Oftalmicos Otologicos e Preparacoes Nasais
Oftalmicos Otologicos e Preparacoes Nasais
Oftalmicos Otologicos e Preparacoes Nasais
Preparações Nasais
Cecília Oliveira; Cláudia Iglessias; Elisama Andrade; Fernando
Santana & Tamires Ribeiro
UNIME Salvador
Curso de Farmácia
Tecnologia Farmacêutica III
Oftálmicos
Via Oftálmica
http://www.eyes.com.br
Requisitos das preparações oftálmicas
Precisão de composição
Limpidez (salvo as suspensões)
Serem isotônicas
Possuírem um pH compatível
com o do líquido lacrimal
Serem estéreis
Isotonia
A isotonia com o líquido lacrimal é um dos requisitos a
que as soluções para uso oftálmico deverão obedecer
pois, assim, tornam-se menos irritantes.
Porém:
Solução Hipotônica: induz a hemólise dos
eritrócitos.
Solução Hipertônica: pode ocasionar crenação
(plasmólise)
Processos para isotonizar um colírio
Propriedades coligativas Conjunto de fenômenos
físicos que dependem do número de partículas,
moléculas ou íons dissolvidas num determinado volume
de solvente.
Colírios
Pomadas
Fonte: sempretops.com
Tamponamento
Objetivos do tamponamento
Reduzir o desconforto do paciente
Garantir a estabilidade do fármaco
Controlar a atividade terapêutica do medicamento
Este tampão
tem pH 6,8, e
1. Tampão fosfato é indicado
Fosfato monossódico anidro ............................ 0,40g para colírios
Fosfato dissodico anidro ................................... 0,47g como:
Cloreto de sódio ................................................. 0,48g
Atropina
Cloreto de benzalcônio ...................................... 0,01g Efedrina
Agua estéril para injeção q.s.p. ….........…….. 100 mL Homatropina
Penicilina
Pilocarpina
Escopolamina
2. Tampão (A) Ácido bórico
3. Tampão (B) Ácido bórico
4. Tampão borato (pH 7,2 a 7,4)
Suspensões oftálmicas
São utilizadas:
Para manter o fármaco em contato com a córnea por
um maior tempo
Quando o fármaco for insolúvel no veículo
Ou ainda se o fármaco for instável em solução
Antioxidantes
Agentes Mióticos
antiinflamatórios Midriáticos e
Agentes ciclopégicos
antibióticos/ Protetores tópicos
antimicrobianos Vasoconstritores
Agentes antivirais Agentes
Adstringentes bloqueadores beta-
Agentes adrenérgicos
Anestésicos locais
Acondicionamento
Devem ser acondicionadas de modo que sejam de
fácil administração e que se mantenha sua
esterilidade.
Fonte: ciadosbichossm.com.br
Fonte: eurodrugstore.eu
PRISTA; et al. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 4. ed. VII. Cap 12.
Otológicos
Anatomia e fisiologia do ouvido
Ouvido externo
Ouvido médio
Ouvido interno
Fonte: if.ufrj.br
Preparações Otológicas
Produto semiestéreis
Veículo viscoso (glicerina, propileno
glicol, propietilenoglicol de baixo peso
molecular e óleos)
Água e álcool
Características das preparações
otológicas
2. Dissolvê-los em ¾ do veículo
4. Controle de qualidade
2. Homogeneizar
3. Controle de qualidade
2. Misturar geometricamente
3. Controle de qualidade
Continuação
Ex.: 1g de sulfato de
efedrina seria equivalente
a 0,23g de cloreto de sódio
Formulação
Fármacos vasoativos Conservantes
Isotônico (NaCl 0,9%) Água purificada e estéril
Fármaco X ...................2%
NaCl .............................q.s para
isotonizar
Água estéril .................30,0mL
Inalantes e Descongestionantes
Ex.: Propil-hexedrina.
Líquido que se volatiza
lentamente em temperatura
ambiente permitindo grande
eficácia como inalante.
Antes da administração, o
paciente deve assoar bem o nariz
e lavar bem as mãos, permanecer
deitado em superfície plana
(gotas) e com cabeça inclinada
para trás
Referências
ANSEL, Howard C.; POPOVICH, Nicholas G.; ALLEN
JUNIOR, LOYD V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e
sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier,
2000.
CUNHA JUNIOR; et al. Microemulsões como veículo de drogas
para administração ocular tópica. Arq. Bras.
Oftalmol. vol.66 no.3 São Paulo May/June 2003.
FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia Prático da Farmácia
Magistral. 4 ed. Pharmabooks
LACHMAN, Leon; LIEBERMAN, Hebert A.; KANIG, Joseph L.
Tecnologia e prática na indústria farmacêutica. Lisboa:
Fundação Caloustre Gulbekian, 2001. 2 v.
PRISTA, L. Nogueira; ALVES, A. Correia; MORGADO, Rui.
Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 4. ed. Lisboa:
Fundação Caloustre Gulbekian. 1991. V III.