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JORNADA DE TRABALHO
• Jornada de trabalho é o tempo em que o empregado que atua sob regime
da CLT fica à disposição do empregador, seja produzindo ou aguardando
ordens. A Constituição Federal determina que a jornada normal de
trabalho deve ter uma duração de até 8 horas diárias ou 44 horas
semanais.
• Vale destacar, porém, que em alguns casos, por conta de convenções coletivas e acordos sindicais,
essa jornada permite folgas além do descanso de 36 horas.
• Complexa, esta é uma das escalas de trabalho mais desafiadoras para o time de recursos humanos
(RH), mas feita da maneira correta pode ser bastante eficiente. Saiba mais sobre ela a seguir.
• hospitais;
• segurança, vigilância e portaria;
• corpo de bombeiros;
• supermercados;
• montadoras de veículos;
• indústrias.
• Sua implementação só é válida diante de um acordo coletivo ou contrato individual previamente
estabelecido entre as partes (empresa e empregado). Estando tudo nos conformes, essa jornada de
trabalho pode ser utilizada em empresas de qualquer porte (mas desde que dentro dos requisitos
legais da CLT como, por exemplo, o limite que impede a carga horária acima de 44 horas semanais).
INTERVALO DE DESCANSO
• Antes de conceituarmos esta figura clássica do Direito do Trabalho vale entendermos a
importância e o porquê de nosso ordenamento jurídico trabalhista ter reservado um espaço
para ela.
• Para uma boa e correta relação trabalhista, é necessário que o empregado – parte
hipossuficiente (ou seja, pertencente ao polo mais vulnerável) da relação empregatícia –
tenha direitos garantidos, estabilidade e conforto para o labor, para exercer seu ofício. É por
isso que o Direito do Trabalho regula os intervalos para descanso, que têm como finalidade
conseguir a recomposição do empregado e evitar o cansaço excessivo.
• Ou seja, essa figura preza pela manutenção da saúde, bem-estar e segurança do trabalhador.
Afinal, o que seria de diversos trabalhadores caso não lhes fossem garantidos períodos de
descanso entre turnos de trabalho e até mesmo entre dias de labor?
• Portanto, intervalo para descanso pode ser definido como o período de ausência do
trabalho, reservado ao repouso e à alimentação do empregado. E, como já dito, o
objetivo da concessão desse período para o empregado é justamente para garantir a
recomposição de forças e que o mesmo possa prosseguir o seu labor durante a
jornada de trabalho ou em dia seguinte com plenitude e condições básicas de saúde.
• Além disso, colaboradores que assumem cargos onde não existe a compatibilidade com a
fixação de horários e cargos de gestão não têm o direito a fazer horas extras. Afinal, não
existe a possibilidade de que elas sejam contabilizadas, já que a jornada não é acompanhada.
• Esses cargos são comuns em funções como consultores, vendedores ou executivos de venda,
gerentes e diretores de empresas. Outro ponto a ser considerado é que a hora extra precisa
estar descrita no contrato de trabalho ou CCT para poder ser cobrada. Em outros casos, o
próprio colaborador poderá se recusar a realizar.