Mariologia para Catequistas

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No Ano Mariano...

um pouco de
Mariologia!
P. Leandro B. Pinheiro, sdb
O que é Mariologia?
• Uma disciplina teológica que estuda o lugar de Maria no projeto
salvífico de Deus e sua relação com a comunidade eclesial.
o Reflexão sistemática, crítica e sapiencial à luz da fé.
 
Alguns desafios:
• Compreender o lugar de Maria no plano da salvação, sua pessoa e
missão.
• Colaborar no diálogo ecumênico e religioso.
• Descobrir o que os dogmas marianos têm a dizer ao homem de hoje.
• Enfrentar a questão das aparições
As fontes Bíblia

Teologia Tradição

Sensum
Magistério
fidelium
Objetivos
• Intelectual: compreender seu lugar
e missão
• Espiritual: crescer em amor e
piedade
• Moral: imitá-la
• Cultual: celebrá-la
• Pastoral: comunicar isto ao povo e
à sociedade
Breve histórico
• Primeiro milênio: reflexão sobre Maria no
conjunto da fé cristã e da teologia. Não
como tratado separado.
o Imagens de Maria: Mãe de Deus (Éfeso), Virgem (Const.II),
Rainha.

• Idade Média: cresce a piedade, iconografia


e hinos litúrgicos marianos. Mariologia
mais simbólica que dogmática.
o Imagens de Maria: Nossa Senhora e Mãe de Misericórdia.
Breve histórico
• Idade Moderna: mariologia sistemática
e fortalecimento do culto mariano, como
reação à Reforma. Contra o iluminismo
cresce mariologia devocional, de cunho
afetivo. Tendência triunfalista. “Euforia”
com a proclamação dos dogmas
marianos (1854 e 1950).
o Imagens de Maria: Patrona e Rainha dos povos
(Católicos); Mulher de fé e Serva do Senhor (Reforma).
Breve histórico
 
• Século XX: movimentos de “volta às fontes”
culminam com o Capítulo VIII da LG (Vat. II),
situando Maria claramente dentro do mistério
de Cristo e da Igreja.
o Imagens de Maria: discípula, libertadora e mulher.

 
• Década de 70 chega ao extremo do
“minimalismo mariano”. Crise teológica, não
na piedade popular.
 
• Novos impulsos com Marialis Cultus,
Redemptoris Mater e magistério de João Paulo
II.
Maria na atualidade
• Sinais positivos: Magistério claro.
Redescobrimento da religiosidade
popular, santuários marianos, Puebla,
Mãe Peregrina, etc.

• Falhas: erros por falha (não considerar


suficientemente o lugar de Maria, por
medo de deslocar a Cristo, desviar do
essencial, da libertação humana, ficando
só no devocional-intimista); e erros por
excesso (exagero falso nos privilégios,
na fantasia, nas aparições e mensagens
privadas, no devocional sentimentalista
e descomprometido, etc)
Maria na atualidade
• Exigência do momento: reencontro
com Maria, esforço de renovação.

• Modelos para a renovação: deve


ser sólida (baseada nos
fundamentos sólidos e seguros da
fé); integrada (ao conjunto das
realidades sobrenaturais), atualizada
(dando respostas ao homem de
hoje), e eficaz (geradora de cristãos
autênticos).
Uma síntese a partir da LG
A. PROÊMIO

VIII. A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA


- Como parte do mistério da salvação, a Maria deve-se venerá-la (LG, 52): ela, pelo seu “sim” a Anunciação torna-se Mãe de

NO MISTÉRIO DE CRISTO E DA IGREJA


Deus Redentor, em virtude de sua cooperação na encarnação de Cristo. Torna-se, então, membro eminente da Igreja, seu
tipo exemplar perfeitíssimo. (LG, 53)

B. FUNÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA NA ECONOMIA DA SALVAÇÃO


- O AT já prepara a vinda de Cristo ao mundo. A figura de Maria já aparece na promessa de vitória contra o mal (a serpente
em Gn) e como a mãe do Emanuel (Is) (LG, 55). Nela se cumprirá a promessa da hora da Anunciação, já que o Pai quis que
a encarnação de seu Filho fosse precedida pela sua livre adesão; ornada de dons, não foi um instrumento passivo, mas
cooperou ativamente com o plano salvífico do Pai. (LG, 56).
- Maria está intimamente associada ao Filho nos momentos mais significativos de sua infância: visitação, nascimento,
apresentação aos pastores e no Templo... (LG, 57) Igualmente o será na vida pública com uma presença discreta mas
marcante até a Cruz. (LG, 58) Depois da Ascenção, está presente em Pentecostes e finalmente, na sua morte, é levada à
glória celeste em corpo e alma, exaltada como Rainha (LG, 59)
C. A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA E A IGREJA
- Cristo é o único Mediador entre nós e o Pai. A ação de Maria na Igreja se deve à bondade divina e deriva dos méritos e
Jesus Cristo; funda-se na Sua mediação e dela depende inteiramente (LG, 60). Porém, Maria é a mais generosa
cooperadora no plano da salvação (LG, 61): como intercessora, ela tem uma função salvífica subordinada, que em nada tira
nem acrescenta a dignidade eficácia de Cristo, único Mediador (LG, 62)
- Maria está intimamente unida à Igreja também pelo dom e encargo da sua maternidade divina sendo dela tipo e figura (LG,
63): a Igreja é Mãe quando pela pregação e pelo Batismo gera novos filhos e é virgem pois guarda total fidelidade ao seu
esposo (LG, 64).
- Maria é modelo de virtudes, especialmente da santidade e do amor materno. (LG, 65)
D. O CULTO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA NA IGREJA
- À Maria se reserva na Igreja um culto especial: não é de adoração como à Trindade, mas precisa levar o crente a ela (LG,
66). O Concílio exorta os fiéis a incrementar o culto litúrgico de Maria, dentro da são doutrina e dos parâmetros da
revelação, evitando o erro (seja por exagero como por falta); alerta-se também sobre a piedade popular (LG, 67).
E. MARIA, SINAL DE ESPERANÇA CERTA E CONSOLAÇÃO PARA O POVO DE DEUS
PEREGRINANTE
- Glorificada em corpo e alma, Maria é imagem e início da Igreja que há de consumar-se na eternidade. Assim, na terra, ela
brilha como consolação e sinal de esperança para o povo peregrino. (LG 68-69)
E... Na catequese?
• Mariologia cristocêntrica
o A centralidade de Jesus

• A aproximação da dimensão humana

• A história da devoção
o Especialmente Aparecida e Fátima
o Leitura da realidade e atualidade do homem

• Dimensão litúrgica
o Celebrações marianas

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