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RESUMO PARA PROVA 2

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RESUMO PARA PROVA 2

• DIAGNÓSTICOS E FASES DO TRABALHO DE PARTO


• SINDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
• DIABETES GESTACIONAL
• HEMORRAGIA PÓS-PARTO
DIAGNÓSTICO DE TRABALHO DE PARTO

• O diagnóstico de trabalho de parto (TP) tem como critérios


clássicos quando:

• há contrações uterinas regulares E


• há dilatação cervical progressiva a partir dos 4 cm.
FASE
LATENTE

DILATAÇÃO FASE ATIVA

PERÍODOS DO
FASE DE
TRABALHO DE EXPULSIVO
TRANSIÇÃO
PARTO

DEQUITAÇÃO
DA PLACENTA
FASES DO TRABALHO DE PARTO
O parto normal pode ser dividido em seis fases:

FASE
PRÓDROMOS FASE ATIVA
LATENTE

DEQUITAÇÃO
FASE DE PERÍODO
DA
TRANSIÇÃO EXPULSIVO
PLACENTA
PRÓDROMOS
Os pródromos são como um prenúncio do trabalho de parto, um "ensaio
geral" e podem durar desde algumas horas até semanas.
Nesse período, ocorre a preparação do colo do útero para o início do parto.
Essa fase pode, inclusive, não existir. Não necessariamente a paciente vai
passar pelos pródromos.
Na maioria das vezes, a mulher apresenta algumas contrações e sente um
pouco de dor, mas sem ritmo definido.
FASE LATENTE
• há contrações uterinas dolorosas
E
• há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e
dilatação até 4 cm

ENTRETANTO, ESSA MULHER


PRECISA DE APOIO E
É MELHOR NÃO ADMITIR INFORMAÇÃO. SUAS QUEIXAS
PRECISAM SER VALORIZADAS.
FASE ATIVA
há contrações uterinas regulares
a cada 5 minutos ou menos,
com duração de 50 a 60
E
segundos

há dilatação cervical progressiva a partir dos


4 cm. As gestantes devem ser
internadas na fase ativa do
trabalho de parto.
FASE ATIVA

A duração do trabalho de parto ativo pode


variar:
• nas primíparas dura em média 8 horas
e é pouco provável que dure mais que
18 horas;
• nas multíparas dura em média 5 horas
e é pouco provável que dure mais que
12 horas.
OBSERVAÇÕES E MONITORAÇÃO NO PRIMEIRO PERÍODO DO PARTO

 Registrar as seguintes observações no primeiro período do


trabalho de parto:

• frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora;


• pulso de 1 em 1 hora;
• temperatura e PA de 4 em 4 horas;
• frequência da diurese;
• exame vaginal de 4 em 4 horas ou se houver alguma preocupação com o
progresso do parto ou em resposta aos desejos da mulher (após
palpação abdominal e avaliação de perdas vaginais).
PERÍODO EXPULSIVO
Ocorre quando a dilatação é total e o bebê vai nascer.
Limites de tempo encontrados nos estudos para a
duração normal do período expulsivo:

• primíparas: cerca de 0,5–2,5 horas sem peridural e


1–3 horas com peridural.
• multíparas: até 1 hora sem peridural e 2 horas com
peridural.
DEQUITAÇÃO DA PLACENTA
É a saída da placenta. Em média, a dequitação placentária leva de 5 a 6 minutos. Em
97% dos casos, a placenta é liberada em até 30 minutos.
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
As síndromes hipertensivas são a intercorrência clínica mais comum da
gestação e representam a principal causa de morbimortalidade materna no
Brasil.
DEFINIÇÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NA
GRAVIDEZ:

Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg


e/ou
Pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg

Manual de gestação de alto risco/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção


Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO

• Hipertensão Arterial Crônica – HASC


• Hipertensão Arterial Gestacional – HASG
• Pré-Eclâmpsia (PE)
• Pré-Eclâmpsia superposta à HASC
• Eclâmpsia
• Síndrome HELLP
Hipertensão Hipertensão Pré-eclâmpsia
Arterial Sistêmica Arterial Sistêmica
Crônica – HASC Gestacional – HASG (PE)

Hipertensão Hipertensão após Hipertensão após 20


prévia ou antes 20 semanas semanas de gestação
de 20 semanas com proteinúria e/ou
de gestação de gestação lesão de órgão alvo
Pré-eclâmpsia
Superposta à
HASC
HASC com o Eclâmpsia
aparecimento de
proteinúria
e/ou lesão de órgão alvo Síndrome HELLP
após 20 semanas de Convulsão associada
gestação à
hipertensão ou pré-
eclâmpsia
Hemólise + elevação
enzimas hepáticas +
Plaquetopenia
PRÉ-ECLÂMPSIA
Definição de Proteinúria

• Proteinúria 300 mg em urina de 24h, OU,


• Relação proteína/creatinina urinárias 0,3 mg/dl
• Proteinúria por fita reagente, presença de pelo menos 1+
PRÉ-ECLÂMPSIA
Disfunções orgânicas Maternas

• Lesão renal aguda (creatinina 1mg/dL)


• Comprometimento da função hepática (dor epigástrica ou
em quadrante superior direito do abdome, elevação das
aminotransferases > 2x o valor normal)
• Complicações neurológicas (confusão mental, amaurose,
turvação visual, escotomas cintilantes)
• Complicações hematológicas (plaquetas < 100.000 mm³,
anemia microangiopática)
• Edema agudo de pulmão
PRÉ-ECLÂMPSIA
Disfunções orgânicas fetais

• Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU)


• Doppler anormal de artérias umbilicais
• Oligodramnia (pouco líquido amniótico)
• Natimorto
DIABETES GESTACIONAL
O diabetes gestacional é a hiperglicemia diagnosticada na
gravidez que geralmente desaparece no período pós-parto
podendo retornar mais tarde. É responsável por elevados índices
de morbimortalidade perinatal, principalmente macrossomia
fetal e malformações congênitas.
DIABETES GESTACIONAL
Rastreio e Diagnóstico

No primeiro trimestre:
 coletar glicemia de jejum
• Se < 92 mg/dl = Exame normal a recomendação é realizar o
TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose) entre 24 e 28
semanas.

• Entre 92 mg/dl e 126 mg/dl = DMG.

• Se >126 mg/dl = diabetes prévio diagnosticado na gestação.


DIABETES GESTACIONAL
Rastreio e Diagnóstico

No segundo trimestre:
 Realizar teste de tolerância oral a glicose (TOTG) com 75g de glicose:
 Esse exame deve ser realizado entre 24 e 28 semanas de idade
gestacional, não precisa ser repetido.
 Se um valor estiver na faixa descrita abaixo, temos o diagnóstico de
DMG:
• Jejum > ou igual a 92 mg/dl.
• 1 hora após > ou igual a 180 mg/dl.
• 2 horas após > ou igual a 153 mg/dl
PREVENÇÃO DA HPP

• Assistência pré-natal (avaliação dos fatores de


risco e correção de anemia);
• Assistência ao parto (avaliação dos fatores de
• risco, indução e episiotomia);
• Manejo ativo no 3º período do parto (manobras e
drogas);
• Avaliação no 4º período (sinais vitais e tônusuterino).
MANEJO ATIVO NO 3º
PERÍODO DO TP
1. Ocitocina profilática 10 UI via IM (2 ampolas)
2. Clampeamento oportuno o cordão umbilical
3. Tração controlada de cordão umbilical
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
1. OCITOCINA
2. ÁCIDO TRANEXÂMICO
3. METILERGOMETRINA
4. MISOPROSTOL
TRATAMENTO NÃO
CIRÚRGICO
1. MASSAGEM UTERINA BIMANUAL
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Se a hemorragia persistir, apesar do tratamento com
medicamentos uterotônicos e outras intervenções
conservadoras, a cirurgia deverá ser realizada imediatamente.
Existem várias modalidades desse tipo de tratamento; entre
elas, destacam-se:
• suturas compressivas;
• ligaduras vasculares;
• histerectomia;
• cirurgia de controle de danos.

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