Funçaõ Pessoal - Legislação Laboral

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Funo Pessoal

Legislao Laboral

Introduo
A legislao laboral surgiu e desenvolveu-se como
uma reao s condies de debilidade
contratual de uma das partes ( o trabalhador).

Diferente natureza das necessidades que levam

cada um a contratar:
Trabalhador

subsistncia prpria e familiar

Empregador

preenchimento de uma

organizao de trabalho

Cristiana de Carvalho

Antes

do

aparecimento

da

Legislao

Laboral, o contrato de trabalho era regulado


pelo regime geral dos contratos. O resultado
era

subordinao

correspondente

estatuto de poder ou autoridade do


empregador.

Cristiana de Carvalho

O Direito do Trabalho
Direito de proteo do
Trabalhador

Limitao autonomia privada


individual ( Empregador)
4

A prestao de trabalho com as


caractersticas prprias tm um
ttulo jurdico prprio

O contrato de trabalho

atravs dele que uma pessoa se obriga,


mediante retribuio, a prestar a sua atividade a
direo delas

Cristiana de Carvalho

Contrato Individual de
Trabalho

O contrato de trabalho um
acordo de vontade entre duas
partes:

empregador;

trabalhador.

Contrato Individual de
Trabalho
O trabalhador compromete-se a:
Prestar a sua atividade no local e
durante o perodo acordado;
Respeitar as orientaes dadas
pelo empregador;
Cumprir as normas de segurana
e higiene no seu trabalho.

Contrato Individual de
Trabalho

O empregador compromete-se a:
Dar as orientaes necessrias ao
trabalhador;
Pagar
uma remunerao, cujo
montante mnimo vem fixado na lei;
Proporcionar as condies para o
desenvolvimento de um trabalho
digno;
Inscrever o trabalhador no sistema
de Segurana Social.

Indicaes Obrigatrias no
Contrato de Trabalho
Nome

(quando se trata de pessoa singular)


ou denominao (quando se trata de
pessoa coletiva ou sociedade);
Residncia ou sede do dador e do
prestador de trabalho;
Categoria profissional ou funes ajustadas;
Retribuio do trabalhador;
Local de trabalho:

Horrio de trabalho;
Data de incio de trabalho;
Prazo estipulado com indicao de motivo justificativo;
Data de celebrao.

Tipos de Contrato de
Trabalho
Contrato

de Trabalho Sem

Termo
Contrato de Trabalho a Termo

Contrato de Trabalho Sem


Termo
No tem uma durao previamente fixada pelas
partes. Pode durar indeterminadamente. S
cessa nos termos da lei, ou seja, por:
Caducidade;
Revogao

por acordo das partes;


Despedimento
promovido
pela
entidade
empregadora (com justa causa);
Resciso, com ou sem justa causa, por iniciativa
do trabalhador;
Resciso por qualquer das partes durante o
perodo experimental;
Extino de postos de trabalho por causas
objetivas;
Inadaptao do trabalhador ao posto de trabalho.

Contrato de Trabalho a
Termo
A celebrao de contrato a

termo
(contrato a prazo), s admitida nos
seguintes casos:

Substituio

temporria de trabalhadores;
Acrscimo temporrio ou excecional da
atividade da empresa;
Atividades sazonais;
Execuo de uma tarefa ocasional ou
servio
determinado,
inteiramente
definido e no duradouro;
Lanamento de uma nova atividade de
durao incerta;

Contrato de Trabalho a
Termo

Execuo de trabalho de construo civil e


anlogos;
Desenvolvimento de projetos no inseridos
na atividade corrente da entidade
empregadora;
Contratao de trabalhadores procura de
primeiro emprego ou de desempregados de
longa durao ou noutras situaes
previstas em legislao especial de poltica
de emprego.
No caso de contratos a prazo sujeito a
renovao, esta no poder efetuar-se para
alm de duas vezes e a durao do contrato
ter limite, em tal situao, de trs anos
consecutivos.

Direitos e obrigaes das partes


envolvidas
no
contrato:
o
princpio da mtua colaborao
entre
as
partes
O

empregador
e
o
trabalhador devem proceder
de boa f no exerccio dos seus
direitos e no cumprimento das
respetivas obrigaes.

Trabalhador
Trabalhador
o sujeito do contrato de
trabalho que se obriga a prestar,
ele prprio, a sua atividade e
num estado de dependncia.

Deveres do Trabalhador
O trabalhador obriga-se a:

Exercer

um

determinado

gnero

de

atividade

correspondente categoria profissional para que foi


contratado. Excecionalmente, a entidade patronal
pode encarregar o trabalhador de servios no
compreendidos no objeto do contrato de trabalho;

Exercer a sua atividade com zelo e de uma forma


cuidada, empregando todas as suas capacidades e
aptides;

Deveres do Trabalhador
O trabalhador obriga-se a:
Comparecer
nas
horas
e
locais
previamente definidos, para exercer o
seu trabalho;
Ser assduo e estar disponvel para o
servio;
Ser leal entidade patronal;
Tratar com respeito a entidade patronal,
os
superiores
hierrquicos,
os
companheiros de trabalho;
Cumprir as normas de segurana e
higiene no trabalho.

Direitos do Trabalhador
Retribuio

do trabalho, segundo a

quantidade, natureza e qualidade;


Prestao

de trabalho em condies

de higiene e segurana;
Limite

mximo

de

jornada

trabalho legalmente fixado;

de

Direitos do Trabalhador
Descanso

semanal

frias

periodicamente pagas;
Liberdade

sindical;

Segurana

no

emprego,

sendo

proibidos os despedimentos sem justa


causa.

Entidade Patronal
Aps contratar os trabalhadores e
durante a vigncia do contrato a
entidade patronal tem sobre os
trabalhadores o poder de autoridade e
de direo, que se consubstanciam
em:
Atribuir

ao trabalhador um certo posto


de
trabalho
e
funes
que
se
enquadrem na categoria para que foi
contratado;

Entidade Patronal
Definir

os termos em que deve ser

prestado o trabalho, dentro dos limites


decorrentes do contrato e das normas
que o regem;
Indicar

as normas de organizao e

disciplina do trabalho;
Exercer

o poder de disciplina.

Deveres da Entidade
Patronal
Pagar ao trabalhador a retribuio;
Tratar

com respeito o trabalhador, nunca

esquecendo a sua dignidade como pessoa


humana;
Proporcionar-lhe

boas

condies

de

trabalho, tanto do ponto de vista fsico


como moral;

Deveres da Entidade
Patronal

Indemnizar-lhe dos prejuzos resultantes


de acidentes de trabalho e das doenas
profissionais;

Cumprir

todas as demais obrigaes

decorrentes do contrato de trabalho e


das normas que o regem.

Outros elementos

A Remunerao Mnima Mensal (RMM),


garantida por lei, atualizada todos os
anos.

Durao

mxima de trabalho: 40 horas

semanais / 8 horas dirias

Descanso

semanal:

obrigatrio (+ 1 dia generalizado)

semana

Outros elementos
Trabalho

suplementar: limite = 2
horas dirias = 200 horas anuais
(com
direito
a
remunerao
especial ou a compensao)
Remunerao
especial
mnima/trabalho extraordinrio:
1. hora de trabalho = + 50% sobre o valor
do contrato de trabalho
2. hora e seguintes = + 75% sobre o valor
hora do contrato de trabalho
Em descanso semanal ou feriados = + 100%
sobre o valor hora do contrato de trabalho

Na atualidade
O

trabalho suplementar deve ser retribudo

com acrscimo, agora reduzido a metade:


25%

pela primeira hora ou frao e 37,5 %

por hora ou frao subsequente, em dia


til e 50 % por cada hora ou frao, em dia
de

descanso

semanal,

complementar ou em feriado.

obrigatrio,

Na atualidade
O

trabalhador tem sempre direito a um

dia de descanso semanal obrigatrio,


que s pode deixar de ser o domingo
nalgumas empresas ou setores, sem
prejuzo

do

descanso

semanal

complementar previsto nas convenes


coletivas de trabalho.

Outros Elementos
Tempo

de compensao (empresa

com mais de 10 trabalhadores) = 1


dia

de

trabalho

dia/semanal

ou

outros dias e feriados = 25% das


horas de trabalho suplementares;
Frias

= 22 dias teis remunerados

Outros Elementos
Faltas

justificadas com direito a


remunerao:
11 dias por casamento
5 dias por falecimento de familiares
(ascendentes ou descendentes em linha
reta) ou 2 dias por familiares da linha
colateral)
Provas escolares = 4 dias por disciplina
e por ano letivo;
Doena ou acidente de trabalho
Autorizao da entidade patronal

Outros Elementos
Faltas

injustificadas

constituem

violao do dever de assiduidade e


determinam

perda

da

retribuio

correspondente ao perodo de ausncia,


o qual ser descontado na antiguidade
do trabalhador, podendo levar a processo
disciplinar com vista ao despedimento.

PARENTAL
Inicial

- Atribudo ao pai e me, por


nascimento de filho. S pode ser
atribudo ao pai, se a me no o
requerer
e
exercer
atividade
profissional.
concedido at 120 ou 150 dias
seguidos, de acordo com opo do pai
e da me. O perodo depois do parto
pode ser partilhado por ambos, sendo
obrigatrio a me gozar as primeiras 6
semanas (42 dias).

PARENTAL
A

estes perodos acrescem 30 dias por


motivo de:
- Nascimento de gmeos (por cada criana
nascida com vida);
- Partilha da licena, se o pai e a me
gozarem, em exclusivo, um perodo de 30
dias consecutivos ou dois perodos de 15
dias consecutivos, aps o gozo obrigatrio
das 6 semanas da me.
Os 30 dias de acrscimo podem ser
gozados pelo pai ou pela me, ou repartidos
por ambos.

Inicial exclusivo da me
Atribudo

me antes e depois
do parto. S atribudo antes do
parto, se a me exercer atividade
profissional.
concedido at 72 dias, dos
quais:
- 30 dias, no mximo, so facultativos
e a gozar antes do parto, se a me
for trabalhadora e

Inicial exclusivo da me
- 42 dias (6 semanas) so
obrigatrios e a gozar logo a
seguir ao parto.
Estes

dias esto includos no

perodo correspondente ao
subsdio parental inicial.

Inicial exclusivo do pai


Atribudo

ao pai, a seguir ao
nascimento de filho, durante:
10 dias teis obrigatrios, dos quais
5 dias seguidos, imediatamente
aps o nascimento de filho e 5 dias
seguidos ou interpolados, nos 30
dias seguintes ao nascimento de
filho;

Inicial exclusivo do pai


10

dias teis facultativos, seguidos

ou interpolados, desde que gozados


aps

perodo

de

10

dias

obrigatrios e durante o perodo em


que atribudo o subsdio parental
inicial da me.

Inicial exclusivo do pai


Por

nascimento de gmeos, a cada um

dos perodos de 10 dias acrescem 2 dias,


por cada criana nascida com vida, alm
da primeira, a gozar imediatamente a
seguir a cada um daqueles perodos.
No

caso de parto de nado-morto,

apenas atribudo subsdio relativamente


aos 10 dias obrigatrios.

Cessao

do contrato de trabalho
a termo certo
8 dias de aviso antes do fim do
contrato

Caducidade
Cessao

do contrato de trabalho
a termo incerto
7 dias de pr-aviso (contrato
com durao at 6 meses)
30 dias de pr-aviso (contratos
com durao de 6 meses a dois
anos)
60 dias de pr-aviso (contratos
de durao superior a dois anos)

Caducidade
Direitos

do trabalhador caso ocorra


a cessao do contrato
Salrio do ms de despedimento
Frias no gozadas e respectivo
subsdio
Frias, subsdio de frias e natal
correspondente aos meses de
trabalho nesse ano;
Certificado de trabalho

Motivos

da cessao do contrato
Abandono do trabalho (faltas iguais
ou superiores a 15 dias)
Acidentes de Trabalho
No local de trabalho
Fora do local de trabalho na
execuo de servios determinados
pela entidade patronal
Na ida para o local de trabalho ou
no regresso

Acidentes de Trabalho
O

seguro de acidentes de trabalho um


direito do trabalhador e uma obrigao
da entidade patronal.
Em caso de acidente, o trabalhador dever
dirigir-se ou ser conduzido ao hospital ou
unidade de sade mais prxima, devendo
ser informado do nmero da aplice da
Companhia Seguradora.
No caso de no possuir o nmero da aplice,
deve indicar no registo hospitalar, tratar-se
de acidente de trabalho.

Acidentes de Trabalho

Compete entidade patronal, participar o acidente


companhia de seguros e informar o trabalhador das
condies auferidas enquanto segurado.

Em funo da gravidade do acidente, no caso do


trabalhador ficar impossibilitado de comparecer no
local de trabalho e durante o perodo em que durar o
impedimento, a companhia de seguros assegurar a
100% a remunerao do trabalhador.

No caso de o trabalhador detetar a inexistncia de


seguro de acidentes de trabalho dever comunicar o
facto ACT.

Atividade n1
1. Utilize o seu contrato de trabalho e identifique se
o tipo de contrato a termo ou sem termo.
2. Identifique ainda no seu contrato as menes
obrigatrias:
- Nome ou denominao
- Residncia ou sede do dador e do prestador de
trabalho
- Categoria profissional ou funes ajustadas
- Retribuio do trabalhador
- Local de trabalho
- Horrio de trabalho
- Data de incio de trabalho
- Prazo estipulado com indicao de motivo
justificativo
- Data de celebrao

Atividade n 1
3.

Identifique os direitos e os
deveres dos trabalhadores.

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