TEMA 11 Medicamentos - Rotina (FORMATADO)

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA


DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

CURSO DE MANEJO DA DESNUTRIÇÃO


AGUDA GRAVE EM CRIANÇAS

2018
MEDICAMENTOS DE ROTINA NO TRATAMENTO
DA CRIANÇA COM DESNUTRIÇÃO AGUDA GRAVE
NO INTERNAMENTO
MEDICAMENTOS DE ROTINA/SUPLEMENTOS
NO TRATAMENTO DA CRIANÇA COM DAG NO
INTERNAMENTO

1.ANTIBIÓTICOS
2. TTO DA MALÁRIA
3. USO DE DESPARASITANTE
4.VITAMINA A
5.SAL FERROSO E ÀCIDO FÒLICO
6.VACINAÇÃO
7.USO DE COTRIMOXAZOL EM CRIANÇA EXPOSTA AO
HIV

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USO DE ANTIBIÓTICOS
OMS recomenda que crianças com DAG admitidas no
hospital devem ser tratadas com antibióticos.

Alta prevalência de pneumonia, bacteremia e infecção do


trato urinário nas crianças com DAG, que frequentemente
não tem sintomas justifica o uso rotineiro de antibióticos
nestas crianças.

Se estiverem presentes complicações, antibióticos


parenterais são recomendados, dependendo do padrão de
resistência local e disponibilidade
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USO DE ANTIBIÓTICOS
Crianças admitidas com DAG, sem aparentes sinais de
infecção ou sépsis e sem complicações, deverão ser
administradas antibióticos orais

Crianças que não tem DAG não devem receber


antibióticos de rotina, a menos que apresentem algum sinal
clínico de infecção 

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MEDICAMENTOS ORAIS
Crianças e adolescentes com DAG que são encaminhados
para o tratamento ambulatório:
 Dar tratamento antibiótico oral durante 7-10 dias e
explicar a mãe ou ao provedor de cuidados como concluir
o tratamento em casa.

Amoxicilina -60 – 80 mg/kg de peso corporal de 8/8h


(Dar a 1ª dose de antibiótico sob supervisão do
trabalhador de saúde)

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MEDICAMENTOS PARENTERAIS

Para crianças internadas:

Primeira linha
 Ampicilina (100-200mg/kg/dia de 6/6h) +Gentamicina (5-7.5mg/kg/dia de
12/12h)
 
Segunda linha
 Cloranfenicol (100mg/kg/dia de 6/6h)
 
Terceira linha
 Depende da patologia de base do caso
 
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TRATAMENTO DA MALÁRIA
Se a criança apresentar sinais clínicos que indiquem um
quadro de malária, deve-se realizar o teste rápido da malária
e se o teste der positivo, iniciar o tratamento de acordo com
as normas nacionais

Onde for possível realizar o teste de gota espessa, deve-se


tratar os casos positivos de acordo com as normas nacionais.

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TRATAMENTO DA MALÁRIA
Repetir o teste no caso de teste inicial for negativo, mas
com suspeita de malária

Recomendar o uso de redes mosquiteiras impregnadas e a


aplicação de medidas para melhorar o saneamento do meio
(manuseamento das águas estagnadas, etc), tanto nas
unidades sanitárias, nos domicílios e locais públicos

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DESPARASITANTE
Dar uma dose única de Albendazol ou Mebendazol na
segunda semana de tratamento

Não dar desparasitante às crianças com menos de 1 ano de


idade

VITAMINA A
• É necessário internar qualquer criança ou adolescente
com sinais de deficiência de vitamina A, uma vez que a
condição dos olhos podem se deteriorar muito
rapidamente e aumentar o risco de cegueira.
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CRIANÇAS SEM MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS OCULARES
Na composição do ATPU já existe uma quantidade adequada
de vitamina A para resolver uma deficiência leve e para
compensar as reservas esgotadas do fígado durante o
tratamento

Devido a sua toxicidade e pelo facto de que a vitamina A


estar disponíveis no ATPU, a vitamina A é administrada
apenas na 4a semana de tratamento ou no momento da alta

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VITAMINA A
Não é recomenda o uso rotineiro Vitamina A
As crianças devem ser suplementadas com vitamina A de 6 em 6 meses a
partir dos 6 meses

A administração da Vitamina A está recomendada em :


Casos de sarampo recente 3 doses: dia 1, dia 2 e dia 15
Casos identificados de xeroftalmia , fazer 3 dose de tratamento no dia1, dia
2 e dia 15
 Administração de alimentos terapêuticos não fortificados, dar 1 dose na
admissão

É importante ter conhecimento sobre a programação da semana nacional de


saúde de vacinação e conferir se a criança participou nessas intervenções, a
fim de evitar a duplicação da suplementação com vitamina A
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VITAMINA A
Doses:

< 6kg= 50.000UI


6-8kg =100.000UI
>8kg=200.000UI

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FERRO E ÁCIDO FÓLICO
Para crianças e adolescentes em tratamento ambulatório, o
ferro não devem ser dados, pois o ATPU tem ferro em
quantidades suficientes

Quando a anemia é identificada de acordo com as normas de


AIDI, as crianças são encaminhadas para o tratamento no
internamento (hospitalar) e o tratamento é dado em
conformidade com o protocolo de tratamento de AIDI

Nunca dar ferro juntamente com um tratamento de malária

Deve dar-se na admissão uma dose única de àcido fòlico


14 (2.5mg)
VACINAS
Verificar o calendário de vacinação e dar as vacinas em falta

Para crianças a partir dos 9 meses, se a criança não tiver


sido vacinada contra o sarampo:
 Deve-se dar a vacina contra o sarampo na 4ª semana de
tratamento ou no momento da alta

 Para crianças que já foram vacinadas (1ª dose), não se deve dar
a vacina contra o sarampo

 No caso de uma epidemia de sarampo na área, deve-se dar a


vacina contra o sarampo no momento da admissão para o TDA
15 e repetir a vacina no momento da alta.
PROFILAXIA COM COTRIMOXAZOL
PARA CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV
As crianças infectadas pelo HIV e as crianças filhas de mãe
seropositiva que ainda tem um estado serológico
desconhecido, devem tomar cotrimoxazol profilático, de
acordo com as Normas de Atenção à Criança Sadia e a
criança em risco 

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Obrigada pela atenção

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