ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
ASSIS CHATEAUBRIAND
2021
FACULDADE FAVENI
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ASSIS CHATEAUBRIAND
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RESUMO - A cultura de um povo é formada por vários elementos: crenças, mitos, valores,
maneira de se vestir, alimentação, entre outros. Esses elementos enriquecem um país e o torna
heterogêneo, valorizando assim, toda cultura trazida pelos povos que se instalaram numa
determinada região. A formação cultural é um processo pelo qual o indivíduo se conecta ao mundo
da cultura, mundo esse entendido como espaço de diferentes leituras e interpretações da
realidade, promovidas pela Arte, nas suas diferentes modalidades e pela Literatura.
INTRODUÇÃO
O presente projeto faz referência a um processo muito importante no contexto educacional, que
podemos entender como sendo um dos principais conteúdos da disciplina de História, que trata da
formação cultural de um povo, com seus usos e costumes trazidos com eles na bagagem.
Costumes esses que, faz de um país ou determinada região rica em cultura, fazendo conhecer
aspectos culturais tais como: crenças, mitos, maneira de se vestir, alimentação, valores e outros,
tão importante quanto os apresentados. Basicamente a cultura brasileira formou-se durante os
séculos de colonização, quando ocorre a fusão primordial entre as culturas dos indígenas, dos
europeus, especialmente portugueses, e dos escravos trazidos da África .
A cultura não deve sofrer nenhuma coerção por parte do poder, político ou
econômico, mas ser ajudada por um e por outro em todas as formas de
iniciativa pública e privada conforme o verdadeiro humanismo, a tradição e
o espírito autêntico de cada povo. (Papa João Paulo II)
A cultura de um povo não pode deixar de existir, não pode ser abolida por parte dos governantes e
por nenhum outro cidadão. Com a cultura se conhece o verdadeiro valor de uma época, o valor de
um povo, respeitando suas diversidades e valorizando cada aspecto cultural, para enriquecer o
país.
Darcy Ribeiro (1972): afirma que: "[...] cultura é a herança social de uma comunidade
humana, representada pelo acervo co-participado de modos padronizados de adaptação à
natureza para o provimento da subsistência, de normas e instituições reguladoras das reações
sociais e de corpos de saber, de valores e de crenças com que explicam sua experiência,
exprimem sua criatividade artística e se motivam para ação".
Quando se trata de cultura e educação, podemos dizer que são estes fenômenos
intrinsecamente ligados, a cultura e a educação, juntas tornam-se elementos socializadores,
capazes de modificar a forma de pensar dos educandos e dos educadores; quando adotamos a
cultura como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem estamos permitindo que cada
individuo que freqüenta o ambiente escolar se sinta participante do processo educacional, pois ele
nota que seu modo de ser e vestir não é mas visto como "antiético" ou "imoral", mas sim uma forma
de este se socializar com os demais colegas, alguns autores defendem a idéia de a educação não
pode sobreviver sem a cultura e nem a cultura sem a educação. Candau (2003, pag.160) afirma
que: "A escola é, sem dúvida, uma instituição cultural.
Darcy Ribeiro converge na idéia de que embora a cultura seja um produto da ação humana
ela é regulada pelas instituições de modo que se lapida a idéia a ser manifestada segundo os
interesses ou valores de crenças de determinado grupo social,a cultura para Darcy também é uma
herança que se resume em um conjunto de saberes que são perpassados através das
gerações,saberes estes manifestados e experimentados pelo ancestrais.
De um lado está à educação e do outro a idéia de cultura como lugar, a fonte de que se
nutre o processo educacional para formar pessoas, para formar consciência". Para Trindade a
cultura tem um importante papel no processo de aprendizagem, pois é ela é que nutre todo
processo educacional, na missão de forma individuo crítico e conhecedor de sua origem cultural,
daí a necessidade de se discutir as culturas diversas na sala de aula.
Diante dessa problemática Candau e Anhorn (2000, p.2) afirmam que "hoje se faz cada vez
mais urgente a incorporação da dimensão cultural na prática pedagógica". Candau defende uma
abordagem pedagógica pautada numa perspectiva de educação multicultural, ou seja, dever-se-ia
incluir essa discussão no currículo escolar e por certo nos projetos da escola.
Candau e Anhorn (2000) afirmam que: "[...] um currículo multicultural coloca aos professores o
desafio de encontrar estratégias e recursos didáticos para que os conteúdos advindos de variadas
culturas sejam utilizados como veículo para: introduzir ou exemplificar conceitos relativos a uma ou
outra disciplina; ajudar os alunos a compreender e investigar como os referenciais teóricos de sua
disciplina implicam na construção de determinados conhecimentos; facilitar o aproveitamento dos
alunos pertencentes a diferentes grupos sociais; estimular a auto-estima de grupos sociais
minoritários ou excluídos; educar para o respeito ao plural, ao diferente, para o exercício da
democracia, enfatizando ações e discursos que problematizem e enfraqueçam manifestações
racistas, discriminatórias, opressoras e autoritárias, existentes em nossa nossas práticas sociais
cotidianas".
A partir disso, pode-se concluir que a inclusão de currículo multicultural no ambiente escolar,
não só possibilita o conhecimento de outras culturas, mas também auxilia no processo de ensino-
aprendizagem na medida em que os professores utilizem da cultura dos alunos em suas aulas e
em projetos da escola,quando há essa interação e interesse do professor em conhecer e por certo
valorizar as demais culturas ocorre o processo de socialização,onde cada cultura passa a ser
entendida e vista não mas com um olhar pejorativo, proporcionando a partir daí um ambiente
escolar, mas agradável e por certo uma nova perspectiva na forma de aprender.
Conforme afirma Oliveira (2011), existe uma cultura em cada povo, onde cada grupo social
constrói e recebe outras influências culturais, considerando que desde o seu nascimento, a pessoa
é influenciada pelo ambiente social à qual está incorporada. Assim, entenda-se que não pode
existir uma pessoa desprovida de cultura.
Já Freire (2011a, p. 30) explana que a “cultura se define a partir de tudo que o homem cria”.
Assim, conforme explica o antropólogo Kluckhohn (1963, apud OLIVEIRA, 2011, p. 135) esta se
traduz como “toda a vida de um povo, como uma herança social adquirida do próprio grupo ao qual
é pertencente, ou ainda pode ser entendida como parte do próprio ambiente criado”.
Dessa forma, Paulo Freire (1921-1997) atenta para o cunho dialógico da educação,
pressupondo a comunicação entre as partes, para que esta seja estabelecida num mesmo nível,
isto é, dentro da mesma realidade. O consagrado autor aponta ainda que, todo diálogo demanda a
existência de um conteúdo para dialogar e, por esta razão, determina um tipo de planejamento
destinado a orientar este diálogo, devendo ser abordado, conforme explana Freire (2011a, p.108):
Neste sentido, a cultura é a vertente transcendental resultante de suas relações, como uma
dimensão humanista, como aquisição sistemática de tudo que o homem experimenta. Parte do que
é incorporado, sendo crítica e criadora, pois não resulta de uma sobreposição de algo que foi
doado ou prescrito. Assim, a democratização da cultura expande as dimensões da democratização
fundamental, onde a aprendizagem da escrita e da leitura funcionam como a solução para que o
analfabeto inicie sua incorporação no universo da comunicação escrita, ou seja, o homem, no
mundo e como mundo, sua função de sujeito e não de simples e permanente objeto (FREIRE,
2017d).
Objetivos Gerais
Objetivo Específico
O professor apresentará textos e vídeos informativos para que o aluno possa conhecer a
diversidade cultural;
Roda de conversa levantando questões de diferentes povos;
Confeccionar cartazes por regiões com seus aspectos culturais;
Elaborar textos , acrósticos e caça palavras envolvendo toda diversidade cultural conhecida
através da aula;
Público Alvo:
Avaliação:
Os alunos serão avaliados com a participação em sala de aula, com o desenvolvimento das
atividades e através de uma exposição de todo trabalho realizado dentro e fora da sala de
aula.
CONCLUSÃO:
Conforme exposto podemos considerar que a formação cultural tem um importante papel no
processo de aprendizagem, pois ela permite não só a socialização, mas discussão de diferentes
saberes no ambiente escolar, através do conteúdo cultural podemos exemplificar vários temas, nas
diferentes disciplinas do currículo escolar. O conteúdo da diversidade cultural tem esse poder de
integrar e fazer conhecer os diferentes saberes e levá-los a discussão em sala de aula, mas para
que isso ocorra faz-se necessário que o professor passa ter um novo olhar sobre a cultura na sala
de aula. Sabemos que é papel da escola socializar o conhecimento, mas também é dever desta
atentar para as manifestações culturais como uma forma de ensinar e socializar os educandos.
Compreende-se a cultura como um elemento que nutre o processo de ensino aprendizagem, pois
ela nos fornece vários meios a ser discutidos em sala de aula. Para melhorar faz-se necessário
desfazer o caráter excludente de algumas escolas e do currículo tradicional, que reproduzem as
desigualdades sociais ao trabalhar com padrões culturais distantes das realidades dos alunos.
Portanto, permitir que os alunos busquem através de pesquisas, de vídeos, de textos ou de outros
meios o conhecimento e a veracidade da formação cultural de um povo, é abrir um leque de
informações do assunto estudado. Com isso, o respeito à diversidade cultural será notório, pois
cada qual, com seus usos e costumes só enriquecem nosso território.
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel. Escola Plural. Proposta pedagógica Rede Municipal de Educação de Belo
Horizonte . Belo Horizonte: SMED, 1994.
FREIRE, Paulo. A educação Como Prática da Liberdade. 34ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011a.
KRAMER, Sonia (Org.). Infância e produção cultural. 2. ed. Campinas: Papirus, 1998.
LIBANÊO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6ª ed. São Paulo: Alternativa, 2013.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 30ª ed. São Paulo: Ática, 2011.
Disciplina: HISTÓRIA
Série / Ano: 5º, 6º E 7º ANO.
CONTEÚDO: História do meu bairro, história de mim.
Objetivo(s) de Aprendizagem:
Diferenciar história e memória;
Aprender a pesquisar usando fontes escritas e orais;
Saber mais de sua origem e de seus familiares;
Reconhecer o espaço da cidade como espaço coletivo;
Identificar que o espaço geográfico ao seu redor é alterado com a existência humana e
altera, por sua vez, os residentes dele.
Conteúdos:
História e Memória;
Diferentes formas de fazer história: escrita, oral e iconográfica;
Colonização, imigração e escravidão;
Urbanização e gentrificação.
DESENVOLVIMENTO
História:
A única generalização cem por cento segura sobre a história é aquela que diz que enquanto
houver raça humana haverá história.
Eric J. Hobsbawn
A história é uma narrativa seletiva de fatos e eventos organizados em uma linha espaço-
temporal. Para sua realização, existe a necessidade de uma metodologia própria baseada em
documentos, chamados de fontes. O pesquisador busca nos eventos passados respostas para
processos que ocorreram em outros momentos da humanidade e para explicar situações do
presente. A história é feita a partir do surgimento da humanidade e se baseia na interação entre
homens e mulheres e com o meio em que vivem.
A escrita da história pode ser um exercício de poder. A disciplina passou a existir
formalmente no século XIX quando deixou de ser atrelada à filosofia e tornou-se independente na
Europa. Naquele momento, imperava nos meios acadêmicos a ideia positivista e darwinista. De
acordo com essas doutrinas, a evolução humana se dava a partir de uma linha temporal de
avanços e domínios sobre a natureza, a começar pela língua escrita.
O Darwinismo Social nasceu das propostas feitas por Charles Darwin em relação à evolução
das espécies de animais e plantas. O estudo de Darwin propôs uma evolução, animal e botânica,
baseada na seleção natural, na qual as espécies com genes mais adaptados às situações naturais
conseguiam sobreviver e, com isso, passar seus genes adiante pela reprodução. No século XIX,
havia entre os antropólogos, filósofos e historiadores a mesma ideia generalizada para os seres
humanos. Nesse sentido, as civilizações mais evoluídas eram aquelas que dominavam a escrita e,
portanto, poderiam produzir sua própria história a partir de registros escritos e passar suas
narrativas para frente.
Até a metade do século XX, a escrita da história se concentrou exclusivamente em analisar
fontes escritas. Nesse sentido, a história produzida até esse período era a das grandes instituições,
grandes eventos e grandes homens, já que eram essas as pessoas que dominavam a escrita e
controlavam as instituições que produziam os documentos em questão. Grande parte da
humanidade, escravizados, camponeses, trabalhadores, mulheres, crianças, idosos, indígenas,
populações nativas e muitos africanos e asiáticos estiveram excluídas da história acadêmica.
A partir da década de 1960, com os processos de independência africanos e asiáticos, com
os movimentos de direitos civis de negros norte-americanos, com o movimento de contra cultura,
de liberdade sexual, movimentos estudantis na Europa, a Revolução Cubana, a consolidação do
trabalho feminino fora de casa e outros movimentos de trabalhadores, a escrita da história passou
por uma mudança de perspectiva, tanto do ponto de vista temático, quanto do ponto metodológico.
Esses setores lutaram por sua inserção e passaram a escrever sua própria narrativa histórica.
Outras fontes, que antes eram ignoradas, passaram a ser determinantes para os
historiadores buscarem as evidências dos eventos passados, tais como fontes orais, materiais e
imagens. Para muitos povos sua história e ancestralidade era passada de forma oral e não escrita.
É o caso de povos africanos e povos originários, como os indígenas brasileiros, ou ainda de povos
escravizados, como os afrodescendentes e negros das Américas. Para mulheres, o isolamento do
trabalho doméstico não gerou fontes escritas, mas a moda, a arquitetura, a produção de
eletrodomésticos e, depois, sua entrada no mercado de trabalho, podem contar sua história. Além
disso, a arqueologia operou revisões na história da Antiguidade, muitas vezes refutando fontes
escritas, e possibilitou um estudo mais aprofundado da pré-história, para citar alguns exemplos.
Houve também uma mudança de paradigma da pesquisa historiográfica influenciada pelo
estruturalismo e pelo pós-modernismo. Essas visões trouxeram alguns elementos para o debate da
escrita da história, como por exemplo, a ideia de estrutura social demarcada pela existência de
padrões, tais como classes sociais, etnia e cor da pele, diferenças de gênero e sexualidade, etc.
Para eles, no entanto, as estruturas são compostas por pessoas que são, ao mesmo tempo,
influenciadas e influenciadoras do meio em que vivem. Esses teóricos uniram objetivo e subjetivo
na escrita da história e passaram a não tomar mais como verdade absoluta o documento escrito.
A ideia de que o indivíduo é agente da história, de que não há uma história melhor ou mais
importante que outra, traz os setores, até então excluídos, para o centro do debate. Contar a
própria
história, de seu povo ou civilização ou de um local, passou a ser um dos muitos aspectos
investigativos da história.
Em roda, o(a) professor(a) poderá fazer perguntas a respeito do bairro em que os alunos
moram. É interessante ir anotando na lousa as impressões de cada aluno.
a) Você nasceu nesse bairro? Há quanto tempo você mora nesse bairro?
b) Toda sua família mora aqui?
c) Quais lugares costumam frequentar por aqui?
d) Já estudaram em outras escolas? Quais?
e) Seus amigos moram aqui?
f) Para você, como é bairro?
g) Tem locais para passear?
h) Há grafites ou pixações pelo bairro?
i) São realizados eventos no bairro? Ex: shows, quermesses, feiras, etc.
j) Você gosta do seu bairro?
Nessa etapa, a turma fará um passeio pelo bairro em que a escola está situada.
a) O professor deverá fazer uma visita técnica antes e escolher o percurso que irá fazer com
os alunos, priorizando passar por locais de importância, como lojas antigas, córregos, avenidas,
ruas principais, casas mais antigas, etc.
b) Os alunos irão registrar, a partir de seu olhar, o que acharem mais apropriado e
significativo do bairro em questão. Podem usar seus próprios celulares, ou o professor poderá levar
uma única máquina para uso coletivo. O importante é que o registro fotográfico seja feito pelos
alunos.
c) Se houver uma praça ou parque no bairro, o professor poderá fazer um piquenique com
os alunos, sentar em roda e conversar informalmente sobre o que viram.
3) Entrevista coletiva
Sugestão A: O professor poderá, a partir de suas pesquisas, convidar uma pessoa mais
velha, influente no bairro para ir à escola e contar suas memórias. É importante deixar o aluno falar
livremente sobre sua vida, contar suas memórias. Os alunos podem fazer perguntas. Pode ser
interessante filmar a história contada pela pessoa, além de pedir fotografias ao entrevistado (que
servirão como fonte iconográfica).
Sugestão B: O professor poderá reunir seus alunos e, novamente, fazer uma atividade fora
da escola, levando a turma para conversar com comerciantes, líderes comunitários ou pessoas de
relevância na região. O professor deverá fazer uma pesquisa preliminar para encontrar as pessoas
mais velhas do bairro, de importância social ou econômica e fazer uma conversa inicial sobre o
projeto e saber a disposição da pessoa em questão. Nesse caso, é importante que, junto com os
alunos, o professor tenha previamente elaborado um questionário. O registro deverá ser feito
através de uma câmera de celular e/ou gravador.
4) Histórias de vida
Nessa parte do trabalho, os alunos farão suas entrevistas. O objetivo é investigar de onde
vieram seus pais, seus avós ou as pessoas com quem moram.
Sugestão A: Dividir os alunos em grupos e selecionar um ou dois membros da família de
cada aluno para serem entrevistados. É importante que os alunos decidam quem serão os
entrevistados, levando em consideração alguns critérios definidos previamente pelo professor e a
turma. Alguns exemplos de critério são: idade, tempo de moradia no bairro, etc. Os alunos podem
fazer registros com seus celulares – áudio ou vídeo. Caso não haja essa possibilidade, o professor
poderá providenciar uma câmera para uso coletivo. As entrevistas podem ser previamente
elaboradas em sala ou podem ser depoimentos livres, nos quais os alunos irão pedir ao
entrevistado que conte sua história de vida.
Sugestão B: Individualmente, os alunos podem fazer entrevistas, cada um com um membro
de sua própria família. Nesse caso, o critério é dado pelo próprio aluno, ele irá escolher o membro
e o porque de sua escolha. Pode ser por ser mais velho ou por ser importante para o aluno. Os
alunos poderão fazer registros através de seus celulares – áudio ou vídeo. Caso não haja essa
possibilidade, o professor poderá providenciar uma câmera ou gravador para uso coletivo. As
entrevistas podem ser previamente elaboradas em sala ou podem ser depoimentos livres, nos
quais os alunos irão pedir ao entrevistado que conte sua história de vida.
Importante: Caso o professor e os alunos optem por fazer uma entrevista e não um
depoimento livre, é necessário que todos sigam o mesmo roteiro.
Carga horária anual: 120 horas/aula por turma – Semanal: 03 horas/aula por turma
EMENTA: O conteúdo da disciplina nesta série será enfocado a partir do eixo temático história
local e do cotidiano, elegendo-se como tema A criança em seu convívio familiar, na escola e
no bairro. Enfatizar-se-á o conteúdo bairro a partir da problematização da história local do aluno
no presente.
I. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
II.CONTEÚDOS
1. Relações familiares
A criança e seu convívio na
família Diversidade das
experiências familiares História
das famílias no Brasil
2. Vivências na escola
A criança e seu convívio na
escola Diversidade das
experiências escolares História
de escolas no Brasil
Vivências no bairro
• A criança e seu convívio no bairro
• Diversidade das experiências de moradores no bairro
• Histórias de bairros.
III. METODOLOGIA
Nas séries iniciais, o conceito de Tempo é trabalhado por meio de noções temporais, como
as de sucessão, ordenação, duração e simultaneidade. Destaca-se que o trabalho com
documentos nessa Fase de ensino deve possibilitar ao aluno reconhecer uma grande
variedade de fontes – escritas, iconográficas, orais, objetos materiais etc; possibilitando ao
aluno adquirir experiência na leitura das diferentes fontes; desenvolver a capacidade de
analisar e avaliar diferentes fontes históricas de forma crítica;
Compreendo o espaço de sala de aula como um espaço de produção do saber sistematizado,
valoriza-se a atitude do aluno em reconhecer o professor como um mediador entre o
conhecimento científico e o saber que os alunos dominam. Nesse sentido, valoriza-se a
participação oral do aluno, o respeito às formas de expressão dos colegas, a busca incessante
por informações que poderão se converter em diferentes formas de conhecimento.
IV.AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem nessa Fase de ensino é contínua e
longitudinal, ou seja, ocorre diariamente. A participação em sala de aula por meio da elaboração
de perguntas pelo professor, aos colegas; a realização de pesquisas indicadas para serem
realizadas extraclasse, bem como o cumprimento da tarefa de casa, regularmente, ajudam a
compor os conceitos da escala.