Conformação Dos Metais. Laminação (Importânte)
Conformação Dos Metais. Laminação (Importânte)
Conformação Dos Metais. Laminação (Importânte)
Francisco Boratto
Conformação
dos Metais
Página
1. Introdução 3
2. A temperatura na conformação 11
3. Classificação dos processos 34
4. O ensaio de tração 40
5. Propriedades mecânicas dos metais 57
6. Forjamento Conformação 65
7. Extrusão dos Metais 88
8. Trefilação 104
9. Laminação 120
10. Laminação de tiras a partir de arames 138
11. Estampagem de chapas 145
Apêndices 168
Literatura para consultas 178
A importância dos metais deve-se, em grande parte, à facilidade com que podem
ser conformados em formas úteis tais como, tubos, barras, chapas, parafusos,
arames etc. Na história da civilização peças conformadas de metais puros, cobre
prata e ouro, são encontradas desde mais de três mil anos antes de Cristo. Veja
alguns exemplos nas figuras 1.1 e 1.2.
Conformação
dos Metais
Figura 1.1: Ponta de flecha e de machadinha, Figura 1.2: Máscara mortuária do rei Egípcio
achados na Síria, feitos de cobre, e datados do 3 Tutankhamon, forjada pacientemente de 11 kg
milênio antes de Cristo. de ouro puro. Datada de 1300 AC.
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Figura 1.4: Fixadores de diversos formatos Figura 1.5: Chapas finas laminadas e
fabricados a partir de forjamento a frio de estampadas, bem como arames trefilados
metais. encontrados no dia-dia de todas as pessoas.
F u n d iç ã o
C o n fo rm a ç ã o p o r
S o lid ific a ç ã o L in g o ta m e n to
S o ld a g e m
P r o c e s s o s M e ta lú r g ic o s
A p lic a ç ã o d e T e m p e r a t u r a s
C o n fo r m a ç ã o p o r
S in t e r iz a ç ã o M e ta lu r g ia d o P ó
Conformação
dos Metais C is a lh a m e n t o
F u ra ç ã o
C o n fo rm a ç ã o p o r T o rn e a m e n to
C o r te d e U s in a g e m
F re s a m e n to
P la in a m e n to
R e t ific a ç ã o
P r o c e s s o s M e c â n ic o s FForjamento
o r ja m e n t o
Figura 1.6: Os vários métodos que podem ser usados para se moldar os metais.
O elemento mais usado é então o ferro pois, combinado com o carbono, forma o
aço, que exibe as mais diversas propriedades mecânicas dependendo do
tratamento termo-mecânico que se dá a ele e, além disto, tem o custo mais baixo de
todas das ligas comerciais.
MATERIAIS METÁLICOS
1) Liste os objetos pessoais metálicos que está usando no momento. Tente listar o
método de conformação utilizado para a fabricação de cada um. Utilize a fig. 1.6.
Existe ainda uma “escala prática internacional”, que tem a finalidade de definir
pontos de aferição para os equipamentos de medição de temperatura
(termômetros e termopares) Esta escala é baseada em 6 pontos fixos, que são
reproduzíveis sob a condição de 1 (uma) atmosfera de pressão:
dos Metais
de aquecimento, mais espessa será a Vermelho escuro 690
camada oxidada e mais acentuada Vermelho muito escuro 530
será a modificação da cor. Existem Preto 360
diferenças também entre ambientes
claros e ambientes escuros de Azul claro 300
Cores iniciais
maneira que os valores mostrados são Violeta 280
apenas muito aproximados (olho não Palha escuro 250
é pirômetro...).
Palha 220
Trabalho
Percentagem recristalizada
Objetivos da recristalização:
Amaciamento
Conformação
• Recuperação de ductilidade
dos Metais
• Diminuição da energia necessária
para deformações subsequentes
Tempo (minutos)
Figura 2.2:Curvas de % recristalizada como função
do tempo e temperatura para aço.
Conformação
dos Metais
Na tabela 2.1 estão listados os metais industriais principais, bem como suas
temperaturas de fusão. As temperaturas homólogas (0,6) são também mostradas. A
última coluna indica a estrutura na temperatura ambiente.
Nome Símbolo T fusão (°C) T fusão (K) 0,6T(K) T h=0,6(ºC) Estrutura
Alumínio Al 660 933 560 287 CFC
Antimônio Sb 630 903 542 269 ROM
Berílio Be 1350 1623 974 701 HEX
Cádmio Cd 320 593 356 83 HC
Chumbo Pb 327 600 360 87 CFC
Cobalto Co 1495 1768 1061 788 HC
Conformação
Cobre
Cromo
Cu
Cr
1083
1890
1356
2163
814
1298
541
1025
CFC
CCC
Tabela 2.1: dos Metais
Algumas propriedades Estanho
Ferro
Sn
Fe
232
1539
505
1812
303
1087
30
814
TETRA CC
CCC
físicas dos metais principais. Tabela Irídeo Ir 2454 2727 1636 1363 CFC
em ordem crescente do nome do Magnésio Mg 650 923 554 281 HEX
Manganês Mn 1245 1518 911 638 CUB
metal. Molibdênio Mo 2625 2898 1739 1466 CCC
Níquel Ni 1455 1728 1037 764 CFC
Noóbio Nb 2415 2688 1613 1340 CCC
Ouro Au 1063 1336 802 529 CFC
Platina Pt 1773 2046 1228 955 CFC
Prata Ag 960 1233 740 467 CFC
Silício Si 1430 1703 1022 749 CUB
Tântalo Ta 2996 3269 1961 1688 CCC
Titânio Ti 1820 2093 1256 983 HC
Tungstênio W 3410 3683 2210 1937 CCC
Vanádio V 1735 2008 1205 932 CCC
Zinco Zn 419 692 415 142 HC
Zircônio Zr 1750 2023 1214 941 HC
Aqui foi feita uma reordenação, de maneira que as temperaturas de fusão estão em
ordem decrescente. Note que as estruturas dos materiais de maior temperatura de
fusão são do tipo CCC enquanto que os CFC ocorrem no terço inferior da tabela.
Nome Símbolo T fusão (°C) T fusão (K) 0,6T(K) T h=0,6(ºC) Estrutura
Tungstênio W 3410 3683 2210 1937 CCC
Tântalo Ta 2996 3269 1961 1688 CCC
Molibdênio Mo 2625 2898 1739 1466 CCC
Irídeo Ir 2454 2727 1636 1363 CFC
Noóbio Nb 2415 2688 1613 1340 CCC
Cromo Cr 1890 2163 1298 1025 CCC
Conformação
Titânio
Platina
Ti
Pt
1820
1773
2093
2046
1256
1228
983
955
HC
CFC
Tabela 2.2: Algumas propriedades dos Metais
Zircônio
Vanádio
físicas dos metais principais. Tabela em
Zr
V
1750
1735
2023
2008
1214
1205
941
932
HC
CCC
Ferro Fe 1539 1812 1087 814 CCC
ordem decrescente da temperatura de Cobalto Co 1495 1768 1061 788 HC
Níquel Ni 1455 1728 1037 764 CFC
fusão do metal.
Silício Si 1430 1703 1022 749 CUB
Berílio Be 1350 1623 974 701 HEX
Manganês Mn 1245 1518 911 638 CUB
Cobre Cu 1083 1356 814 541 CFC
Ouro Au 1063 1336 802 529 CFC
Prata Ag 960 1233 740 467 CFC
Alumínio Al 660 933 560 287 CFC
Magnésio Mg 650 923 554 281 HEX
Antimônio Sb 630 903 542 269 ROM
Zinco Zn 419 692 415 142 HC
Chumbo Pb 327 600 360 87 CFC
Cádmio Cd 320 593 356 83 HC
Estanho Sn 232 505 303 30 TETRA CC
Já a figura 2.4 mostra estes mesmos valores, mas agora em forma de diagrama. É
curioso ver que os metais chumbo, cádmio e estanho, quando conformados na
temperatura ambiente, podem ser considerados que estão em regime de trabalho a
quente.
2000
Indústria
1800 especializada
1600
T trabalho a quente (°C)
1400 Conformação
Produtos Indústriais
1200 dos Metais comuns
1000
800
600
Produtos artesanais
400
200
0
W Ta Mo Ir Nb Cr Ti Pt Zr V Fe Co Ni Si Be Mn Cu Au Ag Al Mg Sb Zn Pb Cd Sn
Figura 2.4: A temperatura de trabalho a quente dos diversos metais de uso comum.
Obs.: A adição de chumbo (existem ligas com o teor de Pb variando de 1 a 25%) aos
bronzes confere uma maior facilidade de usinagem e também uma maior resistência
ao desgaste. Assim estas ligas são muito comuns em casquilhos e outras peças de
contato metal-metal.
Outros tipos de bronze são possíveis tais como os ao alumínio (figura 2.8), ou com
outros metais que estão abaixo do cobre na tabela 2.2, com a filosofia sempre de
abaixar a temperatura homóloga da liga e facilitar sua trabalhabilidade.
Conformação
dos Metais
Tabela 2.4: Nomenclatura das ligas de alumínio. Figura 2.9: Diagrama de fases Al-Si.
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
1200
temperatura e desenhe um eixo em Fahrenheit e 1100
1063
outro em Kelvin ao lado do eixo Celsius mostrado
dos Metais
1000
960,8
900
ao lado. Os pontos marcados são aqueles da 800
Temperatura (ºC)
600
temperaturas ºF e K nestes pontos e marque nos 500
eixos novos. 400
444,6
300
200
100 100,0
0 0,0
-100
-200 -187,97
-273
-300
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Processos primários:
Forjamento Extrusão Laminação
Conformação
dos Metais
Processos secundários:
Trefilação Laminação de tiras Estampagem
O ensaio de tração:
O ensaio de tração é regulamentado no Brasil pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas NBR ISO 6892
As definições a serem apresentadas neste capítulo são aquelas recomendadas pela
norma, na revisão de 2002.
Conformação
Definição:
dos Metais
“O ensaio consiste em solicitar o corpo-de-prova (CP) com esforço de tração,
geralmente até a ruptura, com o propósito de se determinar uma ou mais das
propriedades mecânicas descrita a seguir.”
Tabela 4.1: Definições principais para corpo-de-prova redondo, de acordo com NBR ISO 6892.
A execução do teste:
O corpo-de-prova, veja figura 4.1, é inserido em uma máquina de tração (figuras 4.2
e 4.3). O cabeçote da máquina move-se com velocidade constante tracionando o
CP. A célula de carga registra a força aplicada F. A extensão do sistema (CP+célula
de carga) é registrada pelo movimento do cabeçote.
F
A extensão do CP, ou alongamento, deve ser medida
Conformação
através de um aparelho chamado extensômetro, que fica
doso corpo-de-prova
colocado diretamente sobre Metais .
A figura 4.2 mostra o ensaio de tração de maneira esquemática e a figura 4.3 mostra
um retrato de uma máquina de tração do tipo “mecânica com parafuso sem fim”. No
desenho esquemático a “mola” representa a célula de carga.
Cabeçote móvel
Conformação Célula de
Cabeçote móvel
Garra inferior
Na figura 4.4 nota-se uma parte reta (de 0 até 1) que se recupera, caso a carga
seja relaxada. Esta é chamada de parte elástica do ensaio e envolve tanto a
deformação elástica do CP quanto a deformação elástica da célula de carga.
A deformação da célula de carga geralmente é maior que a deformação do CP,
uma vez que o extensômetro não está sendo usado aqui.
F
Início da estricção
Conformação
F
2
dos Metais
m
Ruptura
Início da
deformaçáo plástica 3
1
0 L
s
TENSÃO CONVENCIONAL: 2
Rm
Força aplicada F
s= Conformação
= 3
Área original dos Metais
So Rp 1
DEFORMAÇÃO CONVENCIONAL:
Aumento de comprimento L
e= = ep ee
Comprimento original Lo
0 e
Figura 4.5: Gráfico de tensão versus
deformação (convencional ou de
engenharia).
Conformação dos Metais, 48
4. O ensaio de tração - regiões plástica e elástica
Deformação
Observações:
1) É importante atentar para o fato
de que se o material sofrer tração
Plástica além do limite elástico, haverá um
Limite elástico
novo limite elástico, caso seja
original
tracionado novamente.
2) A existência de uma região
Tensão [s ]
x = d / d0 = (di - d0) / d0
Note que
Para converter de
Grandeza Unidade Internacional Unidade prática Prática para internacional
Observações:
Pascal = N/m2
Libras por polegada quadrada = psi
kpsi = 1000 x psi
ALONGAMENTO:
Conformação
A(%)=100 x (Lu -L0)/L
Tensão
0
dos Metais
REDUÇÃO DE ÁREA: E=inclinação
Alongamento
Z(%)= 100 x (So -Su)/S0
Deformação
Materiais frágeis são aqueles que têm deformação plástica menor do que 5%
(aproximadamente), ou seja o alongamento é menor do que 5%
Frágil
A estricção do material frágil (B)
Dúctil
também é muito menor do que a
Tensão
5%
Deformação
Figura 4.9: Comparação entre material dúctil e material frágil.
Exemplo.
Conformação
dos Metais
Figura 4.10: Aspecto de dois corpos de prova após ensaio de tração. O CP da esquerda é de
material frágil e o CP da direita é de material dúctil. Note a diferença na estricção e também no
alongamento.
a) TRAÇÃO b) COMPRESSÃO
L0=10 L0=10
Li l e l/lo e(%) =ln(1+e) Li l e l/lo e(%) =ln(1+e)
11 1 0,10 10 0,095 9,5 -0,5 -0,05 -5 -0,051
12 2 0,20 20 0,182 9,0 -1,0 -0,10 -10 -0,105
13 3 0,30 Conformação
30 0,262 8,5 -1,5 -0,15 -15 -0,163
14 4 0,40 40 0,336 8,0 -2,0 -0,20 -20 -0,223
15 5 0,50 dos Metais
50 0,405 7,5 -2,5 -0,25 -25 -0,288
16 6 0,60 60 0,470 7,0 -3,0 -0,30 -30 -0,357
17 7 0,70 70 0,531 6,5 -3,5 -0,35 -35 -0,431
18 8 0,80 80 0,588 6,0 -4,0 -0,40 -40 -0,511
19 9 0,90 90 0,642 5,5 -4,5 -0,45 -45 -0,598
20 10 1,00 100 0,693 5,0 -5,0 -0,50 -50 -0,693
Tabela 4.2: Comparação entre os valores de deformação convencional e deformação verdadeira para
dois casos: a) tração e b) compressão.
500
Figura 4.11: Ensaio de
tração, com extensômetro, 400
Tensão (MPa)
de um aço baixo carbono. 300
L0=50mm 200
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Conformação Deformação (% )
dos Metais
500
Figura 4.12: Ensaio de
tração, sem extensômetro, 400
Tensão (MPa)
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Deformação (% )
Conformação
5) Na figura abaixo coloque as equações para Rm, E, A e Z.
dos Metais
1120
140
120 980
Resfriamento rápido
100
Conformação 840
Rm (kgf/mm2)
Tensão (MPa)
80
40 560
20 Resfriamento lento
420
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 280
Carbono (%)
140
Deformação verdadeira
Figura 5.1: a) Rm de aço ao carbono b) Comportamento sob tração de vários materiais comuns.
Conformação
Aço alto carbono patenteado.
dos Metais
Aço baixo carbono trefilado.
Alongamento (%)
Figura 5.2: Comportamento sob tração de arames de aço após tratamentos diversos.
ductibilidade
Conformação Alta temperatura
Tensão
dos Metais
Deformação
Figura 5.3: Variação do escoamento com a Figura 5.4: Curvas de tração esquemáticas
temperatura homóloga. Taxa de deformação de 1/s. a baixa e alta temperaturas.
Uma temperatura baixa trás também uma perda de ductilidade com conseqüente
aparecimento de defeitos na peça sendo trabalhada. Veja exemplo na figura 5.5.
Conformação
dos Metais
Figura 5.5: Vista de cima de peças após estampagem
(recalque) em várias temperaturas de um material
contendo tungstênio-nióbio.
Conformação
Módulo elástico (GPa)
dos Metais
Temperatura (°C)
V alta
T baixa
V baixa
Conformação
dos Metais
Tensão
V alta
V baixa T alta
Deformação
= K vm
O valor de m pode ser calculado fazendo-se mudanças de velocidades (v1 para v2)
durante o teste de tração eConformação
medindo-se a variação da tensão de 1 para 2
dos Metais
m = log(s2/s1)/log(v2/v1)
Processo 1/s
Teste de tração 0,002
Prensa hidráulica 50
Conformação
Trefilação de tubos 100
dos Metais
Estampagem profunda 100
Laminação de chapas finas 500
Forjamento 5000
Trefilação fina 10000
Forjamento pneumático 40000
Conformação com explosivos 60000
1) Construa uma tabela ordenada das tensões para deformar (= 0,2) os metais
listados na figura 5.1.
2) Qual deve ser o processo de conformação que requer mais energia para reduzir
na temperatura ambiente um cilindro em 50% na sua altura: prensa hidráulica
ou forjamento pneumático? (veja também os apêndices 1 e 2).
3) Para o caso do exercício anterior, qual será a tensão de escoamento do
Conformação
material sendo conformado no forjamento pneumático se a tensão de
escoamento do material em questão for de 1000MPa na prensa hidráulica
(considere m=0,01)?
dos Metais
Matriz superior
Figura 6.1: Um forjamento em
matriz aberta (recalque). Peça forjada
Matriz inferior
Conformação
dossuperior
Matriz Metais Matriz superior
Figura 6.2: Um forjamento em matriz aberta (recalque), onde o perfil das matrizes é
diferente, gerando peça final de forma controlada.
Conformação
Material Faixa de temperatura (ºC)
Ligas de alumínio 400-550
dos
Ligas de magnésio
Metais 250-350
Ligas de cobre 600-900
Aço carbono 850-1150
Aço inox 1100-1250
Ligas de titânio 700-950
Ligas de tungstênio 1200-1300
Tabela 6.1: Faixas de temperaturas práticas para o forjamento a
quente de diveras ligas . Compare com os valores dos metais
puros listados na Tabela 2.1.
Estiramento:
Conformação
dos Metais
Matriz superior Matriz superior
Encalcamento:
.
Matriz superior
Tarugo
Matriz inferior
Conformação
Tarugo
dos Metais
Matriz superior
Tarugo
Rolamento: . .
Matriz superior
Matriz inferior
Conformação
dos Metais .
.
Matriz superior
Matriz inferior
Cunhagem:
c
Matriz superior Matriz superior
Conformação
Peça pronta
dos Metais
Caldeamento: . .
Fabricação de elo de corrente
Conformação
.
dos Metais .
Recalque:
.
Matriz superior
Matriz superior
Conformação Peça pronta
Tarugo
dos Metais Matriz inferior
Matriz inferior
.
Conformação Estampo
.
dos Metais
Estampo
Peça forjada
Peça bruta
Matriz inferior
Matriz inferior
Conformação
dos Metais
Figura 6.10: Exemplo de peças forjadas: engrenagem, coroa, pinhão, satélite, planetária, eixo, copo,
luva, cubo, anel, garfo, braço, alavanca, manga, cruzeta, flange, suporte, porca, terminal, olhal, etc...
Conformação
dos Metais
a
.
Utilizado para medição do coeficiente de atrito entre matriz e peça, bem como para
escolha da melhor substância lubrificante.
Um anel, conforme mostrado na figura 6.13 a, é recalcado e então a variação do
diâmetro interno é medida. O coeficiente de atrito é calculado com o uso da curva de
calibração mostrada na figura 6.14. Pode ser usado a quente ou a frio.
Conformação
dos Metais
a) b) c) d)
Conformação
dos Metais
Deformação (%)
Figura 6.14: Curva de calibração para o teste do anel. Anel original com as dimensões seguinte:
Diâmetro externo: 0,75” Diâmetro interno: 0,375” - Altura: 0,25”
Conformação
dos Metais Atrito
Peça Barrilamento
Peça Barrilamento
Trincamento
Trinca central
Conformação
dos Metais Flambagem Dobras
Conformação
dos Metais
Muitas vezes uma dada peça pode ser fundida ou forjada. As propriedades finais
entretanto não são as mesmas e a tabela 6.2 mostra as diferenças principais entre
os dois métodos de fabricação. Normalmente as melhores propriedades mecânicas
das peças forjadas compensa o seu custo mais alto, principalmente se o uso final da
peça exige maior responsabilidade.
Conformação
Forjamento Fundição
dos Metais
Boas propriedades mecânicas Peças grandes e complexas
Vantagens Evita-se metal líquido Facilidade de projeto
Repetibilidade Alta produtividade
Extrusão
É um processo de compressão indireta, que pode ser realizado a quente ou a frio, no
qual um metal é forçado a fluir através de uma matriz aberta, de modo a produzir
barras, tubos ou os mais variados perfis, ou seja, produtos com seção transversal
idêntica em todo o seu comprimento.
A figura 7.2 mostra alguns exemplos de peças extrudadas. É de se notar que o perfil
das peças é constante ao longo do seu comprimento e que este perfil é dado pelo
oriifício pelo qual a matéria-prima foi obrigada a passar.
Conformação
Figura 7.2: Exemplos de
peças extrudadas. dos Metais
Êmbolo
Conformação
dos Metais Placa intermediária
Produto
Matriz
Cilindro
Conformação
Figura 7.7: Produção de tubos dos Metais
sem costura
Conformação
dos Metais
Figura 7.8: Produção de tubos sem
costura através de laminação.
a) Laminador Mannesmann
b) Laminador - mandrilador
c) Laminador “piercing”
d) Retificadora -polidora
As principais variáveis que influenciam a força necessária para fazer a extrusão são:
(1) o tipo de extrusão (direta ou indireta), (2) A deformação verdadeira entre entrada e
saída, (3) a temperatura de trabalho, (4) a velocidade de deformação (5) as condições
de atrito entre material e cilindro.
Na figura 7.9, a pressão de extrusão está colocada num gráfico em função do percurso
da êmbolo para a extrusão direta e a indireta. A pressão de extrusão é a força de
extrusão dividida pela área da seção transversal do tarugo. A subida rápida na pressão
durante o percurso inicialConformação
do êmbolo é devido à compressão inicial do tango para
preencher o cilindro de extrusão.
dos Para a extrusão direta o metal começa a escoar
Metais
através da matriz no valor máximo da pressão, a “pressão de rompimento”.
Conforme o tarugo é extrudado através da matriz, a pressão necessária para manter o
escoamento diminui com a redução do comprimento do tarugo no cilindro.
Para a extrusão indireta, não há movimento relativo entre o tarugo e as paredes do
cilindro e, além disso, a pressão de extrusão é aproximadamente constante com o
aumento do percurso do êmbolo e representa a tensão necessária para deformar o
metal através da matriz.
P = k ln (Ao/Af)
onde k é a “constante de extrusão”, um fator que engloba a tensão de
escoamento do material, o atrito entre matriz e peça e a deformação heterogênea.
Note que com a deformaçãoConformação
a quente existe uma diminuição da tensão de
escoamento (figura 5.2) edos
portanto a pressão diminui. Assim a maioria dos metais
Metais
é extrudada a quente.
Para aço as pressões de extrusão a quente são da ordem de 80 a 130 kgf/mm2
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
a) b)
Figura 7.12:. Defeito de extrusão em chumbo. a) Parte final da peça. b) seção transversal da parte
final mostrando a extensão do buraco.
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Figura 7.14: Da esquerda para a direita a matéria-prima foi restringida no canto da matriz, devido
falha de lubrificação. Elementos perto do cilindro sofrem deformação cisalhante forte, que
requerem uma energia extra, chamada de “trabalho redundante”. O cisalhamento pode cortar o
metal sendo extrudado gerando defeitos superficiais.
Conformação
dos Metais
Figura 7.15: a) ruptura central (interno) b) defeito de extrusão (buraco central no final) c) trincas superficiais
Conformação
dos Metais
Trefilação
O processo de trefilação ocorre pelo tracionamento de fio-máquina, barra ou tubo
através de uma matriz, denominada fieira. Como a seção transversal do orifício da
fieira é sempre menor que a da peça trabalhada, o processo ocasiona uma redução de
área e um aumento no comprimento do material sendo trabalhado.
A finalidade do processo de trefilação é a obtenção de um produto final com
dimensões, acabamento Conformação
superficial e propriedades mecânicas controladas, chamado
de ARAME. dos Metais
A trefilação é um dos processos mais antigos de conformação de metais, perdendo
em antigüidade apenas para o forjamento. Enquanto que existe até uma referência na
Bíblia sobre arames de ouro (Livro do Êxodo, capítulo 39, “...cortou umas folhas de
ouro, que reduziu a fios muito delgados...”), na realidade a trefilação só aparece cerca
de 1300 DC, para fabricação de malhas de aço em armaduras. Veja Foto 8.1.
De 1850 a 1870, devido à difusão do telégrafo e à conseqüente demanda por fios
condutores, a trefilação sofreu um grande avanço
(a) (b)
Conformação
dos Metais
Foto 8.1: a) Malha de aço para proteção de cabeça. b) armadura de malha de aço.
Conformação
Fieira
dos Metais
Ao Af
Força
Fieira
Figura 8.1: Um passe de trefilação. Figura 8.2: Uma fieira e seu corte.
Semi-ângulo
da fieira
Zona
Cilíndrica
Ângulo de
entrada
I II III IV
Conformação Ângulo
dos Metais da fieira
Ângulo
de saída
I - Cone de entrada
II - Cone de trabalho
III - Zona cilíndrica
Figura 8.3: Nomenclatura usada para fieiras
IV - Cone de saída
Conformação
dos Metais
5,50mm 1,70mm
Austenitização 0,30mm
Patenteamento
A figura 8.6 mostra a curva de encruamento de um aço alto carbono, onde se percebe
o ganho rápido de resistência que o arame adquire pela trefilação.
Rm (MPa x 1000)
Conformação
dos Metais
Z(%)
Conformação
dos Metais
(a) (b)
Figura 8.7: Fratura copo-e-cone em filamento de aço a) vista da fratura em microscópio de eletrônico
b) seção longitudinal em quebra durante processo de cabeamento. As lamelas da perlita estão torcidas
e ficaram perpendiculares ao plano da foto, na região dentro do círculo.
Fieira
Conformação
dos Metais Tensão central
Rupturas
Fieira
Figura 8.8: Rupturas centrais em arame. Figura 8.9: Ilustração do aparecimento de tensão
Direção de trefilação da esquerda para direita. central no arame, quando a redução é pequena.
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
.
.
Delaminação
Torque
Conformação
dos Metais
.
.
Delaminação
Voltas em torção
Conformação
dos Metais
.
.
Delaminação
Conformação
dos Metais
.
.
2) No passe acima qual é o valor da tensão central? Delaminação
Conformação
dos Metais
Laminação
É um processo de conformação, que pode ser realizado a quente ou a frio, no qual um
metal é conduzido para passar entre um par, ou pares, de cilindros, que através de
rotação exerce uma pressão sobre o metal sendo deformado. O atrito entre o cilindro e
o metal sendo deformado gera a força necessária para que o material passe de um par
de cilindros para outro par.
Conformação
A função básica da laminação é a redução da espessura da peça sendo trabalhada.
A laminação do ouro e da dos Metais
prata empregando métodos manuais data do século XIV.
Leonardo da Vinci projetou um dos primeiros laminadores em 1495, veja figura 9.1,
mas é pouco provável que seu laminador tenha sido construído, como foi o caso da
maioria de seus projetos.
Por volta de 1600, a laminação do chumbo e do estanho era realizada à temperatura
ambiente, por meio de laminadores operados manualmente, conforme ilustrado na
figura 9.2.
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Foto 9.1. Um laminador moderno.
Chapas Barras
Fio-máquina
Tubos com
Costura
Figura 9.3. As diversas
possibilidades da laminação. Trefilados
Tubos Folhas Tubos sem
Calandrados Costura
O processo industrial
Para produção em larga escala normalmente instala-se uma série de pares de
cilindros, um atrás do outro, formando assim um “trem de laminação”. Cada grupo de
cilindros é chamado de “cadeira de laminação”. Uma vez que a saída de uma dada
cadeira é de espessura menor do que a anterior a velocidade aumenta
progressivamente, pois o volume do material se conserva, o que é um princípio básico.
A sincronização das velocidades das cadeiras é fundamental no processo e somente
Conformação
com o advento da eletrônica é que foi possível o surgimento dos laminadores de alta
velocidade. dos Metais
Cadeiras iniciais
Cadeiras finais Cone formador
(bloco acabador) de espiras
Leito de resfriamento
Cadeiras iniciais
Grãos
deformados
remanescentes
Escorregamento a frente:
Conformação
E = (Vf-Vr)/Vr
dos Metais
O valor do escorregamento a frente Ponto
é da ordem de 7% para laminação neutro
a quente. Vo
Material
Vf
Se Ao é a área na entrada do passe
e Af a área na saída do passe, a Forças de atrito
dos Metais
Quando a “mordida” (diferença de altura entre a entrada e a saída) é muito grande é
necessário aumentar o coeficiente de atrito artificialmente para se iniciar a laminação.
Condição para se evitar escorregamento:
> tan
A figura 9.6 mostra a geometria do contato metal-cilindro com dois cilindros hipotéticos.
Note que o cilindro de raio menor produz um ângulo maior do que o cilindro grande.
Assim para este cilindro pequeno a condição de atrito = tan ocorre para mordida
menor.
Passe Tempo Entrada T(oC) V(m/S) RPM (m) taxa Tempo(s) RA(%) Hsaida
1 11,1 990 0,28 9,03 3,1 0,86 11,1 23,09 106,0
2 22,3 978 0,34 11,26 3,8 0,97 11,2 18,91 121,0
3 28,6 952 0,49 14,99 3,1 1,74 6,3 30,44 81,0
4 33,4 927 0,63 25,26 3 2,40 4,8 23,07 97,0
5 36,7 925 0,91 33,93 3 4,79 3,3 30,12 56,0
6 43,4 920 1,19 46,62 8 5,58 6,7 23,7 71,0
7 45,3 910 1,58 59,49 3 9,02 1,9 24,39 44,0
8 46,8 912 Conformação
1,97 91,83 2,9 10,84 1,5 20,13 55,0
9 47,8 919 2,67 117,11 2,9 19,35 1,1 26,06 33,0
10 49,5 925 dos Metais
3,34 152,02 5,5 20,32 1,6 20,06 43,0
11 50,9 932 3,95 207,16 5,5 30,85 1,4 15,44 29,0
12 54,2 960 4,71 248,93 15,5 30,11 3,3 16,25 36,0
13 55,1 960 5,87 298,11 5,5 55,50 0,9 19,7 22,0
14 56,6 968 6,97 363,94 10,7 51,40 1,5 15,84 30,0
15 57,3 979 8,23 422,62 5,5 82,32 0,7 15,28 19,0
16 60,5 977 9,59 504,59 30,8 75,94 3,2 14,19 25,0
17 60,8 990 11,41 753,47 2,6 128,41 0,2 15,92 17,0
18 63,6 999 13,43 892,64 37,8 127,32 2,8 15,02 21,0
19 63,6 980 15,88 1363,45 0,8 206,60 0,1 15,43 15,0
20 63,7 982 19,79 1689,50 0,8 231,40 0,1 15,7 18,0
21 63,8 986 25,7 2097,21 0,8 430,61 0,1 24,98 11,0
22 63,9 1000 30,3 2598,71 0,8 461,86 0,1 15,85 14,3
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
a) b)
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
a) b)
Tiras chatas laminadas a partir de arames de aço são fabricadas desde 1871, com
aplicações comuns em estruturas de guarda-chuva. Durante a 1a. Guerra mundial o
desenvolvimento foi intensificado uma vez que tais tiras eram usadas nas estruturas
das asas dos aviões da época.
a) b) c)
Figura 10.1 a) Reforço de palmilhas de sapato, b) capa de cabo de comando e c) lateral de corrente.
Conformação
Cilindro superior
dos Metais
Cilindro inferior
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Figura 10.4 Diagrama empírico relacionando o número de passes a ser dado em uma
laminação de tira chata a partir de arame. Os encontros das linhas paralelas com a reta a 45
graus indicam os diâmetros de partida a serem usados. Veja também a figura 10.5 para fazer
esta estimativa de arame de partida com melhor precisão.
Para estimativa de qual arame utilizar a fim de se obter uma dada tira, utilize o
diagrama mostrado na figura 10.5. Por exemplo, para se obter uma tira de 8x2mm
(ponto preto), a bitola do arame deverá ser de 6mm (seta). Esta estimativa pode ser
alterada em função das condições de atrito e serve apenas para valor inicial de teste.
18
16
14 Conformação
12
dos Metais
Largura mm)
10
8
6
4
2
0
0,1 1 2 3 4 5 6 7 8 91010
Espessura (mm)
1) Usando o diagrama 10.5, qual é a bitola de arame que deve ser usada para se
obter uma tira fina de 8x4mm?
2) Este arame pode ser feito em um passe de laminação só, ou são necessários
mais passes (use diagrama 10.4)?
História da latas
Latas de alumínio
Latas de alumínio
Bilhões de latas
Conformação
dos Metais
Latas de aço
Latas de alumínio
Conformação
dos Metais
0,6
0,5
Conformação
Espessura (mm)
0,4
dos Metais
0,3
0,2
0,1
0
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Ano
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Conformação
dos Metais
Obs.:
Corpo: produzido em liga 3104 .
Tampa: fabricada em liga 5182 .
Anel: Também de liga 5182, mas outro
tratamento térmico.
Veja tabela 2.4
Conformação b)
b)
dos Metais
a) b)
Figura 11.7: a) Estrutura de uma lata de alumínio moderna e b) detalhe de fechamento da tampa.
Conformação dos Metais, 161
11. Estampagem de chapas
Conformação
d
Anel de o
dos Metais
fixação
Estampagem profunda
Aqui é o caso de produção do copo a a partir de uma peça circular plana. O caso
visto anteriormente de produção de latas de refrigerante é um exemplo clássico.
Alguma pressão é aplicada no anel anti-rugas, para evitar o defeito da figura 11.6A,
mas não tanto para impedir que o material flua para dentro do copo. A profundidade
máxima obtida é função do diâmetro do disco inicial, D, e de do, o diâmetro final do
copo. Conformação
dos Metais
Estiramento
Flangeamento
Conformação
dos Metais
Obs.: O processo de afinamento das paredes do copo,
através de uso de diâmetro de punção próximo ao
diâmetro da matriz (figura 11.3, etapa 3), chamado em
inglês de “ironing” (cuja tradução é “alisamento”)
muitas vezes é traduzido por “estiramento”, o que não
deve ser confundido com o estiramento mostrado na
figura 11.9B. No alisamento a parede do copo fica com
espessura final menor do que o fundo.
Figura 11.11: Alisamento das
paredes (flanco) do copo.
A falha mais comum que acontece aqui é a separação do fundo do resto do copo
(figura 11.12C). Este defeito pode ser minimizado aumentando-se o raio do punção
ou diminuindo sua carga. Ondulação ou rugas (A e B) são resultantes de altas
tensões de compressão circunferenciais. Isto deve ser evitado através de pressões
no anel de fixação. A formação de “orelhas” , figura 11.6D, devido a textura de
laminação a frio, pode ser Conformação
corrigida através de recozimento do esboço, figura 11.13.
dos Metais
A) B) C) D)
Conformação
dos Metais
-Usiphase
Conformação
Theoritical
Theoriticallightening
lightening(axial
(axialenergy
energyabsorption)
Suspension arm in Usiform 550
absorption)
Réf. Usiphor 260 2,5 mm
dos Metais
Réf. Usiphor 260
Usiphase
UsiphaseD450
D450
2,5 mm
2.2
2.2mm
mm
Usiphase
UsiphaseD600
D600 22 mmmm
Usiphase D780
Usiphase D780 1.9 mm
1.9 mmBraço de suspensão.
Front member:
Reforço Usiphase D600
frontal. Para Usiphase
choques.
UsiphaseD/M1000
D/M1000 1.6
1.6mm
mm
Today: Tomorrow:
-Formability
-Lightening: high Ys Usistamp Usiphase D450/600
on finished part Usiphor 220/280 Usiform 450 to 600
-Fatigue
Figura 11.15: Exemplo resistance
de outras Usidur
peças produzidas 280/320
através Usiphase
de estampagem T800
de chapas.
Usibor1500 hot formed -Weldability Usibor 1500 Alusi
Os carros são o maior mercado para o aço e um mercado em alta para o alumínio. Isso significa que a U.S.
Steel e a Alcoa Inc., duas rivais de Pittsburgh, estão numa batalha por praticamente cada roda, porta e eixo
de transmissão que sai de Detroit. Essa é uma batalha que tem amplas conseqüências para os metais
rivais, a indústria automobilística e o ambiente.
Enfrentando uma concorrência cada vez mais intensa em todo o mundo, as montadoras estão extraindo
Conformação
centavos como nunca, o que as obriga a buscar não somente o material mais econômico em termos de
consumo de combustível, mas também o menos caro. Essa tensão provoca uma intensa concorrência entre
dos Metais
a U.S. Steel e a Alcoa, que contam com a indústria automobilística para seu lucro no longo prazo.
Liderado pela Alcoa, o alumínio ganhou uma participação no mercado automobilístico em cada ano da
última década, indo de 63 quilos para quase 135 quilos por veículo e gerando cerca de US$ 5 bilhões em
vendas para as fabricantes norte-americanas de alumínio.
Mas o aperto financeiro das montadoras ajudou a indústria do aço a reconquistar importância. A General
Motors Corp. disse recentemente que irá usar capôs e portas traseiras de vans feitos de alumínio em
somente 6 de seus 87 veículos no próximo ano, ante 9 este ano. ''É uma questão de custo'', diz Jody Hall,
um gerente de grupo de engenharia da GM. A Ford Motor Co. disse que metade dos 8 capôs de alumínio
que vinha usando voltaram ao aço nos últimos três anos.
O aumento de 100% no preço à vista do aço este ano — alimentado pelo aumento da demanda global,
especialmente da economia em rápido crescimento da China — não ajudou a mudar esse quadro. O
alumínio, cujo processamento mais elaborado devora enormes quantidades de energia, ainda custa cerca
do dobro do aço. Cerca de 830 quilos de aço ainda são usados em cada carro, o que gera cerca de US$ 15
bilhões em vendas para a indústria siderúrgica americana.
A U.S. Steel e a Alcoa têm centros de pesquisa rivais dedicados às montadoras. A instalação da U.S. Steel
tem cinco anos e é do tamanho de um campo de futebol. Sem querer ficar para trás, o centro da Alcoa,
inaugurado este mês, tem quase o dobro do tamanho.
Conformação
dos
As duas atraem os engenheiros da rivalMetais
e xeretam os planos uma da outra. Em palestras para montadoras,
elas fornecem comparações detalhadas. A U.S. Steel apresenta fórmulas de álgebra que mostram que o
alumínio tem somente um terço da densidade do aço e roda acidentes simulados num laboratório de
informática para mostrar como a maior densidade do aço ajuda o pára-choque a resistir ao impacto.
A Alcoa mostra equações similares que mostram a vantagem da leveza de seu material — um capô de
alumínio pesa de 20% a 50% menos do que um feito de aço — e diz que seus engenheiros estão tentando
fechar a lacuna entre a firmeza de cada material com novos desenhos.
As duas concorrem mais no mercado de aproximadamente US$ 5 bilhões de lataria, como portas, capôs e
porta-malas. As fabricantes de alumínio dizem que oferecem uma vantagem de peso de 10% a 50% para
essas peças; as siderúrgicas dizem que suas peças são de 20% a 50% mais baratas.
2) Liste duas razões de se usar a tampa da lata de alumínio para bebidas com
diâmetro menor do que o corpo da lata.
3) Se você tiver de projetar uma lata de alumínio para bebidas mais leve do que as
Conformação
atuais o que poderia ser feito?
dos Metais
4) Liste as vantagens da lata de aço em relação as latas de alumínio para uso como
recepiente de óleo automotivo?
Resiliência
É a capacidade de um material absorver energia quando este é
deformado elasticamente e depois, com o descarregamento, ter essa
energia recuperada.
Conformação
Ur = 1/2 (s e x e edos
) = (sMetais
)2 /2E se Limite de escoamento
e
Tensão
Módulo de
A área sob a curva, que representa a resiliência
Tenacidade
Corresponde à capacidade do material de absorver energia até sua ruptura.
Unidade [Energia/volume]
Conformação
Tensão
Depende: da geometria do corpo de Tenacidade
dosa Metais
prova e da maneira como carga (força)
é aplicada.
Deformação
• Para pequenas taxas de deformação, a tenacidade é determinada pela
área da curva de tensão-deformação (teste de tração)
dos
=Metais
deformação E é o módulo de elasticidade,
= tensão
ou módulo de Young.
=Ex E = módulo de elasticidade (módulo de Young)
= deformação
Figura 4.7: Desenho esquemático da separação entre os átomos durante deformação elástica.
MÓDULO DE ELASTICIDADE
[E]
GPa 10 6 Psi
• O comportamento elás
Magnésio 45 6.5
também é observado qua
AlumÍnio 69 10
forças compressivas, tens
Conformação
Latão 97 14
de cisalhamento ou de tor
Titânio
dos Metais 107 15.5
são aplicadas ao material
Cobre 110 16
Níquel 207 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59
O máximo valor para “” é 0.5 (valor para o qual não existe qualquer
alteração líquida no volume)
Conformação
Para muito metais e ligas, este valor está entre 0.25 e 0.35
dos Metais
O coef. de Poisson também é usado na relação entre os módulos de
cisalhamento ( G ) e e de elasticidade ( E ) de materiais “isotrópicos”, pela
relação:
Cálculo de fieiras.
O cálculo da fieiras intermediárias em uma máquina de trefilação pode ser feita
graficamente. Os passos a seguir são para um exemplo de trefilação de fio-máquina
de 8mm para arame de 3 mm, em máquina de 7 passagens.
1. Calcule a deformação verdadeira total, usando a bitola de entrada Do e a bitola
desejada para o arame Df.
Conformação
T= 2. ln (Do/Di), para o exemplo T = 2. ln (8/3) = 1,962
dos Metais
2. Divida esta deformação total pelo número de passes da máquina, para calcular a
deformação média.
MT/n = 1,962 / 7 = 0,280
3. Desenhe um diagrama conforme mostrado baixo. O ponto central deve passar pela
deformação média (0,28). O outro ponto (último passe) é função da recomendação do
fabricante da máquina ou segundo observação de experiência para se evitar
aquecimento exagerado do arame e normalmente é da ordem de 0,20. Desenhe
então uma linha unindo o último ponto (0,20) ao ponto intermediário (0,28). Esta linha
irá determinar a deformação verdadeira dos outros passes.
0,50 Conformação
Deformação de cada passe.
0,45
0,40 dos Metais y = -0,02675x + 0,38722
0,35
0,30
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
0 . 1 2 3 4 5 6 7 8. .
.
Número do passe
Conformação
dos Metais