Falando Com As Mãos 2
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Espero despertar em voc o desejo de conhecer, a vontade de aprender e a capacidade de compreender um novo
A Lngua Brasileira de Sinais uma lngua que tem ganhado espao na sociedade por
Segundo Snchez (1990:17) a comunicao humana essencial-mente diferente e superior a toda outra forma de comunicao conhecida. Todos os seres humanos nascem com os mecanismos da linguagem especficos da espcie, e todos os desenvolvem normalmente, independentes de qualquer fator racial, social ou cultural. Uma demonstrao desta afirmao se evidencia nas lnguas oral-auditiva (usadas pelos ouvintes) e nas lnguas viso-espacial (usadas pelos surdos). As duas
A estrutura da Lngua Brasileira de Sinais constituda de parmetros primrios e secundrios que se combinam de forma
uma regio do prprio corpo, onde os sinais so articulados. Esses sinais articulados no espao so de dois tipos, os que articulam no espao neutro diante do corpo e os que se aproximam de uma determinada regio do corpo, como a cabea, a cintura e os ombros; (BRITO, 1995).
a) Disposio das mos, em que as articulaes dos sinais podem ser feitas apenas pela mo dominante ou pelas duas mos. Neste ltimo caso, as duas mos podem se movimentar para formar o sinal, ou ento, apenas a mo dominante se movimenta e a outra funciona como um ponto de articulao; (BRITO, 1995) b) Orientao da palma das mos, a direo da palma da mo durante o sinal: voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a esquerda ou para a direita. Pode haver mudana na orientao durante a execuo do movimento;
(BRITO, 1995)
c) Regio de contato, refere-se parte da mo que entra em contato com o corpo. Esse contato pode-se dar de maneiras diferentes: atravs de um toque, de um risco, de um deslizamento etc. (BRITO, 1995) d) Expresses faciais muitos sinais, alm dos parmetros mencionados acima, tm como elemento diferenciador tambm a expresso facial e/ou corporal, traduzindo sentimentos e dando mais sentido ao enunciado e em muitos casos determina o significado do sinal (SILVA, p. 55, 2002). Ou seja, podem expressar as diferenas entre sentenas afirmativas, interrogativas,
exclamativas e negativas.
Montoan (2005)
Referncias Bibliogrficas
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramtica de lnguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingstica e Filologia, 1995. Snchez, C. M. (1990). La increible y triste historia de la sordera. Caracas, Venezuela: Impresin Ceprosord.
SILVA. R.N. e DAVIS, C. Proibido Repetir. Cadernos de Educao Bsica. Srie Atualidades Pedaggicas, n.4. Braslia: MEC,Secretaria de Educao Fundamental 1994.
SILVA, Fbio I.; SCHMITT, Deonsio; BASSO, Idavania M. S. Lngua Brasileira de Sinais: pedagogia para
surdos.
Caderno
Pedaggico
I.
Florianpolis
UDESC/CEAD, 2002.