Aula 17 Fundamentos Fisicos Da Hidraulica

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Elementos Bsicos de EltroHidrulica

Helder Anibal Hermini

Contedo Programtico
Fundamentos

Eltro-hidrulicos Vlvulas Proporcionais Sensores Simbologia Esquemas Bsicos

Caractersticas Positivas dos Sistemas Hidrulicos


Grandes O

foras em espaos reduzidos;

movimento pode ser iniciado mesmo em plena carga; momento de giro, fora, acelerao fcilmente controlveis; smples contra sobrecarga;

Velocidade,

Proteo Utilizado

para movimentos rpidos e movimentos lentos com alta preciso; do equipamento elevada.

Durabilidade

Caractersticas Negativas dos Sistemas Hidrulicos


Em

altas inerente;

presses,

existe

perigo

rendimento considervelmente no atrito;

se reduz vazamento e

leo hidrulico combustvel e derivado de petrleo.

Construo de um Sistema Hidrulico

Estrutura bsica de um sistema hidrulico

Leis Fsicas Fundamentais da Hidrulica

Hidrosttica

Estudo dos fludos

em repouso

Hidrodinmica

Estudo dos fludos

em movimento

Hidrosttica

Densidade de massa
r=m/V [r] = kg / m3 (SI)

Presso
P=F/A
[P] = N / m2 = Pa (SI)

Transmisso Hidrulica de Fora (Princpio de Pascal)


Princpio de Pascal: A presso aplicada a um fluido dentro de um
recipiente fechado transmitida, sem variao, a todas as partes do fluido, bem como s paredes do recipiente.

Uma pequena fora aplicada a uma pequena rea de um pisto transformada em uma grande fora aplicada em uma grande rea de outro pisto.

P1 = P2 ,

logo

F1/A1 = F2/A2 ,

F1/F2 = A1/A2

Transmisso Hidrulica de Presso


Em um transmissor hidrulico de presso, ocorre um aumento de presso. Ao aplicar-se uma presso P1 na superfcie do mbolo A1, uma fora F atua sobre o mbolo de menor dimetro, agindo assim sobre a superfcie A2. Com isso, a presso P2 ser maior que a presso P1 .

F1 F2 P1A1 P2 A 2

Hidrodinmica
Estudo dos lquidos em movimento: a energia cintica para a transmisso de potncia, ou seja, utilizado o fludo em altas velocidades (+/- 50 m/s).

Leis de Vazo
O lquido tem uma energia mecnica determinada. Quando esse lquido se move, sua energia total permanece constante enquanto no houver troca de energia com o exterior. A energia total composta por trs energias parciais:
Energia Cintica Energia esttica Energia hidrosttica (depende da velocidade do fludo) (depende da altura da coluna do fludo) (depende da presso do fludo)

Energia Total
v P E total z 2g W
onde:
v = velocidade p = presso z = altura em relao linha de referncia W = peso especfico
2

Atrito e Escoamento
Atrito
A energia hidrulica ao ser transmitida pela tubulao acarreta perda de carga.

Nas paredes do tubo e no lquido se produz atrito, havendo gerao de calor.


Perda de energia hidrulica significa perda de presso do fludo.

Atrito e Escoamento
Agentes influentes na perda de carga
Velocidade do fluxo
Tipo do fluxo (laminar ou turbulento) Dimetro do tubo

Viscosidade do lquido
Rugosidade do tubo Volume de passagem Restries (vlvulas, acessrios, etc...)

Relao entre vazo e queda de presso

2P Q A r
onde:
Q = vazo (l / min) = fator hidrulico (depende da viscosidade e da forma do estreitamento) A = rea do estreitamento (m2) P = Queda de presso (Pa)

r = densidade (kg/m3)

Escoamento
So dois tipos os escoamentos de fludos: O laminar e O turbulento. Os lquidos se deslocam pelos tubos, at determinadas velocidades de forma LAMINAR (em camadas). A camada central do lquido mais rpida. A camada externa est praticamente parada, presa s paredes do tubo. Aumentando-se a velocidade de circulao, ao se atingir a VELOCIDADE CRTICA, o fluxo se torna TURBULENTO.

Escoamento
Um fluxo TURBULENTO gera o aumento de: resistncia a circulao e de perdas A VELOCIDADE CRTICA: Tem valor fixo; Depende da viscosidade do fludo sob presso e do dimetro do tubo; Pode ser calculada.

Nmero de Reynolds (Re)


Para se saber quando o fluxo laminar ou turbulento, devemos definir o nmero de Reynolds, que se obtm atravs da frmula:

vD vD Re
onde:
Re
V D

= Nmero de Reynolds
= Densidade = Velocidade (cm/s) = Dimetro interno do tubo (cm) = Viscosidade absoluta (poise) = Viscosidade cintica (cst)

Nmero de Reynolds (Re)


De 0 1500

Fluxo Laminar

De 1500 2300

Transio

De 0 1500

Fluxo turbulento

Grupo de Acionamento
O grupo de acionamento compreende

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Bomba hidrulica Acoplamento Motor Eltrico Reservatrio Vlvula limitadora de presso Tubulao rgida e conexes

Bombas Hidrulicas
Transformam a energia mecnica (motor de acionamento) em energia hidrulica (transmisso de presso atravs do fluxo).

Classificao das bombas hidrulicas

Classificao das bombas hidrulicas

Critrio de seleo de bombas hidrulicas


Para a escolha correta de uma bomba hidrulica, deve-se levar em considerao:
Presso

mxima de operao, Vazo mxima, Nvel de pulsao, Vazo fixa ou varivel, tamanho e tipo construtivo, rendimento, Nvel mximo de subpresso na entrada, Tipo de regulagem (bombas de vazo varivel), Tipos de fludo a ser utilizado,
nvel

de rudo.

Manmetro
Aparelho medidor de presso, instalado em sistemas hidrulicos para medir a presso do lquido. O valor medido serve para a regulao, o controle, a manuteno e a segurana de uma instalao hidrulica.

Manmetro

Conversor H-E (Pressostato)

Elemento eletrohidrulico que converte um sinal de presso varivel em um sinal eltrico.

Conversor H-E (Pressostato)

O fludo chega ao pressostato pelo canal Z e atua sobre o mbolo (9), originado-se assim uma fora dada pelo produto da presso pela superfcie do mbolo. Esta fora tem que vencer a fora contrria da mola (3) ajustvel pelo parafuso 4 para que se acione o microruptor (5). O acionamento de 5 feito pela alavanca (7) que movida pela haste (2) que tem um curso S limitado pelo encosto (10). A haste possui anis 0 (8) para perfeita vedao. Em (6) temos a entrada para as conexes ao microruptor.

Reservatrio
Componentes
1) Filtro de ar 2) Conexo de retorno 3) Tampa desmontvel 4) Parafuso de abertura 5) Tubo de aspirao 6) Parafuso de drenagem 7) Visor de controle para nvel mximo 8) Visor de controle para nvel mnimo 9) Tubo de retorno 10) Placa para evitar movimento do lquido 11) Bomba

Filtro
Existem diferentes tipos de filtragem:
Filtragem por aspirao Filtragem por presso Filtragem de retorno

Vlvula de fechamento
Tem por funo fazer o bloqueio do fluxo de fludo em um sistema hidrulico. Mediante o giro de 90o da alavanca manual, a vlvula se abre e fecha. O sentido de circulao do fludo indiferente. Atravs de um fechamento parcial da vlvula, consegue-se um estrangulamento do fluxo.

Vlvula limitadora de presso


Estabelece uma resistncia passagem do fluxo, regulvel mecanicamente. utilizada para limitar a presso de trabalho a um valor prdeterminado.Atua como vlvula de segurana.

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