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CLINOGONAIS
Nas axonometrias clinogonais ou oblíquas, o sistema de eixos está
posicionado de tal modo que um dos planos coordenados é paralelo ou
coincide com o plano axonométrico. Dois eixos coordenados, por conseguinte,
são paralelos ou pertencem ao plano axonométrico, enquanto o terceiro eixo
lhe é perpendicular.
As projetantes deverão, necessariamente, ser oblíquas ao plano
axonométrico, pois de outro modo, não nos é possível representar, de forma
implícita, um objeto tridimensional.
< por projeção oblíqua ou clinogonal e
A representação assim obtida designa-se
as axonometrias denominam-se de clinogonais.
Quaisquer dimensões marcadas nos eixos coordenados paralelas ou contidas
no plano axonométrico projetam-se em verdadeira grandeza. As dimensões
marcadas na direção do eixo coordenado que é perpendicular ao plano
axonométrico sofrem uma alteração dimensional que depende da amplitude
do ângulo definido entre as projetantes e o plano axonométrico.
A representação designa-se por cavaleira se o plano coordenado frontal ou o
plano coordenado lateral for paralelo ou coincidir com o plano de projeção.
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Na figura seguinte, alterámos a direção das projetantes, mas mantivemos a
inclinação em relação ao plano axonométrico. Os eixos axonométricos que
resultam da projeção dos planos coordenados perpendiculares ao plano
axonométrico (isto é, o plano xz e o plano xy) definem entre si ângulos
diferentes dos da figura anterior.
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– se a axonometria for a militar e nos for dito que o ângulo entre os eixos
axonométricos z’ e y’ é de 145º, saberemos que os eixos axonométricos x’ e y’
são necessariamente perpendiculares entre si e que o ângulo entre os eixos
axonométricos y’ e x’ é de 125º porque 90º + 145º + 125º = 360º.
Tanto a direção como a inclinação das projetantes em relação ao plano
axonométrico são de extrema importância para o que se pretenda representar
e devem ser selecionados previamente, porque, em determinadas situações, a
alteração da direção das projetantes ou da sua inclinação em relação ao plano
axonométrico pode proporcionar uma melhor compreensão (parcial ou total)
do objeto representado.
A direção gráfica das projetantes é importante, porque, ao definirmos a
amplitude dos ângulos entre a projeção dos eixos coordenados que não são
paralelos entre si, definimos as respetivas direções axonométricas.
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Quanto à inclinação das projetantes, e muito embora seja habitualmente
preferível optar por situações em que o ângulo é superior a 45º, poderão ser
consideradas amplitudes inferiores, dependendo dos objetivos que tenhamos
em vista.
O próprio plano coordenado que é paralelo ou coincide com o plano
axonométrico deverá ser escolhido criteriosamente, de modo a que a
representação do objeto se torne mais explícita.
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REPRESENTAÇÃO CAVALEIRA
DETERMINAÇÃO GRÁFICA DA ESCALA AXONOMÉTRICA
Na figura, o plano coordenado frontal coincide com o plano de projeção e as
projetantes definem ângulos de 60º com este plano. Os segmentos de reta [OA],
[OB] e [OC] têm 4 cm de comprimento e situam-se em cada um dos eixos
coordenados, estando A, B e C, respetivamente contidos em x, y e z.
As dimensões marcadas segundo os eixos coordenados x e z (as abcissas e as
cotas) projetam-se em verdadeira grandeza. No eixo coordenado que é
perpendicular ao plano de projeção, as dimensões sofrem uma redução
dimensional, porque o ângulo das projetantes
< é superior a 45º.
Para a determinação da escala axonométrica do eixo dos afastamentos
acrescentamos, na figura que se segue, o plano β, que é perpendicular ao
plano axonométrico e contém o eixo y e a direção das projetantes. Este plano
projetante interseta o plano de projeção segundo uma reta que coincide com
a projeção do eixo y (isto é, o eixo axonométrico y’).
Rebatemos este plano projetante sobre o plano de projeção, tendo por
charneira o eixo axonométrico y’, e determinamos, em rebatimento: o eixo y,
o ponto B e a respetiva projetante. A projetante rebatida define, com a
charneira do rebatimento, um ângulo igual ao que a projetante define com o
plano axonométrico. <
Em projeção, esta situação permite-nos determinar a escala axonométrica do eixo
dos afastamentos e representar, por exemplo, um ponto P, situado a igual distância
dos planos coordenados, considerando que o ângulo entre os eixos axonométricos
x’ e y’ é de 130º e que as projetantes definem ângulos de 60º com o plano
axonométrico.
A notação atribuída à
representação das projeções
de P nos planos coordenados
é dispensável, embora seja
necessário representar cada
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ponto dado pela sua projeção
axonométrica (neste
caso, P’) e pela projeção
axonométrica de uma das
suas projeções nos planos
coordenados
(P1’, P2’ ou P3’).
Na figura que se segue, o plano coordenado lateral é coincidente com o plano
axonométrico e as projetantes definem ângulos de 50º com o plano de projeção.
Os afastamentos e as cotas projetam-se em verdadeira grandeza, enquanto o eixo
coordenado das abcissas apresenta uma redução dimensional, porque o ângulo das
projetantes com o plano de projeção é superior a 45º.
O ponto A do eixo x projeta-se segundo A’, que corresponde à interseção do plano
axonométrico com a projetante que contém A.
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Para determinação da escala axonométrica do eixo das abcissas, rebatemos, sobre
o plano de projeção, o plano projetante α que contém o eixo coordenado x e a
direção das projetantes.
A charneira do rebatimento é o eixo axonométrico x’, que corresponde à projeção
clinogonal do eixo coordenado x.
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A figura seguinte corresponde à axonometria cavaleira de um ponto P situado a
igual distância dos planos coordenados, considerando que o ângulo entre os eixos
axonométricos x’ e y é de 150º e que as projetantes fazem ângulos de 50º com o
plano de projeção.
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REPRESENTAÇÃO MILITAR OU PLANOMÉTRICA
DETERMINAÇÃO GRÁFICA DA ESCALA AXONOMÉTRICA
Na figura, o plano coordenado horizontal coincide com o plano axonométrico, razão
pela qual todas as abcissas e afastamentos se projetam em verdadeira grandeza.
Dado que o eixo coordenado z é perpendicular ao plano de projeção, as cotas são
suscetíveis de apresentar uma alteração dimensional quando projetadas, que depende
da inclinação das projetantes em relação ao plano de projeção.
O ponto C’ é a projeção do ponto C e resulta da interseção do plano de projeção com a
reta projetante que contém C.
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Para a determinação da escala axonométrica do eixo das cotas, rebatemos,
sobre o plano axonométrico, o plano projetante θ que contém o eixo
coordenado z e a direção das projetantes.
A charneira do rebatimento é o eixo axonométrico z’, projeção clinogonal do
eixo coordenado z.
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A figura seguinte corresponde à axonometria militar de um ponto P que se
situa a igual distância dos planos coordenados, considerando que o ângulo
entre os eixos axonométricos z’ e y é de 150º e que as projetantes fazem
ângulos de 60º com o plano de projeção.
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AXONOMETRIAS
CLINOGONAIS