CURRICULO Tecnicos de Medicina
CURRICULO Tecnicos de Medicina
CURRICULO Tecnicos de Medicina
Ministério da Saúde
Direcção de Recursos Humanos
Departamento de Formação
Com o presente currículo pretende-se formar técnicos de nível médio, da carreira profissional de
medicina, designados por TÉCNICOS DE MEDICINA (TM).
O currículo destina-se a candidatos que possuem a 10a classe do Ensino Geral, ou equivalente. O
ingresso não está vedado aos candidatos que possuem habilitações literárias mais elevadas, nem aos
profissionais de nível básico das carreiras de Saúde que possuam habilitações acima mencionadas.
O TM é um profissional de saúde com formação prevalente na área clínica e saúde pública e afectação
prioritariamente a nível primário e secundário.
É considerada sua actividade principal, diagnóstico e tratamento dos doentes ambulatórios e
internados. Estas actividades serão desempenhadas em unidades sanitárias onde operam outros
profissionais de nível superior, básico e médio , em particular: Enfermeiras de Saúde Materno Infantil
(ESMI), Enfermeiros, Agentes de Medicina, Agentes e Técnicos de Laboratório, Agentes e Técnicos
de Medicina Preventiva e Saneamento do Meio, e Médicos da Clínica Geral
A possibilidade de colocar o TM como profissional Clínico mais sénior num Centro de Saúde (CdS),
torna indispensável uma competência geral em área diferentes da clínica e na prestação de cuidados
de Saúde Primários.
Quando colocado em Hospital Rural, o TM será supervisionado tecnicamente por quadro com
formação superior (médico), e trabalhará integrado numa equipa
Aulas
Semestre Teórico- Estágio Total
Práticas
Estágios parciais
Os estágios parciais são importantes para o alcance e domínio das competências (tarefas
profissionais) aprendidas durante as aulas no Instituto de Formação. Métodos de ensino usados
nesse contextos serão principalmente técnicas de tutoria incluindo orientação de alunos,
demonstrações das técnicas acompanhada de explicação, observação e retro-informação aos
alunos, perguntas dirigidas, resolução de problemas, estudo de casos.
2.8 Avaliação
Durante a formação, o aluno será submetido ao Regulamento Geral de Avaliação para Institutos de
Ciências de Saúde e Centros de Formação do pessoal de saúde.
Toda a avaliação, seja formativa ou sumativa, será baseada na medição de aquisição dos objectivos de
aprendizagem e das competências apresentadas para cada disciplina. As avaliações finais irão avaliar
os alunos em um padrão mínimo de competência necessário para trabalhar como Técnico de Medicina
para o Serviço Nacional de Saúde. Alunos que não atingirem o nível de competência mínima, não
receberão a certificado até o alcançarem.
Cada plano temático apresenta uma secção descrevendo detalhadamente a avaliação apropriada para a
disciplina. Em geral, as avaliações formativas teóricas e práticas incluem o seguinte:
• Uma avaliação teórica escrita no fim de cada disciplina com 35 horas ou menos de ensino
• Para disciplinas com mais de 35 horas de aulas lectivas, uma avaliação teórica escrita
depois de cada 35 horas de aula
Campo de Acção
Os Técnicos de Medicina formados com base neste currículo poderão exercer as suas actividades nas
Unidades Sanitárias de todos os níveis de atenção de saúde do Pais, com especial indicação para os
níveis I e II.
Poderão ser afectos ao Ministério de Saúde e outras Instituições Estatais que necessitem de assistência
e estejam autorizadas nos termos da Lei.
Funções e Tarefas
Os TM formados a partir deste currículo deverão integrar-se na equipa de Saúde e em equipas
específicas nas quais deverão cobrir as funções e tarefas técnicas, de gestão e administração, de saúde
comunitária, e de ensino.
Tarefas Técnicas
1. Área de Enfermagem
1. Organizar e utilizar os kits de Primeiros Socorros;
2. Identificar incidentes passíveis de perigar a sua própria vida e a dos outros;
3. Proteger-se a si e aos outros e tomar as necessárias medidas que preservem a vida, em caso de
acidente e enquanto o socorro não chega;
4. Avaliar, dar assistência e transportar os pacientes em situação de emergência;
5. Facilitar a respiração, incluindo:
Exame Físico:
1. Avaliar, registar e interpretar os sinais vitais nos adultos
2. Avaliar, registar e interpretar os parâmetros antropométricos principais utilizados em adultos
3. Efectuar um exame físico geral por aparelhos de um paciente adulto masculino ou feminino
utilizando:
a. As técnicas básicas de inspecção, palpação, percussão e auscultação
b. Instrumentos básicos (estetoscópio, otoscópio, lanterna, espátula, martelo de reflexos,
espéculo, fita metrica)
c. Respeitando uma seqüência lógica e conveniente para o paciente
4. Diferenciar os sinais normais e patológicos observados durante o exame fisico de um paciente
adulto e mulheres grávidas
5. Registar duma forma sucinta e com a nomenclatura corecta os resultados do exame físico
geral por aparelhos
6. Aplicar comportamentos adequados na área de comunicação e relação interpessoal com os
pacientes e seus familiares
7. Adaptar correctamente a seqüência, o conteudo e o foco do exame físico para uma mulher
gravida
Procedimentos Clínicos
1. Avaliar, dar assistência e transportar os sinistrados em situações de emergência.
2. Acalmar e orientar pacientes e as suas famílias numa emergência.
3. Proteger a vítima de traumas adicionais, medir o tempo da crise e tomar medidas de suporte
em caso de convulsões.
4. Avaliar, registar e interpretar os sinais vitais nos adultos, crianças e bebés. Isto inclui:
a. Temperatura axilar, bucal e rectal;
b. Respiração-FR;
c. Pulso-FC;
d. Tensão Arterial-TA;
e. Peso, altura.
5. Facilitar a respiração que inclui:
a. Reconhecer asfixia/sufocação, identificar causas, tomar medidas para remover a causa e
tomar medidas de suporte;
b. Identificar indicações para efectuar ressuscitação de adultos, crianças e bebés, usando
equipamentos disponíveis nos serviços de urgência.
6. Avaliar, através do pulso carotídeo e femoral a necessidade de uma massagem cardíaca.
7. Identificar a causa e gravidade de hemorragias e tomar medidas para o controlo de hemorragia
e do choque hipovolémico (pensos, suturas, hemostases, reposição da volémia
(soros/transfusões), incluindo:
a. Compressão e posição de Trendelemburg;
b. Medidas de prevenção de choque hipovolémico;
c. Tomar medidas específicas para hemorragia nasal e na palma da mão;
8. Identificar casos de hiperpirexia ou arrefecimento corporal e tratar.
3. Área de Psiquiatria
1. Reconhecer, numa consulta, sinais e sintomas duma possível doença mental;
2. Levantar hipótese diagnóstica e tomar as medidas apropriadas com relação aos transtornos
indicados no anexo I com atenção especial às seguintes tarefas:
a. Realizar anamnese psiquiátrica e exame mental;
b. Identificar emergências do fórum psiquiátrico e tomar medidas apropriadas;
c. Fazer o diagnóstico diferencial entre alterações de comportamento referentes a queixas
psíquicas e doenças orgânicas (como malária cerebral, meningite, encefalopatia por HIV,
etc.);
d. Fazer um diagnóstico sindrómico e dar encaminhamento adequado aos transtornos
identificados.
3. Acolher e orientar o utente e a família sobre a situação de saúde, tratamentos disponíveis e
fontes de apoio.
4. Área de Pediatria
1. Monitorizar o crescimento e desenvolvimento psicomotor infantil
2. Aconselhar pais sobre os princípios de nutrição/alimentação para o crescimento e
desenvolvimento de recém-nascidos e crianças saudáveis e doentes
3. Conhecer os pacotes de cuidado, promoção da saúde infantil e prevenção das doenças,
incluindo Atenção Integrada das Doenças Infantis (AIDI) e Programa Alargado de Vacinação
(PAV)
4. Utilizar os princípios gerais da terapêutica pediátrica com fármacos
5. Usar os meios de diagnóstico, fazendo a sua interpretação em pediatria e utilizar as técnicas
adequadas em recém-nascido e crianças segundo a idade
6. Diagnosticar e tratar as patologias indicadas no anexo I na criança e recém-nascido (incluindo
bebés prematuros), com atenção especial às seguintes tarefas:
Obstetrícia:
1. Durante primeira visita pré-natal o TM deve:
a. Recolher uma história obstétrica completa;
b. Executar um exame físico completo e direccionado às grávidas;
c. Pedir e interpretar os seguintes exames:
i. Hemograma, glicemia, urina II, HIV e CD4, RPR, grupo sanguíneo e RH ,
esfregaços vaginais para clamídia, gonorreia e vaginoses bacterianas, teste de
Papanicolau;
d. Preencher correctamente a ficha da consulta pré-natal, utilizar a roda da idade gestacional
e determinar a data provável do parto (DPP);
e. Aconselhar a mãe sobre os hábitos saudáveis a ter durante a gravidez: dieta, consumo de
álcool, prevenção de HIV e outras ITS;
f. Reconhecer as substâncias e os medicamentos tóxicos e teratógenos durante a gravidez;
g. Aconselhar a mãe HIV positiva e o parceiro sobre os cuidados e tratamento a ter durante a
gravidez e o aleitamento (a gestão clínica da mãe HIV positiva será abordada no módulo
sobre o HIV/SIDA);
h. Descrever o plano de seguimento durante a gravidez e o plano do parto.
2. Nas visitas de seguimento o TM deve:
a. Realizar uma anamnese em relação ao desenvolvimento da gestação ;
b. Executar um exame físico especializado, incluindo:
i. Verificação da progressão do peso da gestante e altura uterina, monitoando com a
DPP para verificar o aumento normal do peso materno e o crescimento normal do
feto;
ii. Avaliação dos movimentos fetais;
iii. Avaliação da situação e apresentação fetal;
iv. Avaliação do encravamento fetal;
v. Auscultação do foco fetal;
vi. Avaliação das mucosas para detecção de anemia;
vii. Medição da tensão arterial;
viii. Avaliação de edema.
c. Pedir e interpretar os seguintes testes:
i. Urina II , hemograma , bioquímica , RPR e HIV.
d. Fazer controlo periódico da mulher grávida, incluindo pesquisa de malária e infecção
urinária e ITS se for indicado;
e. Controlar a vacinação contra o tétano e administrar aos 2 meses e aos 6 meses, se
necessário, com um máximo de 5 doses;
f. Administrar os tratamentos preventivos incluindo ferro/ácido fólico, mebendazol,
tratamento profiláctico para malária, cotrimoxazol, PTV;
g. Classificar e referir, segundo as normas nacionais.
Exames Finais
16 Meios Diagnósticos Auxiliares (3h/s x 14s = 42h)
Horas
17
18
19
20 Introdução às Ciências Médicas (5h/s x 14s= 70 h)
21
22
23
24 Saúde da Comunidade
25 (4/s x 14 s = 56h)
26
D.E. D.E.
27 D.E.* D.E.
Ant e Meios
28 * Enf Sem
Fisio D.
29 5h/s 5h/s
5h/s 5h/s
30 Semiologia I -
Semiologia II - Exame Físico
31 Anamnese (9h/s x
(9 h/s x 8 s= 72+35=107) D.E. D.E.
32 6 s= 54) D.E. D.E.
Meios Cienc
33 Sem Enf
D. Med.
34 5h/s 5h/s
5h/s 5h/s
35
* O seminário preparatório inicial serve para dotar os alunos com as habilidades de aprendizagem básicas
precisos para ter sucesso no curso. Incluí: Uso de recursos de aprendizagem disponíveis, técnica de
expressão portuguesa, matemática básica, organização de tempo, técnicas de estudo e como fazer provas,
introdução à informática
** Discussão do Estágio (D.E.) o docente da disciplina relevante irá liderar as discussões de casos clínicos ,
apresentações de alunos etc.
Saúde Sexual e Reproductiva I - Sistema Reprodutor Feminino (27h/s x 2 s=54) Total SSR 135h
aúde Sexual e Reproductiva III - sistema Reprodutor Masculino (27h/s x 1 =27) Total SSR 135h
3
4
9
Sistema Gastrointestinal (27h x 3s = 81)
11
(25h x 2s = 50h)
Sistema Cardiovascular
Sistema Respiratório
12
(27h/s x 2s = 54)
(27h/s x 2s = 54)
Estágio parcial - Pacientes
13 Internados e Ambulatório (25h x
14 4s = 100)
15
16
Horas
Exames Finais
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
D.E. D.E. D.E. D.E.
28 D.E. GI
Derm SSR SSR Resp
5h/s
29 5h/s 5h/s 5h/s 5h/s D.E.
Obstetricia
30
e
Procedimentos Clínicos (6h/s x 14 = 84)
31 Ginecologia
32
(10h/s x 2 =
D.E. D.E. D.E. D.E. D.E. 20)
33 GI Cardio Resp Proced Cardio
34 5h/s 5h/s 5h/s 5h/s 5h/s
Deontologia e Ética Professional II (2h/s x 14 sem
35 = 28)
Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Doenças Infecciosas (31h x 2 = 62h)
12
Sistema Musculo-esquelético e Tecidos Moles (35h)
Estágio
Hematologia e Oncologia (31h)
14 Avaliação e = 75)
Gestão e Administração I (35h)
15 Manejo dos
Doentes
16 com HIV e
Neurologia (35h)
Exames Finais
17 SIDA
(31h/s x 3
Horas
18 = 93)
19
20
21
22
23
24
25
26
27
D.E. D.E. D.E. D.E. D.E.
28 Est. Neur SM Inf End
29 5h/s 5h/s 5h/s 5h/s 5h/s
30 D.E: HIV
(10h/s x
31
3s=30)
32 D.E.
D.E. D.E. D.E. D.E. Gestão &
33 Musc Admin
Endocrinologia SM Otor Inf HeO
-Esq (continuação)
34 (4h/s x 6 =24) 5h/s 5h/s 5h/s 5h/s
5h/s (4h x 3s =
35 12h)
(Pediatria e
13 (consultas externas)
serviços de SMI)
(25h/sem x 4 sem =
14 25h/s x 4 sem =
100h)
100h
15
16 Pediatria
(31h/s x 10 = 310h)
Geriatria (35h)
Exames Finais
Horas
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27 D.E
. D.E. D.E. D.E.
28 GU Ger GU Ger
29 5h/ 5h/s 5h/s 5h/s
s
30
D.E. Pediatria
31 (10h/s x 4s = 40h)
32
33 Pediatria (Parte 2)
Gestão e Administração II (4h/s x 12) = 48 (5h/s x 4s = 20 h)
34
35
14 (25h/s x 4s = 100h)
Gestão e administração III( 35 h)
16
Exames Finais
Exames Finais
17 Traumas e
Horas
18 Emergências
Estágio Rural Integral
(35h/s x 4s
19 =140h)
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29 D.E. Traumas
30 D.E. e
M.L. emergências
31
10h/s (10h/s x 3
32 sem = 30)
33
34
35
* Seminário do Estágio rural integral. Discussão sobre desafios encontradas soluções sobre temas
diversas: por exemplo: gestão/administração, acesso a meios auxiliares etc.
PRÉ-REQUISITOS:
• Ter finalizado a 10ª. Classe do Sistema Nacional de Educação (SNE) ou equivalente.
DOCENTES:
• Psicopedagogos;
• Técnicos de Medicina com formação em Ensino;
• Outros técnicos de saúde do nível médio e superior com formação em Ensino;
• Convidados com experiência em comunicação em saúde, epidemiologia, investigação e
computação.
Estratégias de 1. Localizar livros, artigos e outros materiais bibliográficos, através do uso de bibliotecas 15
Organização do e de internet, quando possível.
Estudo 2. Aplicar técnicas de busca de informação em textos, livros, manuais de referência,
dicionários, relatórios, atlas, entre outras fontes de informação.
3. Organizar o tempo, planificar actividades e definir prioridades.
Estudo Eficaz 4. Utilizar procedimentos para analisar, relacionar, criticar e sintetizar informações e
conhecimentos.
5. Tomar notas das aulas e outras situações de ensino – aprendizagem.
6. Elaborar e fazer apresentações em plenária.
7. Desenvolver estratégias para maximizar a capacidade de realizar exames. (ler todas as
perguntas, ler e seguir instruções, dividir o tempo, iniciar com as perguntas que
conhece as respostas, entre outras).
Desenvolvimento Língua Portuguesa e 1. Demonstrar a comunicação e expressão em português escrito, sem erros ortográficos, 10
de Habilidades Expressão Escrita de concordância e de pontuação.
Básicas 2. Estruturar um argumento escrito.
3. Escrever documentos e relatórios de actividades sob a responsabilidade do Técnico de
Medicina.
4. Resumir textos e/ou fazer fichas de leitura de capítulos e artigos, identificando pontos
chave.
5. Escrever correspondências profissionais para o pessoal de Saúde dos vários níveis:
ofícios, convocatórias, avisos e cartas.
6. Elaborar a acta duma reunião, enfatizando pontos de discussão chave, decisões
tomadas e próximos passos.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
Avaliação Prática
BIBLIOGRAFIA
Recursos utilizados no desenvolvimento desse Plano Temático, sugestões como
subsídios, e recursos para os professores:
• Bretliner, P. Treinamento dos técnicos de medicina em Moçambique (Training of
Técnicos de Medicina in Mozambique). [Relatório da I-TECH para MISAU]; 2006.
• Davis, Claudia. Psicologia da educação. São Paulo: Cortez; 1997.
• Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU). Documentos sobre a estrutura e
programas do Sistema Nacional de Saúde.
• Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU). Direcção de Recursos Humanos.
Plano nacional de desenvolvimento de recursos humanos para saúde, 2009-2015.
• Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU). Direcção de Recursos Humanos.
Seminário para revisão do perfil profissional do técnico de medicina [relatório]; 2008.
• Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU). DNAM. Recomendações da oficina
de trabalho dos técnicos de medicina em relação as suas tarefas profissionais no
âmbito do HIV/SIDA; 2008.
• Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU). Direcção de Recursos Humanos.
Perfil profissional do técnico de medicina.
• Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU). Currículo de formação básica para
técnicos de medicina em Moçambique.
• Severino, AJ. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez Editora;
2007.
DOCENTES:
• Médicos
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino
Mecanorreceptores, 1. Descrever as noções básicas sobre receptores tácteis (tacto, dor, calor, frio e 1
Termorreceptores e pressão);
Nociceptores 2. Identificar as zonas com maior distribuição de receptores tácteis;
3. Listar as principais alterações do tacto.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Parcial – 2 Testes 10%, com um peso total de 20%.
• Final – Exame teórico, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de conhecimentos em modelos anatómicos, com um peso de 20%.
• Demonstração de habilidades práticas nos laboratórios, com um peso de 15%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação e discussão dos resultados dum teste laboratorial, com um peso de 15%.
DOCENTES:
• Enfermeiros Gerais Especializados em Ensino
• Enfermeiros Licenciados na área de Enfermagem
COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA:
O Técnico de Medicina será capaz de realizar as seguintes tarefas:
Cuidados de higiene 1. Descrever os métodos para manter a higiene do paciente acamado (banho no leito); 1
e Conforto de 2. Descrever as técnicas de higiene oral no paciente inconsciente;
Pacientes 3. Descrever os métodos de prevenção de escaras e úlceras de decúbito;
Imobilizados e 4. Descrever os métodos mais comuns de fisioterapia e mobilização, em caso de entorses ou
Inconscientes fracturas.
Apoio Psicossocial 1. Explicar os métodos mais utilizados de transmissão de informação aos pacientes e os seus 1
familiares nos seguintes casos:
a. Emergências;
b. Doenças crónicas;
c. Condições irreversíveis ou incuráveis.
2. Discutir a orientação de pacientes e familiares sobre inquietações relacionadas com a
situação clínica do paciente;
3. Descrever as técnicas de orientação individualizada de pacientes, em termos de bem-estar
físico, psíquico e social.
Introdução a 1. Definir primeiros socorros; 1
primeiros socorros 2. Listar os componentes básicos do kit de primeiros socorros;
Kit de Primeiros 3. Descrever a utilização dos componentes indicados.
Socorros
Avaliação Geral do 1. Classificar os tipos de emergência; 0.5
Cenário e da Vítima 2. Listar as medidas gerais de protecção da vítima e do socorrista;
3. Descrever o processo de avaliação da vítima, incluindo os sinais e sintomas, em
Primeiros que a verificação é mais importante;
Socorros 4. Listar os sinais vitais e as formas de verificação;
5. Descrever a posição lateral de segurança;
6. Descrever os procedimentos correctos de transporte da vítima;
7. Listar as contra-indicações para o transporte de uma vítima.
Laboratório 1. Demonstrar com os colegas a verificação dos sinais vitais e o registo correcto dos 6
Humanístico mesmos;
2. Demonstrar a colocação do paciente em posição lateral de segurança;
3. Demonstrar os procedimentos de verificação da respiração quando da existe uma
obstrução das vias aéreas superiores;
4. Executar a manobra de Heimlich em manequins (crianças e adultos);
5. Extracção de objectos no nariz, boca e garganta;
6. Demonstrar os diferentes métodos de respiração artificial;
Queimaduras 1. Classificar as queimaduras pelo seu grau de gravidade, considerando localização, extensão, 1
profundidade e causa
2. Descrever a conduta a adoptar perante uma queimadura de:
a. 1º grau;
b. 2º grau;
c. 3º grau.
3. Listar as indicações de transferência ao hospital.
Entorses e Fracturas 1. Definir entorse e fractura, indicando as diferenças entre as duas condições; 1
2. Descrever a conduta a adoptar perante um entorse;
3. Descrever a conduta a adoptar perante uma fractura;
4. Listar as indicações de transferência de pacientes com fracturas.
Relações 1. Listar e explicar os princípios que regem o padrão de uma boa comunicação interpessoal, 3
Interpessoais tendo em conta a eficiência e empatia;
2. Utilizar, como auxiliar na tomada de decisão, os princípios da boa comunicação
Comunicação interpessoal, com pacientes, familiares e outros profissionais;
3. Avaliar a tomada de decisão em relação à escolha do padrão de comunicação interpessoal
tomada com pacientes, familiares, meios de comunicação e outros profissionais.
Órgãos de 1. Listar e explicar os princípios que regem o padrão de uma boa comunicação com os meios 2
Comunicação de comunicação.
2. Listar as principais razões que determinam uma comunicação pouco clara e não respeitosa
com os meios de comunicação.
3. Enfrentar os meios de comunicação sem faltar à verdade, mas sem quebrar as regras éticas.
Avaliação Prática
• Trabalho do Grupo, com um peso de 40%
BIBLIOGRAFIA
• Amnistia Internacional. Código de ética e declaração relacionada à profissão de saúde
(Ethical codes and declaration relevant to the health professions). London: 2000.
• Cunha, Djason B. Biodireito: O novo direito face à bioética. Revista da Esmape, 2001; 6 (13).
• Esperança Pina, JA. A responsabilidade dos médicos. Lisbon: LIDEL,
EdiçõesTécnicas, Lda; 1998.
• Filho, C de B. Ética na comunicação - da informação ao receptor. São Paulo: Editora
Moderna; 1995.
• Gallian, Dante Marcello. A (re) humanização da medicina. São Paulo: Universidade Federal
de São Paulo, Brasil ; 2000.
• Goldim, José Roberto. Ética moral e direito. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Brasil; 2000.
• Kosovski, Ester. Ética na comunicação. Rio de Janieor: MAUAD; 1995.
• Kottow, Miguel H. Introducción a la bioética. Chile: Editorial Universitaria, Santiago de
Chile; 1995.
• Littlejohn, S.M. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Guanabara;
1988.
• Lopez, Mário. Fundamentos da clínica médica, a relação paciente – médico. Rio de Janeiro:
Editora Médica e Científica Lda; 1997.
• Pitta, AM. Saúde e comunicação: visibilidade e silêncios. São Paulo: Hucitec Abrasco; 1995
• Serrão, Daniel, Nunes, Rui. Ética em cuidados de saúde. Porto (Portugal): Porto Editora;
1998.
• Schwalbach, João. A ética e a deontologia médica. Associação Médica de Moçambique,
2001; 1(1).
CO-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia (Anamnese e Exame físico).
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral, com experiência de ensino e experiência nas diferentes áreas
clínicas;
• Técnicos de Medicina com experiência de ensino e experiência nas diferentes áreas clínicas;
• Profissionais de nível superior na área de laboratório;
• Técnicos de Laboratório, com experiência de ensino.
Meios Laboratoriais 1. Para cada um dos exames e meios diagnósticos complementares apresentado abaixo: 3
Complementares: a. Listar os objectivos e indicações, baseados na clínica, para o pedido de análises
Interpretação complementares (mais específicos, dispendiosos e/ou de risco);
b. Definir os valores considerados como “normais”;
c. Confirmar a veracidade do exame “anormal” com a suspeita clínica e avaliar a
necessidade de referir o paciente ao médico.
2. Lista de exames e meios diagnósticos complementares:
a. Coombs directo e indirecto;
b. Carga viral;
c. Pesquisa de bacilos de Hansen (para diagnóstico de lepra);
d. Amilase sérica;
e. Àcido lático;
f. Factor reumatóide;
g. Vidal (Tifoide).
Laboratório 1. Avaliar os resultados oriundos do laboratório, diferenciando aqueles que estão e dos que 2
Humanístico não estão dentro dos parâmetros normais.
2. Listar, por ordem de prioridade, os exames laboratoriais necessários para o diagnóstico
de quadros clínicos habituais, incluindo SIDA, icterícia, anemia, insuficiência renal,
infecções bacterianas, e diabetes
3. Descrever a veracidade de resultados de laboratório “atípicos” no contexto de quadros
clínicos comuns.
Raio X Básico 1. Para cada um dos tipos de exame de raio X apresentado abaixo: 4
a. Explicar os fundamentos do exame radiológico e as bases físicas da sua aplicação
clínica;
b. Definir as diferentes densidades radiológicas, relacionando-as com os tecidos e as
patologias;
c. Ler um exame de RX normal;
d. Descrever as imagens radiológicas anormais mais comuns, relacionando-as com
patologias específicas habituais;
e. Listar imagens radiológicas anormais complexas, que impliquem consulta com
médicos.
2. Lista de tipos de exames de raio X:
a. RX de tórax;
b. RX de abdómen;
c. RX dos ossos longos;
a. RX de coluna, crânio e face.
Meios
Diagnósticos Não Diagnóstico por 1. Para cada um dos tipos de meios diagnóstico indicado abaixo: 1
Laboratoriais Imagem Avançado a. Explicar os fundamentos da técnica e as bases da sua aplicação clínica
b. Enumerar as condições clínicas mais comuns que indicam a necessidade de
encaminhamento ao médico e avaliar a necessidade de estes exames;
c. Listar as limitações dos exames.
2. Lista de meios diagnósticos por imagem:
d. Ecografia;
e. Endoscopia (digestiva alta e baixa, urológica, ginecológica).
Electrocardiograma 1. Explicar os fundamentos da electrocardiografia e as bases da sua aplicação clínica. 1
2. Enumerar as condições clínicas mais comuns que indicam a necessidade de
encaminhamento ao médico e avaliar a necessidade destes exames.
Laboratório 1. Realizar a leitura sistemática dum RX normal, explicando que parâmetros devem ser 2
Humanístico considerados na sua avaliação (tórax, abdómen e ossos longos).
2. Identificar imagens radiológicas comuns, relacionando-as com patologias habituais.
3. Identificar imagens radiológicas não habituais que implicam referência ao nível superior
(médico).
Técnicas a Demonstrar:
• Dentro do laboratório clínico, reconhecer as máquinas que processam os principais meios
diagnósticos básicos e as bases do seu funcionamento;
• Reproduzir todas as fases do processamento das análises: pré-analítica, analítica e pós-
analítica;
• Demonstrar o processo de colheita de uma amostra de sangue para hemograma, pesquisa de
hematozoário, CD4 e bioquímica;
• Realizar as técnicas dos diferentes testes de diagnóstico rápido;
• Analisar RX normais de tórax, abdómen e ossos longos, identificando os achados patológicos das
patologias mais frequentes.
• Reconhecer os sinais analíticos e radiológicos de gravidade, indicativos de necessidade de
encaminhamento do paciente para uma avaliação médica.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial , com peso de 20%
• Exame escrito final, com peso de 30%
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas de colheita de espécimes biológicos, com peso de 20%
• Execução de testes rápido usando fitas indicadoras, com peso de 15%
• Análise de algumas alterações mais comuns encontradas no RX de tórax, com peso de 15%
BIBLIOGRAFIA
• Instituto de Patologia Clínica. Manual de Exames, 2003-2004. Hermes Pardini.
• Gorina, Alfonso Balcells. A clínica e o laboratório. Brazil: Medsi Editora; 1996.
• McPherson, RA, Pincus, MR. Diagnóstico clínico e tratamento por métodos
laboratoriais de Henry (Henry's clinical diagnosis and management by laboratory
methods). Saunders; 2005.
PRÉ-REQUISITOS:
• Seminário Preparatório
DOCENTES:
• Técnicos de Medicina Preventiva;
• Técnicos de Medicina Especializado em Saúde Pública;
• Técnicos Superiores formados em Saúde Pública.
Principais Problemas 1. Listar as doenças mais comuns/importantes em Moçambique e para cada uma: 2
Introdução a de Saúde em a. Identificar populações de maior risco;
Saúde Moçambique b. Meios de transmissão;
Comunitária e c. Distribuição geográfica;
Saúde Pública d. Razão para sua importância;
e. Medidas de prevenção ao nível comunitário e ao nível individual.
Execução das 1. Listar as vacinações principais utilizadas no país e descrever para cada uma, o seguinte: 2
Acções de a. A doença que a vacinação previne;
Vacinação b. O período e idade ideal para a administração (calendário vacinal);
c. A administração correcta, incluindo a dose, os métodos para a diluição, a
quantidade a medir, como administrar, o estado de conservação e a data de
expiração;
d. Precauções e contra-indicações.
2. Demonstrar como registar correctamente as vacinas no cartão de vacinação individual.
Gestão do PAV 1. Listar todo o material e equipamento necessário para o funcionamento do PAV nas
Unidades Sanitárias.
2. Estimar as necessidades de vacinas por mês, semestre e ano, usando dados
demográficos, metas fornecidas e taxas de uso anteriores.
3. Definir cadeia de frio e explicar a sua importância.
4. Descrever o processo de transporte e armazenamento de vacinas aos vários níveis das
Unidades Sanitárias.
5. Descrever o processo de recepção de vacinas, incluindo o processo de verificação do
estado de conservação.
6. Demonstrar o preenchimento correcto dos guiões de entrega e de recepção de vacinas.
7. Para cada vacina, fazer a leitura correcta dos indicadores térmicos e relacioná-los com a
qualidade da vacina e medidas para to1.152 p2u11(i)-3(na)2( e)11( m)1rar o pr
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral
• Técnicos de Medicina Especializados em ensino ou com experiência clínica
COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA:
O Técnico de Medicina será capaz de realizar as seguintes tarefas:
10. Colher uma anamnese:
a. Queixa principal;
b. História da doença actual;
c. Revisão por aparelhos e sistemas;
d. História patológica pregressa;
e. História familiar ;
f. História psicossocial;
11. Fazer o resumo da anamnese
12. Descrever os sintomas duma possível doença mental
13. Redigir uma anamnese dirigida às doenças mentais
14. Colocar as hipóteses diagnósticas com base na anamnese
15. Priorizar as hipóteses diagnósticas identificadas
16. Reconhecer sintomas patológicos.
17. Realizar uma anamnese obstétrico-ginecológica sumária
18. Colher uma anamnese clínica que identifique as circunstâncias de um trauma, a gravidade e/ou o grau de risco
sobre a vida do paciente
Atitudes – Técnicas 1. Explicar as condições básicas para obter uma boa anamnese, considerando o 2
de Comunicação perfil do paciente;
2. Descrever os fundamentos da relação clínico-paciente;
3. Explicar como gerir a participação da família e/ou do acompanhante no exame
clínico;
4. Enumerar as situações em que a história poderá ser colhida através de um
acompanhante ou responsável (paciente crítico, criança, paciente psiquiátrico);
5. Explicar as técnicas de comunicação frequentemente utilizadas na entrevista
médica.
Antecedentes 1. Colher e analisar informação relevante nos antecedentes dos familiares: 1.5
Familiares a. Estado de saúde dos pais e irmãos;
b. Causas de óbitos em familiares próximos;
c. Doenças hereditárias;
d. Patologias como diabetes, hipertensão, câncro, doenças alérgicas,
problemas psiquiátricas
Revisão de Sistemas 1. Enumerar e explicar o significado dos sintomas cardinais, principias ou mais 10
frequentes, referentes a cada aparelho ou sistema.
2. Definir os seguintes termos:
a. Sintomas e sinais gerais:
i. Perda ou ganho de peso
ii. Alterações do apetite
iii. Astenia
iv. Fraqueza
v. Mal-estar
vi. Febre
vii. Calafrios
As Diversas Fases viii. Suores à noite
da Anamnese ix. Palidez
Abrangente b. Cabeça e pescoço
i. Dor facial, cefaleia, traumatismo;
ii. Aparelho ocular: acuidade visual, diplopia, secreção, lacrimejo,
sensação de corpo estranho, dor ocular, fotofobia, história de
glaucoma ou catarata, estrabismo;
iii. Aparelho auditivo: deficiência auditiva, tontura, vertigem, otalgia,
secreção (otorréia/otorragia), zumbido, surdez, hipoacsia.
iv. Nariz e seios paranasais: epistaxe, rinorreia, prurido, crises de espirro,
obstrução/congestão nasal, hiposmia, anosmia, coriza;
v. Boca e orofaringe: lesões de mucosa (úlceras, aftas), cárie,
gengivorragia, gotejamento pós-nasal, disfagia, rouquidão;
vi. Pescoço: nódulos, odinofagia, dor ao movimentar, torticolo, bócio.
c. Pele e anexos
Geral 1. Listar circunstâncias em que será difícil ou impossível, para o técnico, aderir à 1
Anamnese estrutura compreensiva da anamnese;
Adaptada ao 2. Explicar a importância do uso de um guião de anamnese.
Perfil do Paciente
Área de Psiquiatria 1. Descrever as características gerais que distinguem a anamnese do paciente com 2
doença psiquiátrica da anamnese em geral;
2. Enumerar os objectivos da anamnese psiquiátrica;
3. Enumerar as áreas importantes a serem exploradas na entrevista psiquiátrica;
4. Explicar a utilidade da anamnese com os familiares na área de psiquiatria.
Avaliação Prática
• Elaboração duma anamnese com um paciente simulado 20%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 2 casos observados no estágio, cada um com peso de 10% (peso total de
20%).
• Demonstração de aptidões técnicas, conforme as identificadas no estágio nos serviços de
hospitalização e no ambulatório, com peso de 20%.
PRÉ-REQUISITOS:
• Semiologia 1 (Anamnese)
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral;
• Técnicos de Medicina Especializados em ensino ou com experiência clínica (mínimo 3 anos).
COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA:
O Técnico de Medicina será capaz de realizar as seguintes tarefas:
Atitudes e 1. Explicar como conduzir um exame físico do paciente de maneira profissional. 0.5
Abordagem .
Introdução ao Estrutura do Exame 1. Explicar o significado do exame físico geral (e as suas componentes. 0.5
Exame Físico Físico Geral 2. Enumerar os itens a serem avaliados no exame físico geral.
Geral
Observação Geral do 1. Descrever os aspectos a ter em conta na avaliação do estado geral do paciente. 2
Paciente 2. Explicar a nomenclatura que se usa para descrever o estado geral.
3. Definir consciência e coma.
Ectoscopia
4. Explicar a nomenclatura que se usa para descrever o nível de consciência ou o
estado de vigilância.
5. Listar as características normais das mucosas (conjutival, labiobucal, lingual).
Pressão Arterial 1. Descrever os valores normais da tensão arterial (sistólica e diastólica) em adultos. 0.5
Sinais Vitais 2. Descrever as técnicas e os procedimentos envolvidos na avaliação da tensão
arterial.
a. Método palpatório;
b. Método auscultatório.
3. Descrever tensão arterial convergente e tensão arterial divergente;
4. Explicar como registar os resultados dos sinais vitais do paciente.
Laboratório 1. Demonstrar os métodos para medir a temperatura corporal. (axilar, oral, rectal) 2
Humanístico 2. Demonstrar como avaliar o pulso.
3. Demonstrar como avaliar a frequência respiratória.
4. Demonstrar as técnicas e os procedimentos envolvidos na avaliação da tensão
arterial.
a. Método palpatório;
b. Método auscultatório;
Laboratório 1. Demonstrar como medir o peso (em kg) e a altura (em cm) do adulto. 2
Humanístico 2. Demonstrar como medir a circunferência do braço.
3. Registar os dados antropométricos.
Nariz 1. Descrever a aparência normal do nariz, incluindo o aspecto exterior, a mucosa nasal e o 1
septo.
2. Identificar os aspectos a verificar durante a inspecção e palpação do nariz.
3. Descrever como avaliar, com uma lanterna, a mucosa nasal e o septo.
4. Descrever os principais aspectos da inspecção da mucosa nasal.
5. Descrever os principais aspectos da inspecção do septo nasal.
6. Explicar como verificar ou avaliar a presença de sinais de inflamação ao nível dos seios
paranasais.
Boca e Faringe 1. Descrever a aparência normal dos lábios, da mucosa oral, das gengivas, da lingua, dos 1
palatos mole e duro.
2. Descrever os principais aspectos da inspecção dos lábios.
3. Explicar como examinar a mucosa oral com uma lanterna e um baixa-língua
4. Descrever os principais aspectos da inspecção da mucosa oral.
5. Descrever os principais aspectos da inspecção da gengiva.
6. Descrever os principais aspectos na inspecção da língua.
7. Explicar como examinar os palatos mole e duro.
8. Descrever os aspectos a verificar durante a inspecção dos palatos mole e duro.
9. Descrever a aparência normal da uvula, o palato mole, os pilares anteriores e posteriores,
amígdalas e faringe posterior.
10. Explicar como examinar as estruturas da faringe.
Tórax Posterior 1. Enumerar e explicar os elementos a verificar durante a inspecção do tórax posterior. 2
(Paciente Sentado 2. Descrever a aparência normal do contorno do tórax.
com o Examinador 3. Descrever, utilizando a nomenclatura técnica, as possíveis alterações da aparência
Atrás do Paciente) do tórax.
4. Descrever os movimentos normais de expansão e relaxamento do tórax.
5. Enumerar os elementos a verificar durante a palpação do tórax posterior.
6. Explicar a técnica para medir a expansão torácica.
7. Explicar como avaliar o frémito táctil.
8. Descrever os resultados normais para ambas avaliações (frémito táctil e expansão
torácica).
9. Explicar a função da percussão da parede torácica.
10. Descrever as limitações da técnica de percussão.
11. Descrever a técnica de percussão do tórax posterior.
12. Determinar o nível do diafragma, utilizando percussão.
13. Descrever os típos de som produzidos na percussão digito-digital do tórax posterior
e as possiveis alterações.
14. Explicar a utilidade geral da auscultação dos pulmões.
15. Explicar em detalhe o uso do estetoscópio.
16. Diferenciar os típos de sons respiratórios normais:
a. Murmúrio vesicular;
b. Bronco-alveolar / Bronco-vesicular;
c. Brônquico.
17. Descrever os sons normais auscultados no tórax posterior.
18. Explicar os componentes gerais de uma auscultação pulmonar:
a. Avaliar os sons produzidos pela respiração;
b. Avaliar a presença de sons anormais (roncos e sibilos, estertores crepitantes e
subcrepitantes, atritos).
Anatomia e 1. Identificar a localização, na cavidade abdominal, dos principais órgãos (intra e 0.5
Fisiologia retro-peritoneais) do aparelho digestivo, do aparelho urinário, aparelho reprodutor e
endócrino e os grandes vasos arteriais e venosos.
Exame do 2. Descrever a separação entre a cavidade abdominal e o tórax, e a cavidade
Abdómen abdominal e a cavidade pélvica.
3. Delimitar, a partir dos pontos de referência adequados e linhas imaginárias, as
regiões topográficas da face anterior do abdómen.
Abordagem Geral 1. Descrever o posicionamento do paciente para o exame do abdómen. 1
Abordagem Geral 1. Descrever o posicionamento do paciente para o exame dos genitais masculinos. 0.5
2. Descrever o posicionamento do paciente para a avaliação da hérnia.
Exame dos
3. Descrever medidas que podem ser tomadas para minimizar o desconforto seu e o do
Genitais
paciente nesta parte do exame físico.
Masculinos e
Pénis e Escroto 1. Identificar os aspectos a avaliar durante a inspecção do pénis. 1
Hérnias
2. Descrever como efectuar a palpação do pénis.
3. Descrever os aspectos a avaliar durante a palpação do pénis.
4. Descrever os aspectos a avaliar durante a inspecção da bolsa escrotal.
5. Explicar como efectuar a palpação da bolsa escrotal e dos testículos.
6. Descrever os aspectos a avaliar durante a palpação do escroto:
a. Testículos e epidídimos (forma, tamanho, posição, contornos, presença de
nódulos, sensibilidade);
Marcha e Equilíbrio 1. Explicar como efectuar uma avaliação rápida da marcha e equilíbrio: 0.5
a. Marcha normal;
b. Andar na ponta dos pés;
c. Andar nos calcanhares e em linha recta ;
d. Pesquisa do sinal de Romberg.
2. Definir ataxia.
Irritação Meníngea 1. Descrever como verificar a presença de sinais de irritação meníngea: 0.5
a. Rigidez da nuca;
b. Sinal de Brudzinsky;
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral
• Técnicos de Laboratório
• Técnicos de Farmácia
Laboratório 1. Preparar um plano de apoio à autogestão para gestão de uma doença crónica. 2
Humanístico
Duração: 4 semanas
Supervisores:
• Técnicos de Laboratório
• Técnicos de Farmácia
• Médicos de Clínica Geral/Técnicos de Medicina experientes
Técnicas a Demonstrar:
• Realizar a análise da densidade de uma amostra de urina;
• Determinar o grupo sanguíneo em amostras de sangue;
• Obter amostras de fezes e urina para análise parasitológica;
• Reconhecer lesões cutâneas produzidas por fungos e ectoparasitas;
• Preencher correctamente o receituário do Sistema Nacional de Saúde.
Seminários de Discussão do Estágio:
• Apresentação de 1 caso observado no estágio para discutir tratamentos básicos;
• Avaliação da terapia indicada, pelo docente, bem como da posologia, duração e
modalidade de administração dos tratamentos propostos.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Um trabalho escrito parcial – aplicação dos tópicos apresentados com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de habilidades técnicas em laboratório multi-disciplinar com um peso de 30%.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Semiologia 1 e 2 (Anamnese e Exame Físico);
• Introdução às Ciências Médicas;
• Enfermagem;
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico;
• Deontologia e Ética Profissional.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino com experiência.
Lista de Doenças:
1. Piodermite (impétigo, foliculite/forunculose, antraz, abcesso);
2. Erisipela;
3. Úlceras;
4. Antrax cutâneo (carbúnculo);
5. Lesões cutâneas da sífilis;
6. Tuberculose cutânea;
7. Herpes simplex;
8. Herpes zóster;
9. Exantemas virais;
10. Molusco contagioso;
11. Verrugas;
12. Sarcoma de Kaposi
13. Pediculose;
14. Sarna;
15. Larva migrans cutânea;
16. Tunguiase (mataquenha);
17. Infecções fúngicas (tinha, cândida, ptiriase versicolor);
18. Eczema atópico;
19. Eczema de contacto;
20. Eczema seborreico
21. Urticária;
22. Erupções cutâneas de origem medicamentosa;
23. Acne;
24. Alterações de pigmentação da pele;
25. Psoríase;
26. Quistos, lipomas e outras massas;
27. Cicatriz hipertrófica e quelóide;
Anamnese 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para os sintomas dermatológicos. 2
2. Enumerar as queixas que normalmente são associadas a uma condição dermatológica.
3. Enumerar as questões a ter em conta, para colher uma detalhada história clínica do paciente,
incluindo:
a. Queixa principal;
b. Cronologia, localização, radiação, tipo e severidade da queixa;
c. Duração, frequência e periodicidade, factores agravantes e atenuantes;
d. Manifestações associadas.
Exame Físico 1. Enumerar e descrever os passos sequenciais e as técnicas necessárias para realizar os seguintes 2
Revisão da
exames orientados aos sintomas dermatológicos:
História Clínica a. Exame da pele;
b. Exame do couro cabeludo, dos pêlos e unhas;
c. Exame das mucosas da boca, olhos, nariz e faringe;
d. Exame da região anogenital.
2. Explicar a importância de observar as 4 características básicas de qualquer lesão cutânea:
a. Distribuição;
b. Tipo (lesão primária e secundária);
c. Forma das lesões individuais;
d. Conformação (disposição geral das diferentes lesões).
Testes 1. Listar os testes disponíveis para avaliação de doenças dermatológicas, explicar as indicações 2
Meios Auxiliares
Laboratoriais de cada teste e interpretar os resultados:
de Diagnóstico a. VS;
Laboratório 1. Realizar um exame físico num colega (se possível) com ênfase na pele, seus anexos e nas 3
Humanístico mucosas da boca, dos olhos, do nariz e da faringe:
a. Efectuar os passos do exame físico;
b. Explicar os resultados que seriam considerados normais.
2. Demonstrar a técnica apropriada de colheita do esfregaço para colorações de Gram, BK e
preparação em KOH, preservação e fluxo da amostra até ao laboratório.
Herpes Simples 1. Definir e identificar as causas de herpes simplex dos lábios e genitais. 1
2. Identificar o modo de transmissão, distinguir entre infecção primária e recaída e enumerar os
factores predisponentes a recaídas.
3. Descrever e comparar a apresentação clínica da infecção primária e das recaídas no paciente
imunocompetente e no paciente imunodeprimido.
4. Enumerar as possíveis complicações.
5. Descrever o diagnóstico diferencial de herpes simplex.
6. Descrever o tratamento do herpes simplex dos lábios e genitais.
7. Explicar as medidas de prevenção para herpes simplex.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente, 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Van Hees, C, Naafs, B. Doenca de pele comuns na África.
• Fauci, K, Hauser, L, Jameson, L. Harrison. Medicina Interna. 17o ed. Mac Graw Hill; 2008
• Cook, G, Zumla, A. Doenças tropicais de Manson (Manson’s tropical diseases). 22o ed.
Saunders; 2009
• Collier, J, Longmore, M, Brinsden, M. Manual de Oxford de medicina tropical (Oxford
handbook of tropical medicine). 3o ed. Oxford University Press; 2008.
• Saxe, N, Jessop, S, Todd, G. Manual de dermatologia para o cuidado primário (Handbook of
dermatology for primary care).1o ed. Oxford Southern Africa; 1997.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares Diagnósticos;
• Deontologia e Ética Profissional
DOCENTES:
Dispepsia e Dor 1. Descrever as bases fisiopatológicas das diferentes condições gástricas que se 2
Epigástrica costumam apresentar como dispepsia e/ou dor epigástica: gastrite aguda e
crónica, úlcera gastroduodenal (e doença por H. Pilori), e carcinoma gástrico.
2. Descrever as características da dor e os sintomas e sinais acompanhantes às
diferentes condições que provocam sintomas gastroduodenais, enfatizando
aqueles que orientam a uma causa grave e/ou cirúrgica (transferível).
3. Enumerar os meios auxiliares disponíveis, listando as indicações para estudos
laboratoriais, de contraste radiológico, endoscópicos e ecográficos.
4. Descrever a estratégia, no diagnóstico diferencial etiológico, das condições
gastroduodenais.
5. Listar as indicações de transferência, classificando-as pela sua urgência.
6. Descrever a estratégia terapêutica geral.
7. Explicar o tratamento específico das condições que não precisam de ser
transferidas, indicando a evolução previsível e o prognóstico das mesmas.
8. Explicar as complicações comuns das condições gastroduodenais: sangramento,
perfuração, penetração em pâncreas e obstrução.
9. Explicar o tratamento específico das complicações anteriores, classificando os
seus critérios de transferência, por urgência.
10. Explicar o tratamento de manutenção, incluindo hidratação oral/endovenosa e a
nutrição por SNG, nos casos a espera de transferência.
11. Descrever o tratamento, a longo prazo, as medidas higiénico-dietéticas
recomendadas e o prognóstico de cada condição etiológica.
Gastrite Aguda, 1. Definir e explicar as relações entre doença por H. Pylori, gastrite aguda, gastrite 2
Crónica e Úlcera crónica e úlcera gastroduodenal.
Gastroduodenal 2. Definir os conceitos de gastrite atrófica, infecciosa, metaplásica, granulomatosa,
hipertrófica, tóxica/medicamentosa e hemorrágica/erosiva.
3. Explicar a fisiopatologia da úlcera gastroduodenal e o papel do H. Pylori na
doença benigna gastroduodenal.
Abscessos e Fístula 1. Definir abscesso e fístula perianal, estabelecendo a relação fisiopatológica entre 1
Perianais ambas.
Clínica Médica: 2. Listar as causas secundárias de fístulas (neoplásicas, infecciosas, Crohn).
Gastro- 3. Enumerar os sintomas e sinais de abscesso e fístula anal.
Enterologia 4. Enumerar os critérios para transferência (cirúrgica) urgente e electiva.
5. Descrever o tratamento médico para os casos sem indicação cirúrgica e para o
alívio dos sintomas à espera de tratamento definitivo.
Massas Pélvicas 1. Descrever os sintomas e sinais gerais associados à uma massa pélvica 1
2. Enumerar as etiologias mais frequentes de uma massa pélvica, descrevendo as
suas características clínicas específicas: neoplasias de próstata, retenção crónica
de urina, miomas, carcinoma de colo, massas ováricas, carcinoma rectal,
colecções peritoneais.
3. Listar os meios auxiliares de diagnóstico disponíveis para o apuramento da
etiologia duma massa pélvica.
4. Descrever a estratégia do diagnóstico diferencial etiológico duma massa pélvica.
5. Listar as indicações para ecografia e para avaliação especializada da massa
pélvica (ginecológica e/ou cirúrgica).
6. Enumerar as indicações de transferência urgente e diferida.
Lesão Hepática. e 1. Definir os diferentes estádios de lesão hepática: esteatose, necrose, fibrose, 3
Insuficiência regeneração e malignização.
Hepática 2. Listar os agentes causais de lesão hepática: infecciosos (víricos agudos e
crónicos), tóxicos (álcool, fármacos), éstase biliar, éstase venoso, causas
genéticas.
3. Explicar as bases da fisiopatologia da insuficiência hepática aguda e crónica.
4. Descrever os sintomas e sinais da insuficiência hepática aguda (fulminante).
5. Descrever os sintomas e sinais da insuficiência hepática crónica.
6. Descrever os sintomas e sinais da encefalopatia hepática.
7. Enumerar as indicações de transferência, indicando a urgência e, explicando as
medidas terapêuticas de manutenção.
Hepatite Aguda e 1. Definir hepatite aguda, enumerando os agentes causais mais frequentes: vírus 3
Crónica específico, outros vírus, bactérias, fungos, tóxicos, medicamentos e doenças
sistémicas.
2. Definir hepatite crónica, enumerando os agentes causais mais frequentes: vírus
específico, álcool, medicamentos e doenças autoinmunes.
3. Listar as características epidemiológicas, clínicas e prognósticas diferenciais dos
diferentes tipos de vírus da hepatite.
4. Explicar as relações evolutivas entre hepatite aguda, crónica, cirrose e carcinoma
hepatocelular.
5. Listar os sintomas e sinais gerais da hepatite aguda.
6. Enumerar sintomas e sinais específicos das diferentes etiologias da hepatite
aguda.
7. Listar os sintomas e sinais gerais da hepatite crónica.
8. Enumerar sintomas e sinais específicos das diferentes etiologias da hepatite
crónica.
9. Listar os achados laboratoriais de suspeita e diagnósticos de hepatite aguda e
crónica.
10. Descrever o diagnóstico diferencial e etiológico das hepatites.
11. Descrever a terapêutica geral da hepatite aguda, incluindo as medidas higiénicas,
dietéticas e de isolamento.
12. Descrever a terapêutica geral da hepatite crónica, explicando o prognóstico e,
listando as indicações de transferência.
13. Listar as medidas preventivas do contágio da hepatite víral.
• Para cada paciente apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e
do exame físico, discutir os meios de diagnóstico utilizados e o diagnóstico diferencial. O TM
deverá descrever a conduta terapêutica do paciente, incluindo terapias farmacológicas e não
farmacológicas, a educação do paciente, o prognóstico, e o acompanhamento. Indicações para
a transferência imediata ou o encaminhamento adequado devem ser incluídas na apresentação.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial , com um peso de 20%;
• Teste escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar) com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%;
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com um paciente, 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Farreras, R. Medicina interna. 13ª ed. Elsevier (espanhol).
• Feldman M, Friedman L, Brandt LJ. Doenças do figado e gastrointestinais de
Sleisenger e Fordtran (Sleisenger and Fordtran's gastrointestinal and liver disease).
Elsevier; 2010.
• Yamada, T, Alpers, DH, Kalloo, AN, Kaplowitz, N. Livro de gastroenterologia
(Textbook of gastroenterology). Wiley-Blackwell; 2008.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnósticos;
• Deontologia e Ética Profissional.
DOCENTES:
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência e Enfermeiras de SMI de
Nível Médio;
• Médicos da Clínica Geral.
• Para cada paciente apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e
do exame físico, discutir os meios de diagnóstico utilizados, e o diagnóstico diferencial. O
TM deverá descrever a conduta terapêutica do paciente, incluindo terapias farmacológicas e
não farmacológicas, a educação do paciente, o prognóstico e o acompanhamento. Indicações
para a transferência imediata ou o encaminhamento adequado devem ser incluídas na
apresentação;
• Para além do acima mencionado o aluno deve discutir considerações éticas.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
• Demonstração de uma história clínica (anamnese e exame físico), dirigido ao sistema,
com paciente – 20% .
BIBLIOGRAFIA
• Diagnóstico diferencial para o pessoal clínico. MISAU-Unicef-Cooperação Italiana.
• Vio, F, Soares-Mendes, L. Terapia Médica do posto de saúde atè ao hospital de referência.
MISAU-Unicef-Cooperação Italiana; 1996
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnósticos;
• Deontologia e Ética Profissional;
• Saúde Sexual e Reprodutiva I.
DOCENTES:
• Enfermeiros/as de Saúde Materno-infantil (nível médio) com experiência;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência clínica em obstetrícia;
• Médicos de Clínica Geral com experiência;
• Médicos Gineco-Obstétras.
4. Diagnosticar, tratar ou dar seguimento às patologias abaixo indicadas, com atenção especial às
seguintes tarefas:
a. Elaborar possíveis hipóteses de diagnóstico, com base na anamnese, no exame físico
e diagnóstico diferencial;
b. Usar e interpretar resultados dos meios auxiliares de diagnóstico;
c. Criar um plano de tratamento / conduta, de acordo com a sua competência, baseado
no diagnóstico diferencial;
d. Reconhecer as situações de gravidez anormal e de alto risco;
e. Criar e explicar ao paciente um plano de alta:
i. Resumo do tratamento;
ii. Seguimento;
iii. Prevenção e controlo da doença.
6. Reconhecer as situações de parto complicado, prestar cuidados imediato, tratar e/ou referir as
seguintes condições:
a. Parto arrastado;
b. Sofrimento fetal e morte fetal intra-uterina;
c. Apresentação anómala e gestação múltipla não diagnosticada;
d. Acidente do cordão umbilical;
Crescimento e 1. Definir mórula, embrião, feto, placenta, saco vitelino, líquido amniótico. 2
Desenvolvimento do 2. Explicar as etapas principais do desenvolvimento embrionário e do feto a partir da
Feto fecundação e a fisiologia do líquido amniótico.
3. Explicar o desenvolvimento da placenta e sua fisiologia.
Desenvolvimento 4. Definir o termo teratógeno e tóxico.
do Feto 5. Descrever os teratógenos e as substâncias tóxicas principais (medicamentos, vírus,
outras substâncias), o grau de toxicidade (segundo o formulário Nacional de
Medicamentos) e as consequências no desenvolvimento do embrião e feto.
Laboratório 1. Simular o aconselhamento de uma mãe sobre os hábitos e cuidados a ter durante a 4
Humanístico gravidez e os possíveis teratógenos e substâncias tóxicas a evitar durante a gravidez.
2. Determinar a data provável do parto (DPP), usando a roda gestacional, com base na data
da última menstruação (DUM).
3. Preencher a ficha pré-natal correctamente.
Anatomia e 1. Definir trabalho de parto, descrever os estágios do parto e a duração normal de cada 2
Fisiologia do Parto estágio.
2. Descrever as indicações e explicar as modalidades de indução de trabalho de parto.
3. Discutir o padrão normal da dilatação cervical e descrever a fisiologia uterina normal
nos 4 estágios do parto.
4. Descrever os movimentos cardinais do feto, durante a progressão do trabalho de parto.
Avaliação Inicial de 1. Descrever os elementos da anamnese e do exame físico e a monitoa de uma mulher em 3
uma Mulher em trabalho de parto.
Trabalho de Parto 2. Descrever os sinais de um parto iminente.
3. Descrever os passos da avaliação rápida à chegada (e conduta) de uma mulher em
Parto trabalho de parto.
4. Diferenciar entre uma situação de parto urgente e não urgente.
5. Descrever a apresentação clínica e o manejo das seguintes condições obstétricas
presentes na admissão da paciente:
a. Trabalho de parto obstruído;
b. Infecção uterina;
c. Verrugas, queloide;
d. Trabalho de parto prematuro;
e. Rotura da bolsa > 18horas;
f. Gravidez ectópica;
Infecções Congénitas 1. Enumerar as infecções congënitas mais comuns em Moçambique, indicando o agente 0.5
(TORCH) etiológico de cada uma delas.
2. Descrever a apresentação clínica ao nascimento e o manejo imediato (as infecções
congénitas serão abrangidas mais detalhadamente na disciplina de pediatria.)
Cuidados no 1. Descrever a frequência das consultas pós-parto para mãe e para o recém-nascido. 2
Puerpério e 2. Listar os elementos da anamnese e do exame físico de uma puérpera.
Planeamento Familiar 3. Descrever os testes de rotina e outros indicados pelos sintomas.
4. Descrever a apresentação clínica, avaliação, tratamento e critérios para a referência das
seguintes situações do puerpério patológico:
a. Hipertensão;
Puerpério
b. Anemia;
c. Mastite, abcessos, fissuras, ingurgitamento;
d. Desconforto perineal ou hematomas;
e. Sépsis puerperal;
f. Fístula vesico-vaginal ou retro-vaginal;
g. Incontinência urinária;
h. Depressão ou psicose pós-parto;
i. Infecções coexistentes.
5. Listar as mensagens mais importantes para a mulher reconhecer os sinais de perigo das
complicações.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%;
• Demonstração de uma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente – 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Universidade Americana de Enfermeiras-Parteiras. Técnicas de salvamento de vidas (Life
saving skills). 4o ed. 2009.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Conduta obstétrica. 1990.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Desenhos em obstetrícia. 1984.
• De Rezende, J. Obstetrícia. 8ª ed. Guanabara – Koogan.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Intervenções em obstetrícia. 1992.
• de Rezende, J. Obstetrícia fundamental. 4 ed. Guanabara Koogan.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Manuais de cuidados pré-natais. 1981.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Manual de obstetrícia prática. 1987.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Normas de atenção ao recém-nascido. 1992.
• Organização Mundial de Saúde (OMS). Gravidez, nascimento, pós-parto, e cuidados com o
recém-nascido: um guia para a prática essencial (Pregnancy, childbirth, postpartum and
newborn care: a guide for essential practice). 2006.: Disponível por:
http://whqlibdoc.who.int/publications/2006/924159084X_eng.pdf
• Gestão Integrada da OMS da Gravidez e Parto. Gestão das complicações na gravidez e parto:
um guia para parteiras e médicos (Managing complications in pregnancy and childbirth: A
guide for midwives and doctors). 2000.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnósticos;
• Deontologia e Ética Profissional;
• Saúde Sexual e Reprodutiva 1 e 2 (Feminino e Obstetrícia).
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral:
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino e com experiência clínica.
Lista de Doenças
1. Síndromes anatómicas e malformações congénitas:
i. Hipospadia;
ii. Epispádia;
iii. Fimose e parafimose;
iv. Estenose da uretra;
v. Hérnia inguinal.
2. Síndromes de úlceras genitais e bubão inguinal:
i. Sífilis;
ii. Infecção de Herpes Simplex;
iii. Linfogranuloma venéreo (Clamídia trachomatis);
iv. Cancroide (Haemophilus ducreyi).
3. Síndromes de uretrites/corrimento uretral:
i. Gonorreia;
ii. Infecções genitais por clamídias;
iii. Infecção bacteriana do sistema urinário (Cistite).
4. Síndromes da próstata:
i.Prostatites;
ii.Hipertrofia da próstata.
5. Síndromes do escroto e testículos:
i. Gangrena de Fournier (do escroto);
ii. Orquite;
iii. Epididimites;
iv. Hidrocele, varicocele e massa escrotal;
v. Edema escrotal (de insuficiência cardíaca, síndrome nefrítica, etc.);
vi. Torção do testículo;
6. Síndromes eréctil e reprodutor:
i. Infertilidade;
ii. Disfunção eréctil de causa orgânica (descartar causas psicogénicas);
7. Síndromes com manifestações dermatológicas:
i. Condilomata (Infecção com Vírus do Papiloma Humano (VPH);
ii. Sífilis;
iii. Candidíase genital;
iv. Balanite;
8. Vários:
a. Tricomoníase.
Exame Físico 1. Enumerar os passos para a relização do exame físico do sistema urogenital 2
masculino:
a. Inspecção externa do pénis, pele, períneo, área perianal, procura de lesões
(incluindo retracção do prepúcio);
b. Palpação para detecção de adenopatia inguinal;
c. Palpação dos testículos e epidídimo;
d. Palpação do canal inguinal;
e. Exame rectal digital e palpação da próstata;
f. Palpação das áreas suprapúbicas.
2. Identificar os resultados normais e anormais do exame físico.
Laboratório 1. Identificar estratégias para aconselhar homens que procuram cuidados para ITS ou 2
Humanístico queixas urogenitais.
2. Realizar exames genitais masculinos nos voluntários seguindo guias
providenciadas.
3. Demonstrar as seguintes aptidões no exame genital masculino:
a. Inspecção externa do pénis, pele, períneo, área perianal, detecção de lesões
(incluindo retracção do prepúcio);
b. Palpação de adenopatia inguinal;
c. Palpação dos testículos e epidídimo;
d. Palpação do canal inguinal;
g. Exame rectal digital e palpação da próstata;
e. Palpação das áreas suprapúbicas e costo vertebrais.
Testes Laboratoriais 1. Enumerar os testes laboratoriais disponíveis para a avaliação das queixas 1
urogenitais masculinas (e descrevê-las em termos da utilidade e da interpretação
dos resultados normais e anormais):
Meios Diagnósticos
a. Colheita de urina e teste com a fita reagente;
Auxiliares b. Pesquisa de ovos de Schistosoma;
c. RPR/VDRL HIV;
d. Coloracão de GRAMM.
Síndromes da Próstata 1. Descrever a avaliação e conduta das condições relacionadas com a próstata: 1
a. Hipertrofia da próstata;
b. Prostatites;
c. Cancro da próstata.
2. Descrever os critérios para referência ao outro nível.
Síndromes do Escroto e 1. Descrever a avaliação e conduta das condições relacionadas com dor ou massa no 1
dos Testículos escroto/testículos:
a. Gangrena de Fournier;
b. Torção testicular;
c. Orquite;
d. Epididimiorquite (em consequência do diagnóstico ou tratamento tardio de
gonorreia e chamídia);
e. Hidrocele, Varicocele;
f. Edema do escroto (insuficiência cardíaca, síndrome nefrítica);
Síndromes com 1. Descrever a avaliação e tratamento das condições que provocam manifestações 1
Manifestações dermatológicas:
Dermatológicas a. Condilomata (infecção por VPH);
b. Sífilis;
c. Candidíase Genital;
d. Molusco Contagioso;
e. HIV.
2. Descrever os critérios para referência ao outro nível.
Avaliação Prática
• Demonstração das aptidões técnicas no laboratório, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 2 casos (relacionados com a saúde sexual masculina) observados durante o
estágio, cada um com peso de 10% (peso total de 20%).
BIBLIOGRAFIA
• Holmes, Sparling, Stamm. Doenças sexualmente transmitidas (Sexually transmitted diseases).
4o ed. McGraw-Hill; 2008.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Formulário nacional de medicamentos – ficha
técnica. 5o ed. Setembro 2007.
• MISAU-UNICEF, Cooperação Italiana. Diagnóstico diferencial – para o pessoal clínico: Guia
de uso prático.
• MISAU-UNICEF, Cooperação Italiana. Terapia médica – do posto de saúde até ao hospital de
referência: Guia de uso prático.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Anamnese e Exame Físico);
• Introdução a Meios Auxiliares de diagnóstico
• Enfermagem;
• Deontologia e ética profissional.
DOCENTES:
• Médicos de clínica geral com experiência em cardiologia;
• Técnicos de Medicina com experiência em ensino e com experiência clínica.
Lista de Doenças
1. Hipertensão Arterial (HTA);
2. Hipercolesterolemia e outras dislipidemias;
3. Doença coronária;
4. Arteriopatia Periférica;
5. Insuficiência cardíaca;
6. Doença cardíaca reumática;
7. Endocardite Infecciosa;
8. Pericardite;
9. Cardiomiopatias;
10. Doença venosa.
Fisiopatologia 1. Explicar como os diferentes factores de risco produzem lesões a nível das 2
artérias, nos diferentes órgãos.
Laboratório 1. Efectuar um exame físico num colega, com ênfase no sistema cardiovascular: 4
Humanístico a. Demonstrar os passos do exame físico;
b. Explicar os resultados que seriam considerados “normais”;
c. Explicar anomalias que podem ser encontradas e possível associação com
uma doença cardiovascular.
2. Demonstrar a técnica correcta para o uso do estetoscópio e do esfigmomanómetro.
Doença Coronária 1. Definir angina do peito (pectoris) e distinguir entre angina estável e instável. 2
2. Definir enfarte cardíaco.
3. Enumerar os factores de risco para as doenças das artérias coronárias.
4. Descrever os sintomas e sinais normalmente associados à angina pectoris e/ou
enfarte cardíaco.
5. Enumerar e descrever as complicações do enfarte cardíaco.
6. Descrever as apresentações atípicas do enfarte cardíaco no grupo alvo.
7. Descrever o diagnóstico diferencial para a dor torácica.
8. Listar os resultados dos exames laboratoriais e dos outros meios auxiliares de
diagnóstico, normalmente associados ao enfarte cardíaco.
9. Listar os medicamentos associados ao tratamento da doença cardíaca isquémica
e os seus efeitos colaterais ou adversos.
10. Explicar os critérios de referência/transferência para angina instável e enfarte
cardíaco.
11. Explicar a importância da mudança do estilo de vida na prevenção primária e
secundária das doenças das artérias coronárias.
Arteriopatia 1. Definir doença das artérias periféricas e identificar oslocais mais envolvidos. 2
Periférica 2. Enumerar os factores de risco para as doenças das artérias periféricas.
3. Distinguir entre isquemia aguda e crónica das artérias periféricas, em termos de
causa subjacente e apresentação clínica.
4. Descrever os sintomas e sinais da doença arterial periférica, na fase inicial e
avançada.
Duração: 5 semanas
Supervisor: Docentes ou clínicos disponíveis.
Técnicas a Demonstrar:
• Competências Clínicas Gerais:
o Executar uma anamnese e exame físico completos num paciente com uma queixa
de origem cardiovascular;
o Registar, com precisão, os resultados da avaliação na ficha médica;
o Implementar um plano de tratamento e determinar o seguimento apropriado;
o Apresentar os achados, com precisão;
o Desenvolver um diagnóstico diferencial para a queixa do paciente;
o Reconhecer um cenário clínico que indique uma emergência, elaborar um plano,
estabilizar e preparar o paciente para o processo de transferência para uma
instituição de cuidados de nível mais elevado;
• Competências Clínicas Específicas:
o Identificar correctamente os seguintes sinais, num paciente com insuficiência
cardíaca congestiva:
Crepitações pulmonares;
Distensão venosa jugular a 45 graus;
Refluxo abdomino-jugular positivo;
Ritmo de Galope S3;
o Em pacientes com doença cardíaca valvular:
Sopros produzidos por estenose ou regurgitação mitral e estenose aórtica e
insuficiência aórtica.
• Competências dos Meios Auxiliares de Diagnóstico:
o Interpretar uma radiografia torácica de um paciente com as seguintes
doenças/condições:
Insuficiência cardíaca congestiva;
Edema agudo pulmonar;
Efusão pericárdica;
Cardiomegália.
• Competências de Aconselhamento:
o Oferecer aconselhamento de prevenção primária geral, para pacientes que correm
o risco de doença da artéria coronária;
o Oferecer uma explicação fácil de compreender referente à redução do risco
cardíaco, incluindo modificação do regime alimentar e do estilo de vida;
o Explicar qual o seguimento apropriado e prevenção secundária para pacientes com
doença cardiovascular.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico; Deontologia e Ética Profissional.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino com experiência clínica.
Lista de Doenças:
1. Asma brônquica, bronquites e outras doenças respiratórias alérgicas.
2. Pneumonias e broncopneumonia.
3. Tuberculose pulmonar (incluindo multiresistente).
4. Derrames pleurais e pleurisias.
5. Empiema.
6. Abcesso pulmonar.
7. Bronquiectasias.
8. Doença pulmonar crónica (DPOC e doença restritiva).
9. Gripe.
Exame Físico 3. Descrever como o estado mental de um paciente pode afectar a fisiologia 2
respiratória.
4. Enumerar os passos do exame físico do sistema respiratório.
5. Enumerar os sons audíveis durante a auscultação dos pulmões (normais e
Asma Brônquica 1. Definir asma e descrever os seus dois mecanismos patológicos (inflamação das 3
Clínica Médica vias aéreas e broncoespasmo).
2. Descrever a história natural de asma, incluindo as complicações.
3. Descrever a escala de gravidade da asma.
4. Enumerar os factores mais comums que provocam ataques de asma aguda.
5. Descrever as apresentações clínicas comuns de asma.
6. Desenvolver o diagnóstico diferencial das várias apresentações de asma e
explicar como é que difere das outras condições.
7. Enumerar os sinais de exame físico mais comum de asma e como eles são usados
para monitorar a resposta ao tratamento.
8. Identificar os tipos diferentes de tratamento para asma aguda.
Laboratório 1. Efectuar correctamente a anamnese e o exame físico num colega, para consulta 3
Humanístico de seguimento de uma doença respiratória crónica:
a. Descrever os passos do exame físico;
b. Explicar as anomalias que podem ser encontradas na fase inicial, avançada e
descompensadas da DPOC.
2. Demonstrar como administrar correctamente um tratamento com nebulizador e
inalador.
3. Demonstrar como usar correctamente o “espirómetro portátil “.
4. Demonstrar como efectuar correctamente os exercícios de reabilitação pulmonar.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
•Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
•Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente – 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Andreoli, Thomas E. CECIL - Medicina interna básica. 6o ed. Editora Elsevier; 2007.
• Barros, Elvino e Colaboradores. Antimicrobianos: consulta rápida. 4o ed. Editora
ArtMed; 2007.
• Burton, Paul E. G. Microbiologia para as ciências da saúde. 7o ed. Editora Guanabara
Koogan; 2005.
• Farias, Hélvio. Doenças infecciosas e parasitárias. 1o ed. Editora Reinventer; 2002.
• Fauci, K, Hauser, L, Jameson, L. Harrison medicina interna (Harrison’s internal
medicine). 17o ed. Mac Graw Hill; 2008.
• Guyton, Arthur C., Hall, John E. Fisiologia humana (Medical physiology) 11o ed.
Editora W.B. Saunders; 2005.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Formulário nacional de
medicamentos – ficha técnica. 5o ed. Setembro 2007.
• MISAU-UNICEF-Cooperação Italiana. Diagnóstico Diferencial – para o pessoal
clínico: Guia de uso prático.
• MISAU-UNICEF, Cooperação Italiana. Terapia médica – do posto de saúde ao
hospital de referência: Guia do uso prático.
• Stefani, Stephen D., Barros, Elvino e Colaboradores. Clínica médica – Consulta
rápida. 3o ed. Editora ArtMed; 2008.
PRÉ-REQUISITOS:
• Enfermagem;
• Anatomia e Fisiologia;
• Meios Auxiliares de Diagnósticos;
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral
• Técnicos de Medicina Geral Especializados em Ensino
• Enfermeiros Gerais Especializados em Ensino
Controle de Manipulação de 1. Descrever as técnicas mais utilizadas de manipulação de equipamentos estéreis. 0.5
Infecções Equipamento Estéril
Desinfecção e 1. Descrever os métodos de desinfecção e esterilização de equipamentos, usando 0.5
Esterilização de desinfectantes, autoclaves e estufas.
Equipamentos 2. Explicar a utilização de desinfectantes para utensílios, mobiliário hospitalar e tecidos
vivos.
Uso de Zaragatoas 1. Listar os tipos de amostra que podem ser recolhidas com zaragatoa. 1
2. Descrever o método correcto para colheita de amostras por zaragatoa.
Técnica de Punção- 1. Listar os tipos de amostra que podem ser recolhidas com punção aspirativa, com 1
Aspirativa agulha fina.
2. Listar o material necessário.
3. Descrever o método correcto para colheita de amostras, por punção aspirativa,
com agulha fina.
Sutura de Feridas 1. Estabelecer as diferenças entre uma ferida incisa e uma ferida contusa. 1
2. Estabelecer as diferenças entre uma ferida limpa e uma ferida suja.
3. Descrever as medidas de tratamento das feridas (incluindo feridas infectadas).
Pele e Sistema 4. Identificar as feridas que necessitam de sutura.
Músculo 5. Descrever as regras de assepsia.
Esquelético 6. Listar o material necessário.
7. Identificar os diversos tipos de fios de sutura.
8. Descrever os procedimentos de controlo da cicatrização das feridas.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• 1 teste escrito parcial , com peso de 20%
• Exame escrito final, com peso de 30%
Avaliação Prática
• Demonstração das técnicas acima mencionadas (pelo menos 6 delas), com peso de 5% cada
técnica (peso total de 30%)
Avaliação do Estágio
• Demonstração de 2 técnicas executadas no estágio, cada um com peso de 10% (peso total de
20%)
PRÉ-REQUISITOS:
• Introdução às Ciências Médicas.
• Ética e Profissionalismo I
DOCENTES:
• Médicos e Profissionais com experiência no ensino da Ética Profissional.
• Psicólogos clínicos com experiência no apoio psicossocial
• Técnicos de Medicina e enfermeiros com grande experiência profissional e de comprovada
conduta exemplar.
10. Reconhecer os diversos tipos de erro médico e as formas práticas de os evitar, como os
ocorridos por:
a. Imperícia (decorrente da falta de observação das normas técnicas, por não preparação prática
ou por insuficiência de conhecimentos)
b. Imprudência (decorrente do assumir riscos para o paciente sem razão científica para seu
procedimento).
c. Negligência (decorrente do desleixo na acção médica por falta de uma estreita relação
médico-paciente-familia).
11. Manter a confidencialidade e o segredo profissional em todos os aspectos da sua prática
clínica e vida particular, seguindo os seguintes princípios:
a. Manutenção de confidencialidade de toda a informação pessoal, médica e terapêutica
b. Revelação quando é eticamente ou legalmente aconselhada
c. Revelação com consentimento e para o benefício do paciente
d. Revelação somente da informação essencial
12. Pedir o consentimento informado livre e esclarecido aos pacientes para as intervenções
clínicas, utilizando uma linguagem clara, após se ter assegurado que o paciente está
competente.
Comportamento com Prescrição Médica 1. Descrever, sob o ponto de vista ético, as normas sobre prescrição clínica, atestados e 2
Alto Profissionalismo e Atestados transferências de pacientes.
e Competência 2. Produzir a prescrição clínica, atestados e transferências de pacientes, tendo em conta não
só as normas técnicas para o efeito, mas também os princípios e as normas éticas
relacionadas.
Disseminação de 1. Listar as normas éticas que regem a disseminação de dados relativos a seres humanos, 1
Dados seguindo os princípios da bioética
Ética na 2. Descrever as razões pelas quais a disseminação de dados pode ser problemática
Disseminação de 3. Reconhecer, numa disseminação de dados, a aplicação dos princípios da bioética com o
Dados de Saúde respeito da pessoa e seu ambiente
4. Identificar como prevenir a disseminação de dados
PRÉ-REQUISITOS:
• Seminário Preparatório;
• Saúde da Comunidade;
• Ética e Profissionalismo I e II.
DOCENTES:
• Técnicos de Medicina com um mínimo de 5 anos de experiência como directores de uma
Unidade Sanitária (US);
• Técnicos Médios de Administração Hospitalar;
• Técnicos Superiores de Administração.
Estrutura ao Nível da 1. Descrever a estrutura do Centro de Saúde tipo 1 (CS1), CS2, Hospital Rural, 2
Unidade Sanitária Hospital provincial (ênfase no CS1 e CS2).
2. Descrever o organigrama do CS1, CS2, Hospital Rural, e Hospital Provincial.
3. Descrever os serviços principais do CS1, CS2, HR, e HP.
4. Descrever os cargos e as responsabilidades principais de todos os níveis do CS1
e CS2.
5. Para os cargos mencionados abaixo:
a. Descrever os cargos e as responsabilidades principais.
b. Descrever os níveis de decisão dos líderes e gestores dos CS1, CS2, (HR,
HP).
c. Explicar a hierarquia de autorizações no CS1 CS2, DDS, DPS, HR, e HP.
6. Lista de cargos:
a. Director do Hospital;
b. Director Clínico;
c. Administrador do Hospital;
d. Chefe de Secretaria;
e. Efermeiro Chefe;
f. Enfermeira Responsável do SMI;
g. Responsável da Saúde da Comunidade;
h. Responsável dos Serviços de Farmácia;
i. Responsável dos Serviços de Laboratório.
Comunicação com 1. Descrever os aspectos da comunicação eficazes para uma equipa de trabalho e os 1
Membros da Equipa resultados/riscos de um comunicação inadequada.
2. Listar os impedimentos comuns para uma comunicação eficaz e sugerir técnicas
ou dicas para ultrapassar os mesmos.
3. Listar e explicar dicas/sugestões para comunicação eficaz.
4. Listar, explicar e demonstrar as seguintes técnicas para comunicação eficaz:
a. Manter simplicidade e clareza nas suas mensagens e conversas (incluindo o
uso de palavras simples, em vez de palavras complexas);
b. Colher ideias, comentários e sugestões dos membros da equipa;
Motivação e Apoio 1. Definir motivação e explicar a sua importância no bom funcionamento de uma 1
aos Membros da equipa.
Equipa 2. Descrever o papel do líder em motivar e apoiar a sua equipa.
3. Listar e descrever maneiras de motivar uma equipa, dando exemplos de técnicas
que podem ser utilizadas.
Resolver Conflitos e 1. Definir debate e discussão profissional e a sua importância no processo de 1.5
Problemas na Equipa gestão e administração.
2. Explicar a diferença entre debate e conflito.
3. Listar as causas mais comuns de conflitos e sugerir maneiras para os prevenir
4. Explicar o papel do supervisor na resolução de conflitos.
5. Explicar o papel do supervisor em resolver conflitos e efectuar reconciliação
atempadamente.
6. Descrever os passos e demonstrar uma estratégia para resolução de conflitos
incluindo:
a. Entrevistar os protagonistas e outros observadores individualmente;
b. Fazer todo esforço de apurar a verdade;
c. Interrogar cada um dos protagonistas e colher sugestões para a resolução
do conflito bem como para prontidão da reconciliação;
d. Determinar a solução apropriada;
Avaliação Prática
• Exercícios sobre diversos assuntos (incluindo a elaboração de processo individual, carta
formal, e elaboração dum plano de necessidades), com um peso de 40%;
• Relatório da pesquisa sobre desafios da gestão de recursos humanos encontrados nos
Unidades Sanitárias do âmbito de competência, com um peso de 20%
BIBLIOGRAFIA
• Chiavenato I. Introdução à teoria geral de administração.
• Governo da Republica de Moçambique. Regulamento do estatuto geral dos funcionários e
agentes do estado (REGFAE). 1o ed. Ministério da Função Pública, Imprensa Nacional de
Moçambique.
• Ministério de Saúde (MISAU), Direcção Nacional de Recursos Humanos, Departamento de
Formação. Guião para o gestor distrital de saúde, 2003.
• MEDEX Primary Health Care Series. Trabalhando com a equipa de saúde (Working with the
health team). Honolulu: University of Hawaii; 1983.
• MEDEX currículo. Certificado do associado de ciência (Associate of science degree).
Cooperativa de Guayana: Ministério de Saúde, Departamento de Educação das Ciências da
Saúde. República; 2008.
• McMahon R. Barton E. Piot M. Sendo um líder: um guia para a gestão no cuidado primário
(On being in charge: a guide to management in primary health care). Geneva: Organização
Mundial de Saúde; 1992.
• Scuccato, R., Leopoldo da Costa, J, Mendes L. Guião para supervisão de Centros De Saúde:
Manual de utilização. MISAU - Direcção dos Recursos Humanos – Departamento de
Formação; 1997.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia:
• Introdução às Ciências Médicas:
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese):
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico:
• Deontologia e Ética Profissional;
• Procedimentos clínicos.
DOCENTES:
• Médicos da Clínica Geral com experiência;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino com experiência clínica.
1. Diagnosticar e tratar as patologias abaixo indicadas com atenção especial às seguintes tarefas:
a. Elaborar possíveis hipóteses de diagnóstico com base na anamnese, no exame físico e
diagnóstico diferencial;
b. Usar e interpretar resultados dos meios auxiliares de diagnóstico;
c. Criar um plano de tratamento / conduta, de acordo com a sua competência, baseado
no diagnóstico diferencial;
d. Criar e explicar ao paciente um plano de alta:
i. Resumo do tratamento;
ii. Seguimento;
iii. Prevenção e control da doença.
Lista de Doenças
1. Convulsões;
2. Cefaleias;
3. Meningite e Encefalite;
4. Malária Cerebral;
5. Neurossífilis;
6. Acidente Vascular Cerebral;
7. Toxidade neurológica do consumo crónico de álcool;
8. Dor;
9. Neuropatias;
10. Doenças relacionadas às lesões dos neurónios motores;
11. Alterações no estado mental e na consciência.
Exame Físico 1. Enumerar as técnicas necessárias para efectuar um exame focalizado nos sintomas 2
neurológicos:
2. Avaliação através da observação do aspecto, efeito e comportamento;
3. Avaliação de memória, capacidade de concentração e julgamento;
4. Registo de alterações no estado mental e na consciência;
5. Análise básica dos 12 pares de nervos cranianos;
6. Exame sensorial;
7. Exame da força motora;
8. Teste dos reflexos dos membros superiores e inferiores;
9. Avaliação da coordenação.
Laboratório 1. Realizar um exame físico num colega focalizado nos sintomas neurológicos: 3
Humanístico d. Demonstrar os passos do exame físico;
e. Explicar resultados que seriam considerados “normais”;
f. Explicar anomalias que podem ajudar a diagnosticar uma condição
neurológica.
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com peso de 20%
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente 20%
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnósticos;
• Deontologia e Ética Profissional;
• Enfermagem.
DOCENTES:
• Medicos da Clínica Geral;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência clínica;
• Técnicos de Cirurgia.
COMPETÊNCIAS A SEREM ADQUIRIDAS ATÉ AO FINAL DA DISCIPLINA:
O Técnico de Medicina será capaz de realizar as seguintes tarefas:
Exame Físico 1. Enumerar e descrever os passos sequenciais e as técnicas necessárias para realizar os 1
Revisão do Exame seguintes exames orientados aos sintomas locomotores:
a. Inspecção;
Clínico
b. Palpação;
c. Mobilidade.
2. Descrever os pontos gerais a observar na avaliação individual ou de grupos de
articulações e seus tecidos circundantes:
a. Sinais de inflamação (dor, calor, rubor, tumor) locais;
b. Mobilidade (diminuição da mobilidade) ou mobilidade anormal;
c. Presença de crepitações;
d. Deformidades;
e. Condições dos tecidos circundantes (atrofia muscular, nódulos,
mudanças da pele);
f. Força muscular;
g. Simetria ou assimetria das lesões;
h. Estado vascular.
Laboratório 1. Realizar uma história clinica num colega orientado nos sintomas e sinais 2
Humanístico locomotores:
g. Descrever os passos do exame físico;
h. Explicar resultados que seriam considerados “normais”;
i. Explicar anomalias que podem ajudar a diagnosticar uma condição
locomotora.
Exame Laboratorial 1. Listar os testes disponíveis para a avaliação de doenças músculo-esqueléticas e dos 1
tecidos mole, explicar as indicações de cada teste e interpretar os resultados:
a. VS;
b. Hemograma;
c. Colorações de Gram, Ziehl Nielsen, e amostras de líquido articular;
d. Análise da urina;
Meios Auxiliares e. Ureia e creatinina sérica;
de Diagnóstico f. Factor reumatóide (mencionar);
g. Ácido úrico sérico;
h. Cristais de urato no líquido sinovial (mencionar).
Fracturas em 1. Descrever as caraterísticas particulares dos ossos em crianças, suas consequências 0.5
Crianças e Idosos para apresentação das fracturas e as opções de tratamento.
2. Enumerar as causas comuns das quedas dos idosos.
3. Enumerar e descrever as fracturas comuns em idosos.
Osteoartrite (artrose) 1. Definir osteoartrite e explicar qual é o grupo etário comumente afectado. 1
2. Descrever os processos patofisiológicos principais envolvidos em osteoartrite.
3. Diferenciar osteoartrite primária e secundária.
4. Descrever o espectro e a evolução de sinais e sintomas de um paciente com
osteoartrite.
5. Enumerar as articulações comumente afectadas pela osteoartrite.
6. Descrever as complicações principais e comuns da artrose.
7. Desenvolver um diagnóstico diferencial para a artrose.
8. Descrever as opções farmacológicas e não-farmacológicas do tratamento de
osteoartrite.
9. Descrever os passos para a elaboração de um plano de seguimento, a longo prazo, de
pacientes com osteoartrite.
10. Explicar as indicações para transferência de um paciente com osteoartrite.
Distúrbios das 1. Definir e descrever as características (incluindo sinais e sintomas típicos da fase 0.5
Articulações e do inicial e avançada.
Tecido Conjuntivo 2. Descrever o perfil de pessoas comumente afectadas e causas / factores
desencadeantes.
3. Descrever o diagnóstico diferencial.
4. Descrever a conduta, seguimento e prognóstico das doenças listadas abaixo:
a. Artrite Reumatóide;
b. Lupus Eritematoso Sistêmico;
c. Polimiosite;
d. Espondilite Anquilosante.
Gota 1. Definir gota e descrever o perfil de pessoas (sexo e faixa etária) mais 0.5
comummente afectadas.
2. Descrever os sinais e sintomas articulares das crises de gota iniciais.
3. Descrever as causas e os factores desencadeantes da artrite gotosa aguda.
4. Descrever as articulações mais frequentemente afectadas pela gota.
5. Descrever os outros (não articulares) sintomas da artrite gotosa .
• Para cada caso apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e do
exame físico, discutir os meios diagnósticos utilizado, e o diagnóstico diferencial. O TM
deverá descrever a conduta terapêutica do paciente, incluindo terapias farmacológicas e não
farmacológicas, a educação do paciente, o prognóstico e o acompanhamento. Indicações para
a transferência imediata ou o encaminhamento adequado devem ser incluídas na apresentação.
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%.
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%;
• Demonstração de uma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com um paciente, 20%.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Semiologia (Anamnese e Exame Físico);
• Introdução às Ciências Médicas.
DOCENTES:
• Médico de Clínica Geral Técnicos de Oftamologia com experiência;
• Técnicos de Otorrinolaringologia com experiência.
Lista de Doenças
1. Obstruções do canal auditivo externo e corpos estranhos;
2. Otite externa ;
3. Eczema e herpes zóster otico (Síndrome de Ramsay Hunt) ;
4. Otite média;
5. Vertigem;
Exames 2. Descrever os seguintes testes disponíveis para avaliação de doenças ORL, explicar as 1
Laboratoriais indicações de cada teste e interpretar os resultados:
a. VS;
b. Hemograma;
c. Zaragatoa da faringe;
d. Colorações de GRAM e Ziehl-Nielsen (exsudato ótico);
e. RPR;
Meios Diagnósticos f. Serologia HIV.
Auxiliares 3. Explicar a técnica da zaragatoa da faringe, preservação e fluxo da amostra até ao
laboratório.
4. Explicar a técnica para a recolha de exsudato ótico e as tinções para diagnóstico.
Exames Não 1. Listar as indicações para o pedido do raio x nas doenças ORL. 0.5
Laboratoriais 2. Listar o propósito e as indicações dos exames complementares específicos para
avaliação da audição e do sistema vestibular:
Otite Média (Aguda 1. Distinguir entre otite média aguda, crónica e serosa baseando-se na causa, no 0.5
e Crónica) e organismo envolvido e na apresentação clínica.
Complicações 2. Listar as possíveis complicações/sequelas da otite média.
3. Definir e descrever os sintomas e sinais da mastoidite e do coleosteatoma e suas
possíveis complicações.
4. Descrever o tratamento farmacológico e não farmacológico para as várias formas de
otite média, incluindo a utilização da terapia tópica e/ou sistémica e a drenagem.
5. Explicar a importância de referir e/ou transferir pacientes com otite crónica ou
suspeita de mastoidite com abcesso e coleosteatoma.
Medicamentos 1. Listar os tipos de lesão do ouvido que podem ser provocadas pelo uso de certos 0.5
Ototóxicos medicamentos.
2. Listar os medicamentos que podem causar lesões do ouvido.
3. Descrever as medidas principais de precaução no uso de estes medicamentos.
Laboratório 1. Demonstrar e explicar a finalidade das seguintes manobras e testes para vertigem 2
Humanístico posicional benigna:
a. Teste diagnóstico de Hallpike.
2. Identificar e descrever as diferentes lesões da membrana timpânica numa série de
imagens otoscópicas.
Rinite e Sinusite 1. Definir rinite e distinguir rinite infecciosa, alérgica e a causada pelos medicamentos. 1
2. Identificar a associação da rinite alérgica a outras condições alérgicas, incluindo a
asma.
3. Definir sinusite e distinguir entre sinusite aguda e crónica.
4. Listar as causas de sinusite aguda e crónica e os factores predisponentes.
5. Descrever os sintomas e sinais da sinusite aguda e crónica e, em modo específico, as
características e diferentes localizações da dor sinusal.
6. Desenvolver um diagnóstico diferencial para sinusite.
7. Listar as complicações da sinusite aguda e crónica.
8. Descrever o tratamento para sinusite aguda e crónica.
Faringite e Faringo- 1. Listar as causas virais e bacterianas de faringite e identificar a associação da infecção 1
Amigdalite por estreptococos beta-hemolíticos de grupo A a:
Glândulas Salivares 1. Listar e descrever os sintomas comuns das doenças das glândulas salivares maiores 1
Maiores (parotide, submandibular, sublingual).
2. Listar as causas comuns das doenças das glândulas salivares, incluindo sialolitíase e
causas infecciosas.
3. Desenvolver um diagnóstico diferencial para doenças das glândulas salivares
baseado na presença de:
a. Sintomas bilaterais ou unilaterais agudos;
b. Sintomas unilaterais recorrentes (sialolitíase);
Anatomia 1. Identificar e descrever os componentes principais do globo ocular, dos anexos 0.5
oculares e da glândula lacrimal.
2. Identificar os nervos ópticos (II), oculomotores (III), trochleares (IV), abducentes
(VI), ramo oftálmico do trigêmeo (V) e faciais (VII).
Fisiopatologia 1. Descrever a fisiopatologia das complicações oculares, incluindo glaucoma. catarata, 0.5
retinopatia, estrabismo, olho míope e olho hipermétrope.
2. Definir cegueira.
Anamnese 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada aos sintomas 0.5
ligados ao aparelho visual.
2. Listar e definir sintomas relacionados às doenças do olho.
Revisão do Exame Exame físico 1. Listar e descrever os passos consequenciais para avaliação de: 0.5
a. Exame ocular externo;
Clínico
b. Reflexos pupilares;
Oftalmológico c. Movimentação ocular;
d. Campo de visão;
e. Acuidade visual.
Laboratório 1. Realizar um exame clínico num colega enfocado nos sinais e sintomas de pertinência 2
Laboratoriais e 1. Listar os testes disponíveis para avaliação de doenças oftálmicas, explicar as 0.5
Outros Exames indicações de cada teste e interpretar os resultados:
Complementares a. Hemograma;
Específicos b. VS.
Meios Diagnósticos 2. Listar as indicações, finalidade e explicar basicamente a execução dos exames
Auxiliares complementares:
a. Tonometria bidigital;
b. Teste de cores;
c. Fundoscopia.
Olho Vermelho 1. Enumerar causas traumáticas e não traumáticas comuns de olho vermelho. 1
2. Distinguir entre causas severas e não-severas de olho vermelho.
Clínica Médica: 3. Descrever os passos principais na avaliação (anamnese e exame físico) de um
Olho paciente com olho vermelho.
4. Desenvolver o diagnóstico diferencial do olho vermelho.
5. Definir conjuntivite.
6. Descrever as causas mais frequentes, os factores de risco e o modo de
transmissão de conjuntivite.
7. Descrever a apresentação clínica, evolução e manejo das conjuntivites
alérgicas e infecciosas.
8. Definir glaucoma aguda.
Baixa Visual 1. Listar e descrever as causas comuns de baixa visual progressiva e súbita e identificar 1
Progressiva e as causas que exigem uma referência imediata ao especialista.
Súbita 2. Definir cegueira e cegueira noturna.
3. Desenvolver um diagnóstico diferencial do síndrome ‘baixa visual progressiva’.
4. Descrever a etiologia, apresentação clínica, evolução e manejo de catarata.
5. Descrever a etiologia, a apresentação clínica, evolução e tratamento de tracoma.
6. Descrever a apresentação clínica, evolução e manejo de retinopatia hipertensiva e
diabética.
7. Descrever a fisiopatologia da deficiência de vitamina A.
8. Descrever a etiologia, a apresentação clínica, evolução, prevenção e tratamento de
xeroftalmia.
Duração: 5 semanas
Supervisores:
• Técnicos de ORL e de Oftalmologia;
• Médicos de Clínica Geral.
Técnicas a Demonstrar:
• Efectuar uma anamnese apropriada para um paciente com sintomas ORL e/ou
oculares;
• Executar correctamente um exame físico relacionado com as queixas ORL e/ou
oculares;
• Registar os resultados da anamnese e do exame físico de forma exacta e concisa no
processo clínico do paciente;
• Desenvolver um diagnóstico diferencial adequado às queixas do paciente;
• Identificar os meios auxiliares de diagnóstico para proceder ao diagnóstico da
condição ORL/ocular apresentada;
• Desenvolver uma conduta terapêutica e um plano de seguimento adequado;
• Para cada caso apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e do
exame físico, discutir os meios de diagnóstico utilizados e o diagnóstico diferencial. O TM
deverá descrever a conduta terapêutica do paciente, incluindo terapias farmacológicas e não
farmacológicas, a educação do paciente, o prognóstico e o acompanhamento. Indicações para
a transferência imediata ou o encaminhamento adequado devem ser incluídas na apresentação.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
• Demonstração de uma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com um paciente, 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Alcantara Maia, R; Cahali, S. Surdez súbita. Rev. Bras. Otorrinolaringol. São
Paulo Mar/Apr 2004; 70 (2).
• Collier, J; Longmore, M.; Brinsden, M. Manual de especialidades clínicas de Oxford (Oxford
handbook of clinical specialties). 7o ed. Oxford University Press; 2006.
• Fauci, K, Hauser, L, Jameson, L. Harrison: medicina interna. 17o ed. Mac Graw Hill; 2008.
• MISAU-UNICEF-Cooperação Italiana. Diagnóstico diferencial para o pessoal clínico. 1998.
• Soares, J.L. Ducla. Semiologia médica. 1o ed. LIDEL Editora; 2007.
• Swash, M. Métodos clínicos de Hutchinson (Hutchinson’s clinical methods). Saunders; 2002.
• Vio, F, Soares-Mendes, L. Terapia médica do posto de saúde até o hospital de referência.
MISAU-UNICEF-Cooperação Italiana; 1996.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnósticos;
• Deontologia e Ética Profissional;
• Saúde da Comunidade.
DOCENTES:
• Técnicos de Estomatologia;
• Dentistas.
12. Fornecer informação adequada aos pacientes, famílias e comunidade para a promoção
de comportamentos e estilos de vida favoráveis á saúde oral e prevenção de doenças
problemas orais.
13. Ensinar aos pacientes, família e comunidade, as técnicas de escovação correctas e
acessíveis (comercias ou tradicionais), para uma higiene oral adequada.
14. Avaliar os problemas orais dos pacientes e, em colaboração com os pacientes,
priorizar as suas necessidades.
15. Reconhecer e tratar os sinais e sintomas de problemas orais provocados por
insuficiência de vitaminas, desnutrição e problemas fúngicos e referir os pacientes,
quando necessário.
16. Fazer recomendações nutricionais específicas aos pacientes com problemas de saúde
oral, provocados por insuficiências vitamínicas.
17. Reconhecer e tratar as seguintes condições de saúde oral e referir os pacientes, quando
necessário:
História 1. Dizer quais as perguntas devem ser feitas durante a elaboração da história clínica para 2
a obtenção de informações sobre os problemas de saúde oral do paciente.
2. Entrevistar pacientes e obter informações sobre os seus problemas de saúde oral.
3. Registar adequadamente os resultados, seguindo as directivas do curso.
4. Explicar os resultados aos pacientes numa linguagem fácil de entender e responder a
Revisão da História perguntas.
Clínica 5. Enumerar os benefícios dos pacientes entenderem os seus problemas de saúde oral.
6. Debater o impacto que a falta de boa comunicação com os pacientes pode ter sobre o
tratamento.
Prevenção 1. Demonstrar como fazer escovas de dentes com materiais locais e substituir 4
substâncias naturais por pasta dentífrica.
2. Enumerar os alimentos saudáveis e não saudáveis que são bons e os que não são para
os dentes e as gengivas.
3. Técnicas de escovação adequadas.
4. Equipamentos usados para escovação.
5. Aconselhar acerca de produtos locais que devem ou não devem ser usados para a
escovação dentária.
6. Aconselhar acerca de tratamentos caseiros de dores de dente.
7. Aconselhar acerca de periodicidade, quando iniciar a escovar os dentes.
8. Importância de consultar o dentista.
9. Aconselhar acerca da prevenção de cáries em crianças pequenas.
10. Aconselhar acerca dos malefícios do álcool, tabaco.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%;
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigida ao sistema,
com paciente, 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU), DNS. Guia educativo para a escola primária
sobre a saúde oral. 1993.
• Ministério de Saúde de Moçambique (MISAU). Manual de cárie e doença periodontal. 1983.
• Dickson, M. Onde não há dentista. Ed. Paulinas; 1985.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico;
• Deontologia e Ética Profissional.
DOCENTES:
• Médicos de clínica geral, experientes;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência clínica
Lista de Doenças
História Clínica 21. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para os sintomas 2
hematológicos e oncológicos em crianças e adultos.
22. Enumerar queixas que normalmente são associadas a uma condição hematológica ou
oncológica.
23. Enumerar as questões a ter em conta para colher uma detalhada história do paciente,
incluindo:
i. Queixa principal;
j. Cronologia, localização, radiação, tipo e severidade da queixa;
k. Duração, frequência e periodicidade, factores agravantes e atenuantes;
l. Manifestações associadas.
Revisão da História
Exame Físico 1. Enumerar as técnicas necessárias para realizar os seguintes exames orientados aos 2
Clínica sintomas hematológicos e oncológicos em crianças e adultos:
a. Exame dermatológico;
b. Exame dos nódulos linfáticos;
c. Exame pulmonar;
d. Exame cardiovascular;
e. Exame abdominal;
f. Exame da mama;
g. Exame pélvico;
h. Exame por toque rectal;
i. Exame da próstata.
Técnicas a Demonstrar:
• Abrir um ‘processo clínico’ para um paciente com sintomas hematológicos e/ou
oncológicos;
• Efectuar um exame físico num paciente, focando-se nos sistemas do corpo humano
relacionados com as suas queixas hematológicos e/ou oncológicos e associados com a
metastização de um tumor sólido maligno;
• Identificar os meios de diagnóstico necessários para efectuar um diagnóstico da
condição hematológica e/ou oncológica de um paciente.
Discussão de Estágio:
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, que poderá ser entre os
seguintes:
• Condição hematológica, de um paciente com anemia ou distúrbio de coagulação;
• Condição hematológica/oncológica de um paciente com leucemia ou linfoma (se for
possível);
• Paciente com um tumor sólido de preocupação oncológica (dois tumores sólidos de diferente
sistemas de órgãos podem ser apresentados se o paciente com o tumor líquido não se
apresentar durante o estágio).
• Para cada paciente apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e
do exame físico, discutir os meios de diagnóstico utilizados e o diagnóstico diferencial. O TM
deverá descrever a educação do paciente, o prognóstico e o acompanhamento. Indicações para
a transferência imediata ou o encaminhamento adequado devem ser incluídas na apresentação.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 35%.
Avaliação Prática
PRÉ-REQUISITOS:
• Ética e Profissionalismo I;
• Meios Auxiliares de Diagnóstico;
• Semiologia 1 2 (Anamnese e Exame Físico).
DOCENTES:
• Técnicos de Psiquiatria e Saúde mental;
• Psicólogos ou responsáveis pela área de apoio psicossocial em Unidades Sanitárias que
oferecem TARV;
• Médicos Generalistas.
Lista de Doenças:
1. Transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou na
adolescência:
Saúde Mental em 1. Explicar como os transtornos mentais são compreendidos pela população em 3
Moçambique: geral em Moçambique e identificar quais são os desafios para actuação em
Contextualização saúde mental no país.
2. Descrever as possíveis estratégias para lidar com os desafios identificados.
Introdução: Actuação
3. Descrever como a atenção em saúde mental está estruturada no Serviço
em Saúde Mental
Nacional de Saúde e qual é o papel do Técnico de Medicina Geral nesta área
em cada nível de atenção.
4. Explicar a diferença de actuação entre o Técnico de Medicina Geral, o
Técnico de Psiquiatria e Saúde Mental e demais profissionais de saúde mental
(psicólogo, médico psiquiatra).
Anamnese 1. Explicar como deve ser a postura do TM para facilitar a conversa com o 3
utente sobre aspectos da saúde mental.
2. Definir entrevista, entrevista clínica e rede de apoio.
Avaliação em Saúde
3. Explicar o uso de perguntas abertas na entrevista clínica.
Mental 4. Enumerar as questões a ter em conta para colher uma detalhada história do
paciente, incluindo:
a. Identificação geral;
b. Queixa principal;
c. Cronologia, tipo e severidade da queixa;
Transtornos 1. Definir: 2
Relacionados a a. Abuso de substâncias psicoativas;
Substâncias b. Dependência de substâncias psicoativas;
Químicas c. Transtornos relacionados com o álcool;
i. Intoxicação alcóolica;
ii. Dependência do álcool.
d. Transtornos relacionados com cocaína, cannabis, opióides e
tabaco/nicotina.
2. Explicar como o TM pode identificar casos de dependência química.
3. Descrever qual deve ser a conduta do TM diante desses quadros:
a. Postura diante do utente;
b. Informações a serem transmitidas ao utente e seu familiar;
c. Medicamentos possíveis a serem prescritos;
d. Listar as alternativas terapêuticas;
e. Encaminhamentos (transferência ou seguimento).
Local do Estágio:
• Hospitais Psiquiátricos (Infulene, Nampula);
• Unidades Sanitárias que tenham um técnico de psiquiatria com experiência;
• Unidades Sanitárias que oferecem aconselhamento e TARV e que têm profissionais
responsáveis pelo apoio psicossocial (psicólogos ou técnicos de psiquiatria).
Duração: 5 semanas
Supervisores:
• Técnicos de Psiquiatria;
• Médicos Psiquiatras.
Técnicas a Demonstrar:
• Realizar uma anamnese, tendo em conta as questões de saúde mental;
• Efectuar um exame mental;
• Aplicar os componentes básicos do aconselhamento (apoio emocional, avaliação e
informação) nos atendimentos realizados;
• Identificar os meios de diagnóstico necessários para efectuar um diagnóstico
diferencial em saúde mental (diferenciar patologias de origem orgânica das de origem
psíquica);
• Orientar o paciente e os familiares acerca da situação de saúde e encaminhamento
proposto.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente, 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Associação Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais: DSM-IV-TR. 4o ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2002.
• Bercherie, P. Os fundamentos da clínica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 1989.
• Brambatti, LP, Carvalho, W. A adesão ao tratamento em pessoas vivendo com HIV/AIDS:
barreiras e possibilidades. Revista de Saúde do Distrito Federal 2005; 16 (3/4): 7-21.
• Cunha, JA. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artes Médicas; 2008.
• Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed;
2000.
• Ey, H, Bernard, P, Brisset, CH. Manual de psiquiatria. 5o ed. Rio de Janeiro: Masson.
• Kaplan, H, Sadock, B. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas; 1990.
• Kaplan, H, Sadock, B. Tratado de psiquiatria. 6o ed. Porto Alegre: Artmed; 1999.
• Matsinhe, C. Tábula rasa: Dinâmica da resposta moçambicana ao HIV/SIDA. Maputo: Texto
Editores; 2005.
• Ministério da Saúde da República de Moçambique (MISAU) Formação em Aconselhamento
TARV e adesão ao tratamento. Maputo: 2007.
• Murphy, M., Cowan, R. Psiquiatria: série blueprints. Rio de Janeiro: Revinter; 2009.
• Mwamwenda, T. Psicologia Educacional: Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores;
2006.
• Nogueira, MJ. Diagnóstico psiquiátrico: Um guia. São Paulo: Lemos; 2002.
• Organização Mundial de Saúde (OMS). CID 10 – Classificação de transtornos mentais e de
comportamento da CID 10. Porto Alegre: Artes Médicas; 1998.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução as Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2;
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico;
• Enfermagem;
• Sistemas Gastrointestinal, Reprodutivo/Sexual, Cardiovascular e Respiratório;
• Hematologia e Oncologia;
• Saúde Mental;
• Dermatologia;
• Saúde da Comunidade;
• Mais de 10 semanas de estágio.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral experientes;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência clínica;
• Para secções laboratoriais: Técnicos de Laboratório experientes.
Lista de Doenças
1. Malária;
2. Tuberculose;
3. Lepra;
4. Sépsis;
5. Febre tifóide e paratifóide;
6. Brucelose;
7. Peste;
8. Febre recorrente por mordedura de carraça;
9. Filaríase;
10. Schistosomíase;
11. Tripanossomíase;
12. Febres hemorrágicas;
Clínica Médica 1. Identificar os dois factores relacionados com o tipo de apresentação clínica: 2
a. Espécie de plasmódio envolvida;
b. Grau de imunidade parcial.
2. Definir malária não complicada.
3. Identificar as espécies de plasmódio associadas à malária não complicada e
período de incubação da infecção.
Determinantes 1. Identificar os factores sociais que influenciam a susceptibilidade de uma pessoa 0.5
Sociais de Doenças a doenças infecciosas.
Infecciosas 2. Definir a relação entre a realização educacional e os comportamentos de risco
para a saúde.
3. Descrever como as alterações demográficas podem afectar a incidência de
doenças infecciosas.
• Competências Clínicas:
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
• Exame escrito final, com um peso de 30%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%;
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) com um paciente,
dirigida ao sistema, 20%.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Diagnóstico;
• Deontologia e Ética Profissional.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral experientes;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência clínica.
1. Diagnosticar e tratar as patologias abaixo indicadas, com atenção especial às seguintes tarefas:
a. Elaborar possíveis hipóteses de diagnóstico com base na anamnese, no exame físico e
diagnóstico diferencial;
b. Usar e interpretar resultados dos meios auxiliares de diagnóstico;
c. Criar um plano de tratamento / conduta, de acordo com a sua competência, baseado no
diagnóstico diferencial.
d. Criar e explicar ao paciente um plano de alta:
i. Resumo do tratamento;
ii. Seguimento;
iii. Prevenção e controle da doença.
Lista de Doenças:
1. Hipertiroidismo;
2. Hipotiroidismo;
3. Obesidade;
4. Diabetes mellitus;
5. Hipoparatiroidismo;
6. Hiperparatiroidismo;
7. Patologias das glândulas supra-renais: Síndroma de Cushing;
8. Outras condições: ginecomastia e disfunção da erecção.
Fisiopatologia do 1. Definir pré-diabetes e diabetes mellitus, tipo 1 e tipo 2, e diabetes insípido. 1.5
Pâncreas 2. Descrever a fisiopatologia da diabetes tipo 1 e tipo 2, diabetes gestacional e diabetes
insípida.
3. Definir o termo resistência a insulina, glicosuria, cetonuria, cetoacidose diabética,
estado hiperosmolar hiperglicémico, coma hipoglicémico.
4. Descrever a fisiopatologia da cetoacidose diabética e estado hiperosmolar
hiperglicêmico, os factores desencadeantes e relação com a diabetes de tipo 1 e tipo
2.
5. Definir microangiopatia e macroangiopatia diabética, sua fisiopatologia e os factores
que precipitam tais complicações.
6. Explicar a relação da microangiopatia e macroangiopatia com as principais
complicações crónicas do diabetes a nível ocular, renal, neurológico, e
cardiovascular.
Anamnese 24. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para os sintomas e sinais 1
de doenças endócrinas.
25. Enumerar as queixas que normalmente são associadas às patologias endócrinas, em
relação aos órgãos afectados.
Revisão da História
Clínica Exame Físico 4. Enumerar e descrever os passos e as técnicas necessárias para realizar o exame físico 1
orientado aos sintomas endócrinos:
a. Exame da tiróide;
b. Grau de obesidade;
c. Exame dos diferentes aparelhos que podem ser afectados pelas doenças
endócrinas.
Laboratório 4. Efectuar uma história clínica e um exame físico num colega, com ênfase nos 2
Laboratório 1. Recolher uma história clínica e efectuar um exame físico num colega para a consulta 2
Humanístico de seguimento de um paciente diabético incluindo:
a. Enumerar as 4 componentes para avaliação do pé no paciente diabético
(pulso, sensibilidade, presencia de feridas e estado das unhas).
2. Demonstrar o uso e a manutenção correcta do glucómetro.
3. Demonstrar o uso e a interpretação correcta do teste rápido da urina.
4. Demonstrar o uso das diferentes preparações de insulina disponíveis em
Moçambique em termos de escolha, combinação e dosagem.
Para cada caso apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e do
exame físico, discutir os meios de diagnóstico utilizados e o diagnóstico diferencial. O TM
deverá descrever a conduta terapêutica do paciente, incluindo terapias farmacológicas e não
farmacológicas, a educação do paciente, o prognóstico, e o acompanhamento. Indicações para
a transferência imediata ou o encaminhamento adequado devem ser incluídas na apresentação.
• O docente deve rever os casos com o grupo para:
o Evidenciar aspectos chaves da anamnese e do exame físico;
o Rever a fisiologia e fisiopatologia, se for apropriado;
o Discutir como elaborar e implementar um plano de gestão farmacológico e
não farmacológico ao longo prazo.
Avaliação Teórica
• Parcial: 1 trabalho escrito com base nos tópicos apresentados nas aulas, com um peso
de 10% e 1 exame escrito no fim da primeira semana, com um peso de 15% (peso
total de 25%).
• Final: 1 exame teórico prático, com um peso de 15%.
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas no laboratório humanístico, com um peso de 20%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de casos observados durante o estágio, com um peso de 40%.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia (Anamnese e Exame Físico);
• Meios Auxiliares de Diagnóstico; Dermatologia;
• Sistema Gastrointestinal, Sexual e Reprodutivo, Cardiovascular e Respiratório;
• Hematologia e Oncologia;
• Saúde da Comunidade;
• Estomatologia;
• Saúde Mental;
• Doenças Infecciosas;
• Mais de 10 semanas de Estágio.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral
• Técnicos de Medicina
• Para as sessões de Prevenção de Transmissão Vertical (PTV) e CCR: Enfermeiras de
Saúde Materno e Infantil (SMI).
Testes 1. Para os seguintes testes HIV (testes rápidos serológicos, testes de padrão para 1.5
anti-corpos do HIV):
a. Descrever o teste incluindo os parâmetros avaliados;
b. Explicar as limitações do teste;
Laboratório 1. Fazer uma demonstração prática de “como preparar pacientes para o TARV”: 2
Humanístico a. Aconselhamento aos pacientes para adesão ao tratamento.
Reacções Adversas 1. Identificar as reacções adversas do TARV que são mais comuns, descrever os 2
seus sinais e sintomas, descrever terapia com Cotrimoxazol e terapia da TB:
a. Síndrome de Steven Johnson;;
b. Hepatite;
c. Neuropatia periférica;
d. Alterações Neuropsiquiátricas;
Gestão dos 1. Listar todos os impressos usados no serviço TARV e descrever em relação aos 2
Impressos do termos seguintes:
Serviço TARV a. Objectivos;
b. Indicações;
c. Funcionário responsável pelo preenchimento;
d. Funcionário responsável para verificação e/ou análise;
e. Arquivo.
2. Descrever a estrutura para a organização sistemática de todos os arquivos
ligados ao serviço TARV.
Para cada caso apresentado, é necessário incluir resultados relevantes da história clínica e
do exame físico, discutir os meios de diagnóstico utilizados e o diagnóstico
diferencial. O TM deverá descrever a conduta terapêutica do paciente, incluindo
terapias farmacológicas e não farmacológicas, a educação do paciente, o prognóstico,
e o acompanhamento. Indicações para a transferência imediata ou o encaminhamento
adequado devem ser incluídas na apresentação;
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Parcial: 2 ensaios escritos, baseados na matéria das aulas teóricas, cada um com peso
de 10% (peso total 20%);
• Parcial: 1 teste escrito, com um peso de 15%;
• Final: 1 exame escrito cumulativo, com um peso de 20%.
Avaliação Prática
• Demonstrar aptidão técnica no laboratório, com um peso de 15%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 2 casos observados durante o estágio, com um peso de 5% cada
(total 30%).
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico;
• Deontologia e Ética Profissional;
• Saúde Sexual Masculina;
• Saúde Sexual Feminina;
• Procedimentos Clínicos.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral e Técnicos de Medicina Especializados em Ensino com experiência
clínica
Lista de Doenças:
1. Renais:
a. Alterações hidroelectrolíticas;
b. Insuficiência renal;
c. Síndroma nefrítico;
d. Glomerulonefrite;
e. Síndroma nefrótico;
f. Pielonefrite;
g. Tuberculose renal e urinária;
h. Nefrotoxicidade;
i. Nefropatias específicas de doenças sistémicas;
j. Massa renal.
2. Urinárias:
a. Uropatia obstrutiva alta;
b. Hidronefrose;
c. Retenção urinária;
d. Hematuria. Schistosomiase vesical;
e. Carcinoma vesical;
f. Litíase urinária;
g. Infecção urinária;
h. Malformações nefrourinárias;
i. Alterações funcionais da micção;
j. Incontinência e fístulas.
3. Reconhecer ou suspeitar emergências urinárias e executar as intervenções médicas adequadas
ou referir/transferir, como apropriado:
a. Insuficiência renal aguda;
b. Cólica nefrítica;
c. Retenção urinária aguda;
d. Sépsis de origem urinária;
e. Trauma renal, vesical e uretral.
Insuficiência Renal 8. Definir a insuficiência renal aguda, explicando a fisiopatológia dos três 2
Infecções das Vias 1. Definir infecção das vias urinárias, bacteriúria assintomática, infecção 2
Urinárias Baixas recidivante e reinfecção.
2. Enumerar os factores que predispõem às infecções da via urinária.
3. Explicar as causas que provocam diferenças epidemiológicas, clínicas e
terapêuticas entre a infecção urinária masculina e feminina.
4. Listar os agentes causais mais frequentes, indicando a epidemiologia e via
de contágio de cada um.
5. Enumerar as cistites não infecciosas mais frequentes.
6. Listar os sintomas e sinais da cistite aguda não complicada, diferenciando-
os das complicações da cistite aguda (pielonefrite).
7. Enumerar os resultados laboratoriais (urina e urocultura) esperados numa
infecção das vias urinárias.
8. Listar as indicações para ecografia e urografia endovenosa nas infecções
complicadas ou recorrentes.
9. Descrever a estratégia terapêutica da infecção aguda da via urinária,
incluindo a evolução esperável e enumerando as indicações de transferência.
10. Definir o tratamento antibiótico da infecção da via urinária, por grupos
etários, de sexo e com factores de risco (grávidas, HIV, diabetes, IRC).
Uropatia Obstrutiva 1. Definir retenção urinária aguda e crónica, com e sem compensação vesical. 2
Baixa e Retenção 2. Enumerar as causas mais comuns de uropatia obstrutiva baixa (litíase,
Urinária carcinoma vesical, prostata, estenose uretral, malformações, bexiga
neurogénia, medicamentos).
3. Descrever a fisiopatologia e evolução natural da uropatia obstrutiva baixa
com e sem compensação vesical.
4. Enumerar os sintomas e sinais comuns da uropatia obstrutiva baixa,
dependendo da fase evolutiva.
5. Listar outros sintomas e sinais específicos das etiologias obstrutivas mais
frequentes.
6. Descrever a estratégia geral do diagnóstico (diferencial) etiológico da
uropatia obstrutiva baixa.
7. Listar as indicações de transferência para diagnóstico e/ou tratamento
médico ou cirúrgico.
Litiase Urinária 12. Definir litíase urinária, listando os diferentes tipos de cálculos. 2
13. Explicar resumidamente o metabolismo e os mecanismos de formação dos
diferentes tipos de cálculos e a história natural (com e sem tratamento) de
cada tipo de litíase urinária e seu prognóstico;
14. Listar as condições patológicas mais frequentes que provocam litíase
urinária, assim como os factores associados e predisponentes específicos
dos diferentes tipos de urolitíase.
15. Enumerar os diferentes quadros clínicos (dolorosos, infecciosos,
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar) com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente, 20%.
BIBLIOGRAFIA
• Avendaño, H. Nefrologia clínica (español). Panamericana; 2009.
• Farreras, Rozman. Harrison medicina interna (español). 13o ed. McGraw Hill Interamericana.
• Penn. Manual de urologia (Manual of urology). Saunders; 2007.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia, Enfermagem, Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico,
Semiologia (Anamnese e Exame Físico), Introdução às Ciências Médicas, Dermatologia,
Gastrointestinal, Saúde Sexual e Reprodutiva Masculina e Feminina, Obstetrícia,
Cardiovascular, Respiratório, Hematologia e Oncologia, Procedimentos Clínicos,
Estomatologia, Otorrinolaringologia, Neurologia, Saúde Mental, Doenças Infecciosas,
Endócrino, Musculoesquelético, HIV e Doenças Relacionadas, Geniturinário
• Mais de 15 semanas de estágio
DOCENTES:
• Técnicos de Medicina especializados em ensino com experiência clínica
• Médicos de clínica geral
• Para as secções referentes a recém-nascidos: Pediatras, enfermeiras de Saúde Materno-Infantil
do nível médio e superior com experiência no tratamento de recém-nascidos,
• Para as secções de CCR/HIV Pediátrico: Pediatras, Médicos de clínica geral com experiência
no atendimento e tratamento de crianças Seropositivas, Técnicos de Medicina ou enfermeiras
de Saúde Materno-Infantil com experiência em PTV (prevenção de transmissão vertical)/CCR
Programa Alargado 1. Definir os termos: PAV, cobertura vacinal, cadeia do frio, vacina, sistema 1.5
de Vacinação - PAV imunológico, imunidade, anticorpos, vacina, vacina viva, atenuada,
recombinada, eficácia da vacina e sua importância clínica
2. Descrever a importância das vacinas na prevenção de doenças nas pessoas
vacinadas e na população em geral
3. Descrever o desenvolvimento do sistema imunológico nas crianças
Vacinas 4. Identificar a importância da monitorização e avaliação no âmbito do programa PAV.
5. Identificar os indicadores usados para monitorização/avaliação neste programa e
conhecer as fichas
6. Descrever como a cobertura vacinal é controlada em Moçambique e porque é
importante.
7. Definir cobertura vacinal de DPT3 e de sarampo
Exame Físico 1. Descrever as técnicas que mantêm a criança calma durante o exame físico, com 3
base na sua idade
2. Diferençar entre o exame físico da criança e do adulto
3. Explicar os componentes do exame físico: inspecção, palpação, percussão,
auscultação
4. Descrever como executar o exame físico pediátrico e como cada aparelho deve
sempre ser avaliado e estar mencionado no processo clínico na ordem seguinte:
a. Aspecto geral incluindo eventuais sinais de emergência e urgência
b. Evolução estaturo-ponderal
c. Desenvolvimento psicomotor
d. Sinais vitais
e. Cabeça, ouvido
f. Pescoço
g. Aparelho respiratório
h. Aparelho cardiovascular
i. Abdómen
j. Aparelho geniturinário
k. Aparelho musculoesquelético
l. Aparelho neurológico
m. Inspecção e palpação da pele e tecidos moles
Sinais de Urgência 1. Descrever a importância da avaliação dos sinais de urgência após avaliação e 2
gestão dos sinais de emergência.
2. Indicar e descrever os sinais de prioridade que requerem avaliação e tratamento
imediatos, e descrever a gestão inicial (estabilização) de cada um dos seguintes:
a. Bebé com idade inferior a 2 meses
b. distress respiratório
c. febre alta
d. dores intensas
e. continuação da irritabilidade ou letargia
f. desnutrição aguda grave
g. palidez intensa
Laboratório 1. Elaborar uma guia de transferência que inclua os principais pontos com base nos 2
Humanístico cenários apresentados.
Cuidado de Recém- Introdução 1. Descrever as causas principais da morte de recém-nascidos no primeiro mês de 1
Recém-nascido de 1. Descrever a classificação dos bebés de baixo peso e definir cada termo. 2.5
Baixo Peso 2. Descrever os problemas mais comuns dos bebés de baixo peso, os factores de risco,
apresentação clínica, diagnóstico diferencial, gestão, prognóstico e intervenções de
prevenção para cada uma das condições:
a. Dificuldades de aleitamento
b. Alterações de temperatura (hipotermia, hipertermia)
c. Apneia
d. Enterocolite necrosante
e. Icterícia
f. Hemorragia intraventricular
g. Anemia da prematuridade
h. Retinopatia da prematuridade
i. Sépsis
3. Descrever as necessidades alimentares de bebés de baixo peso ao longo do 1° mês de
vida
Infecção por 1. Definir infecção por CMV congénita e a sua importância clínica 0.5
Citomegalovírus 2. Indicar a etiologia microbiológica e modo de transmissão.
(CMV) 3. Descrever a apresentação clínica, o diagnóstico diferencial, resultados laboratoriais,
gestão e indicações para referência
Infecção por Herpes 1. Definir Infecção por HSV-2 congénita e a sua importância clínica 0.5
Simplex Vírus 2 2. Indicar a etiologia microbiológica e modo de transmissão.
(HSV-2) 3. Descrever a apresentação clínica, o diagnóstico diferencial, resultados laboratoriais,
gestão e indicações para referência
HIV (ver capítulo do 1. Descrever os possíveis sinais e sintomas de infecção sintomática pelo HIV à nascença 0.5
HIV)
Condições Neonatais 1. Definir apneia e indicar as causas mais comuns no primeiro mês de vida 0.5
Comuns: 2. Descrever os principais elementos da história clínica e resultados físicos que podem
Apneia ajudar na oração do diagnóstico e diagnóstico diferencial
3. Descrever a história natural e gestão da apneia neonatal dependendo da duração e
frequência
Cuidado de Recém- Convulsões e 1. Definir e descrever a diferença entre convulsões e espasmos em termos de fisiopatologia 0.5
Nascidos: Espasmos e apresentação
Condições 2. Indicar causas comuns das convulsões neonatais
Neonatais 3. Diferençar convulsões e espasmos de jitteriness (resposta exagerada aos estímulos
leves)
4. Indicar os principais elementos da história clínica e exame físico que podem contribuir
para a oração do diagnóstico, diagnóstico diferencial e gestão
Icterícia Neonatal 1. Indicar as causas comuns de icterícia patológica após a primeira semana de vida e as 0.5
possíveis sequelas
2. Indicar e descrever os principais elementos da história clínica, exame físico e
resultados laboratoriais que podem contribuir para o diagnóstico, diagnóstico
diferencial e gestão
Infecção do Cordão 1. Descrever o processo normal da separação do cordão umbilical e cicatrização. 0.5
Umbilical 2. Explicar como o umbigo não cicatrizado pode ser um ponto de entrada de
infecções que se podem tornar rapidamente sistémicas.
3. Indicar as etiologias microbiológicas comuns da infecção umbilical.
4. Descrever factores de risco, apresentação clínica, diagnóstico diferencial, gestão,
indicação para referência, prevenção
Cólicas Abdominais 1. Definir cólica, descrever a evolução clínica, explicar como aconselhar os 0.5
pais/cuidadores sobre como tratar um bebé que sofre de cólicas
Infecção das Vias 1. Definir e comparar a sua importância clínica nos dois tipos de infecção. 1.5
Urinárias Superiores 2. Descrever e comparar a porção anatómica afectada.
e Inferiores 3. Descrever os factores de risco, a apresentação clínica, as possíveis complicações,
os resultados laboratoriais, o diagnóstico diferencial, a gestão
Hérnia Inguinal e 1. Definir hérnia inguinal e hidrocele e comparar a sua importância clínica 0.5
Hidrocele 2. Descrever e comparar factores de risco, apresentação clínica (em recém-nascidos
do sexo masculino e do sexo feminino), diagnóstico diferencial, história natural,
gestão, indicação para referência
Patologias 3. Descrever o papel da transiluminação na distinção das duas condições
Neonatais Comuns Criptorquidismo e 1. Definir Criptorquidismo e pseudo-criptorquidismo e descrever a sua importância clínica 1
por Aparelho: Pseudo- 2. Descrever como fazer o exame físico (a palpação da bolsa escrotal), como
Geniturinário Criptorquidismo diferençar entre testículo retráctil, bolsa escrotal vazia, reflexo cremastérico,
diagnóstico diferencial e a evolução de cada situação
3. Definir o plano de acompanhamento e as indicações para referência
Hipospadia e 1. Definir os termos hipospadia, epispádia, graus e descrever seu significado clínico 0.5
Epispádia 2. Descrever a apresentação clínica, o diagnóstico diferencial a necessidade de
referência para avaliação cirúrgica e gestão
Má formações 1. Definir , descrever a apresentação clínica e o manejo inicial das seguintes condições: 0.5
Congénitas a. Hidrocéfalo e seus graus
b. Espinha bifida e seus graus
c. Mielomeningocelo
d. Microcefalia
e. Anencefalia
Patologias Doença 1. Descrever a fisiopatologia da deficiência de vitamina K no período neonatal e a sua 0.5
Neonatais Comuns Hemorrágica do importância clínica
por Aparelho: Recém-nascido 2. Descrever a apresentação clínica, os resultados laboratoriais, gestão, necessidade de
Hematológico referência para internamento hospitalar
3. Descrever as medidas de prevenção
Anemia 1. Definir anemia no recém nascido 0.5
2. Descrever a apresentação clínica, os resultados laboratoriais, e o diagnóstico diferencial
3. Descrever o tratamento da anemia no recém nascido
Infecções 1. Indicar as etiologias microbiológicas mais comuns, descrever a importância clínica das 0.5
Dermatológicas infecções dermatológicas nos recém-nascidos e explicar como podem evoluir
Patologias rapidamente para infecções sistémicas.
Neonatais Comuns 2. Descrever os factores de risco, a apresentação clínica, o diagnóstico diferencial,
por Aparelho: a gestão (com ou sem sinais de sépsis)
Dermatológico 3. Descrever as medidas de prevenção
Mancha Mongólica 1. Descrever o aspecto e localização da mancha mongólica, a evolução e gestão 0.5
Dermatite 1. Descrever a apresentação clínica, localização típica, diagnóstico diferencial, gestão e 0.5
Seborreica evolução clínica
Condições Auto 1. Descrever a apresentação clínica, fisiologia, evolução e gestão das seguintes: acne 0.5
Limitantes e Não neonatal, milia, eritema tóxico e escamação da pele após o primeiro dia de vida
Patológicas
Patologias Endocrinologia 1. Descrever as causas e as manifestações clínicas e gestão das seguintes condições: 1
Neonatais Comuns a. Hipotiroidismo neonatal
por Aparelho: Filho de mãe diabética
Endócrino
Síndrome de Down 1. Descrever o defeito cromossómico, as manifestações clínicas nos diferentes aparelhos, o 0.5
Outros Defeitos
prognóstico
Congénitos
Aleitamento 1. Definir os termos: aleitamento materno exclusivo (AME), aleitamento materno 3
misto (AMM), alimento de substituição, colostro
2. Descrever os benefícios do aleitamento materno para a mãe e para o bebé
3. Definir colostro e debater a sua importância clínica
4. Explicar a diferença da necessidade de alimentação segundo a idade e estado
Nutrição patológico, descrever a alimentação recomendada por cada faixa etária
5. Descrever a frequência da alimentação dos recém-nascidos e lactantes em
relação à idade e tipo de alimentação
6. Explicar o mecanismo da sucção e que a produção de leite é estimulada pela
sucção
7. Explicar o efeito da utilização da nutrição de substituição na produção do leite
Aleitamento e HIV 1. Descrever os riscos de transmissão do HIV através do leite materno e as medidas para 0.5
reduzir esses riscos
2. Descrever as indicações e contra-indicações para o aleitamento materno por uma mãe
seropositiva
3. Descrever os riscos relacionados a “amamentação mista” para o lactante de mãe
seropositiva
4. Explicar como aconselhar uma mãe seropositiva sobre as opções de aleitamento do bebé
de acordo com as directrizes do MISAU
Desnutrição Aguda 1. Definir os termos: desnutrição aguda leve, moderada e grave, marasmo, 3
Grave kwashiorkor e kwashiorkor marasmático
2. Definir os termos: comida terapêutica, alimentação terapêutica pronta a ingerir
(ATPU)
3. Descrever como avaliar e classificar a desnutrição aguda através das medidas
antropométricas, indicadores de nutrição e sinais clínicos
4. Indicar as complicações que podem acompanhar a desnutrição aguda grave e
descrever a sua importância clínica
5. Descrever as indicações para referência hospitalar ou centro de alimentação
terapêutica e para o tratamento domiciliar da desnutrição aguda
6. Explicar a gestão da desnutrição aguda grave sem complicações incluindo a
frequência das consultas, o uso de ATPU, a avaliação nutricional nas consultas,
sinais de referência, indicações de alta
7. Explicar a gestão da desnutrição aguda grave com complicações nas diferentes
fases: fase 1, fase de transição, fase 2, gestão das complicações, medicamentos
Desnutrição Aguda 1. Definir desnutrição aguda moderada em relação ao peso por altura e desvio 0.5
Moderada padrão
2. Explicar a importância do acompanhamento de crianças com desnutrição
moderada para evitar a evolução em desnutrição aguda grave.
3. Explicar a gestão da malnutrição moderada em crianças infectadas e não
infectadas pelo HIV
Obesidade 1. Definir excesso de peso e obesidade usando o IMC indicado para a idade e a 0.5
curva de peso por idade
2. Descrever as causas e as complicações para a saúde e gestão do excesso de peso
e obesidade
Anatomia e 1. Descrever as principais estruturas anatómicas e funções dos olhos/aparelho visual e 0.5
Fisiologia estruturas circundantes
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para as patologias 1
do aparelho visual
2. Descrever como efectuar o exame físico das estruturas anatómicas dos olhos e da
função de visão
Doenças 1. Definir os termos: xerosi conjuntival, xerosi corneal, Manchas de Bitot, 0.5
Oftalmológicas fotofobia, queratomalácia e exoftalmia
Provocadas por 2. Descrever as partes anatómicas do olho afectadas.
Deficiência de 3. Descrever a fisiopatologia da deficiência da vitamina A
Vitamina A 4. Descrever a apresentação clínica, incluindo os estágios dos sintomas/sinais
oftalmológicos e as alterações patológicas, o diagnóstico diferencial, gestão,
indicação para referência
5. Descrever as medidas de prevenção
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para avaliação da 1
cavidade oral
2. Definir como fazer o exame físico da cavidade oral e estruturas circundantes em
crianças dependendo da idade
3. Descrever os exames auxiliares para determinar o diagnóstico
Traumatismo 1. Diferençar entre um traumatismo dos dentes de leite e dos dentes permanentes 0.5
Dentário 2. Descrever as causas principais de traumatismo dentário em crianças
Estomatite, Úlcera 1. Definir os termos: estomatite, estomatite primária, recorrente, herpangina, úlcera 1
Aftosa,, Queilite, aftosa, queilite, candidíase, noma ou estomatite gangrenosa ou cancrum oris
Candidíase, 2. Definir os agentes etiológicos, os factores de risco e modo de transmissão das
Cancrum Oris estomatites
(Noma) 3. Descrever a apresentação clínica, diagnóstico diferencial, as possíveis
complicações de cada condição
4. Descrever o tratamento de cada condição e explicar as indicações de um
tratamento local e sistémico
5. Descrever a associação frequente da infecção pelo HIV em crianças com
candidíase e em bebés com e candidíase recorrente
Glossite e Língua 1. Definir glossite 0.5
Geográfica 2. Definir as causas nutricionais e explicar o tratamento
3. Definir língua geográfica
Anatomia e 1. Descrever as principais estruturas anatómicas do ouvido externo e interno e suas 0.5
Doenças Auditivas Fisiologia funções
Otite Externa (OE) 1. Definir Otite Externa e as estruturas anatómica do ouvido afectadas 0.5
2. Indicar etiologias microbiológicas comuns e modo de transmissão
3. Descrever factores de risco, apresentação clínica, diagnóstico diferencial e
tratamento
4. Explicar como aconselhar a mãe/cuidador na gestão das secreções dos ouvidos
Corpos Estranhos 1. Debater os corpos estranhos mais comuns em crianças, a apresentação clínica, as 0.5
potenciais complicações, a gestão e indicações para referência
2. Debater os potenciais problemas relacionados com tentativas múltiplas para
remoção de um corpo estranho
Impacto do Cerume 1. Descrever porque é que a produção do cerume é abundante nas crianças 0.5
2. Descrever as indicações para remoção do cerume
3. Descrever o procedimento para remoção do cerume e complicações decorrentes de um
procedimento impróprio
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para avaliação de 1
sinais/sintomas respiratórios
2. Definir como fazer o exame físico do aparelho respiratório, dependendo da idade
da criança
3. Descrever como utilizar o estetoscópio e a posição ideal para a auscultação
pulmonar segundo a idade da criança
4. Descrever os exames auxiliares que podem ajudar a determinar o diagnóstico:
raio-X ao tórax, cultura de secreções
5. Descrever os valores normais de frequência respiratória por faixa etária
Tosse Convulsa - 1. Definir o termo tosse convulsa e a sua importância clínica. 0.5
Pertussis 2. Indicar a etiologia microbiológica, factores de risco e modo de transmissão
3. Descrever apresentação clínica, diagnóstico diferencial, tratamento, indicações
para referência
4. Descrever as complicações
5. Descrever as medidas de prevenção
Corpos Estranhos no 1. Descrever os corpos estranhos no nariz mais frequentes em criança 0.5
Nariz 2. Descrever a apresentação clínica, complicações, diagnóstico diferencial, gestão e
indicações para referência
3. Debater os potenciais problemas relacionados com as múltiplas tentativas para
remoção de um corpo estranho
4. Descrever o procedimento para remoção de um corpo estranho do nariz
Faringite, Tonsilite 1. Definir faringite, tonsilite e hipertrofia das adenoides e descrever a sua 0.5
(amigdalite) e importância clínica
Hipertrofia das 2. Descrever a etiologia microbiológica (viral, bacteriana) por faixa etária, factores
Adenoides de risco e modo de transmissão
3. Descrever a apresentação clínica por cada causa, diagnóstico diferencial,
tratamento, indicações para referência
4. Descrever as complicações: abcessos tonsilares ou retrofaríngeos, febre
reumática e glomerulonefrite
Broncoespasmo 1. Definir broncoespasmo reactivo (pieira), asma, estado asmático, crise de asma 1.5
Reactivo e aguda, broncoespasmo leve, moderado, grave, atopia, adejo nasal
Asma 2. Descrever a fisiopatologia do broncoespasmo e da asma
3. Descrever as causas e os factores desencadeantes mais comuns de
Prevenção 1. Descrever como prevenir a transmissão da tuberculose (em casa, na Unidade Sanitária) 1
2. Descrever como prevenir a infecção do Myc TB:
a. Indicações para a profilaxia com INH dependendo da idade, e co-infecção
pelo HIV; dosagem e duração da profilaxia
b. Vacina BCG: benefícios, indicações e contra-indicações
3. Descrever o serviço onde a criança em contacto com um caso de TB deve ser seguida
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para a avaliação de 1
sinais/sintomas gastrointestinais
2. Definir como fazer o exame físico do aparelho gastrointestinal, palpação,
Aparelho percussão e auscultação do abdómen
Gastrointestinal 3. Descrever os exames auxiliares que podem ajudar a determinar o diagnóstico:
raio-X do abdómen, ecografia abdominal, testes de laboratório
Diarreia Associada a 1. Descrever os antibióticos que determinam mais frequentemente diarreia em 0.5
Antibióticos crianças
2. Descrever a fisiopatologia e secção anatómica afectada
3. Descrever a apresentação clínica, diagnóstico diferencial, evolução clínica e
gestão
Fissuras Anais, 1. Definir os termos fissuras anais, hemorróidas e graus, prolapso rectal, tenesmo 0.5
Hemorróidas, 2. Descrever a relevância clínica de cada condição em crianças
Prolapso Rectal, 3. Descrever a apresentação clínica, tratamento e prevenção
Tenesmo
Obstipação e 1. Definir obstipação e encoprese 0.5
Encoprese 2. Descrever as faixas etárias de maior risco, os factores de risco, as causas, a
apresentação clínica, o diagnóstico diferencial e o tratamento não farmacológico
3. Saber aconselhar os pais/cuidador sobre as medidas de prevenção e as práticas
perigosas realizadas em casa para resolver a obstipação
Síndrome Nefrítica 1. Definir síndrome nefrítica e debater a sua importância clínica 0.5
2. Indicar que a principal causa em crianças, o grupo etário de maior risco
3. Descrever a apresentação clínica, aparência da urina a olho nu, resultados
laboratoriais, diagnóstico diferencial, tratamento, evolução clínica, prognóstico e
indicação para referência
Infecções do 1. Descrever a importância clínica das infecções das vias urinárias superiores 1
Aparelho Urinário comparativamente às infecções das vias urinárias inferiores.
2. Descrever os factores anatómicos e fisiológicos de risco segundo a idade e o
sexo
3. Indicar etiologias microbiológicas comuns por faixa etária e modo de
Laboratório 1. Demonstrar habilidade para explicar aos pais/cuidador como recolher uma 3
Humanístico amostra de urina “estéril” e demonstrar num manequim
2. Demonstrar habilidade para preparar uma amostra de urina para ser examinada
ao microscópio e para avaliar/ler a amostra
3. Demonstrar como realizar e interpretar um teste de dipstick de urina
Patologias dos 1. Definir os termos hidrocelo, hérnia inguinal, torção do testículo, torção da 1
Testículos e do hidátide do Morgagni, varicocelo
Escroto: Hidrocelo, 2. Descrever por cada condição acima mencionada a apresentação clínica, o
Hérnia Inguinal, diagnóstico diferencial, as potenciais complicações, o tratamento, indicações
Varicocelo para referência
Vulvite e 1. Definir vulvite e vulvovaginite e comparar a sua importância clínica em idade 0.5
Vulvovaginite pré puberal e na puberdade
2. Descrever os factores de risco, etiologia microbiológica, apresentação clínica,
diagnóstico diferencial e tratamento na base da faixa etária e etiologia
3. Descrever os sinais e sintomas que se apresentam ou levam a suspeita de abuso
sexual
Corpo Estranho 1. Debater a apresentação clínica, diagnóstico diferencial, gestão, potencial sequela 0.5
Vaginal e indicações para referência
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para avaliação de 0.5
sinais/sintomas do aparelho musculoesquelético
2. Definir como fazer o exame físico do aparelho musculoesquelético
3. Descrever os exames auxiliares que podem ajudar a determinar o diagnóstico de
patologias do aparelho musculoesquelético
Artrite, Artralgias, e 1. Definir artrite, artrite séptica, artrite asséptica, artrite reactiva, artrite reumática, 1.5
Reumática artralgia
2. Descrever os 4 sinais/sintomas para uma avaliação completa de uma articulação:
dor, calor, mobilidade, cor da pele
3. Indicar etiologias microbiológicas comuns e modo de transmissão da artrite
séptica e descrever a fisiopatologia
4. Indicar as articulações geralmente afectadas
5. Descrever apresentação clínica, complicações, diagnóstico diferencial, resultados
radiológicos, laboratoriais, tratamento, indicações de referência (para aspiração
das articulações, internamento hospitalar)
6. Definir doença reumática e descrever a fisiopatologia
7. Descrever apresentação clínica, complicações, diagnóstico diferencial,
tratamento
Sinovite 1. Definir sinovite monoarticular transitória e as articulações mais frequentemente 0.5
Monoarticular afectadas
Transitória, 2. Descrever a fisiopatologia e as causas
3. Descrever a apresentação clínica, o exame físico, o diagnóstico diferencial e o
tratamento e o prognóstico
Doença de Perthes 1. Definir a doença de Perthes e descrever a articulação afectada, descrever a 0.5
Tuberculose Óssea e 1. Descrever os ossos e as articulações geralmente afectadas na tuberculose óssea 0.5
Articular 2. Descrever apresentação clínica, complicações, resultados radiológicos, análises
laboratoriais, tratamento e referência
Piomiosite 1. Definir mialgia, miosite e piomiosite e debater a sua importância clínica 0.5
2. Indicar as etiologias microbiológicas comuns e modo de transmissão.
3. Indicar os músculos que são mais frequentemente afectados
4. Descrever a apresentação clínica, resultados laboratoriais, diagnóstico
diferencial, tratamento, indicações para referência
Genu Varo 1. Definir genu varo, genu valgo, genu varo patológico, acondroplasia 0.5
Fisiológico e 2. Descrever a apresentação clínica das 3 condições
Patológico (doença 3. Descrever a apresentação radiológica do genu varo patológico e não patológico e
de Blount) e Valgo, os resultados laboratoriais
Acondroplasia 4. Descrever a indicação para referência
Paralisia Provocada 1. Descrever os elementos da história e a apresentação de paralisia provocada por 0.5
por Injecções injecções
2. Descrever o risco de lesão do nervo ciático e parálise associada com as práticas
inadequadas de dar injecções
3. Descrever a gestão e evolução clínica da lesão do nervo ciático.
Problemas 1. Definir os seguintes termos e descrever os estratos da pele afectados nas seguintes 1
Apresentados situações patológicas: dermatite, dermatose, eritema, escoriação, ulcera, pápula, nódulo,
macula, bola, vesícula, pústula, edema, petéquia, hiperceratose, hipopigmentação,
hiperpigmentação
Picadas de Insectos, 1. Definir míase (infestação de larva de mosca), escabiose, escabiose norueguesa e 1
Infestações: pediculose
Escabiose, Míase, 2. Indicar e comparar as etiologias microbiológicas, factores de risco e modo de
Pediculose transmissão
3. Descrever a manifestação clínica, o diagnóstico diferencial, o tratamento
4. Descrever as medidas de controlo e prevenção da escabiose e pediculose nos
familiares e contactos
Exantemas Virais 1. Definir exantema, exantema viral, enantema e indicar a sua importância clínica 3
2. Descrever as doenças virais associadas a exantema (varicela, sarampo,
escarlatina, rubéola, VI doença, V doença, herpes simplex (primária vs.
recorrente)
Anemias 1. Definir anemia hemolítica, hereditária e adquirida e indicar os 3 tipos mais comuns de 3
Hemolíticas anemias hemolíticas hereditárias
2. Descrever o padrão hereditário, o significado clínico do estado do portador, a
fisiopatologia, a importância clínica da anemia falciforme (drepanocítica)
3. Descrever as manifestações clínicas segundo a idade, a evolução dos
sinais/sintomas, o prognóstico da anemia falciforme (drepanocítica)
4. Descrever o teste para o diagnóstico de drepanocitose.
Anemia por Perdas 1. Descrever as infecções bacterianas e parasíticas que determinam perda de sangue 2
intestinal
2. Descrever as condições metabólicas que podem determinar anemia: intolerância
ao Glúten (celiaquia), outras intolerâncias alimentares
3. Descrever as condições inflamatórias: doença de Crhon, sdr hemolítico-urémico
4. Descrever factores de risco, sintomas/sinais clínicos, resultados laboratoriais,
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para avaliação de 1
patologias do sistema endócrino dependendo da glândula afectada
2. Descrever s exame físico para a avaliação das patologias relacionada com o
sistema endócrino
3. Descrever os exames auxiliares que podem ajudar a determinar o diagnóstico de
patologias do sistema endócrino
Diabete 1. Definir diabete mellitus, tipo 1, tipo 2, diabete insípido e descrever qual é a mais 3
comum em crianças
Sistema
2. Descrever a fisiopatologia, causas e factores de risco de cada forma
Endócrino
3. Descrever a apresentação clínica inicial e os sinais e sintomas de uma crise
hipoglicémica
4. Descrever os exames laboratoriais auxiliares e descrever os valores normais e
anormais
5. Descrever os diferentes tipos de insulina, duração de acção e dose de ataque e
indicações de referência.
Puberdade Precoce e 1. Definir puberdade, menarca, menstruação, telarca, ginecomastia, puberdade 1.5
Retardada precoce e retardada, pseudopuberdade
Pseudopuberdade 2. Descrever as faixas de idade por sexo do início do desenvolvimento sexual, e as
fases de desenvolvimento (Estádios de Tunner) em rapazes e raparigas
3. Definir a ginecomastia nos rapazes, descrever a apresentação clínica, o
diagnóstico diferencial, a evolução clínica, a gestão
4. Definir hermafroditismo e pseudo-hermafroditismo
5. Definir Hipogonadismo primário e secundário
6. Listar critérias de referência
Avaliação Clínica 1. Enumerar os componentes de uma história clínica orientada para avaliação de 1
patologias alérgicas
2. Descrever os exames físicos para a avaliação de reacções alérgicas, sinais e
sintomas relacionados, possíveis complicações
Doenças Alérgicas 3. Descrever os exames auxiliares que podem ajudar a determinar o alérgeno
Patologias Alérgicas 1. Descrever os principais alergénios em crianças: alimentos, substâncias químicas, ácaros, 1
pólen, medicamentos
2. Descrever por cada causa as manifestações locais e sistémicas e como fazer o
diagnóstico diferencial
3. Descrever o tratamento agudo e crónico
4. Descrever as medidas de prevenção
Cuidados das 1. Descrever os serviços de atendimento de crianças expostas ao HIV e infectadas pelo 2
Crianças Infectadas HIV
ou Expostas 2. Saber aconselhar os pais/cuidador sobre a importância de testar imediatamente uma
criança exposta ao HIV e saber interpretar e explicar aos pais/cuidador o resultado do
teste (dependendo da idade e do teste)
3. Descrever os componentes de cuidados para as crianças expostas e para as infectadas
(antes e depois de iniciar o TARV): avaliação clínica, psicossocial, laboratorial,
frequência das consultas
4. Descrever o fluxograma do acompanhamento da criança exposta na consulta da criança
em risco (CCR)
5. Descrever os critérios para iniciar a profilaxia com Cotrimoxazol e INH, a posologia, a
duração
Aparelho 1. Definir infecção oportunista (IO), descrever as mais comuns em crianças por etiologia, 1.5
Gastrointestinal por aparelho
2. Descrever as IO mais comuns do aparelho gastrointestinal, a apresentação clínica o
diagnóstico diferencial, o tratamento das seguintes: candidíase oral, diarreias aguda e
Pele 1. Descrever as condições e infecções mais comuns da pele, a apresentação clínica, o 1.5
diagnóstico diferencial, o tratamento das seguintes: prurigo, impetigo, infecções por
herpes simplex V, por VZV, molusco contagioso, liquem plano, escabiose, tinha,
Sarcoma de Kaposi, verrugas
2. Identificar as patologias de pele que requerem referência
3. Associar as doenças da pele ao estádio clínico correspondente
Falência Terapêutica 1. Definir o termo falência terapêutica, falência virológica, imunológica e clínica 2
2. Descrever os sinais clínicos e laboratoriais de falência terapêutica
3. Descrever a conduta em caso de suspeita de falência terapêutica
4. Diferençar entre falência terapêutica e Síndrome Inflamatório de Reconstituição Imune
5. Descrever as causas mais comuns de SIRI e a gestão
Monitorização & 1. Identificar a importância da monitorização e avaliação no âmbito do programa de 1
Avaliação HIV/SIDA pediátrico
2. Identificar os indicadores mais usados para monitorização/avaliação neste programa
Saúde Mental 1. Descrever problemas de saúde mental comuns que afectam as crianças (stress 1
pós-traumático, depressão)
Saúde Mental
2. Descrever as causas ou condições que podem determinar stress pós-traumático e
depressão
Maus Tratos Abuso, Negligência 1. Definir os termos: negligência, abuso, trauma não acidental (TNA), Síndrome da 2
Infantis e Traumas Não criança maltratada
Apoio Emocional 1. Descrever as reacções comuns dos pais às doenças graves ou falecimento dos 1
aos Pais/Cuidador da filhos
Criança em 2. Descrever as formas adequadas para comunicar aos pais/cuidadores da criança a
Situações de Doença doença e/ou o falecimento e formas de apoio
Grave ou Morte
Laboratório 1. Simular como comunicar uma doença grave, lesão ou morte aos pais e oferecer 2
Humanístico apoio emocional
Meios Diagnósticos Testes de 1. Descrever os procedimentos utilizados nos cuidados pediátricos (incluindo o 4
Farmacos para 1. Indicar os principais tipos de medicamentos usados para tratar a crise asmática e 1
Tratamento de Asma o broncopasmo na fase aguda e de manutenção
e Broncoespasmo 2. Descrever como são administrados, modo de acção, efeitos secundários comuns
3. Descrever as indicações para utilizar um nebulizador e um espaçador com um
inalador-doseador para administrar medicação inalada
Laboratório 1. Demonstrar como administrar medicação inalada com e sem espaçador com colega 2
Humanístico
Medicamentos 1. Descrever a indicação para uso da digoxina, dosagem, os seus modos de acção, 0.5
Cardiovasculares via de administração e efeitos secundários comuns, monitorização
Insulina 1. Descrever as diferentes formas de insulina e o padrão de acção das diferentes formas 1
2. Descrever como ter um diário de injecções de insulina
Gestão da Dor e 1. Indicar os principais tipos de medicamentos (sistémicos e locais) usados para 0.5
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Parcial: 3 testes escritos, cada um com peso de 10 % (peso total de 30%)
• Final: Exame cumulativo final com peso de 15%
Avaliação Prática
• Demonstração das capacidades técnicas no laboratório, 3 testes práticos com peso de 5%
(peso total de 15%)
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 3 casos observados durante o estágio, cada um com peso de 10% (total
30%)
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente 10%
BIBLIOGRAFIA
Referências/livros recomendados para os alunos:
1. OMS. Gestão dos problemas neo-natais: um guia para médicos, enfermeiras, e parteiras
(Managing newborn problems: a guide for doctors, nurses, and midwives). Geneva:
Organização Mundial de Saúde; 2003.
2. OMS. Livro para o cuidado hospitalar de crianças: Orientação para a gestão de doenças
comuns com recursos limitados (Pocket book of hospital care for children: guidelines for the
management of common illnesses with limited resources). Geneva, Switzerland: World
Health Organization; 2005.
3. OMS. IMCI Livreto para as configurações de HIV (Chart Booklet for HIV settings).
Organização Mundial de Saúde e UNICEF; 2008.
4. UNICEF. Fatos para a vida (Facts for life). New York: UNICEF; 2002.
5. OMS. Cuidado primário da criança: um manual para os trabalhadores em saúde (Primary
child care: a manual for health workers). 2o ed. Oxford: Macmillan; 2009.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Exame Físico e Anamnese);
• Introdução a Meios Auxiliares de Diagnóstico;
• Deontologia e Ética Profissional;
• Saúde Mental.
DOCENTES:
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino, com experiência clínica.
• Médicos de Clínica Geral;
• Técnicos de Psiquiatria.
Lista de doenças:
1. Incontinência urinária;
2. Quedas e instabilidade da postura;
3. Delírio;
4. Demência;
5. Depressão;
6. Imobilidade;
7. Úlceras de pressão;
8. Desnutrição;
9. Abuso de idosos;
10. Extrema debilidade.
Anatomia e 1. Descrever as mudanças fisiológicas (ex. perda dos mecanismos de controlo 0.5
Fisiologia homeostático) e anatómicas principais associadas com o envelhecimento normal.
2. Descrever como as mudanças fisiológicas do envelhecimento determinam a
apresentação das doenças nos adultos mais idosos.
Anamnese do 1. Discutir as diferenças entre a elaboração da história clínica de uma pessoa idosa 1.5
Paciente Idoso e de um adulto mais jovem, incluindo:
Introdução ao a. Maiores probabilidades de haver mais de uma queixa activa;
Cuidado dos Idosos b. Geralmente as condições têm uma apresentação mais complexa;
c. O idoso pode priorizar os problemas de saúde de uma forma diferente dos
profissionais de saúde.
2. Enumerar e descrever os passos a tomar para elaboração da história clínica
completa de um(a) idoso(a), incluindo:
a. Fazer perguntas direccionadas a mais de uma queixa activa;
b. Enumerar as perguntas a fazer para avaliar o nível de apoio social e a
situação familiar;
c. Enumerar as perguntas a fazer para avaliar o estado funcional e
independência;
d. Enumerar e descrever as perguntas que revelam o estado mental, incluindo
(sentido de orientação espaço-temporal, razão para a consulta, contactos
prévios de cuidados de saúde);
e. Descrever como incentivar um idoso a exprimir alguns comentários
subjectivos que indiquem a sua percepção do seu estado de saúde;
Exame Físico do 1. Enumerar as técnicas necessárias para proceder a um exame físico, incluindo: 1
Paciente Idoso a. Demonstrar sensibilidade à possibilidade de dor e mobilidade reduzida
devido a condições neurológicas ou reumatológicas;
b. Desencadear uma avaliação do estado mental, incluindo sentido de
orientação espaço-temporal e avaliação da disposição;
c. Proceder a uma avaliação rápida da capacidade e deficiência visual,
capacidade e deficiência auditiva e deficiência de linguagem;
d. Observar e registar a marcha e a mobilidade;
e. Proceder a um exame completo das mamas em idosas, se isso for
mencionado na história clínica.
2. Para cada um destes procedimentos:
a. Explicar o seu propósito;
b. Descrever como são feitos (passo a passo), (e em que ordem devem ser
feitos, se isto for definido);
c. Indicações;
d. Que anormalidades procura.
Abordagem da 1. Definir "reacção adversa" e discutir as razões que os idosos são particularmente 1
Terapia vulneráveis aos efeitos adversos de medicamentos.
Farmacológica nos 2. Definir polifarmácia e explicar as possiveis consequências (problemas de
Idosos adesão, toma de dosagens incorrectas).
3. Definir a não-adesão médica e listar outros factores que podem estar associados
à não-adesão em idosos.
4. Descrever abordagens para ajudar pacientes idosos sofrendo de polipatologias a
tomar correctamente os seus medicamentos.
Anatomia 1. Rever as estruturas do trato urinário (bexiga, uretra, colo vesical e complexo 1
Urogenital, e esfincteriano parauretral).
Epidemiologia e 2. Descrever a fisiologia da micção.
Etiologia da 3. Identificar as estruturas circundantes i.e. o recto.
Incontinência 4. Descrever a incidência de incontinência no mundo e em Moçambique.
Urinária 5. Explicar a relutância dos idosos em procurar ajuda para a incontinência.
6. Definir incontinência.
7. Enumerar as causas reversíveis e permanentes da incontinência urinária nos
idosos.
8. Descrever as consequências da incontinência urinária, tanto médicas como
sociais.
9. Descrever o espectro de sintomas de incontinência urinária.
10. Descrever os critérios de referência.
Incontinência
Anamnese e Exame 1. Descrever os sinais e sintomas de incontinência urinária. 1
Urinária
Físico 2. Enumerar as técnicas/procedimentos a fazer durante o exame físico orientado
para a incontinência, incluindo:
a. Exame abdominal (palpação presença de massa ou distenção vesical, força
muscular,...);
b. Exame rectal para detectar o alargamento ou irregularidade da próstata,
impacto fecal, força da parede vaginal e esfíncter anal;
c. Exame vaginal para detecção de vaginite atrófica, corrimento, fistulas,
presença de prolapsos, massas pelvicas;
d. Exame geral para identificar condições como edema, mobilidade limitada
ou disturbios neurológicos que possam conduzir à incontinência;
e. Explicar como reproduzir a queixa de incontinência com manobras
provocativas como a tosse, riso, esforço abdominal.
3. Para cada um destes procedimentos:
a. Explicar o seu propósito;
Etiologia das Quedas 1. Enumerar as causas intrínsecas e extrínsecas das quedas nos idosos 1
2. Diferênciar as causas intrínsecas das quedas:
a. Musculoesquelético
b. Neurológicas
c. Cardiovasculares
d. Gastrointestinal
Quedas e
e. Metabólico/ Endocrino
Instabilidade da
f. Relacionadas com os medicamentos
Postura
3. Descrever as consequências médicas, sociais e psicológicas das quedas
4. Enumerar as fracturas comuns em idosos
Anamnese e Exame 1. Descrever as perguntas a fazer quando se recolhe a história clínica para 2
Físico identificar as causas da queda
2. Enumerar as técnicas e os passos a serem efectuados durante o exame físico de
uma pessoa vítima de uma queda, incluindo:
a. Verificar a pulsação e auscultação cardíaca para detectar arritmia
b. Verificar a tensão arterial, deitado e em pé, para detector a hipotensão
ortostática
c. Exame do sistema nervoso para detecção de características da doença de
Parkinson, acidente vascular cerebral , pé-pendente e neuropatia periférica
d. Exame das articulações para detectar inflamação ou deformação das
Tratamento das 1. Rever o tratamento disponível para os idosos vitima de quedas, dependendo das 1
Quedas causas subjacentes das quedas no paciente, incluindo:
a. Revisão e alteração da medicação
b. Conselhos e tratamento da hipotensão ortostática
c. Conselhos para aqueles com anormalidades da marcha e encaminhamento
contínuo para fisioterapia
d. Avaliação das causas ambientais das quedas e conselhos sobre perigos
ambientais
Anamnese e Exame 1. Descrever as perguntas a fazer quando se recolhe a história clínica para: 1
Delírio
Físico a. Identificar as causas do delírio
b. Distinguir entre delírio e demência, e entre delírio e psicose
2. Enumerar os procedimentos a serem executados num exame físico orientado
para o delírio, incluindo:
a. Exame do peito para excluir infecções das vias respiratórias inferiores (ex.
pneumonia grave,..)
b. Exame para exclusão de infecções das vias urinárias
c. Exame para exclusão de desidratação
d. Exame para exclusão de doenças neurológicas como acidente vascular
cerebral, hematoma subdural, epilepsia ou meningite
Teste Laboratoriais e 1. Descrever a utilidade, execução e interpretação das seguintes análises para um 0.5
Exames paciente em delírio:
Complementares a. Hemograma
b. Análise de sangue para ureia e electrólitos
c. Serologia HIV
d. RPR
e. Exame do LCR
2. Descrever a utilidade de uma radiografia do tórax no processo diagnóstico de um
paciente idoso em delírio
a.
Tratamento e 1. Explicar os princípios básicos do tratamento do delírio 1
Prevenção do Delírio a. Identificação imediata e tratamento da causa subjacente
b. Inibição dos medicamentos que possam contribuir para o delírio
c. Tratamento de suporte, incluindo gestão da hipoxia, corrigir a desidratação e
distúrbios hidroeléctrolíticos, combater desnutrição e evitar complicações
do imobilismo, se indicado
d. Abordagem não farmacológicas ao sono e ansiedade
2. Enumerar os factores modificáveis de risco para o delírio
3. Identificar os critérios de referencia, incluindo:
b. Suspeitas de hematoma subdural
c. Insuficiência renal
d. Insuficiência cardíaca
Anamnese e Exame 1. Descrever as perguntas a fazer quando recolher a anamnese que o poderão 1
Físico alertar para a possível presença de demência
2. Descrever a utilidade de recolher uma anamnese comprovativa de terceiros
3. Descrever as técnicas a serem incluídas num exame orientado para a demência
Demência especialmente o uso de uma avaliação cognitiva
a. Explicar como isto é feito
b. Explicar as anormalidades que procura
4. Descrever a utilidade das pontuações da avaliação cognitiva como uma linha de
base e ao longo da duração da doença
5. Descrever situações em que a apresentação clínica é atípica e pode representar
outras patologias, incluindo:
a. Perda de memória em adultos com idade inferior a 65 anos
b. Perda de memória associada à seropositividade
c. O diagnóstico diferencial com hipotiroidismo e outras patologias
Testes Laboratoriais 1. Explicar a utilidade, execução e interpretação das seguintes análises para um 0.5
e Exames paciente com sintomas de demência:
Complementares a. Hemograma completa
b. Glicemia
c. Ureia e creatinina em sangue
Definição dos 1. Definir a úlcera de pressão e descrever a sua classificação (estágio I VI) 0.5
Termos e Descrição 2. Enumerar as localizações mais comuns das úlceras de pressão
de Úlceras de 3. Enumerar as causas e os factores de risco para o desenvolvimento de úlceras de
Pressão pressão
Úlceras de Pressão
Anamnese e Exame 1. Listar as perguntas que devem ser feitas quando uma pessoa tem uma úlcera de 1
Físico pressão, incluindo uma avaliação do seu risco para desenvolver uma úlcera, se
isso ainda não aconteceu
2. Explicar a importância de fazer perguntas para determinar o nível de dor
3. Enumerar as técnicas a serem executadas quando se avalia uma úlcera de
Testes Laboratoriais 1. Explicar a utilidade de fazer uma colheita de amostra com zaragatoa para 0.5
coloracao de gram e/ou cultura e a interpretação dos resultados
2. Discutir o que fazer onde estes testes não estáo disponíveis
Anamnese e Exame 1. Enumerar as perguntas a fazer na recolha enfocada da anamnese que poderão 1
Físico identificar a desnutrição e determinar a sua causa, incluindo
a. Quantidade de dieta ingerida
b. Restrições religiosas
c. Condições gerais de vida
Desnutrição 2. Descrever como fazer uma avaliação da desnutrição incluindo:
a. Estado mental
b. Pele (buscar sinais como palidez, queilose, petéquias, hiperceratose,
alopecia, ulcera de decúbito, ...)
c. Olhos (presença de blefarite, cegueira nocturna,..)
d. Sistema cardiovascular (sinais de insuficiência cardíaca congestiva)
e. Sistema nervoso (presença de neuropatia periférica)
f. Presença de edema
3. Calcular o índice da massa muscular
Testes Laboratoriais 1. Rever os testes laboratoriais que podem ser úteis num paciente desnutrido 0.5
e Tratamento 2. Descrever os princípios do tratamento da desnutrição
a. Cuidados gerais
b. Suplemento nutricional
3. Diferenciar o tratamento de desnutrição dado à adultos do tratamento de crianças
desnutridas
Anamnese e Exame 1. Enumerar os diferentes componentes da Anamnese de um idoso com debilidade 0.5
Físico incluindo uma lista de problemas e história social e familiar
2. Descrever a realização de um exame físico num idoso com debilidade, tendo em
atenção:
a. A integridade da pele e mudanças de pressão
b. Estado nutricional
Debilidade
c. Presença de dor e esclarecer a causa da dor
d. Avaliação da continência
e. Avaliação da presença de prisão de ventre
f. Avaliação da boca e do nível de hidratação
Testes Laboratoriais 1. Descrever as investigações apropriadas para os idosos com debilidade 0.5
e Tratamento 2. Enumerar o tratamento (medicamentoso e não-medicamentoso) disponível para:
a. Falta de apetite
b. Pele frágil
c. Dores
d. Prisão de ventre
Apresentação 1. Debater a apresentação atípica de algumas das doenças comuns que se podem 0.5
manifestar nos idosos, incluindo:
Apresentação a. Infecção respiratorias
Atípica das b. Síndrome coronária aguda
Doenças Comuns c. Abdómen agudo
d. Infecção das vias urinárias
e. Desidratação
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• 1 teste escrito parcial , com peso de 20%
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou multi-
disciplinar com peso de 10%
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com peso de 20%
• Demonstração duma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente 20%
PRÉ-REQUISITOS:
• Seminário Preparatório;
• Ética e Profissionalismo I e II;
• Saúde da Comunidade;
• Gestão e Administração I;
• Enfermagem.
DOCENTES:
• Técnicos de Medicina com um mínimo de 5 anos de experiência como directores de uma US;
• Técnicos Médios de Administração Hospitalar;
• Técnicos Superiores de Administração.
Avaliação Prática
• Um exercício ligado ao preenchimento de formatos para o controlo de stock, com um peso de
15%;
• Um excercício ligado à gestão financeira, com um peso de 15%.
Avaliação do Estágio
• Relatório da pesquisa sobre desafios encontrados no controlo de materiais nos Centros de
Saúde, Hospitais e Unidades Sanitárias, com um peso de 20% (a ser elaborado durante o
estágio rural integral no 5º semestre)
BIBLIOGRAFIA
• Chiavenato I. Introdução à teoria geral de administração.
• Governo da Republica de Moçambique. Regulamento do estatuto geral dos funcionários e
agentes do estado (REGFAE). 1o ed. Ministério da Função Pública, Imprensa Nacional de
Moçambique.
• Ministério de Saúde (MISAU), Direcção Nacional de Recursos Humanos, Departamento de
Formação. Guião para o gestor distrital de saúde, 2003.
• MEDEX Primary Health Care Series. Trabalhando com a equipa de saúde (Working with the
health team). Honolulu: University of Hawaii; 1983.
• MEDEX currículo. Certificado do associado de ciência (Associate of science degree).
Cooperativa de Guayana: Ministério de Saúde, Departamento de Educação das Ciências da
Saúde. Republica; 2008.
• McMahon R. Barton E. Piot M. Sendo um líder: um guia para a gestão no cuidado primário
(On being in charge: a guide to management in primary health care). Geneva: Organização
Mundial de Saúde; 1992.
• Scuccato, R., Leopoldo da Costa, J, Mendes L. Guião para supervisão de Centros De Saúde:
Manual de utilização. MISAU - Direcção dos Recursos Humanos – Departamento de
Formação; 1997.
PRÉ-REQUISITOS:
• Seminário Preparatório;
• Deontologia e Ética Profissional I e II;
• Gestão e Administração I e II.
DOCENTES:
• Técnico de Medicina com um mínimo de 5 anos de experiência como directores de uma US;
• Técnicos Médios de Administração Hospitalar;
• Técnicos Superiores de Administração.
Como Realizar uma 1 Descrever a diferença entre uma visita de supervisão rápida e uma visita de 5
Supervisão Regular / supervisão regular.
Construtiva 2 Descrever o papel do Director Distrital e Director Clínico na visita de
supervisão distrital.
3 Descrever as indicações de uma visita de supervisão.
4 Encontrar informações relevantes no instrumento obrigatório de supervisão,
o “Guião para Supervisão de Centros e Postos de Saúde”.
5 Listar as actividades que devem ser realizadas antes da visita.
6 Descrever as actividades que devem ser realizadas depois da visita de
supervisão, incluindo a elaboração de relatórios, a disseminação de
resultados e a elaboração de planos para resolver problemas identificados e
reforço dos pontos fortes.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Parcial: 1 teste escrito, com um peso de 15%;
Avaliação Prática
• Preenchimento das 15 fichas do Pacote Básico do SIS, cada uma com peso de 3% (peso total
de 45%);
• Elaboração de um relatório do SIS que inclui, pelo menos, 1 gráfico, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Relatório sobre uma visita de supervisão rápida a uma US, com um peso de 15%.
BIBLIOGRAFIA
• Ministério de Saúde (MISAU), Direcção Nacional de Recursos Humanos, Departamento de
Formação. Guião para o gestor distrital de saúde, 2003.
• Scuccato, R., Leopoldo da Costa, J, Mendes L. Guião para supervisão de Centros De Saúde:
Manual de utilização. MISAU - Direcção dos Recursos Humanos – Departamento de
Formação; 1997.
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Semiologia 1 e 2;
• Deontologia;
Todas as disciplinas de ciências médicas, incluindo Introdução às Ciências Médicas.
DOCENTES:
Enfermeiros com experiência na área de Medicina Forense;
Técnicos de Medicina Especializados em Ensino com experiência;
Médicos de Clínica Geral;
Especialistas em Medicina Legal.
Terminologia 1. Identificar os sinais gerais e comuns dos tipos de asfixia mais frequentes 4
Asfixiologia (enforçamento, afogamento, estrangulamento e esganadura).
Forense 2. Elaborar um certificado de óbito de uma morte por asfixia mecânica.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Parcial: 1 exame escrito, com um peso de 15%;
• Final: 1 exame cumulativo final, com um peso de 30 %.
Avaliação Prática
• Demonstração do preenchimento dos certificados de óbito, atestados de doença e
certificados de primeira intenção, com um peso de 15% cada (Total de 45%).
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado no estágio, com um peso de 10%.
PRÉ-REQUISITOS:
• Todas as disciplinas clínicas.
DOCENTES:
• Técnicos de Saúde Especializidos em Ensino/Pedagogia
• Psicopedagôgos.
Métodos e Estratégias 1. Descrever os diferentes métodos e estratégias de ensino utilizados durante as aulas 4
de Ensino teóricas.
2. Explicar como cada um dos métodos e estratégias pode ser utilizado.
3. Explicar as vantagens e desvantagens de cada um dos métodos e estratégias em sala de
aula.
4. Escolher os métodos de ensino mais apropriados para os objectivos de aprendizagem
O Papel do Supervisor 1. Discutir o papel do supervisor durante o estágio e seu impacto na aprendizagem dos 3
durante o Estágio estagiários.
2. Listar as responsabilidades do supervisor durante o estágio.
3. Listar as responsabilidades do estagiário durante o estágio.
4. Descrever as características de um bom relacionamento entre o supervisor e os
estagiários.
Estágio Clínico 5. Discutir o impacto da falta de apoio ao estagiário na sua aprendizagem e na qualidade
dos serviços de saúde.
6. Descrever estratégias de resolução de conflitos, remediação de erros do aluno,
reforços ao aluno a serem usados no estágio.
7. Demonstrar o uso das estratégias acima listadas.
8. Descrever os passos de integração de estagiários no local de estágio.
9. Descrever o comportamento correcto / ético no ensino do estagiário perante o paciente.
Métodos e Estratégias 1. Descrever os diferentes métodos e estratégias de ensino utilizados durante o estágio. 5
de Ensino 2. Explicar como cada um dos métodos e estratégias pode ser utilizado.
Avaliação Prática
• Desenvolver um exemplo de plano de aulas, de acordo com um tópico seleccionado pelo
professor, com peso de 20%;
BIBLIOGRAFIA
• Bellodi, PL, Martins, MA. Tutoria - Mentoring na formação médica. Coleção temas
de psicologia e educação médica. Disponível por:
http://www.fm.usp.br/tutores/livro/livro.php
• Berbel, Neusi Aparecida Novas. A problematização e a aprendizagem baseada em
problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? In Interface –Comunicação,
Saúde, Educação, 2 (2) 1998. 139-153
• Bordenave, JED. Alguns fatores pedagógicos. Em Capacitação pedagógica para o
instrutor/supervisor área da saúde. Disponível por:
www.opas.org.br /rh/publicacoes /textos_apoio/pub06CPT1.pdf
• Bordenave, J.D. Pereira, A. Estratégias de ensino aprendizagem. 4o ed.
Petropólis:Vozes; 1982.
• Despresbiteris, Lea. Avaliando competências na escola de alguns ou na escola de
todos? Disponível por:
www.senac.br/informativo/BTS/273/boltec273d.htm
• Freire, P. Educação e mudança. 24o ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra; 2001.
• Pereira.ALF. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências de saúde.
Cad. de Saúde Pública. l19(5) Rio de Janeiro. Sept./Oct.2003.
• Stedile, NLR e Friedlander, MR. Metacognição e ensino de enfermagem: uma
cognição possível? Rev. Latino-Am. Enfermagem 2003, 11(6). 792-799 Disponível
por:
htpp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
11692003000600014&Ing=pt&nrm=iso
PRÉ-REQUISITOS:
• Anatomia e Fisiologia;
• Introdução às Ciências Médicas;
• Semiologia 1 e 2 (Anamnese e Exame Físico);
• Ética e Profissionalismo 1 e 2;
• Meios Auxiliares de Diagnósticos;
• Procedimentos Clínicos;
• Sistema Cardiovascular, Respiratório, Gastrointestinal, e Genitourinário;
• Hematologia e Oncologia;
• Dermatologia;
• Pediatria;
• Saúde Mental.
DOCENTES:
• Médicos de Clínica Geral;
• Técnicos de Medicina Especializados em Ensino e com experiência clínica em serviços de
urgência.
• Técnicos de Cirurgia.
Lista de Emergências
1. Apresentações clínicas de Emêrgencias:
a. Cefaleia, Dispneia, Dor torácica, Coma, Choque (séptico, hipovulémico,
anafiláctico) , Anafilaxia, Dor abdominal, Hemoptise, Paragem cardio-
respiratória.
2. Emergências do Aparelho Cardiovascular:
a. Médicas:
i. Enfarto do Miocárdico Agudo (IM) , Angina , Insuficiência cardíaca
congestiva descompensada , Crise hipertensiva;
b. Cirúrgicas:
i. Tamponamento cardíaco.
3. Emergências do Aparelho Respiratório
a. Médicas:
Lista de Traumas
1. Cabeça e pescoço
a. Otorragias, rinorragias e licorreia (tratar);
b. Obstrução das vias aéreas superiores (tratar);
c. Lesões oculares/ perioculares, nasais e auriculares (tratar);
d. Corpos estranhos no nariz, ouvido e no olho (tratar e transferir casos complicados);
e. Lesões cervicais dos tecidos moles e do couro cabeludo (tratar) ;
f. Lesões osteonervosas do crânio e da coluna cervical (tratar as superficiais e transferir as
profundas.)
2. Tórax
a. Trauma torácico fechado e aberto (estabilizar e transferir);
b. Contusão torácica (estabilizar e transferir);
c. Hemotórax e pneumotórax (estabilizar e transferir);
d. Pneumotórax e pneumotórax sob tensão (estabilizar e transferir) ;
e. Feridas do tórax e enfisema subcutâneo da parede torácica (estabilizar e transferir) (786);
f. Fractura de costelas e volet costal (estabilizar e transferir);
g. Ferida transfixiva do tórax (estabilizar e transferir).
3. Abdómen
a. Trauma abdominal fechado (estabilizar e referir);
b. Trauma abdominal aberto (estabilizar e referir);
c. Retorragias (Tratar casos simples e referir casos complicados).
4. Pélvis e Genitais
a. Hematúrias pós-trauma (estabilizar e transferir);
b. Fractura da bacia e lesões da bexiga (estabilizar e transferir);
c. Lesões dos genitais externos (tratar).
5. Coluna Vertebral
a. Clínica de lesão vertebral com lesão medular (estabilizar e transferir);
b. Luxação da coluna por segmentos (estabilizar e transferir);
Dor Torácica Fisiologia, 1. Descrever a anatomia e fisiologia cardíaca, enfatizando a circulação coronária. 1
Retrosternal: Fisiopatologia e 2. Descrever as fases do ciclo cardíaco e os batimentos cardíacos normais.
Infarto do Anatomia 3. Descrever a etiologia, os factores de risco e a fisiopatologia da aterosclerose.
Crise Hipertensiva Avaliação e Manejo 1. Definir crise hipertensiva, incluindo os sinais e sintomas principais. 0.5
Imediato 2. Descrever as especificidades de anamnese, exame físico e exames
complementares em caso de crise hipertensiva.
3. Descrever os diferentes passos no atendimento de um paciente em crise
hipertensiva e o tratamento imediato.
Obstrução das Vias 1. Listar os sinais e sintomas de obstrução das vias aéreas superiores. 2
Aéreas Superiores 2. Explicar os sintomas característicos e o tratamento das seguintes causas
comuns de obstrução das vias aéreas superiores:
Crise Asmática 1. Listar as alterações na mecânica ventilatória em caso de crise asmática e obstrução 2
da via aérea inferior.
2. Descrever a fisiopatologia da asma brônquica.
3. Explicar os principais sinais e sintomas e os achados característicos do exame físico
de um paciente em crise asmática.
4. Diferenciar uma crise asmática leve, moderada e grave.
5. Explicar como diferenciar asma brônquica de doença pulmonar obstrutiva crónica
(DPOC).
6. Explicar o tratamento da crise asmática e de manutenção.
7. Explicar as opções farmacológicas e não-farmacológicas de tratamento para a
melhora dos sintomas agudos.
Tuberculose da 1. Descrever a anatomia e função das diferentes estruturas que formam a coluna 2
Coluna com vertebral.
Síndrome de 2. Descrever os sinais e sintomas da tuberculose óssea (local e sistémica) e da
Tuberculose da Compressão compressão medular.
Medular 3. Explicar como fazer a anamnese e o exame físico num paciente suspeito de ter
Coluna com
tuberculose espinhal.
Síndrome de 4. Descrever os exames complementares indicados na avaliação diagnóstica de um
Compressão paciente suspeito de ter tuberculose espinhal.
Medular 5. Explicar o manejo de um paciente apresentando uma paraplegia por compressão
medular, causada pela doença de Pott.
Anatomia 1. Descrever a localização na cavidade abdominal dos principais órgãos (intra e retro- 1
peritoneais), do aparelho digestivo, urinário e reprodutor e dos grandes vasos
arteriais e venosos.
Emergências 2. Descrever a separação entre a cavidade abdominal e o tórax e entre a cavidade
Gastro-Intestinais abdominal e a cavidade pélvica.
3. Listar as emergências médicas e cirúrgicas do aparelho gastrointestinal.
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica
• Um teste escrito parcial, com um peso de 20%;
Avaliação Prática
• Demonstração de técnicas / procedimentos no laboratório (humanístico ou
multidisciplinar, com um peso de 10%.
Avaliação do Estágio
• Apresentação de 1 caso observado durante o estágio, com um peso de 20%.
• Demonstração de uma história clínica (anamnese e exame físico) dirigido ao sistema,
com paciente 20%.
Dermatologia
1. Piodermite (impétigo, foliculite/forunculose, antraz, abcesso);
2. Erisipela;
3. Úlceras;
4. Antrax cutâneo (carbúnculo);
5. Lesões cutâneas da sífilis;
6. Tuberculose cutânea;
7. Herpes simplex;
8. Herpes zóster;
9. Exantemas virais;
10. Molusco contagioso;
11. Verrugas;
12. Sarcoma de Kaposi
13. Pediculose;
14. Sarna;
15. Larva migrans cutânea;
16. Tunguiase (mataquenha);
17. Infecções fúngicas (tinha, cândida, ptiriase versicolor);
18. Eczema atópico;
19. Eczema de contacto;
20. Eczema seborreico
21. Urticária;
22. Erupções cutâneas de origem medicamentosa;
23. Acne;
24. Alterações de pigmentação da pele;
25. Psoríase;
26. Quistos, lipomas e outras massas;
27. Cicatriz hipertrófica e quelóide;
Sistema Gastrointestinal
1. Disfagias
2. Esofagite e refluxo gastro-esofágico
3. Hérnia hiatal
4. Hemorragias digestivas altas por causa
5. Gastrite aguda atrófica e crónica e doença por H. pilori
6. Úlcera gastro-duodenal e suas complicações
7. Carcinoma gástrico
8. Diarreia aguda e crónica, por mecanismo e etiologia
9. Cólera
10. Disenteria bacteriana, amebiana e a enterotóxica
11. Parasitoses intestinais:
12. Ascaridiase
13. Ancilostomiase
14. Amebiase
15. Giardiase
16. Estrongiloidiase
Obstetrícia
1. Hipertensão na gravidez (incluindo a pré-eclâmpsia e eclâmpsia).
2. Anemia (relacionada com a gravidez e com parasitose intestinal).
3. Hemorragia (placenta prévia, descolamento, ameaça de aborto).
4. Diabetes gestacional:
5. Infecções transmissíveis sexualmente (ITS), incluindo a sífilis, gonorreia, clamídia, herpes
genital, vírus do papiloma humano, e vaginose bacteriana.
6. Incompatibilidades do grupo sanguíneo (ABO/RH).
7. Hiperemese gravídica.
8. Polihidramnio.
9. Oligohidramnio.
10. Atraso do crescimento intrauterino.
11. Aborto (ameaça, inevitável, em curso, retido, séptico).
12. Risco de parto prematuro.
13. Pós-maturidade.
14. Malária;
15. HIV;
16. Tuberculose;
17. Cardiopatias;
18. Epilepsia;
19. Infecções urinárias.
20. Parto arrastado;
21. Sofrimento fetal e morte fetal intra-uterina;
22. Apresentação anómala e gestação múltipla não diagnosticada;
23. Acidente do cordão umbilical;
24. Hemorragia;
Sistema Cardiovascular
1. Hipertensão Arterial (HTA);
2. Hipercolesterolemia e outras dislipidemias;
3. Doença coronária;
4. Arteriopatia Periférica;
5. Insuficiência cardíaca;
6. Doença cardíaca reumática;
7. Endocardite Infecciosa;
8. Pericardite;
9. Cardiomiopatias;
10. Doença venosa.
Sistema Respiratório
1. Asma brônquica, bronquites e outras doenças respiratórias alérgicas.
2. Pneumonias e broncopneumonia.
3. Tuberculose pulmonar (incluindo multiresistente).
4. Derrames pleurais e pleurisias.
5. Empiema.
6. Abcesso pulmonar.
7. Bronquiectasias.
8. Doença pulmonar crónica (DPOC e doença restritiva).
9. Gripe.
Hematologia e Oncologia
1. Anemia;
2. Doenças de coagulação do sangue e coagulopatias;
3. Leucemia e Linfoma;
4. Carcinoma da Pele;
5. Carcinoma da cabeça e pescoço;
6. Carcinoma da mama;
7. Carcinoma Bronco-Pulmonar;
8. Neoplasia Gastrointestinal;
9. Carcinoma uro-genital;
10. Carcinoma músculo esquelético;
11. Neoplasias Oculares.
Estomatologia
1. Deterioração dentária;
2. Estomatite aftosa (Aftas);
3. Gengivite / periodontite;
4. Angina de Vincent;
5. Angina de Ludwig;
Otorrinolaringologia e Oftalmologia
1. Obstruções do canal auditivo externo e corpos estranhos;
2. Otite externa ;
3. Eczema e herpes zóster otico (Síndrome de Ramsay Hunt) ;
4. Otite média;
5. Vertigem;
6. Surdez (súbita) de causa desconhecida;
7. Rinite ;
8. Sinusite;
9. Epistaxe;
10. Presença de corpo estranho no nariz;
11. Faringite;
12. Laringite aguda;
13. Neoplasias da boca, faringe e laringe;
14. Inflamações das glândulas salivares;
15. Distúrbios refrativos;
16. Olho vermelho (conjuntivite, glaucoma, hemorragia subconjuntival, );
17. Celulite orbital ;
18. Exoftalmia;
19. Lesões oculares (corpo estranho, queimadura);
20. Edema palpebral;
21. Obstrução do canal lacrimonasal;
22. Baixa visual progressiva;
23. Baixa visual súbita;
24. Distúrbios pupilares (miosis, mydriasis, argyll-robertson);
25. Alterações do campo visual.
Neurologia
1. Convulsões;
2. Cefaleias;
3. Meningite e Encefalite;
4. Malária Cerebral;
5. Neurossífilis;
6. Acidente Vascular Cerebral;
7. Toxidade neurológica do consumo crónico de álcool;
8. Dor;
9. Neuropatias;
10. Doenças relacionadas às lesões dos neurónios motores;
11. Alterações no estado mental e na consciência.
Doenças Infecciosas
1. Malária;
2. Tuberculose;
3. Lepra;
4. Sépsis;
5. Febre tifóide e paratifóide;
6. Brucelose;
7. Peste;
8. Febre recorrente por mordedura de carraça;
9. Filaríase;
10. Schistosomíase;
11. Tripanossomíase;
12. Febres hemorrágicas;
Sistema Endócrino
1. Hipertiroidismo;
2. Hipotiroidismo;
3. Obesidade;
4. Diabetes mellitus;
5. Hipoparatiroidismo;
6. Hiperparatiroidismo;
7. Patologias das glândulas supra-renais: Síndroma de Cushing;
8. Outras condições: ginecomastia e disfunção da erecção.
Sistema Urinário
1. Renais:
a. Alterações hidroelectrolíticas;
b. Insuficiência renal;
c. Síndroma nefrítico;
d. Glomerulonefrite;
e. Síndroma nefrótico;
f. Pielonefrite;
g. Tuberculose renal e urinária;
h. Nefrotoxicidade;
i. Nefropatias específicas de doenças sistémicas;
j. Massa renal.
2. Urinárias:
a. Uropatia obstrutiva alta;
b. Hidronefrose;
c. Retenção urinária;
d. Hematuria. Schistosomiase vesical;
e. Carcinoma vesical;
f. Litíase urinária;
g. Infecção urinária;
h. Malformações nefrourinárias;
i. Alterações funcionais da micção;
j. Incontinência e fístulas.
Pediatria
1. Patologias do Estado Nutricional
a. Desnutrição aguda grave: kwashiorkor (, marasmo , kwashiorkor merismático ,
desnutrição aguda, leve, moderada, falência de crescimento , desnutrição crónica,
obesidade e excesso de peso , deficiência de micronutrientes
b. RN: dificuldade de amamentar em recém-nascido saudável, de baixo peso e
prematuro
2. Aparelho Oftalmológico
a. Conjuntivite, celulite periorbital e orbital, abrasão corneana, hordéolo e chalázio,
estrabismo, deficiência de vitamina A, tracoma, traumas
b. RN: conjuntivite neonatal, dacrostenose
3. Estomatologia
a. Cavidade oral, higiene oral, cáries dentárias, abcessos e traumatismos, lesões dos
lábios e da mucosa oral , lesões da língua, gengivite, estomatite, úlcera aftosa,
estomatite angular, quielite, candidíase, noma ou cancrum oris
b. RN: candidíase, língua presa, anomalias do palato
4. Otorrinolaringologia
a. Inflamação das glândulas salivares , parotidite , hipoacusia, otites , mastoidite ,
corpos estranhos no canal auditivo , impacto do cerume
b. RN: Anomalias do ouvido (atresia / estenose do conduto)
5. Aparelho Respiratório
a. Pneumonia , tosse convulse , rinite, sinusite, gripe , sinusite, corpos estranhos no
nariz, epistaxes , faringite , tonsilite , abcessos tonsilares, abcessos retrofaríngeos ,
hipertrofia das adenóides, difteria , laringotraqueobronquite e epiglotite , inalação de
corpo estranho, bronquiolite , broncoespasmo reactivo, pieira, asma , estado de mal
asmático , derrame pleural e empiema , tuberculose pulmonar e não pulmonar ,
b. RN: Apneia do recém-nascido, pneumonias no recém-nascido, broncopneumonia
aspirativa, taquipneia do recém-nascido, síndrome de dificuldade do recém-nascido
6. Aparelho Cardiovascular
a. Doença cardíaca congénita cianótica e não cianótica , insuficiência cardíaca
congestiva , doença cardíaca reumática e febre reumática , pericardite, miocardite,
fibrose miocárdica,
b. RN: malformações cardíacas com sinais/sintomas no primeiro mês de vida
7. Aparelho Gastrointestinal
Traumas e Emergências
Lista de Traumas:
8. Cabeça e pescoço
g. Otorragias, rinorragias e licorreia (tratar);
h. Obstrução das vias aéreas superiores (tratar);
i. Lesões oculares/ perioculares, nasais e auriculares (tratar);
j. Corpos estranhos no nariz, ouvido e no olho (tratar e transferir casos complicados);