Biossegurança - Atualizado
Biossegurança - Atualizado
Biossegurança - Atualizado
Aplicada à Enfermagem
Competências 1
Aplicar normas de higiene e biossegurança na realização do trabalho para proteger a sua saúde e
a do paciente.
Prevenir e controlar a contaminação através da utilização de técnicas adequadas de transporte,
armazenamento, descarte de fluidos e resíduos, assim como de limpeza e/ou desinfecção de
ambientes e equipamentos, no intuito de proteger o paciente contra riscos biológicos.
Selecionar e utilizar técnicas de biossegurança adequadas à proteção de pacientes
imunodeprimidos. Registrar cuidados, procedimentos e observações realizadas dentro de padrões
éticos e científicos.
Identificar procedimentos e cuidados de enfermagem apropriados ao atendimento das
necessidades básicas do paciente portador de afecções clínicas.
Interpretar e aplicar as normas relativas à prevenção e controle de 2
infecção hospitalar na unidade de internação. Conhecer as fontes de
contaminação radioativa de forma a realizar ações eficazes de prevenção e
controle dos danos provocados pelas radiações ionizantes.
Caracterizar bactérias, fungos, vírus e protozoários, interpretando a ação
desses microrganismos no ambiente e no organismo humano.
Utilizar técnicas adequadas para a prevenção de acidentes no transporte,
armazenamento, contaminação radioativa e aplicar normas de higiene e
biossegurança na realização do trabalho para proteção do paciente.
Objetivo 3
• Introdução a biossegurança
• Segurança nos serviços de saúde
• Riscos existentes
• Órgãos reguladores
• Controle de infecção hospitalar
• Educação em saúde
• Acidente de trabalho
• Gerenciamento de resíduos hospitalares
• NR 32
Metodologia 5
Fiocruz
A questão fundamental, portanto, é garantir que
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qualquer procedimento científico seja seguro. Ele precisa
ser seguro para os profissionais que o realizam, para os
pacientes a quem são destinados (quando houver) e para
o ambiente e, ao mesmo tempo, ser capaz de gerar
resultados de qualidade.
Fiocruz
Riscos nos serviços de saúde 10
Em 1700, o médico italiano Benedito Ramazzini publicou o livro “As doenças dos
trabalhadores”, no qual foi descrita pela primeira vez a relação existente entre os problemas de
saúde e as profissões. “O ofício determina a causa das doenças” é uma das afirmações de
Ramazzini.
Por conta dessa relação existente entre as ocupações e as doenças às quais o indivíduo está
sujeito a desenvolver, a enfermagem possui seus próprios riscos e pontos de atenção que devem
ser observados. “A enfermagem é considerada uma profissão de risco, pois estamos expostos a
inúmeros fatores durante o desempenho de nossas atividades”, explica a enfermeira-fiscal do
Coren-SP, Sheila Tetamanti, especialista em Enfermagem do Trabalho.
Níveis de risco no método de descontaminação
Ler página 462.
O risco e perigo são terminologias utilizadas em biossegurança, portanto devem ser 11
compreendidas o seu significado, dessa forma, RISCO quer dizer como o perigo que é
mediado através do conhecimento que se possui da situação, ou seja, é aquele que se tem
como prevenir e deve ser sempre realizado. Já PERIGO é aquele que existe quando não se
conhece a situação. É aquele que é desconhecido ou ainda mal conhecido.
Alto Risco – Radiações ionizantes: alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
acidentes do trabalho. Radiações não ionizantes: queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em
outros órgãos.
Risco Moderado - Apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e
há sempre um tratamento preventivo (ex.: herpes; fungos - Candida albicans; parasitas);
Baixo Risco - Incluem os agentes que não possuem capacidade comprovada de causar doença em
pessoas ou animais sadios.
Classificação dos riscos ambientais 12
Abaixo listamos os principais riscos inerentes ao exercício da
enfermagem e as ações que devem ser realizadas para preveni-los: 13
Riscos Físicos – ruídos, vibrações, radiações, extremos
de temperatura, pressões anormais, umidade, iluminação
inadequada, falta de sinalização adequada, espaço físico
inapropriado.
Para prevenir os riscos físicos, é fundamental que o
ambiente de trabalho seja adequado, com boa ventilação
e iluminação, boa sinalização, espaço físico adequado
(entre leitos, por exemplo), limpo e com boas condições
como banheiros adequados.
COREN-SP 2018
Riscos Químicos – Gases, vapores anestésicos, 14
antissépticos, esterilizantes e poeiras.
Para prevenir esses riscos, é importante que a
instituição de saúde forneça Equipamentos de
Proteção Individual aos seus funcionários e forneça
orientação e treinamento para utilização dos
mesmos.
COREN-SP 2018
Riscos Biológicos – Micro-organismos,
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material infectocontagioso, perfurocortantes.
COREN-SP 2018
Riscos Ergonômicos – Sobrecarga de peso, 16
postura inadequada. Para preveni-los, é
importante que haja equipamentos como
camas elétricas, por exemplo, que
reduzem o esforço físico que o profissional
deve fazer. Além disso, o
dimensionamento adequado de
profissionais reduz a quantidade de
esforço que cada trabalhador realiza
diariamente, pois haverá mais
profissionais para dividir as tarefas.
COREN-SP 2018
Riscos de Acidentes – Iluminação inadequada, risco
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de incêndio, piso escorregadio, máquinas
defeituosas e ferramentas inadequadas.
Os riscos de acidentes podem ser evitados com a
manutenção preventiva dos equipamentos e
ferramentas e com a adequação e sinalização do
ambiente físico de trabalho.
COREN-SP 2018
Riscos Psicossociais – Sobrecarga psicológica, jornada de
trabalho inadequada, ritmo acelerado, tarefas
repetitivas, ambiente conflituoso e competitivo,
relacionamento conturbado com pacientes e 18
acompanhantes, dentre outros.
Para prevenir essa categoria de riscos, é fundamental a
atuação das lideranças e do enfermeiro Responsável
Técnico, que devem se esforçar para mediar conflitos e
criar um ambiente de trabalho saudável, amistoso e que
seja cooperativo ao invés de competitivo. Além disso, é
fundamental que o profissional tenha uma vida saudável COREN-SP 2018
e equilibrada fora do ambiente de trabalho.
Órgãos reguladores 19
Em 24 de março de 2005, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovou a lei
de nº 11.105, ou Lei da Biossegurança, que revoga a lei anterior sobre o tema, de 1995.
Estabelece também as normas de segurança e os mecanismos de fiscalização que envolvam os
organismos geneticamente modificados (OGMs) e a utilização de células-tronco para fins de
pesquisa e terapia.
Ao mesmo tempo, a lei criou também o Conselho Nacional de Biossegurança, formado por
alguns ministros de Estado, como o da Justiça, o da Saúde e o do Meio Ambiente, bem como
estabeleceu uma Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, composta por cientistas, e ainda
apresentou algumas disposições sobre a Política Nacional de Biossegurança.
Art. 16. Caberá aos órgãos e entidades de registro e fiscalização do
Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e
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do Ministério do Meio Ambiente, e da Secretaria Especial de Aquicultura e
Pesca da Presidência da República entre outras atribuições, no campo de suas
competências, observadas a decisão técnica da CTNBio, as deliberações do
CNBS e os mecanismos estabelecidos nesta Lei e na sua regulamentação.
Art. 19. Fica criado, no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, o
Sistema de Informações em Biossegurança – SIB, destinado à gestão das
informações decorrentes das atividades de análise, autorização, registro,
monitoramento e acompanhamento das atividades que envolvam OGM e seus
derivados.
CTNBio 21
A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, cuja finalidade é prestar apoio
técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e
implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM, bem como no
estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à
proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades
que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte,
comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.
No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a Biossegurança é tratada
pela Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) que é coordenada 22
pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e
composta pelas Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Atenção
à Saúde (SAS), pela Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde
(AISA), pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), pela Fundação
Nacional de Saúde (FUNASA) e pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA). A CBS foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.683,
de 28 de agosto de 2003.
Funasa 23
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) é uma fundação pública federal, vinculada ao Ministério da Saúde do
Brasil. Surgiu com o Decreto nº 100, de 16 de abril de 1991, autorizado pelo Art. 14, da Lei nº 8.029, de 12 de Abril
de 1990, como resultado da fusão de vários segmentos da área de saúde, entre os quais a Fundação Serviços de
Saúde Pública (Fsesp) e a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam). A Funasa atualmente é a
instituição do governo federal responsável em promover o fomento à soluções de saneamento para prevenção
e controle de doenças, bem como formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas
Nessa linha, as ações contemporâneas desenvolvidas pela Fundação resultam em uma maior inclusão social e
contribuem para a melhoria das condições de vida das populações mais carentes, culminando em uma das
estratégias do governo federal para a erradicação da extrema pobreza. Desenvolve também ações estratégicas
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36
Lavagem das
mãos com água
Lavagem das
mãos com 37
álcool gel
Assista o passo a passo da higienização
simples das mãos segundo as normas da
ANVISA. 38
Os profissionais que trabalham na área da saúde devem conhecer seus locais de trabalho, bem
como os principais riscos inerentes a ele, uma vez que a exposição a fluídos corpóreos como sangue,
secreções e excreções pode levar a doenças infecto contagiosas agudas, crônicas ou até mesmo à
morte.
Diante desse cenário, a única forma de proteção é a utilização correta dos equipamentos de
proteção individual, como luvas, capote, toucas, máscara, óculos protetores e botas, conforme
estabelecido nas Normas Regulamentadoras. O uso desses equipamentos é uma exigência da legislação
trabalhista brasileira e são classificados conforme a RN6, como todo dispositivo ou produto de uso
individual, utilizado pelo trabalhador e destinado à proteção contra risco que ameaçam a segurança e a
saúde no trabalho (BRASIL, 2008).
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Tipos de luva e indicações de uso
Luvas de látex: 41
Luvas de látex estéril:
Luvas de vinil:
Luvas de borracha:
Luvas de borracha nitrílica:
Luvas de vinil (PVC)
PRATIQUE
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Propé
• Propé de TNT:
doenças infecciosas e de alguns surtos intra e interambientais de cuidado à saúde, além da proteção
indireta de pessoas não vacinadas da comunidade para algumas doenças. Adicionalmente, há redução
No caso dos profissionais da área da saúde, a adesão à vacinação é necessária, por isso tão
enfatizada por gestores e pesquisadores envolvidos nesta temática, já que com adesão a essa medida
por doenças passíveis de imunização, além de protegerem, também, outros profissionais e pacientes.
É imprescindível a imunização dos profissionais da área da saúde, já que 49
estão expostos, cotidianamente, indireta e/ou diretamente, a diferentes e
pela legislação que trata da saúde do trabalhador e que ainda apresenta baixa
Fiocruz
1 – Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com
as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
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2 – Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem
vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e
vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além
de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Colocar os sacos em coletores de material lavável, resistente ao processo de
descontaminação utilizado pelo laboratório, com tampa provida de sistema de abertura
sem contato manual, e possuir cantos arredondados.
Os resíduos perfuro cortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes à
punctura, ruptura e vazamento, e ao processo de descontaminação utilizado pelo
laboratório.
3 – Identificação
Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de transporte
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interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser identificados de tal forma a permitir fácil
visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros
referendados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de
conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.
O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internacional de risco biológico, com rótulos de
fundo branco, desenho e contornos pretos.
O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e
com discriminação de substância química e frases de risco.
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor
magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito
Radioativo”.
O Grupo D é representado pelos resíduos comuns.
O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo
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4 - Transporte Interno
Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
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armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a
coleta.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em
horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de
visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com
o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável,
resistente ao processo de descontaminação determinado pelo laboratório, provido de tampa
articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e identificados com o
símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos. Devem ser providos de rodas revestidas
de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir
válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de
carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério
do Trabalho e Emprego.
6 – Tratamento
O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou esterilização) por meios
físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim
de modificar as características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a 60
eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.
Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental,
de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de
vigilância sanitária e de meio ambiente.
O processo de esterilização por vapor úmido, ou seja, autoclavação, não de licenciamento ambiental. A
eficácia do processo deve ser feita através de controles químicos e biológicos, periódicos, e devem ser
registrados.
Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução CONAMA
nº. 316/2002.
7 - Armazenamento Externo
Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente
exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. Neste local não é permitido a manutenção dos
sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
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8 – Coleta e Transporte Externos
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de
tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de
acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
9 - Disposição Final
Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo
a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a
Resolução CONAMA nº.237/97.
NR 32 (Norma Regulamentadora) 62
É uma legislação do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece
Considera como risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos (microrganismos,
Em relação aos acidentes perfuro cortantes os profissionais de enfermagem são os trabalhadores mais expostos, porque:
A gravidade dos acidentes com perfuro cortante está em que ele pode ser a porta de entrada de doenças infecciosas
COREN-SP
Como a norma trata a questão do risco biológico? A NR-32 determina
(em seus artigos normatizadores) que:
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32.2.4.5. O empregador deve vedar:
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• afastar das atividades as trabalhadoras gestantes e nutrizes;
• proibir que os trabalhadores expostos realizem atividades com possibilidade de exposição aos
agentes ionizantes;
• fornecer aos trabalhadores avental confeccionado em material impermeável, com frente
resistente e fechado nas costas, manga comprida e punho justo, quando do seu preparo e
administração;
• fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança que minimizem a geração de aerossóis e a
ocorrência de acidentes durante a manipulação e administração;
• fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança para a prevenção de acidentes durante o
transporte.
1.4.2.2. As áreas da pele atingidas devem ser lavadas com água e sabão.
1.4.2.3. Quando da contaminação dos olhos ou outras mucosas, lavar com água
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ou solução isotônica em abundância, providenciar acompanhamento médico
A radiação ionizante é um risco físico. Considera-se risco físico a probabilidade de exposição a agentes
físicos, que são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como
ruído, vibração, pressão anormal, iluminação, temperatura extrema, radiações ionizantes e não-ionizantes.
Para os trabalhadores que executam suas atividades expostos à radiação ionizante, destacamos dentre
outros, os itens:
32.4.2. É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho, o Plano de
Proteção Radiológica – PPR, aprovado pelo CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela
Vigilância Sanitária.
32.4.2.1. O Plano de Proteção Radiológica deve:
• estar dentro do prazo de vigência;
• identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe
de trabalho do serviço.
Qual deve ser a postura de quem trabalha próximo às radiações?
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32.4.3. O trabalhador que realiza atividades em áreas onde existam fontes de
radiações ionizantes deve:
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gerados, devendo ser observado que:
32.10.13. O ambiente onde são realizados procedimentos que provoquem odores fétidos
devem ser providos de sistema de exaustão ou outro dispositivo que os minimizem.