A Reforma Na Inglaterra
A Reforma Na Inglaterra
A Reforma Na Inglaterra
Inglaterra: o
Anglicanismo
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Índice
o Capa……………………………………………………………....1
o Índice……………………………………………………………...2
o Introdução……………………………………………………….3
o O fundador da Igreja Anglicana……………………………5
o A Igreja da Inglaterra..………………………………………..13
o Os princípios do Anglicanismo………………………………28
o A intolerância religiosa………………………………………..30
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Introdução
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Henrique VIII Catarina de Aragão Papa Clemente VII
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O fundador da
Igreja Anglicana
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O fundador do Anglicanismo
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Catarina de Aragão Ana Bolena Joana Seymour
7
Ana de Cleves Catarina Howard Catarina Parr
8
Filhos de Catarina de Aragão
9
Filhos de Ana Bolena
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Filho de Joana Seymour
Eduardo VI de Inglaterra
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Filho de Isabel Blount
Henrique Fitzroy
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A Igreja da
Inglaterra
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A Igreja Anglicana
Casamento a 23/07/1509
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A Igreja Anglicana
Sem sucesso com o seu pedido de
anulamento de casamento, Henrique
VIII, auto proclama-se Chefe da
Igreja da Inglaterra. Em 1534, o
Parlamento inglês aprova o Ato de
Supremacia, que confirma a posição
do rei inglês. Mais tarde, Henrique
VIII, acaba por ser excomungado pelo
Ato de Supremacia (1534), Inglaterra
Papa Paulo III.
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A Igreja Anglicana
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A Igreja Anglicana
Em 1539, com a morte da sua segunda esposa, Ana Bolena, Henrique VIII, volta a
impor o catolicismo, depois de uns tempos como Chefe de uma Igreja que apenas
aprovava leis que não continham nenhum valor teólogo. Das poucas leis que aprovou
que envolvessem temas religiosos, destaca-se a tradução da Bíblia para inglês (ver Doc.
17 C, página 104)
Mais tarde, em 1547, Henrique VIII morre e ascende ao trono o jovem Eduardo VI.
Com o seu reinado a Inglaterra voltou professar o anglicanismo, mas com uma grande
aproximação ao Calvinismo, visto que só aprovava dois sacramentos e proibiu o culto
de santos e suprimiu altares.
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A Igreja Anglicana
Eduardo VI
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A Igreja Anglicana
Eduardo VI acabou por falecer e sucedeu-lhe a sua meia-irmã, Maria Tudor.
Maria I de Inglaterra, filha católica de Catarina de Aragão foi uma católica
fervorosa, que quando ascendeu ao trono restaurou o catolicismo na Inglaterra.
No final de 1554, ela abriu mão do título de chefe suprema da Igreja da
Inglaterra e impôs ao Parlamento a aprovação de uma lei que pretendia
autoridade papal no reino. Durante o seu curto reinado moveu grandes
perseguições que lhe valeu o cognome de Maria, a Sangrenta.
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A Igreja Anglicana
Mas, em 1558, Maria I morreu sem
deixar descendentes e sem que o
catolicismo tivesse reconquistado os
ingleses. Assim, coube a sua meia-irmã
Isabel, filha de Ana Bolena, substituí-la.
Pela terceira vez em menos de dez anos,
o reino mudou de religião, visto que
Isabel era protestante.
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A Igreja Anglicana
Com a ascensão de Isabel I, estabeleceu-se a Igreja Anglicana, com a
publicação da Declaração dos Trintas e Nove Artigos, em 1563. O anglicanismo
resumiu-se a um compromisso entre o catolicismo e o calvinismo. O
anglicanismo defendia a salvação unicamente pela fé, a Bíblia com autoridade
máxima, o reconhecimento de apenas dois sacramentos (Batismo e Eucaristia), o
sacerdócio universal, mas negava o culto aos santos e a predestinação absoluta, o
celibato dos padres. Apesar disso, o anglicanismo tinha uma hierarquia igual à da
Igreja Católica e as igrejas anglicanas apresentavam mesmo assim altares,
embora menos decorados.
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A Igreja Anglicana
Isabel I de Inglaterra
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A Igreja Anglicana
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A Igreja Anglicana
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A Igreja Anglicana
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A Igreja Anglicana
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A Igreja Anglicana
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Os princípios do
Anglicanismo
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Os princípios da Igreja Anglicana
A Bíblia como a única fonte de doutrina – mas interpretado pelos bispos
ingleses;
Com a Bíblia, foram promulgados a Declaração dos Trinta e Nove Artigos e o
Livro de Oração Comum;
Negação da predestinação absoluta;
Negação do culto dos santos e da Virgem Maria;
Reconhecimento de apenas dois sacramentos (Batismo e Eucaristia – mas
apenas com presença espiritual);
Abolição do celibato sacerdotal;
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A intolerância
religiosa
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A intolerância religiosa
Com o surgimento de novas religiões protestantes, como o luteranismo, o
calvinismo e o anglicanismo, houve também uma certa intolerância religiosa,
tanto da parte católica, como a protestante.
Thomas More, na sua obra Utopia, conta-nos que na Ilha da Utopia, existiam
homens e mulheres que professavam diferentes religiões, mas que se
respeitavam, ou seja, nesta ilha, existia tolerância religiosa. Um exemplo disso é
a seguinte expressão: “Os utopianos contam no número das suas instituições
mais antigas a que prescreve não perseguir ninguém pelos seus credos
religiosos.”
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A intolerância religiosa
Apesar deste mundo idealizado de Thomas More ser desejado, não aconteceu.
Exemplo disso são os cartazes católicos e protestantes que caricaturam e ofendem
ambas religiões. O “A gaita de foles”, mostra Lutero a ser suportado pelo diabo,
uma ofensa ao luteranismo. O “O nascimento do Anticristo”, mostra clérigos e
homens poderosos católicos a serem possuídos pelo demónio e cheios de luxúria.
A intolerância religiosa no século XVI, não se limitou apenas a cartazes,
houveram mesmo perseguições. Por exemplo, Maria I de Inglaterra promoveu
violentas perseguições a protestantes, o que lhe valeu o cognome de Maria
Sangrenta. Os anabatistas, uma outra confissão protestante, por exemplo, também
sofreram perseguições tanto por parte dos católicos, como dos luteranos.
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A intolerância religiosa
Outros exemplos de perseguições e intolerância pelos protestantes são a Matança
de São Bartolomeu e a execução de calvinistas a mando do Rei católico, Filipe II de
Espanha. A primeira foi a execução de milhares de calvinistas, na França, devido ao
medo dos católicos de os calvinistas virem a ser influentes e importantes. A segunda,
foi a execução de calvinistas por católicos, visto que os calvinistas queriam acabar
com o domínio político e religioso na Holanda, o que acabou por acontecer, apesar de
terem sido mortos vários protestantes, antes de isso acontecer.
Mas não foram apenas os protestantes a sofrer perseguições. Os católicos também
o sofreram. Henrique VIII, na Inglaterra, mandava executar todos aqueles que
tivessem apoiado o papa. Em 1567, em Nînes, foram mortos centenas de católicos ás
mãos de calvinistas, naquele que ficou conhecido como o Massacre de São Miguel.
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A intolerância religiosa
Os protestantes, também vandalizaram templos católicos, ao derrubar e destruir imagens de
santos católicos, como podemos ver na gravura “ A expulsão dos ídolos”.
Apesar das violentas perseguições e intolerância, houveram alguns esforços para que
houvesse tolerância. Henrique IV, por exemplo, promulgou o Edito de Nantes, em que
defendia o restabelecimento do catolicismo, mas “… permitimos aos membros da dita
religião reformada [protestantes] viver e habitar em todos os locais deste reino…”.
Sebastião Castellio, um protestante francês, disse, perante as perseguições de Calvino o
seguinte: “Nós, que somos cristãos, não nos condenemos uns aos outros … sejamos também
melhores e mais misericordiosos.”
Podemos concluir que a sociedade imaginada de Thomas More não foi aplicada no
mundo.
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Conclusão
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Bibliografia
• https://www.a12.com/redacaoa12/historia-da-igreja/a-fundacao-da-igreja-anglicana (Consultado
entre 17 e 25 de maio de 2021)
• https://mapadelondres.org/ato-de-supremacia/ (Consultado a 21 e 22 de maio de 2021)
• https://www.infopedia.pt/$anglicanismo (Consultado a 20, 21 e 24 de maio de 2021)
• https://aia.madeira.gov.pt/images/files/telensino/HIST10_Aula10_22maio.pdf (Consultado a 23 e
24 de maio de 2021)
• Imagens (Google Imagens)
• Áudio (TV Aparecida)
• Manual “Um novo Tempo da História” – parte 3 (pág. 104 – 105)
• Livro “Cultura Geral” (pág. 186 – 189)
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