Scribd Logo
Carregar

Bem-vindo(a) ao Scribd!

  • 24 visualizações

    7 - A Medida Do Tempo e A Idade Da Terra

    Enviado por

    DD Vitoldas
    O documento descreve a evolução dos métodos de datação da Terra ao longo do tempo, passando de estimativas baseadas na Bíblia para milhares de anos, para datas cada vez mais antigas à medida que novos métodos como a radioatividade foram desenvolvidos, chegando à atual estimativa de 4,5 bilhões de anos. Também resume os principais princípios estratigráficos utilizados na datação relativa de rochas e estruturas geológicas.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PPT, PDF, TXT ou leia online no Scribd

    7 - A Medida Do Tempo e A Idade Da Terra

    Enviado por

    DD Vitoldas
    24 visualizações36 páginas
    O documento descreve a evolução dos métodos de datação da Terra ao longo do tempo, passando de estimativas baseadas na Bíblia para milhares de anos, para datas cada vez mais antigas à medida que novos métodos como a radioatividade foram desenvolvidos, chegando à atual estimativa de 4,5 bilhões de anos. Também resume os principais princípios estratigráficos utilizados na datação relativa de rochas e estruturas geológicas.

    Descrição original:

    apontamentos sobre Geologia 11 ano

    Título original

    7 - A medida do tempo e a idade da Terra

    Direitos autorais

    © © All Rights Reserved

    Formatos disponíveis

    PPT, PDF, TXT ou leia online no Scribd

    Você considera este documento útil?

    Este conteúdo é inapropriado?

    O documento descreve a evolução dos métodos de datação da Terra ao longo do tempo, passando de estimativas baseadas na Bíblia para milhares de anos, para datas cada vez mais antigas à medida que novos métodos como a radioatividade foram desenvolvidos, chegando à atual estimativa de 4,5 bilhões de anos. Também resume os principais princípios estratigráficos utilizados na datação relativa de rochas e estruturas geológicas.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PPT, PDF, TXT ou leia online no Scribd
    Fazer download em ppt, pdf ou txt
    24 visualizações36 páginas

    7 - A Medida Do Tempo e A Idade Da Terra

    Enviado por

    DD Vitoldas
    O documento descreve a evolução dos métodos de datação da Terra ao longo do tempo, passando de estimativas baseadas na Bíblia para milhares de anos, para datas cada vez mais antigas à medida que novos métodos como a radioatividade foram desenvolvidos, chegando à atual estimativa de 4,5 bilhões de anos. Também resume os principais princípios estratigráficos utilizados na datação relativa de rochas e estruturas geológicas.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PPT, PDF, TXT ou leia online no Scribd
    Fazer download em ppt, pdf ou txt
    Você está na página 1de 36

    T1 – A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS

     1664 – James Ussher (arcebispo irlandês) – Terra tinha sido criada às


    nove horas da manhã de 26 Outubro de 4004 a.C

    fonte para os cálculos: Bíblia

    1707-1788 – Buffon – Idade Terra: 74 382 anos


    1726-1797 – James Hutton (pai da geologia) – acontecimentos da
    Terra (discordâncias angulares) não cabiam em milhares de anos mas
    sim em milhões
    1897 – William Thomson (Lord Kelvin), físico – Terra tinha 100 M.a

    Não foi bem aceite, porque não permitia aos geólogos da época conciliar as
    suas observações – necessitavam de mais tempo para a história da Terra
    1871 -1937 – Rutherford - Idade da Terra: 2500 M.a.

    fonte: radioactividade na datação das rochas (mais antigas)

    1953-ClairPatterson-4550M.a.

    fonte: idade dos meteoritos


    T1 – A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS
     DATAÇÃO / IDADE RELATIVA

    • fundamenta-se na posição relativa das formações rochosas e na presença de fósseis de


    idade nelas contidos.

    • permite estabelecer a ordem cronológica de uma determinada sequência de


    acontecimentos geológicos (não se utilizam unidades de tempo)

    • fica-se a saber qual das estruturas da sequência de estratos se originou em primeiro lugar
    e qual a última a formar-se

     Para a datação relativa utilizam-se princípios estratigráficos relacionados com:

    • a ORDEM GEOMÉTRICA

    • o CONTEÚDOS DOS ESTRATOS


     Princípios estratigráficos relacionados com:

     ORDEM GEOMÉTRICA

    •Princípio da horizontalidade inicial / original

    • Princípio da sobreposição

    • Princípio da intersecção

    • Princípio da continuidade

     CONTEÚDOS DOS ESTRATOS

    • Princípio da inclusão

    • Princípio da identidade paleontológica


     Princípio da horizontalidade original (Steno)

     “Os sedimentos são sempre depositados em camadas horizontais e é um


    fenómeno geológico, posterior à sedimentação, que altera a horizontalidade”
     Qualquer fenómeno que altere a horizontalidade das camadas é sempre
    posterior à sedimentação.
     Princípio da sobreposição (Steno)
    A

     “Numa sucessão de estratos não deformados, qualquer deles é


    mais recente do que aquele que lhe serve de base e mais antigo do
    que aquele que o cobre”
    Camada 3

    Camada 2
    Camada 2
    Camada 1
    Camada 1 Camada 1

    Rochas da base Rochas da base


    Rochas da base Rochas da base

    Aplicação do princípio da sobreposição a rochas do Grande Canyon do Colorado


     Um estrato sedimentar, que não tenha sofrido alterações na sua posição, será
    mais recente que o estrato inferior e mais antigo que o estrato superior. Este
    pressuposto permite analisar um perfil vertical de camadas como uma linha de
    tempo vertical.
     Princípio da continuidade

     “uma camada sedimentar que apresente a mesma composição é


    da mesma idade em toda a sua extensão”

    Os estratos que se correspondem em cada uma das


    séries são da mesma idade. O estrato 3 da série A é da
    mesma idade do estrato 3 da série B e assim
    sucessivamente
    Foi usado para provar a existência
    da Pangea – margens da África e
    da América do Sul contêm rochas
    do mesmo tipo (idênticas
    sequências estratigráfias)
    Este princípio aplica-se, por exemplo a rochas compostas por
    fragmentos de outras.

    Fragmentos ou porções de
    uma rocha que se
    encontram incorporados
    (inclusão) noutra são mais Mais antigo
    antigos que as rochas que
    os contêm.
    Mais recente
    A proximidade do magma faz
    com que as rochas encaixantes
    se fundam

    Magma invade
    pequenas fraturas

    O magma destaca fragmentos das rochas que estão


    próximas – a maioria funde mas algumas ficam
    preservadas (as de ponto de fusão mais alto)
     xenólito- (do grego – pedra exótica
    ou estranha) um fragmento de rocha
    envolvido por uma rocha maior (rocha
    hospedeira e mais nova) durante as
    fases de cristalização e/ou deposição
    desta última.
    Mais antigo

    Antes desta rocha se formar (por


    sedimentogénese e diagénese), os
    detritos já existiam e pertenciam a
    uma outra, logo são mais antigos!

    Mais recente
    Este princípio aplica-se a estratos afetados por estruturas (falhas, intrusões
    magmáticas, etc …)

    Mais antigo

    A estrutura que interseta é


    mais recente do que
    aquela que é intersetada.
    Mais recente
    Magma invade as
    fraturas existentes nas
    rochas encaixantes (mais
    antigas), preenchendo-as
    e, mais tarde,
    solidificando (filões).

    Filões
    “Não se pode cortar algo sem
    esse algo já lá estar!”
    Filão Filão
    Mais recente Mais recente

    Intrusão Mais Falha


    Magmática recente Mais recente
    Uma discordância
    corresponde a um
    período de tempo
    durante o qual não
    ocorreu sedimentação
    (e a erosão atuou),
    iniciando-se depois
    uma nova
    sedimentação.

    Discordância ou descontinuidade
    Shepard Point ,
    Utah – U.S.A.
    Estratos com os
    mesmos fósseis
    possuem…
    s m a
    m e
    a d e!
    ida

    Os fósseis são
    contemporâneos das rochas
    onde se encontram!
    D
    I
    A
    G O processo de fossilização
    acompanha o processo de formação
    É da rocha, logo fóssil e rocha possuem
    N a mesma idade (datação relativa)!
    E Rocha e fóssil são contemporâneos!
    S
    E
    Aiii…
    Identifique os princípios que ajudam a relacionar a idade das
    estruturas geológicas evidenciados nas figuras.

    PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO DE PRINCÍPIO DA INTERSEÇÃO


    ESTRATOS

    PRINCÍPIO DA HORIZONTALIDADE
    INICIAL
    Quais dos estratos apresentados possuem a
    mesma idade?

    AeK ; B, E e L ; C, F e M ; D, G e N

    (pois possuem os mesmos fósseis – Princípio da Identidade Paleontológica)


    As camadas de1 a 5 depositaram-se inicialmente na horizontal e posteriormente sofreram
    deformações, ficando inclinadas, após a sua formação .
    A intrusão 6 atravessa as camadas de 1 a 5 logo é mais recente do que estas.
    Os estratos 5 e 4 sofreram erosão. Observa-se uma superfície de descontinuidade.
    Depositaram-se os estratos 9 e 10.
    As camadas 9 e 10 são intersetadas pelo vale logo podemos afirmar que este foi a última estrutura a
    formar-se.
    Inclusões de granito
    Princípio da
    mais antigas que a rocha Inclusão
    que as contém

    Inclusões no granito

    mais antigas que ele

    Princípio da
    Inclusão Metamorfismo de contacto (devido às
    elevadas temperaturas) Podem-se formar novas
    rochas por alteração das
    anteriores
    As camadas de 1 a 10 depositaram-se horizontalmente umas sobre as outras.
    Sofreram deformação, inclinando-se. Posteriormente ocorreu a formação de
    uma intrusão magmática que deu origem ao granito (contém inclusões de outras
    rochas mais antigas). Deu-se a erosão de todo este conjunto e, posteriormente
    depositaram-se as camadas de 11 (com inclusões do granito, mais antigo) a 14.
    1 - Deposição de A, B, C, D, E, F
    e G e posterior inclinação;

    2 – Ocorrência da falha H;

    3 – Erosão e formação de uma


    descontinuidade (I) – superfície
    irregular;

    4 – Deposição de J, K e L;

    5 – Aparecimento da Intrusão M;

    6 – Novo episódio de erosão com


    formação de uma segunda
    descontinuidade (N);

    7 – Deposição de P (com inclusões de


    rochas mais antigas) e Q;

    8 – O filão R e as camadas de lava S e T surgiram depois da deposição de Q mas não é possível


    concluir se R surgiu antes ou depois de S e T pois não o interseta. Podemos apenas dizer que dos
    estratos o mais recente é o T.

    Você também pode gostar