EESI - Arte Do Cotidiano - As Intervenções Urbanas
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EESI - Arte Do Cotidiano - As Intervenções Urbanas
Arte do cotidiano:
As intervenções urbanas
Arte do cotidiano - As intervenções urbanas
As intervenções são manifestações organizadas por grupos
de artistas com o propósito de transmitir mensagens. Elas são um
tipo de arte que tem o objetivo de questionar e transformar a vida
cotidiana.
As linguagens, técnicas e táticas empregadas nesses
trabalhos são bastante heterogêneas. Intervenções podem ser
ações efêmeras, eventos participativos em espaços abertos,
trabalhos que convidam à interação com o público; inserções na
paisagem; ocupações de edifícios ou áreas livres, envolvendo
oficinas e debates; performances; instalações; vídeos; trabalhos
que se valem de estratégias do campo das artes cênicas para criar
uma determinada cena, situação ou relação entre as pessoas, ou da
comunicação e da publicidade, como panfletos, cartazes, adesivos
(stickers), lambe-lambes; interferências em placas de sinalização de
trânsito ou materiais publicitários, diretamente, ou apropriação
desses códigos para criação de uma outra linguagem;
manifestações de arte de rua, como o grafite.
O termo intervenção é também usado para qualificar o
procedimento de promover interferências em imagens, fotografias,
objetos ou obras de arte preexistentes. Intervenção, nesse caso,
possui um sentido semelhante à apropriação, contribuição,
manipulação, interferência. Colagens, assemblages, montagens,
fotografias e desenhos são trabalhos que frequentemente se valem
desse tipo de procedimento.
“Mind Fuck” é aquele desconforto mental gerado por elementos
inéditos em determinada área. É como se nossa mente, tão
acostumada com tal cenário, demorasse segundos a mais para
processar a informação.
Alguns exemplos: “Cow Parade” é considerado o maior e
mais bem sucedido evento de arte pública no mundo. Já passou por
mais de 50 cidades em todo o mundo desde de 1999, inclusive por
várias cidades do Brasil.
“Yambombing” – termo inglês para bombardeio de fios.
“The Pothole Gardener” – Jardineiro de buracos – Essa tem sido a proposta do
londrino Steve Wheen, ciclista e cansado dos buracos nas ruas, ele começou a usar
as imperfeições das calçadas e ruas de Londres, como base para os seus minijardins.
“Intervenção com chinelos” – Chamou a atenção dos visitantes a estrutura do artista
holandês Florentijn Hofman. Montado no Parque Mário Covas em São Paulo, com a
ajuda de alunos de arte locais, ele cobriu a base inflável de quase 14 metros com
cerca de 10 mil chinelos.
“Grande Omelete” – pintor e escultor holandês Henk Hofstra, famoso por
monumentais intervenções urbanas. Uma das suas vítimas foi a cidade de
Leeuwarden, onde o exagerado resolveu fritar os ovos gigantes de sua Art
Eggcident num estacionamento.
“Umbrella Sky Project” – desenvolvida pela Sexta-feira Produções.
Projeto Céu de Guarda-chuvas na cidade de Águeda em Portugal,
colorindo as ruas da cidade.
No Brasil, no final de 1970, ela surgiu como forma de
expressão artística que fosse além dos muros dos museus, galerias
ou de outra forma tradicional de exposição. Muitos artistas
acreditavam que essas instituições restringiam o acesso à arte para
pessoas que não estavam diretamente ligadas a ela. No final da
década de 1990, ela ganha força com a atuação dos coletivos
artísticos realizadas em diferentes espaços.
Acampamento dos Anjos
Premiada no Brasil e no exterior, a obra possui
motivação espiritual: as barracas promovem a
ideia de proteção por seres divinos – como se
anjos estivessem acampados em cada uma.
Eduardo Srur
Premiada no Brasil e no exterior, a obra possui
motivação espiritual: as barracas promovem a
ideia de proteção por seres divinos – como se
anjos estivessem acampados em cada uma – e
o que já é colorido durante o dia fica luminoso
à noite com as lâmpadas do interior dos
prédios.
Este labirinto de 400 metros quadrados foi criado com 100 toneladas de materiais
recicláveis, capturadas de cooperativas de reciclagem e devolvidas depois da
exibição da obra. O “Labirinto” chamou atenção por sua composição geométrica, e
a grande sacada da intervenção foi colocar o espectador em frente ao lixo que ele
mesmo produz.
Labirinto
Desenvolvida pela Attack para o Ministério da Justiça, esta intervenção surgiu para
conscientizar as pessoas sobre os perigos e consequências de beber e dirigir.