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Capítulo 9 - SKOOG

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CAPTULO 9

SOLUES AQUOSAS E EQUILBRIOS


QUMICOS
SKOOG, Fundamentos de Qumica Analtica

INTRODUO
A maioria das tcnicas analticas requer o estado de equilbrio qumico;
No equilbrio, as velocidades das reaes diretas e indiretas so iguais;
Exemplo: A formao natural conhecida como Niagra Congelada no Parque
Nacional Mammoth Cave, em Kentucky, Estados Unidos. medida que a gua flui
lentamente sobre a superfcie calcria da caverna, o carbonato de clcio se
dissolve, de acordo com o equilbrio qumico:

Essa gua se torna saturada em carbonato de clcio, conforme o dixido de


carbono removido. A reao inversa favorecida e o calcrio depositado em
formao cujas formas so governadas pelo caminho percorrido pela gua corrente.

OBJETIVO
Fazer uma abordagem fundamental do equilbrio
qumico, incluindo clculos de composies
qumicas e de concentraes de equilbrio para
sistemas cido-base monoprticos.
Descrever as propriedades das solues tampo.

A COMPOSIO QUMICA DE
SOLUES AQUOSAS
1 Classificao de solues de eletrlitos:
Eletrlitos so solutos que formam ons quando dissolvidos em gua
(ou em algum outro solvente) a assim produzem solues que
conduzem eletricidade.

Eletrlitos fortes x Eletrlitos fracos


Fortes: Conduzem bem eletricidade, pois ionizam-se completamente
em um solvente (cidos,
Fortes bases e sais).
Fracos
cidos inorgnicos como HNO3, HClO4, H2SO4*, HCl,
HI, HBr, HClO3, HBrO3.

Muitos cidos inorgnicos incluindo H2CO3,


H3BO3, H3PO4, H2S, H2SO3

Hidrxidos alcalinos e alcalino-terrosos

A maioria dos cidos orgnicos

A maioria dos sais.

Amnia e a maioria das bases orgnicas

*H2SO4 eletrlito forte, j HSO4 um eletrlito


fraco.

Haletos, cianetos e tiocanetos e Hg, Zn e Cd

A COMPOSIO QUMICA DE
SOLUES AQUOSAS
2 cidos e bases
Em 1923, dois qumicos, J. N. Bronsted, na Dinamarca, e J. M. Lowry, na Inglaterra, propuseram independentemente
uma teoria sobre o comportamento cido-base que particularmente til na qumica analtica.
De acordo com a teoria:
Um cido um doador de prton e uma base uma aceptor de prton.
Para uma molcula se comportar como um cido, ela necessita da presena de um receptor de prton
(ou base). O mesmo vale para base, que se comporta como base se houver um prton para receber.

cidos e Bases Conjugados:


Quando um cido doa um prton, o produto formado um potencial receptor de prton, ou seja, uma
base conjugada do cido original.
Quando um a base recebe um prton, o produto formado um potencial doador de prton, ou seja, um
cido conjugado da base original.
Quando esses dois processos so combinados, o resultado uma reao cido-base, ou de
neutralizao. Muitos solventes so doadores de prtons ou receptores de prtons e assim podem induzir
a comportamentos bsicos ou cidos em solutos dissolvidos neles, ex.: amnia(base) em gua(cido).

A COMPOSIO QUMICA DE
SOLUES AQUOSAS
Espcies Anfiprticas:
So espcies que possuem ambas as propriedades cidas e bsicas.
- H3PO4, na presena de gua, comporta-se como uma base.
H3PO4, na presena do on hidrxido, comporta-se como um cido.
Nas duas reaes de neutralizao, o produto ser gua e ???.
Os aminocidos simples so uma classe importante de compostos
anfiprticos que contm tanto grupos funcionais de um cido fraco
quanto de uma base fraca.
Quando dissolvidos em gua , um aminocido como a glicina sofre uma
reao interna do tipo cido-base para produzir um zwitterion - uma espcie
que possui tanto uma carga positiva quanto uma carga negativa.

A COMPOSIO QUMICA DE
SOLUES AQUOSAS
gua um exemplo clssico de um solvente anfiprtico, que pode agir
como um cido ou como uma base, dependendo do soluto.
Outros solventes anfiprticos comuns so: metanol, o etanol e o cido
actico anidro.
AUTOPROTLISE
Solventes anfiprticos sofrem autoprotlise;
tambm chamada de autoionizao e envolve a reao espontnea de
molculas para formar um par de ons;
A autoprotlise um exemplo de um comportamento cido-base;
A extenso em que gua sofre autoprotlise em T amb. pequena.

A COMPOSIO QUMICA DE
SOLUES AQUOSAS
Foras de cidos e bases
cidos fortes reagem de forma que no restem molculas do soluto
no dissociadas na soluo aquosa.
cidos fracos reagem de forma incompleta com a base para gerar
solues que contm quantidades significativas tanto de cido
original quanto de base conjugada.
Os cidos podem ser catinicos, aninicos ou neutros. O mesmo
acontece com as bases.
cidos fracos formam bases conjugadas mais fortes.

A COMPOSIO QUMICA DE
SOLUES AQUOSAS
A tendncia de um solvente de aceitar ou doar prtons determina a fora
do soluto cido ou bsico dissolvido nele.
Ex.: cido perclrico e cido clordrico so cidos fortes em gua. Se o
cido actico, um receptor de prtons mais fraco, substituir a gua como
solvente, nenhum desses cidos sofrer uma dissociao total; ser
estabelecido um equilbrio. Porm, haver uma dissociao cerca de 5 mil
vezes maior por parte do HClO4, se comparada ao HCl.
SOLVENTE DIFERENCIADOR
Vrios cidos se dissociam em nveis diferentes e tm foras diferentes.
SOLVENTE NIVELADOR
Vrios cidos dissociam-se completamente e exibem a mesma fora.
Ex.: gua para ionizao de cidos fortes HNO3, HCl e HClO4.

EQUILBRIO QUMICO
O Estado de Equilbrio;
Expresses da Constante de Equilbrio;
Tipos de constante de equilbrio encontradas em
Qumica Analtica;
Aplicaes da Constante do Produto Inico da
gua;
Aplicaes das Constantes do Produto de
Solubilidade;
Aplicaes das Constantes de Dissociao cidoBase;

EQUILBRIO QUMICO O ESTADO


DE EQUILBRIO
As reaes usadas na qumica analtica nunca resultam na completa converso
de reagentes em produtos. Ao contrrio, elas procedem para um estado de
equilbrio qumico no qual a razo das concentraes de reagentes e produtos
constante.
As expresses das constantes de equilbrio so equaes algbricas que
descrevem as relaes de concentraes existentes entre os reagentes e
produtos em equilbrio.
A posio de equilbrio independente do caminho pelo qual o estado de
equilbrio alcanado. Entretanto, essa relao alterada pela aplicao de
uma perturbao ao sistema, como variao na temperatura, na presso (se um
dos produtos ou reagentes for um gs), ou na concentrao total de um
reagente ou produto.
Princpio de Le Chatelier: A posio do equilbrio sempre se altera na direo que

EQUILBRIO QUMICO O ESTADO


DE EQUILBRIO
O Principio de Le Chatelier
A posio de um equilbrio sempre deslocada na direo que alivia a
perturbao que aplicada a um sistema.
O efeito da ao das massas
Representa um deslocamento na posio de equilbrio provocada pela adio de
um dos reagentes ou produtos a um sistema.
A reaes qumicas no cessam no equilbrio. Em vez disso, as quantidades de
reagentes e produtos so constantes porque a velocidade das reaes diretas e
inversas so idnticas.
Termodinmica
um ramo da cincia qumica que lida com o fluxo de calor e energia nas

EQUILBRIO QUMICO
EXPRESSES DA CONSTANTE DE
EQUILBRIO
A expresso da
termodinmica.

constante

de

equilbrio

tem

origem

na

Elas so importantes porque permitem que os qumicos possam


prever a direo e a extenso de uma reao qumica.
Entretanto, uma expresso da constante de equilbrio no fornece
informaes relacionadas velocidade na qual o equilbrio
alcanado.
Na verdade, algumas vezes encontramos reaes que tm
constante de equilbrio favorveis, mas que so de pouca
utilidade analtica porque suas velocidades so baixas.
Essa limitao pode ser muitas vezes superadas pelo uso de
catalisadores, que aumentam a velocidade da reao na direo

EQUILBRIO QUMICO
EXPRESSES DA CONSTANTE DE
EQUILBRIO
Expresso da Constante de Equilbrio Termodinmica.
Os termos em colchetes ser a concentrao molar e a espcie for um soluto
dissolvido ou a presso parcial, em atmosferas, se a espcie for um gs.
A constante K uma grandeza numrica dependente da temperatura.

TIPOS DE CONSTANTE DE
EQUILBRIO ENCONTRADAS EM
QUMICA ANALTICA
Tipo de equilbrio

Nome e smbolo
da constante de
equilbrio

Dissociao da gua

Kw

Equilbrios
heterogneos entre
uma subst. Pouco
solvel e seus ons na
sol. saturada

Kps

Dissociao de um
cido ou base

Ka ou Kb

Formao de um
complexo

Equilbrio de oxidao
e reduo

K redox

Equilbrio de partio
para um soluto entre

Kd

EQUILBRIO QUMICO
CONSTANTE DE PRODUTO INICO
DA GUA
As solues aquosas contm pequenas concentraes de ons
hidrnio e hidrxido como consequncia da reao de dissociao.
A concentrao de gua em solues aquosas enorme,
especialmente quando comparada com as concentraes dos ons
hidrnio e hidrxido. Como consequncia, o termo [H2O]^2 que est
presente pode ser considerado como constante, e ento escrevemos:
[H2O]^2 = kw = [H30+][OH-]
A 25C a constante do produto inico da gua 1,008x10^-14. Por
convenincia, usamos a aproximao de que temperatura ambiente
~1,00x10^-14.
A constante do produto inico da gua permite o clculo rpido das
concentraes dos ons hidrnio e hidrxido em solues aquosas.

EQUILBRIO QUMICO
CONSTANTE DE DISSOCIAO
CIDO-BASE
Quando um cido ou uma base fraca se dissolve em gua, ocorre
uma dissociao parcial.

SOLUO TAMPO
Clculos do pH de soluo tampo;
Propriedades das solues tampo;

SOLUO TAMPO
Por definio, uma soluo tampo resiste a variaes no pH
decorrentes da diluio ou da dio de cidos ou bases.
Geralmente, uma soluo tampo preparada a partir de um par
cido-base conjugado como: cido actico/acetato de sdio ou
cloreto e amnio/amnia.
Os qumicos empregam as solues tampo para manter o pH de
solues sob nveis predeterminados relativamente constantes.
CLCULOS DO pH de solues tampo:
Uma soluo contendo um cido fraco, H, e sua base conjugada,
A-, pode ser cida, neutra ou bsica, dependendo da posio dos
dois equilbrios envolvidos.
Se o primeiro equilbrio est mais deslocado para direita que o

SOLUO TAMPO
Propriedades das Solues Tampo:
O efeito da diluio
O pH de uma soluo tampo permanece essencialmente independente da diluio
at que as concentrao das espcies que ela contm sejam diminudas a um ponto
no qual as aproximaes utilizadas para desenvolver as equaes tornem-se invlidas.
O efeito da adio de cidos e Bases
A composio de solues tampo em funo do pH; coeficientes Alfa
Capacidade tamponante
definida como o nmero de mols de um cido forte, ou de uma base forte, que
provoca uma variao de 1,00 unidade no pH em 1,00 L de uma tampo.
Preparao de tampes

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