objetivos económicos na Europa (França e Espanha) e nos EUA:
- contrariar os efeitos sociais do desemprego elevado, recorrendo à redução dos salários;
- combater a quebra do consumo e da produção nacional.
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Medidas:
- adotar uma política deflacionista, na tentativa de relançar o consumo e produção nacional;
- relançar as exportações através do protecionismo, para eliminarem a concorrência
internacional;
- reduzir as despesas públicas para garantir o equilíbrio orçamental.

Os Estados Unidos, a França e a Espanha optaram pelo intervencionismo, isto é, adotaram


uma política económica que deu ao Estado um papel ativo e regulador com vista a corrigir
as falhas do mercado e evitar as crises do capitalismo.

John Maynard Keynes defendeu uma nova teoria económica: o Estado devia intervir na
economia e corrigir os problemas causados pelo liberalismo económico e pelas crises do
capitalismo.

Segundo Keynes, a recuperação económica devia ser promovida pelo Estado através de
medidas que conduzissem ao:
 Aumento do Consumo --------------------------» do investimento público
O estado devia fomentar este aumento através:
 Aumento da Produção----------------------------» da desvalorização monetária

Estas medidas tinham como consequência: aumento da dívida pública.

O intervencionismo nos Estados Unidos da América: o New Deal


Em 1933, Roosevelt promoveu uma nova política para solucionar a crise e propôs aos
americanos um novo acordo: o New Deal, caracterizada pelo maior intervencionismo do
Estado, e que se desenvolveu em duas fases distintas:
1º Fase (1933-1934) – com carácter marcadamente económico.
2º Fase (1935-1938) - associada à proteção social.

Na primeira fase, o New Deal teve uma vertente mais económica e evidenciou os seguintes
objetivos:
-» relançar a economia;
-» combater o desemprego;
-» aumentar o poder de compra;
-» estimular a produção

Para atingir esses objetivos, o Governo de Roosevelt levou a cabo uma intensa atividade
legislativa - conhecida como "Cem Dias”, - marcada pela aprovação de legislação e de
medidas.

Medidas da Primeira Fase do New Deal:


Medidas financeiras e monetárias:
- Encerramento temporário das instituições financeiras.
- Emergency Bank Act (separação entre a banca de depósito e de investimento).
- O dólar abandona o padrão-ouro.

Medidas agrícolas:
- Agriculture Adjustment Act (AAA) – tendo em vista o aumento dos preços, a produção
agrícola é limitada;
- Os agricultores, mediante indemnizações, são incentivados a destruir os stocks e reduzir a
superfície cultivada;
- O Estado concede empréstimos bonificados aos agricultores.

Medidas industriais:
- National Industrial Recovery Act (NIRA) – os industriais do mesmo ramo de atividade
comprometem-se a respeitar as leis da concorrência, beneficiando para isso de ajudas do
Estado;
- Estabelecimento de preços mínimos e de quotas de produção.

Medidas socioeconómicas:
- Fixação do horário semanal (35/40 horas);
- Estabelecimento do salário mínimo;
- Promoção da liberdade sindical.
Na segunda fase, o New Deal assumiu uma intervenção no domínio social, com os seguintes
objetivos:
-» apoiar os mais desfavorecidos;
-» aumentar a proteção social dos trabalhadores;
-» garantir a segurança financeira

Para alcançar os objetivos propostos, foram adotadas várias medidas sociais:


- Estabelecimento do seguro de velhice e de sobrevivência;
- Aprovação do Social Security Act;
- Criação do Working Progress Administration para aumentar o número de empregos;
- Criação da National Youth Administration para empregar os jovens com cursos superiores;
- Aprovação da lei Wagner que reforçou os direitos e as liberdades sindicais dos
trabalhadores e impediu o despedimento dos operários sindicalizados.

Consequências do New Deal:


 Diminuição do desemprego.
 Aumento do poder de compra.
 Aumento da produção.
 Modernização do país e melhoria das condições de vida através dos programas de
obras públicas e de assistência social.
 O New Deal contribuiu para que os Estados Unidos saíssem da crise e transformou a
vida de milhares de americanos.

Os governos da Frente Popular


Em França

Durante os anos 30, a França debateu-se com uma crise profunda:


Desemprego elevado -» Diminuição dos rendimentos -» desconfiança face à democracia
parlamentar |
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Incapacidade dos governos em solucionar a crise
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A 6 de fevereiro de 1934 realizou-se uma manifestação de ligas nacionalistas de direita
(Ação Francesa, Jovens Patriotas)
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Como reação, é formada uma aliança entre organizações antifascistas e partidos de
esquerda (socialistas e comunistas).

A Frente Popular venceu as eleições.


O partido Socialista assumiu a liderança e Léon Blum tornou-se Primeiro-ministro.

Objetivos da Frente Popular:


 Derrotar o fascismo;
 Resolver a crise económica;
 Diminuir o desemprego.

Após a subida ao poder, surge uma vaga grevista que paralisou a atividade produtiva e
conduziu à ocupação de fábricas, lojas e quintas.
Léon Blum, para serenar a situação que punha em risco o Governo, procurou conciliar as
reivindicações dos trabalhadores com as garantias do patronato através da assinatura dos
Acordos de Matignon e adotou, um conjunto diversificado de medidas.

Medidas aprovadas:
- Aumento médio dos salários em 12%;
- Assinatura de contratos coletivos de trabalho;
- Eleição de delegados dos trabalhadores nas empresas;
- Reconhecimento do direito sindical em troca do fim das greves e ocupações.

Outras medidas:
- Concessão de 15 dias de férias pagos aos trabalhadores;
- Horário semanal de trabalho de 40 horas;
- Aumento da escolaridade obrigatória para os 14 anos.

Em Espanha
Desde a instauração da II República (1931-1939) que a Espanha vivia numa situação de
extremismo e violência política, protagonizada pelas forças da direita e da esquerda que,
sucessivamente, ocuparam o poder, num contexto de instabilidade social.

Criação da Frente Popular em Espanha (1936) que reunia os partidos de esquerda.


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Liderada por Manuel Azaña (Presidente da Segunda República Espanhola).

O Governo da Frente Popular aprovou diversas medidas populares:


Medidas políticas e económicas:
- Amnistia dos presos políticos de delito comum;
- Diminuição dos impostos;
- Restabelecimento do estatuto catalão e aprovação das autonomias da Galiza e do País
Basco;
- Aumento dos salários e consequente melhoria das condições de vida.

A direita conservadora reagiu às medidas da Frente Popular e inicia um pronunciamento


militar em julho de 1936. Dá-se o início da guerra civil espanhola (1936-39).

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