Tipos de Contrato de Trabalho
Tipos de Contrato de Trabalho
Tipos de Contrato de Trabalho
Nome do Professor
EMPREGADOR
PODERES DO EMPREGADOR:
• PODER DISCIPLINAR
• PODER DIRETIVO / REGULAMENTAR
• PODER FISCALIZAÇÃO
EMPREGADO
DIREITO DEVERES
• Sálario
Art 482, b, CLT;
• Hora extra
• Férias Remuneradas • Não praticar ato de indisciplina
+ 1/3 sobre as férias • Não praticar ofensas físicas e moral onde.
• FGTS • Agir com integridade de caráter
• Seguro desemprego • Não apresentar-se para trabalhar
• Vale transporte • Não faltar ao trabalho sem aviso
• Abono Salarial • Não ser invasivo em assuntos que diz
• Licença Maternidade
respeito apenas a direção da empresa.
• Licença Paternidade
• Ausências
Justificadas
• Aviso prévio
• Adicional Noturno
TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO
A duração legal do contrato por tempo determinado tem limitação de dois anos, podendo ser
renovado por uma única vez. Se ocorrer mais de uma prorrogação, passam a vigorar as normas da
CLT prevista para o contrato por prazo indeterminado.
Contrato de experiência, que também se enquadra nesta modalidade, tem caráter temporário e não
poderá exceder 90 dias. Neste tipo de contrato não há observações legais sobre prazo mínimo, o que
poderá ser acordado conforme a vontade das partes.
Quais são as situações que permitem o contrato de trabalho por tempo determinado?
• Por um período de experiência de até 90 dias, quando o contrato é firmado no início da atividade
e o empresário tem como objetivo avaliar o empregado;
• Por um período em caráter transitório, como no caso de uma empresa construção civil que,
contrata empregados para execução de uma obra específica (transitória).
• Saldo de salário
• Saldo de 13º salário total ou proporcional
• Férias vencidas e proporcionais + 1/3 sobre a as férias
• FGTS
• Aviso prévio trabalhado ou indenizado
• Seguro desemprego
• 40% de multa rescisória
• Saldo de salário
• Férias vencidas + 1/3 sobre as férias
• Ideal é solicitar ao empregado para fazer uma carta a próprio punho, solicitando o
acordo a empresa.
Pedido de demissão:
“Previsto na Lei 6.019/74, a empresa que necessitar de mão de obra especializada (em qualquer ramo de sua atividade,
seja ela meio ou fim), Somente poderá contratar um prestador em uma dessas hipóteses: excesso de demanda ou
substituição temporária.
• Existem dois tipos de contrato para que o trabalho temporário seja executado dentro das leis.
Isso porque, no dia 30/8/18, o STF legalizou a terceirização na denominada atividade fim e estabeleceu a possibilidade
das empresas contratarem, diretamente, colaboradores terceirizados. Portanto, no contrato que é realizado entre o
trabalhador e a empresa de trabalho temporário, devem estar expressos todos os direitos trabalhistas assegurados.
Já no contrato formalizado entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço, é essencial
que estejam descritos todos os motivos que justificam a necessidade do serviço temporário. Assim como devem estar
especificados o valor da remuneração da prestação de serviço e a descrição do serviço que será prestado pelo
trabalhador temporário.
Ou seja o contrato temporário não pode ser realizado entre a empresa tomadora do serviço e o trabalhador
temporário.
Prazo para a prestação de serviço são de 6 meses, prorrogáveis por mais 3 meses salvo autorização do
Ministério do trabalho e emprego.
Além disto, importante destacar que esta relação depende, necessariamente, de mais de uma
empresa. Por exemplo, no mês que antecede a Páscoa, a fabricante de chocolate contrata uma
segunda companhia para fornecer mão de obra especializada.
Pela Lei do Contrato Temporário, a empresa de chocolate poderá terceirizar suas atividades,
considerando o excesso da demanda. O mesmo pode ocorrer quando determinado
empregado sai de férias, ou licença, e a empresa não pode ficar sem o efetivo.
• Prazo legal são de 6 meses. Com o aval do Ministério do trabalho e emprego, poderá ser
prorrogado por mais 3 meses consecutivos ou não.
• Encerrada a prestação dos serviços somente poderá trabalhar novamente para a mesma
empresa tomadora dos serviços na mesma modalidade. Ou seja, ultrapassados 90 dias do
término do contrato anterior.
Quais são os direitos do colaborador em contrato de trabalho temporário?
Além dessa formalização da contratação por escrito que mencionamos ali em cima, o
trabalhador temporário possui outros direitos.
O Trabalho autônomo pode ser considerada uma espécie de trabalho eventual. Ele explora, por sua conta e
risco, atividade especializada para vários clientes, com independência para ajustar preços, prazos etc.
Diferente de um empregado CLT, o autônomo não tem obrigação de comparecer diariamente ao local
de prestação, devendo, somente, cumprir com o ajustado no prazo combinado. Alguns conhecem
como trabalho freelance, essa modalidade.
O trabalhador eventual (autônomo) pode trabalhar de forma simultânea (ou não) para várias empresas, sem
exclusividade. Por não haver a relação de emprego (CTPS assinada), o autônomo não tem nenhuma
garantia ou estabilidade.
A principal característica do contrato é a possibilidade que o empregado tem em recusar eventual demanda
que lhe seja submetida (desde que comunicado com antecedência).
• Diferente do contrato por prazo indeterminado, o intermitente não precisa trabalhar 30 dias no mês para
receber seu salário no 5º dia útil. Basta ajustar com o empregador o período da demanda e o tempo
gasto. Encerrado o período ajustado da prestação de serviços, o contratado receberá o salário referente
aos dias prestados.
• O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o
valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele
devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato
intermitente ou não.
• O empregador deverá convocar seu empregado, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a
prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 3 (três) dias corridos de
antecedência (2).
• Uma vez recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 1 (um) dia útil para responder ao
chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.
• Vale mencionar que a recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de
trabalho intermitente.
• Multa pelo descumprimento da oferta:
Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte,
no prazo de 30 (trinta) dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a
compensação em igual prazo.
Verbas salariais:
Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes
parcelas:
• remuneração;
• férias proporcionais com acréscimo de 1/3 (um terço);
• 13º Salário proporcional;
• repouso semanal remunerado (RSR); e
• adicionais legais.
• O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas
referidas anteriormente.
• Previsto no artigo 58-A da CLT, o empregado sob regime de contrato a tempo parcial terá duração
da jornada inferior aos celetistas, com jornada de até 30 horas semanais, sem a possibilidade de
horas extras; ou então, de 26 horas semanais, com possibilidade de 6 horas extras.
• Tal modalidade assegura os mesmos direitos de um empregado CLT. Este contrato é muito
comum nos casos de mulheres que retornam do período de licença-maternidade.
• As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de
50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora norma
• O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua
jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
CONTRATO DE TRABALHO HOME OFFICE - TELETRABALHO
• O home office é uma realidade no Brasil, tanto que uma nova modalidade de contrato, finalmente, foi
regulamentada em nosso ordenamento jurídico.
• “Antes de 2017 (pré-Reforma Trabalhista), algumas empresas já praticavam esta forma de contratação,
porém, com muitas dúvidas acerca da forma que o empregado seria tratado. Constantemente, éramos
consultados sobre os riscos, seja no aumento do passivo trabalhista (em questão de horas extras), ou mesmo
em eventual acidente com o empregado.
• Contudo, ainda há dúvidas quanto à questão do que pode ser considerado acidente de trabalho e ainda não
há uma sólida jurisprudência para este ponto. “Temos recomendado às empresas o investimento em
treinamentos quanto a precauções e prevenções de acidentes domésticos, a fim de demonstrar ao juiz, em
eventual ação trabalhista, que o empregador esgotou as hipóteses que estavam ao seu alcance.”
• No que tange o custeio de equipamentos de tecnologia para o empregado exercer suas funções, todos
serão arcados pelo empregador – assim prevê a lei e em contrato.
ESTÁGIO
Muito semelhante ao temporário, que depende de um trinômio para sua celebração. O contrato de
estágio exige a assinatura (I) do acadêmico (devidamente matriculado ao curso); (II) da instituição
de ensino; e (III) da empresa que o estudante trabalhará.
Embora bastante comum no mercado de trabalho, a Lei que regulamentou o contrato de estágio é
de 2008 (Lei 11.788).
O prazo máximo do estágio é de 2 anos (em um mesmo estabelecimento) e a carga horária não
pode ultrapassar 6 horas diárias.
TIPO DE CONTRATO DE TRABALHO TERCEIRIZADO
Carente de regulamentação específica, a terceirização não possui uma lei própria no Brasil.
Atualmente, na era pós-Reforma Trabalhista, as empresas situadas no país contam com mais
segurança jurídica ao terceirizar uma atividade, já que em 2018 o Supremo Tribunal Federal, corte
máxima do Poder Judiciário, pacificou o entendimento declarando constitucional a terceirização da
atividade-fim.
Soma-se a isso, também, as Leis nº 13.429/2017 e 13.467/2017, que modificaram a dinâmica de
trabalho no mundo jurídico, permitindo e validando a terceirização.
Em outra hipótese, caso uma pessoa preste serviços para uma empresa por meio de uma Pessoa
Jurídica, por exemplo, sem o compromisso de trabalhar todos os dias, de modo que possa enviar
outra pessoa em seu lugar, o vínculo de emprego não estará formado.
Como já apresentado, o vínculo de emprego é formado sempre que um trabalhador realizar, de
forma habitual, a prestação de serviço, mediante remuneração, sob a subordinação do empregador,
não podendo enviar outra pessoa em seu lugar.
A Justiça do Trabalho entende que o requisito determinado para caracterizar se há (ou não) o
vínculo de emprego é a subordinação.
Obrigado!
Danielle da Silva Pimentel Cavalcante
Bacharel em Ciências Contábeis
Especialista em Departamento Pessoal, Legislação trabalhista e Previdenciária
Departamento Pessoal na Empresa Paragominas Home Center