Estudo de Caso Enfermagem
Estudo de Caso Enfermagem
Estudo de Caso Enfermagem
Infeco Puerperal
ESTGIO SUPERVISIONADO EM ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR DA SADE DA MULHER
MATERNIDADE DA ALVORADA CAMI I
INTRODUO
O estgio supervisionado inicial uma atividade curricular
obrigatria, nesse nterim, a elaborao de um estudo de caso clnico
necessria para compreender a problematizao inserida no estagio
supervisionado.
O estudo de caso um dos mais antigos mtodos utilizados no
ensino de enfermagem e pode ser utilizado em educao continuada
Em vista disso, este material apresentara um Estudo de Caso
Clnico no mbito do processo de cuidar da sade da mulher na
Maternidade da Alvorada, integrando conhecimentos, assistindo a
paciente dentro de uma perspectiva ampla e integral, no intuito de
encontrar respostas para a Infeco Puerperal, devido sua colocao
nos ndices internacionais de mortalidade como uma das principais
causas de morbimortalidade no perodo ps-parto.
Dada sua importncia significativa, este Estudo de Caso Clnico tem
como finalidade no s levantar dados de identificao, mas de
prevenir e alertar sobre os fatores desencadeantes das infeces
puerperais.
FISIOPATOLOGIA:
INFECO PUERPURAL
DEFINIO:
aquela que se origina do aparelho genital aps parto recente. O conceito de infeco
puerperal deve ser complementado com o de morbidade febril puerperal pela dificuldade de
caracterizar a infeco que ocorre logo aps o parto.
MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL:
a presena de temperatura de, no mnimo, 38C durante dois dias consecutivos, dentre os
primeiros dez dias ps-parto, em pelo menos quatro tomadas dirias por via oral (excludas as
24 horas iniciais).
INCIDNCIA:
Varia de 1% a 15%. Juntamente com estados hipertensivos e hemorrgicos, forma a trade letal
do ciclo gravdico-puerperal.
FATORES PREDISPONENTES:
Amniorrexe e/ou trabalho de parto prolongados
Manipulao vaginal excessiva (toques)
Monitorao interna
parto.
Cerclagem
Ms condies de assepsia
Anemia
Baixo nvel socioeconmico
Hemorragia anteparto, intraparto, e psPlacenta Baixa
Reteno de restos ovulares
FISIOPATOLOGIA:
INFECO PUERPURAL
Diagnstico:
CLNICO:
Formas Clnicas : Localizada, Propagada, Generalizada
Localizada:
Vulvoperineal, vaginite, cervicite e endometrite.
Propagada:
Miofasciites, endomiometrites, salpingites, anexite, parametrite, pelviperitonite e
tromboflebite plvica.
Generalizada:
Peritonite generalizada, septicemia e choque sptico
LABORATORIAL
Hemograma completo
Hemoculturas
Cultura de material endocervical e endometrial
Ultrasonografia fundamental para o diagnstico de reteno de produtos da
concepo, abscessos intracavitrios e de parede abdominal.
FISIOPATOLOGIA:
INFECO PUERPURAL
TRATAMENTO CLNICO:
DO PACIENTE
Nome: J.P.S
Sexo: Feminino. Estado Civil: Unio Estvel
Idade: 19 anos.
Profisso: Dona de casa.
Religio: Catlica
Grau de Instruo: Ensino Mdio Completo.
Naturalidade: Manaus-Am
Internao: 25/03/2015
N de partos: Primrio
Modalidade de Parto: Cesrea
QUEIXA
PRINCIPAL
Consulta: 25/03/15
EXAMES/DIAGNSTICO
Foram realizados os seguintes exames:
EXAMES LABORATORIAIS: Hemograma;
Ultrassonografia, Fator RH: O +; Soro No
Reagente.
EXAMES FSICOS: Inspeo localiza
abdominal, do trax, presso arterial, pulso,
temperatura, padro respiratrio de 2/2
horas.
EXAMES/DIAGNSTICO
RESULTADOS/Diagnstico:
Diagnstico Laboratorial:
HEMOGRAMA: Os valores de Hemoglobina e Hematcrito
abaixo do normal relacionado com o quadro de anemia.
EXAMES/DIAGNSTICO
Diagnstico Fsico:
Inspeo localizada abdominal: inciso cirrgica de
resutura, detectado vermelhido, dor, e secreo, possvel
quadro de infeco puerperal de stio cirrgico.
Inspeo do trax e padro respiratrio: Expansibilidade
simtrica do trax; aspirao das vias areas normais;
sons auscultatrios dentro do padro de normalidade
(DPNE).
Indicadores temperatura, pulso radial, frequncia
respiratria, presso arterial sistlica e presso arterial
diastlica apresentando desvio moderado em relao
aos parmetros esperados - SSVV, PA: 110x80 mmhg, T:
36,5 C; P: 70 bpm; R; 20 rpm.
TRATAMENTO/FARMACOLOGIA
Estimular
E ANTITRMICO:
EVOLUO DA ENFERMAGEM
Paciente
CONCLUSO
Atravs deste estudo de caso, foi possvel associar os
fundamentos entre teoria e prtica. Assistir e acompanhar a
purpera em toda sua internao no s uma maneira de haver
seu histrico, seus exame fsico, mas poder realizar
interpretaes dos seus dados socioeconmicos e de sade,
podendo assim elaborar a sistematizao de enfermagem no
atendimento a paciente internada.
Observa-se ainda a necessidade de uma linguagem prpria ao
entendimento da paciente, mas ao mesmo tempo tcnica e
simples, com o objetivo de prestar a uma assistncia mais
humanizada.
A utilizao da Sistematizao de Assistncia de Enfermagem
(SAE) incrementou grande xito na construo do conhecimento
e estratgias de atuao sobre a fisiopatologia, tornando-se uma
fonte organizada para traar uma assistncia de qualidade.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
VILA,
BARROS,
BARROS,
BRASIL.