Projetos Industriais 2019.1
Projetos Industriais 2019.1
Projetos Industriais 2019.1
ELETRTRICAS INDUSTRIAIS
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Projetos de Instalações Elétricas
• NOÇÕES GERAIS SOBRE :
• Energia Elétrica
• Tensão Elétrica ; Corrente Elétrica ; Resistência Elétrica
• Lei de Ohm
• Corrente Contínua
• Cálculos de Grandezas Elétricas – I, R e E
• Circuito Série
• Circuito Paralelo
• Circuitos em Corrente Alternada
• Potência Elétrica Ativa
• Potência Elétrica aparente
• Potência Elétrica reativa
• Circuito Monofásico
• Circuito Trifásico
• Fator de Potência
• Demanda
• Fator de demanda
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ESTRUTURA ATÔMICA
INTRODUÇÃO
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ENERGIA ELÉTRICA
• A energia elétrica é uma forma de energia que pode ser transportada
facilmente. Para chegar em uma casa, nas ruas, industria e no
comércio, ela percorre um longo caminho a partir das usinas
geradoras de energia. de Transmissão.
• E = (U x I) x t ou E=Pxt
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ENERGIA ELÉTRICA
• A energia elétrica passa por 3 principais etapas:
• Geração: - A energia elétrica é produzida a partir energia mecânica de rotação de
um eixo de uma turbina que movimenta um gerador. Esta rotação é causada por
diferentes fontes primárias, como por exemplo, a força da água que cai (hidráulica), a
força do vapor (térmica) que pode ter origem na queima do carvão, óleo combustível
ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear).
• Transmissão: - As usinas hidroelétricas nem sempre se situam próximas aos
centros consumidores de energia elétrica. Por isso, é preciso transportar a energia
elétrica produzida nas usinas até os locais de consumo: cidades, indústrias,
propriedades rurais, etc. Para viabilizar o transporte de energia elétrica, são
construídas as Subestações
• elevadoras de tensão e as Linhas de transmissão
• Distribuição: - A Rede de Distribuição recebe a energia elétrica em um nível de tensão
adequado à sua Distribuição por toda a cidade, porém, inadequada para sua utilização
imediata para a maioria dos consumidores. Assim, os transformadores instalados nos
postes das cidades fornecem a energia elétrica diretamente para as residências, para o
comércio e outros locais de consumo, no nível de tensão (127/220 Volts, por exemplo),
adequado à utilização
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ENERGIA ELÉTRICA
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TENSÃO E CORRENTE
ELÉTRICA
• Em um átomo, o número de Elétrons é igual ao número de Prótons,
sendo portanto, o átomo eletricamente neutro, pois a soma das cargas
dos Elétrons (negativas) com as cargas dos Prótons (positivas) é igual
a zero. Os Elétrons existentes em um condutor de eletricidade , estão
em constante movimento desordenado.
• Para que estes elétrons se movimentem de forma ordenada nos
condutores , é necessário ter uma força que os empurre. Essa força é
chamada de Tensão Elétrica (U). Sua unidade de medida é o Volt. O
símbolo desta unidade é V. Exemplo: Tensão elétrica de 127 V (Volts).
• O movimento ordenado de elétrons, provocado pela tensão elétrica,
forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons é chamada
de Corrente Elétrica (I). Sua unidade de medida é o Ampère. O
símbolo desta unidade é A. Exemplo: Corrente elétrica de 10 A
(Ampères).
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RESISTÊNCIA ELÉTRICA –
LEI DE OHM
• É chamada de Resistência Elétrica (R) a oposição que o circuito
oferece à circulação da corrente elétrica. A unidade da Resistência
Elétrica é o Ohm e o seu símbolo é o Ω (letra grega chamada de
ômega).
• A Lei de Ohm, estabelece que: se for aplicado em um circuito
elétrico, uma tensão de 1V, cuja resistência elétrica seja de 1 Ω ,
a corrente que circulará pelo circuito, será de 1A.
• Com isso tem-se:
I=U/R
Desta relação pode-se tirar outras, como:
U=RxIeR=U/I
Onde: U: Tensão Elétrica; I: Corrente Elétrica; R: Resistência
Elétrica.
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POTÊNCIA ELÉTRICA
A Potência é definida como sendo o trabalho efetuado na unidade do
tempo. A Potência Elétrica (P) é calculada através da multiplicação
da Tensão pela Corrente Elétrica de um circuito. A unidade da
Potência Elétrica é o Watt e o seu símbolo é o W.
• Uma lâmpada ao ser percorrida pela corrente elétrica, ela acende e
aquece. A luz e o calor produzido nada mais são do que o resultado da
potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e
potência térmica (calor).
• Tem-se que: P = U x I (Watts)
• Como U = R x I e I = U/R
pode-se calcular também a Potência (P) através dos seguintes
modos:
• P = (R x I) x I ou P = R x I2
• Então tem-se: P = U x U/R ou P = U2 / R
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POTÊNCIA ELÉTRICA
• Potência Ativa (aquela que efetivamente produz trabalho
útil, usualmente expressa em kW -quilowatt),
• Potência Reativa (aquela que produz o fluxo magnético
necessário ao funcionamento dos motores e
transformadores , usualmente expressa em kVAr -
quilovolt-ampere-reativo)
• Potência Aparente (soma vetorial ou fasorial das
potências ativa e reativa, usualmente expressa em kVA -
quilovolt-ampere).
• Sendo S a potência aparente, P a potência ativa e Q a
potência reativa , vale aqui também a relação
S2= P2+ Q2.
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CÁLCULOS DE GRANDEZAS
ELÉTRICAS
• Um chuveiro elétrico com uma potência de 4.400 Watts, 127 Volts, funcionando
durante 15 minutos. Calcular a corrente, resistência e a energia elétrica
consumida.
• a) Corrente Elétrica I = P / U
• 4.400 W/127V = 34,6 A (Ampères)
• b) Resistência Elétrica R = U/ I
• 127 V/ 34,6A = 3,7 Ω (Ohms)
• c) Energia Elétrica E = P x t
• Primeiramente, deverá ser transformado o tempo dos 15 minutos em horas.
Fazendo uma “regra de três”, tem-se:
60 minutos 1 hora 15 minutos x = 15 minutos/ 60 minutos = 0,25 h ou ¼ h
E= 4.400 W x 0,25 h = 1.100 Wh
EXERCICIO : Efetuar os mesmos cálculos, considerando que o chuveiro elétrico
foi feito para funcionar em 220 Volts.
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CIRCUITO SÉRIE
• O Circuito Série é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas em série
uma com as outras, isto é, cada carga é ligada na extremidade de outra carga,
diretamente ou por meio de condutores. Exemplo de circuitos elétricos ligados
em série muito utilizados: lâmpadas de árvore de natal.
• As principais características são: as cargas dependem uma das outras para o
funcionamento do circuito elétrico; existe apenas um caminho para a passagem
da corrente elétrica.
➡ Corrente Elétrica ( I )- A corrente elétrica é a mesma em todos os pontos do
circuito, isto é, a mesma corrente passa através de todas as cargas.
ITotal = I1 = I2 = I3
➡ Tensão Elétrica (U) - A tensão da fonte de alimentação é dividida entre as
cargas, isto é, a soma das tensões nos bornes de cada carga é igual a tensão
da fonte. UFonte = U1 + U2 + U3
➡ Resistência Elétrica (R) - A resistência elétrica equivalente é igual a soma das
resistências de cada carga. REquivalente = R1 + R2 + R3
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CIRCUITO PARALELO
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CORRENTE CONTÍNUA E
CORRENTE ALTERNADA
• A energia elétrica é transportada sob a forma de corrente elétrica e pode
apresentar-se sob duas formas:
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CORRENTE ALTERNADA
• A Corrente Alternada (CA) tem a sua polaridade invertida um
certo número de vezes por segundo, isto é. O número de oscilações
(ou variações) que a tensão elétrica (ou corrente elétrica) faz por
segundo é denominado de Freqüência. A sua unidade é Hertz e o
seu símbolo é Hz. Um Hertz corresponde a um ciclo completo de
variação da tensão elétrica durante um segundo. No caso da energia
elétrica fornecida pela COELBA, a freqüência é de 60 Hz.
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CORRENTE ALTERNADA
• Chama-se de corrente alternada a uma corrente que muda
periodicamente de sentido;
• Uma representação gráfica de corrente ou tensão alternada
chamamos de forma de onda;
• A forma de onda mostra, as variações da corrente ou tensão
alternada no tempo.
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CIRCUITOS EM CORRENTE
ALTERNADA
• A forma mais comum que a corrente elétrica se apresenta é em
Corrente Alternada (CA).
• Serão apresentadas, de uma maneira bastante simplificada, as
principais características dos circuitos elétricos monofásicos e trifásicos
em Corrente Alternada (CA).
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CIRCUITO CA MONOFÁSICO
• Um gerador com uma só bobina (enrolamento), chamado de
“Gerador Monofásico” ao funcionar, gera uma Tensão entre seus
terminais.
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CIRCUITO CA TRIFÁSICO
• Um gerador com três bobinas (enrolamentos), ligadas conforme a
figura abaixo, é um “Gerador Trifásico”. Nesta situação, o Gerador
Trifásico está com as suas três bobinas ligadas em Estrela (Y ).
Este gerador tem um ponto comum nesta ligação, chamado de
ponto neutro
.
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CIRCUITO CA TRIFÁSICO
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CIRCUITOS ELÉTRICOS
Residencial
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CIRCUITOS ELÉTRICOS
Industrial
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ENERGIA APARENTE
• A energia aparente é composta de duas parcelas
distintas: a energia ativa e a energia reativa.
• A energia reativa, é responsável pela formação do
campo magnético necessário para o funcionamento
das máquinas girantes, a exemplo dos motores de
indução e também dos transformadores.
• A energia ativa, é a que realmente possibilita a
execução das tarefas, isto é, faz os motores girarem
realizando o trabalho do dia a dia.
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ENERGIA APARENTE
• Soma vetorial da energia reativa e energia ativa- Energia Total
• Das relações geométricas do triângulo retângulo, sabemos que: A
composição destas duas formas de energia, resulta na energia
aparente.
• As unidades de medida dessas energias são:
Energia ativa: kWh (quilowatt-hora)
Energia reativa: kVArh (quilovolt-ampere-reativo-hora)
Energia aparente: kVAh(quilovolt-ampere-hora)
• Sendo
• P é a energia ativa,
• Q é a energia reativa
• S é a energia aparente
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FATOR DE POTÊNCIA
• Define-se como Fator de Potência de uma
instalação, ao quociente entre a energias ativa e
a energia aparente, ou seja :
• Fp= P / S .
• FP = cosφ
• Num circuito puramente resistivo, temos S = P e
Fp= 1, ou seja, os circuitos resistivos possuem
fator de potência unitário.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS
• DEFINIÇÃO
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
• Um bom projeto deve prever:Critérios
básicos
• segurança;
• funcionalidade;
• capacidade de reserva;
• flexibilidade;
• acessibilidade;
• condições de fornecimento (continuidade)
de energia elétrica
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
• O projetista deve conhecer a fundo a
normalização aplicável e utilizá-la
devidamente,preocupando-se constantemente
com a segurança das pessoas, funcionalidade
da instalação e a conservação da energia
elétrica.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
As principais etapas num projeto de instalações
elétricas (residencial, comercial ou industrial) são:
• Análise inicial;
• Fornecimento de energia normal;
• Quantificação da instalação;
• Esquema básico da instalação;
• Seleção e dimensionamento dos componentes;
• Especificações e contagem dos componentes.
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CARACTERÍSTICAS DAS
CARGAS INDUSTRIAIS
Obtidas diretamente do responsável pelo projeto técnico industrial ou por
meio do manual de especificações dos equipamentos. Os dados principais
são:
c) Outras cargas
•Aparelhos de raios X industrial
•e outras cargas tidas como especiais que devem merecer um estudo
particularizado por parte do projetista..
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ELEMENTOS DE PROJETO
ELÉTRICO INDUSTREIAIS
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ELEMENTOS DE PROJETO
ELÉTRICOS
Sistema Secundário de Distribuição
(Industria):
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ELEMENTOS DE PROJETO
ELETRICOS INDUSTRIAIS
Sistemas de Suprimento de Energia
• A alimentação de uma indústria é, na grande maioria dos casos, de
responsabilidade da concessionária de energia elétrica.
• O sistema de alimentação quase sempre fica limitado às
disponibilidades das linhas de suprimento existentes na área do
projeto.
• Quando a indústria é de certo porte e a linha de produção exige uma
elevada continuidade de serviço, faz-se necessário realizar
investimentos adicionais, buscando recursos alternativos de
suprimento, tais como a construção de um novo alimentador ou a
aquisição de geradores de emergência.
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE
UM PROJETO ELÉTRICO INDUSTRIAL
1. Planejamento;
• 2. Projeto Luminotécnico;
• 3. Determinação dos condutores (CCMs, QDL, QGF, circuitos terminais, etc.);
• 4. Determinação e Correção do Fator de Potencia;
• 5. Determinação das correntes de Curto-Circuito;
• 6. Determinação dos valores de Partida dos Motores;
• 7. Determinação dos Dispositivos de Proteção e Comando;
• 8. Cálculo da Malha de Terra e SPDA;
• 9. Diagrama Unifilar;
• 10. Memorial Descritivo (finalidade, carga prevista e demanda adotada, tipo de
subestação, características dos equipamentos utilizados na proteção, comando,
transformadores, cabos, etc., memorial de cálculo, relação completa de material e
custo orçamentário).
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REQUISITOS FUNDAMENTAIS
EM ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
• Fonte de luz – lâmpada
• Equipamentos Auxiliares (quando necessário)
• Luminárias
Distribuir
Evitar ofuscamento
Evitar reflexos indesejados
• Dispositivos de Controle
• Luz Natural – soluções arquitetônicas
Iluminação zenital ou lateral
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LUZ
Toda fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas de vários e diferentes
comprimentos, o olho humano é sensível a somente alguns destes. Luz é,
portanto, a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual.
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GRANDEZAS
FUNDAMENTAIS
Intensidade Luminosa – I -
candela (cd) É o fluxo
luminoso irradiado em
determinada direção.
Curva de Distribuição
Luminosa – Representação
da Intensidade luminosa em
todas as direções.
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GRANDEZAS
FUNDAMENTAIS
Iluminância – E - lux (lx) É
a quantidade de fluxo
luminoso que atinge,
uniformemente,
determinada superfície.
E=F/A .
Luminância – L – cd/m2 – É a
intensidade luminosa que
emana de uma superfície.
Luz visível. L=I/(A.cos a)
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NÍVEIS DE ILUMINAMENTO
INTERNO RECOMENDADOS – NBR
5413
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NÍVEIS DE ILUMINAMENTO
INTERNO RECOMENDADOS – NBR
5413
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NÍVEL DE ILUMINÂNCIA POR
GRUPO DE TAREFAS VISUAIS -
NBR5413
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GRANDEZAS
FUNDAMENTAIS
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EFICIÊNCIA - TIPO DE
LÂMPADA
• Incandescente 100W – 1620 lm h=16,2 lm/watt
• Dulux 23W – 1500 lm h=65,2 lm/watt
• Led A60 – 7 W– 400 lm h=57 lm/watt
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TIPOS DE LÂMPADAS
• Incandescente: convencional e halogênia
• Mista
• Descarga de baixa pressão: Florescente e
Sódio
• Descarga de alta pressão: Mercúrio ,
Sódio e Vapor Metálico
• Led
• Indução
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TIPOS DE LÂMPADAS
INCANDESCENTES MISTAS
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TIPOS DE LÂMPADAS
LÂMPADAS DE DESCARGA – DISPOSITIVOS
AUXILIARES
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DESCARGA BAIXA PRESSÃO
FLUORESCENTE
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DESCARGA ALTA PRESSÃO
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LED - FUNCIONAMENTO
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LÂMPADAS
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REATORES
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LUMINÁRIA
A função de uma luminária é condicionar de maneira
adequada a luz emitida pelas lâmpadas sobre área de
trabalho.
• Eficiência da luminária
Percentagem de luz irradiada pela lâmpada que
efetivamente é emitida pela luminária.
quanto maior a eficiência da luminária, menor a probabilidade de
conforto visual e vice-versa, uma vez que o excesso de fluxo
luminoso emitido pode causar o ofuscamento.
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LUMINÁRIA
O rendimento de uma luminária é definido pela razão entre
o fluxo luminoso fornecido pela luminária (direto e indireto)
e o fluxo luminoso total emitido pelas lâmpadas.
A comparação de rendimento entre duas ou mais
luminárias, deve ser feita com base na análise das Curvas
de Distribuição Luminosa e dos Fatores de Utilização.
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DISPOSITIVOS DE CONTROLE
Interruptores manuais
• Simples, Three way, Four way, dimmer
Interruptores sensorias
• detector de presença (sensíveis à radiação infravermelha e sensíveis ao
ultra-som.)
• Sistemas Detectores de Luminosidade Natural (relé fotoelétrico, relé com
dimerizador)
• Sistema de Gerenciamento Programável
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PROJETO LUMINOTÉCNICO –
LÚMENS NBR 5413
Método dos Lúmens – Calcula o fluxo luminoso
necessário para atingir a iluminância requerida
(norma) no ambiente.
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - LÚMENS
Fator de Depreciação de Serviço da Luminária
Mede a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma luminária no fim
do período considerado para iniciar o processo de manutenção e o fluxo
emitido no início de sua operação
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - LÚMENS
Fator de Utilização
• Relação entre o fluxo luminoso que chega ao plano de trabalho e o fluxo
luminoso total emitido pelas lâmpadas;
• O fator de utilização depende das dimensões do ambiente, do tipo de
luminária e da pintura das paredes;
• Implica na determinação do índice de recinto K e o conhecimento das
refletâncias médias, ρte do teto, ρpa das paredes e ρpi do piso, que são
função da tonalidade das superfícies iluminadas.
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - LÚMENS
• Fator de Utilização
• Número de Luminárias
ψl = fluxo luminoso emitido por uma
lâmpada
Nla = número de lâmpadas por
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luminárias
PROJETO LUMINOTÉCNICO -
DISTRIBUIÇÃO DA LUMINÁRIAS
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APLICAÇÃO
Um galpão industrial com medidas de 12 x 17 m e altura de 7,5 m,
destinado à fabricação de peças mecânicas. Sabe-se que o teto é
branco, as paredes claras e o piso escuro. Determinar o número de
luminárias necessárias, utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio de
400 W.
• Cálculo do Fluxo Luminoso
• Usinas Metalúrgicas – Usinagem Grosseira
• E = 500 lux
• S = A x B = 12 x 17 = 204 m2
• Fator de Depreciação do Serviço da Luminária - refletor industrial
para lâmpada VM
• Fdl = 0,7
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Solução
Cálculo do Fator de Utilização
• Hlp = 6 m – iluminação direta
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Solução
O fluxo ψt total será:
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75
76
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Quadro de distribuição bifásico
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80
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Potência instalada
• A potência instalada de uma instalação, de
um setor de uma instalação ou de um
conjunto de equipamentos de utilização é a
soma das potências nominais (de entrada)
dos equipamentos de utilização da
instalação, do setor da instalação ou do
conjunto de equipamentos. A potência
instalada, via de regra, é dada em termos
• de potência ativa (W).
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Potência instalada
• No caso do projeto do nosso exemplo,
temos como “potências nominais dos
equipamentos de conjunto” as potências
de iluminação e das tomadas de uso geral.
Por outro lado, como “cargas isoladas”,
temos as potências das tomadas de uso
específico (chuveiro e torneira elétrica),
resultando na expressão:
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Potência de alimentação (demanda
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Potência de alimentação (demanda)
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Condições gerais de fornecimento
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Tipo de fornecimento de energia
Em função da potência instalada (potência ativa total)
prevista para a residência é que se determina:
• O tipo de fornecimento,
• A tensão de alimentação;
• O padrão de entrada.
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Padrão de entrada
• Ponto de entrega: é o ponto até o qual aconcessionária se obriga a
fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos
necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos
serviços de operação e de manutenção do sistema.
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Padrão de entrada
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Quadro de distribuição
• Quadro de distribuição é o centro de distribuição
de toda a instalação elétrica de uma residência.
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Diagrama unifilar
• O Diagrama unifilar é utilizado para representar
graficamente como está interligada toda a
instalação elétrica.
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Locação dos pontos
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
• Conceitos
Dispositivos de proteção são dispositivos instaladosjunto
aos circuitos elétricos a fim de proteger as pessoas
contra choques elétricos, proteger o circuito elétrico
(condutores) e o patrimônio contra incêndios originados
por curto-circuitos.
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
• Correntes de sobrecarga, que são sobrecorrentes não
produzidas por faltas, e que circulam nos condutores de
um circuito (causadas por subdimensionamento de
circuitos ou substituição de equipamentos;
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
• As correntes de sobrecarga e de curto-circuitosão
indesejáveis em uma instalação elétrica,devendo
ser eliminadas. Os dispositivosdestinados a
proteger a instalação elétrica contraas
sobrecorrentes são chamados de dispositivosde
proteção. Entre eles, podem-se citar:
Disjuntores termomagnéticos;
Fusíveis e Relés de proteção
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Condutores elétricos
Pela excelente relação custo versus resistência mecânica
e condutividade (capacidade de conduzir corrente
elétrica), o cobre e o alumínio são os dois metais de
escolha para fabricação dos condutores.
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Condutores elétricos
Seção nominal: Caracteriza-se os condutores pela seção
nominal S, em [mm2]. Diferentemente do que possa
parecer, S não se refere à área transversal da seção
metálica, mas ao enquadramento do condutor em uma
série de valores padrões de resistência elétrica.
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DIMENSIONAMENTO DOS
CONDUTORES
Condutores elétricos mal dimensionados geram
aquecimento, o que degrada a isolação e acarreta, em
consequência, fuga de corrente e curto-circuitos.
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Cálculo da corrente elétrica
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Cálculo da corrente elétrica
100
Cálculo da corrente elétrica
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Dimensionamento do condutor
fase
Para as instalações elétricas de baixa tensão, o
dimensionamento dos condutores é essencialmente uma
questão térmica - trata-se de, para cada circuito, fixar a
seção nominal padronizada mínima dos condutores de
forma que não ocorra superaquecimento.
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Critério da capacidade de corrente
• PASSO 1: escolhe-se o tipo de isolação do condutor
(PVC, EPR, etc);
• PASSO 2: Determina-se, como mostrado na tabela
7.3, a quantidade de condutores carregados, que são
aqueles efetivamente percorridos por corrente, ou
seja, os condutores fase e neutro (os de proteção
não são considerados).
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Critério da capacidade de corrente
• PASSO 3: Escolhe-se o método de instalação dos condutores
(isto é, se em eletrodutos embutidos ou aparentes, em
canaletas ou bandejas etc.), e acha-se o código respectivo na
tabela 7.4. Conforme seja o método, maior ou menor será a
capacidade de dissipação do calor gerado pela passagem da
corrente e, por consequência, maior ou menor será a
capacidade de condução dos condutores.
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Critério da capacidade de corrente
• PASSO 4: Determina-se o fator de correção de
temperatura. Este fator, designado de FCT, é obtido
da tabela 7.5 para duas diferentes situações de
instalação: temperatura ambiente, no caso de
condutores não enterrados, e temperatura do solo,
no caso de condutores enterrados.
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Critério da capacidade de corrente
• PASSO 5: Determina-se o fator de correção de
agrupamento. Este fator, designado de FCA, é obtido da
tabela 7.6 de acordo com o número de circuitos
instalados no mesmo conduto e da forma construtiva do
conduto.
106
Critério da capacidade de corrente
• PASSO 6: Calcula-se a corrente corrigida Ic, em [A],
usando a expressão 7.4 e implanta-se os valores na
coluna correspondente do Quadro de Distribuição
de Cargas.
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Critério da capacidade de corrente
• PASSO 7: Com os dados determinados nos passos 1
a 6, uma das tabelas 7.7 a 7.10 (tabelas 36 a 39 da
NBR 5410 ) fornecerá a seção nominal mínima
relativa ao critério da capacidade de corrente.
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Critério da capacidade de corrente
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Critério da seção mínima
110
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112