Slide - Projeto de Monografia - Leticia

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA


CURSO DE DIREITO DE IGUATU

LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA: a plenitude de defesa no tribunal do júri x os


direitos humanos das vítimas de feminicídio

ORIENTANDO(A): MARIA LETICIA FERREIRA DAS NEVES


ORIENTADOR(A): EMETÉRIO SILVA DE OLIVEIRA NETO

IGUATU/CE
2021
INTRODUÇÃO
ÁREA: Direito Processual Penal; Criminologia.

TEMA: os limites da plenitude de defesa frente aos direitos humanos das


vítimas nos crimes de feminicídio

DELIMITAÇÃO DO TEMA: Legítima Defesa da Honra e os direitos


humanos das vítimas no Tribunal do Júri

CONTEXTUALIZAÇÃO
PROBLEMÁTICA

A tese da legítima defesa da honra fere a Constituição Federal de 1988?


e como a nova vitimologia se contrapõe a esse argumento?
OBJETIVOS
• GERAL: Compreender o fundamento da inconstitucionalidade da “legítima
defesa da honra” no plenário do Tribunal do Júri nos crimes de feminicídio,
ante a sistemática principiológica da Constituição Federal de 1988

• ESPECÍFICOS:
1. Explanar o conceito de vitimologia, sua importância no presente estudo e as
relações no processo criminoso-vítima
2. Analisar o contexto histórico do argumento da “Legítima Defesa da Honra” como
estratégia de defesa no julgamento do emblemático caso “Doca Street” e sua relação
com o machismo estrutural e a discriminação de gênero na sociedade brasileira;
3. Discutir acerca (in)constitucionalidade da decisão monocrática referendada pelo
Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal na ADPF 779, ao obstar o uso do
argumento da “Legítima Defesa da Honra” nas fases pré-processual, processual e no
Tribunal do Júri
JUSTIFICATIVA

• Relevância social: necessidade de discussão acerca dos valores de


honra, dignidade e igualdade de gênero.

• Relevância científica: enaltecer a necessidade de observância dos


direitos humanos da vítima no plenário do Júri.
METODOLOGIA

MÉTODO CIENTÍFICO DE ABORDAGEM: DIALÉTICO


MÉTODOS DE PROCEDIMENTO: HISTÓRICO
MÉTODO DO PONTO DE VISTA DA NATUREZA DA PESQUISA: APLICADA
MÉTODO DO PONTO DE VISTA DOS OBJETIVOS: EXPLORATÓRIO
MÉTODO DO PONTO DE VISTA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS: PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA DE REVISÃO NARRATIVA
MÉTODO DO PONTO DE VISTA DA FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA: QUALITATIVA
ESTRUTURA PRELIMINAR DOS CAPÍTULOS
INTRODUÇÃO

1 UMA ANÁLISE PRÉVIA DA TEORIA DA VITIMOLOGIA

1.1 Vitimologia: desenvolvimento e relevância para as ciências penais

1.2 Vitimologia do ato: os processos de interação criminoso-vítima

1.3 Vitimologia da ação e traumas da vítima: a necessidade de proteção e reparação dos direitos da vítima violados pelo delito e

a cifra negra como consequência da revitimização

2 A TESE DA LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA NO PLENÁRIO DO TRIBUNAL DO JÚRI

2.1 Evandro Lins e Silva e o “Caso Doca Street: nascimento da tese no Brasil

2.2 O sentido e o alcance da expressão “Legítima defesa da honra”

2.3 A questão constitucional da plenitude de defesa no plenário do júri

3 A LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA NO STF: ESTUDO DA ADPF 779

3.1 As principais teses debatidas no STF

3.2 A inconstitucionalidade da tese da legítima defesa da honra por ofensa à dignidade da pessoa humana e ao princípio da igualdade

3.3 A questão do feminicídio e a necessidade de proteção estatal às vítimas desse crime

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
CRONOGRAMA
2021

ETAPAS Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Escolha do tema X

Formulação do problema X

Fichamentos preliminares X

Elaboração e entrega do projeto X

Redação do primeiro capítulo X X

Levantamento bibliográfico X

Leitura e fichamento X

Redação do segundo capítulo X

Redação do terceiro capítulo X

Redação da Introdução e da X
Conclusão

Revisão X

Versão final do texto X


REFERENCIAL TEÓRICO

COLOCAR APENAS OS PONTOS FUNDAMENTAIS. LEMBREM QUE SÃO APENAS


10 MINUTOS DE APRESENTAÇÃO.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da
Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir
e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o
Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 8 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 23 jun. 2021.

BRASIL. Lei nº 13.505, de 08 de novembro de 2017. Acrescenta dispositivos à Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o direito
da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores
do sexo feminino. Diário Oficial da União, Brasília, 8 nov. 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13505.htm>.
Acesso em: 23 jun. 2021.

DE PAULA, Bárbara Emiliano. Distorção de conceitos: o tratamento da vítima como culpada. Análise sobre vitimização secundária e criminalização da vítima
mulher nos crimes de violência de gênero. Uberlândia/MG, 2018.

FLORENZANO, Fernando Wesley. Vitimologia no Direito Penal brasileiro: aplicação prática específica. Iuris in mente: revista de direito fundamentais e políticas
públicas. Ano II, n. 2. Itumbiara, jan.-jun., 2017.
REFERÊNCIAS
FERNANDES, Newton; FERNANDES, Valter. Criminologia integrada. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

FATTAH, Ezzat A. Victimología: pasado, presente y futuro. Trad. de María del Mar Daza B. Revista Electrónica de Ciencia Penal y Criminología, Andalucía,
España, núm. 16-r2, 2014.

OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A vítima e o direito penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1999.

OLIVEIRA NETO, Emetério Silva de. Legislação penal e teoria da vitimologia. 2. ed. rev., atual e ampl. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018.

OLIVEIRA NETO, Emetério Silva de. Vitimodogmática e limitação da responsabilidade penal nas ações arriscadas da vítima. São Paulo: Tirant lo Blanch,
2020.

OLIVEIRA NETO, Emetério Silva de; CABRAL, Gustavo César Machado. Pena de prisão e proporcionalidade: contribuições a partir do paradigma da justiça penal
negocial. Revista Brasileira de Ciências Criminais. vol. 173. ano 28. p. 169-200. São Paulo: Ed. RT, nov. 2020.

PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual esquemático de criminologia / Nestor Sampaio Penteado Filho. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2012. Bibliografia. 1.
Criminologia I. Título. CDU-343.9.
REFERÊNCIAS

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SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. La consideracion del comportamiento de la víctima en la teoria juridica del delito. Observaciones doctrinales y jurisprudenciales
sobre la “victimo-dogmatica”. Cuadernos de Derecho Judicial, nº 15, 1993.

SHECAIRA, Sergio Salomão. Criminologia. São Paulo: Editora RT, 2010.

REBOUÇAS, Sérgio Bruno Araújo. Ativismo do ofendido no processo penal contemporâneo: amplitude participativa e efetividade da recomposição. Revista de
estudos criminais, Vol. 71, p. 86-106.
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