Aula 2 TESTES DA FUNÇÃO RENAL
Aula 2 TESTES DA FUNÇÃO RENAL
Aula 2 TESTES DA FUNÇÃO RENAL
Portanto, a substncia analisada no deve fazer parte das que so reabsorvidas ou secretadas pelos tbulos; Tambm: a escolha da substncia analisada deve-se considerar sua estabilidade na urina durante 24h, a constncia do nvel plasmtico, disponibilidade e facilidade na anlise bioqumica.
Antigamente: uria teste em desuso; Atual: creatinina, inulina, microglobulina, radioistopos; INULINA: polmero da frutose, estvel, no reabsorvida ou secretada pelos tbulos, no uma substncia que constitui o organismo, precisa ser injetada por via intravenosa durante o perodo do exame, no usado na rotina.
Estrutura da inulina
MICROGLOBULINA: dissocia-se dos antgenos dos leuccitos em velocidade constante e rapidamente removida do plasma por filtrao glomerular, seu nvel elevado indica uma queda na taxa de filtrao glomerular.
Desvantagens : - Uma parte da creatinina secretada pelos tbulos e essa secreo aumenta medida que os nveis sanguneos se elevam; H produo de substncias contrabalancear taxas elevadas; cromognicas que so produzidas para
Pode ser degradada por bactrias se as amostras forem mantidas a temperatura ambiente por muito tempo;
Grande ingesto de carne durante o perodo de coleta de urina, influenciando os resultados; No confivel em pacientes com atrofia muscular (resduo do metabolismo muscular); Ento: os resultados anormais devem ser investigados por exames mais sofisticados
Converso das medidas laboratoriais em velocidade de filtrao glomerular; Mililitros por minuto; Determinar o nmero de mililitros de plasma do qual a substncia a ser depurada (creatinina) retirada durante o tempo de 1 minuto; preciso conhecer o volume de urina em mililitros (V) por minuto, a concentrao de creatinina na urina em miligramas por decilitro (U) e a concentrao de creatinina no plasma em miligramas por decilitro (P) D=UV / P
A velocidade da filtrao glomerular determinada no s pelo nmero de nfrons em funcionamento, mas tambm pela capacidade funcional desses nfrons; Ex: se metade dos nfrons no esto em funcionamento, no ocorrer alterao na velocidade de filtrao se os nfrons restantes dobrarem sua capacidade de filtrao pacientes com apenas 1 rim.
Perda da capacidade de reabsoro: pode indicar o primeiro dficit funcional causado por doenas renais;
A concentrao urinria determinada pelo estado de hidratao do organismo, o rim normal reabsorver a quantidade de gua necessria para mant-lo em equilbrio; Atualmente: a informao da densidade tem mais utilidade como procedimento para a determinao da capacidade de concentrao renal osmometria. Capacidade de concentrao normal, d=1,025 (provadas de lquidos por 16h)
OSMOLARIDADE: relaciona-se com o nmero de partculas; Partculas de maior interesse: Na, Cl, uria; 1 osmol = 1 grama de peso molecular de uma substncia dividido pelo seu nmero de partculas em que nela se dissocia; Osmolaridade= nmero de partculas da soluo comparado com o nmero de um solvente puro.
SIGNIFICADO CLNICO:
Avaliao inicial da capacidade de concentrao renal, monitorao da evoluo de doenas renais, monitorao hidroeletroltica, diagnstico diferencial entre hipernatremia, hiponatremia e poliria, avaliao da secreo de hormnios antidiurticos.
DEPURAO DA GUA LIVRE: determinar a capacidade de resposta renal ao estado de hidratao do organismo;
Mostra a quantidade de gua que deve ser depurada a cada minuto para produzir uma urina que tenha a mesma osmolaridade do plasma o ultrafiltrado tem a mesma osmolaridade do plasma, ento, as diferanas osmticas encontradas na urina so resultantes dos mecanismos de concentrao e diluio dos rins.
O fluxo sanguneo total que passa pelo nefron deve ser medido por alguma substncia que seja secretada pelos glomrulos e no filtrada;
Resultados anormais: reduo na capacidade secretora dos tbulos ou pela disponibilidade de quantidade insuficiente dessa substncia nos capilares em decorrncia da diminuio do fluxo sanguneo renal;
Atxico, alto peso molecular, no se liga s protenas plasmticas, o que permite sua completa retirada enquanto o sangue passa pelos capilares peritubulares; Teste: podem determinar o fluxo sanguneo renal medindo o tempo em que uma nica injeo radioativa desaparece do plasma;
DOENAS RENAIS
GLOMERULONEFRITE AGUDA
Processo inflamatrio assptico que afeta os glomrulos e est associada presena de sangue, protenas e cilindros na urina. Leso da membrana glomerular;
Resultados da uroanlise: hematria, alto nvel de protena, oligria, presena de cilindros hemticos, hemcias dismrficas, cilindros hialinos, granulares e leuccitos.
DOENAS RENAIS
GLOMERULONEFRITE DE PROGRESSO RPIDA
renal
sem
anormalidades
Achados laboratoriais: hematria, leuccitos e cilindros leucocitrios sem a presena de bactrias, proteinria leve/moderada.
Nefrite intersticial sub-aguda. O rim est hipertrofiado e com aspecto variegado, apresentando manchas salientes de cor plida correspondendo s zonas de infiltrao celular inflamatria.
DOENAS RENAIS
GLOMERULONEFRITE CRNICA
Achados laboratoriais: presena de sangue, protenas e grandes variedades de cilindros indica perda da capacidade de concentrao renal e baixa taxa de filtrao glomerular.
DOENAS RENAIS
GLOMERULONEFRITE MEMBRANOSA
Espessamento da membrana basal dos capilares glomerulares e depsitos de Ig nestas; Doenas auto-imunes produzem este espessamento
DOENAS RENAIS
GLOMERULONEFRITE MESANGIOCAPILAR OU MEMBRANOPROLIFERATIVA
Achados laboratoriais: hematria, proteinria pode haver associao com distrbios auto-imunes, infeces e neoplasias.
DOENAS RENAIS
SNDROME NEFRTICA
clulas
DOENAS RENAIS
GLOMERULOESCLEROSE FOCAL
DOENAS RENAIS
PIELONEFRITE
Decorre muitas vezes de episdios no-tratados de cistite ou de infeces do trato urinrio inferior;
Achados laboratoriais: leuccitos, cilindros, bactrias, reaes positivas para nitrito, proteinria e hematria.
DOENAS RENAIS
INSUFICINCIA RENAL
Resultado da necrose tubular aguda, pode decorrer de vasoconstrio renal ou de leso tubular;
Achados laboratoriais: baixa taxa de filtrao glomerular, falta de capacidade de concentrao renal e nveis elevados de nitrognio e creatinina.