Crise
Crise
Crise
Crise
◦ Palavra de origem grega (krisis)
◦ A crise pode advir de uma situação imprevisível - doença, desemprego e morte - ou previsível,
como a adolescência, gravidez, envelhecimento, etc.
◦ Nesta perspetiva o adoecer é entendido como uma forma de adaptação e de reação do sujeito,
face aos estímulos internos ou externos do organismo.
◦ Segundo dell’Aqua (1988), pode-se caracterizar como “situações de crise” aquelas que
respondem a pelo menos três dos cinco parâmetros arbitrariamente especificados:
- Grave sintomatologia psiquiátrica;
- Grave rutura no plano familiar e/ou social;
- Recusa do tratamento;
- Recusa obstinada de contato;
- Situações de alarme no seu contexto de vida e incapacidade pessoal de afrontá-las.
Embora esta caracterização de crise inclui aspetos do contexto familiar, social e relacional de
cada um, este conceito é redutor. Não tem em conta a vivência subjetiva da crise e a sua
singularidade para o sujeito que a vivencia concretamente.
◦ Segundo Knobloch (1998), a crise pode ser designada como uma experiência
em que há algo insuportável, no sentido literal de não haver suporte,
experiência que nos habita como um abismo de perda de sentido, em que
se perdem as principais ligações. Este abismo manifesta-se como um
excesso de força pulsional que rompe a capacidade de simbolização mas,
ao mesmo tempo, instaura uma eminente exigência de ligações até então
inexistentes.
◦ Birman (1983) refere que a a pessoa em crise encontra-se num estado mental
em que não é possível apreender algo essencial, no qual a angústia
provocada é tão importante que ficamos com o sentimento de que a nossa
própria vida está a fugir, uma experiência de perda dos seus sistemas de
referência, isto é, a ameaça de perda da própria identidade.
◦ Para Lobosque (2001) a crise vivenciada escancara a reprodução de uma
agonia que ocasiona uma dor incompreensível, sem conteúdo de
representação e por isso, inatingível pela consciência
◦ O momento de crise pode ser uma oportunidade de transformação e de desvio, pois embora toda essa
vivência de sofrimento, angústia e invasão seja uma marca importante da crise, em proporções de mesmo
valor podemos caracterizar o seu momento de metamorfose, de saída de um lugar historicamente dado
para um outro lugar a ser simplesmente reconstruído, pelo o seu caráter também inédito.
Crise
INTERVENÇÃO NA CRISE
◦ Todo o paciente em crise exigirá uma urgência na ação.
◦ A angústia que nos mostra um paciente diante de uma situação que ultrapassa
o limiar de contenção, demanda alguma intervenção de forma iminente.
◦ No entanto:
◦ Nem sempre a equipa e o paciente estão de acordo em relação ao conceito de crise, e
muitas vezes a família pode também estar ou não de acordo com determinada intervenção.
◦ O contexto sócio-cultural em que o indivíduo está inserido pode ou não ser favorável às
estratégias de cuidado, bem como, a ética institucional e todos estes fatores tem influência
direta no tipo de abordagem à crise.
◦ Deste modo, a boa conduta em relação ao manejo da crise advém da relação
que será construída entre a equipa profissional e o paciente.
A postura do profissional de saúde mental
A valorização do sujeito
A escuta terapêutica
A corporeidade do sujeito em crise
O auxílio psicofarmacológico
. . . se a finalidade de uma intervenção for só a de tirar o sujeito da crise
estaríamos a tirar-lhe a oportunidade que a ele se abre (de subjetivação, de
transformação). E ao simplesmente calarmos o agudo, perderíamos esse tempo
do acontecimento pela sua reintrodução precoce no tempo cronológico, o que
poderia acarretar um favorecimento da cronificação e nos transformarmos em
cúmplices da sua manutenção”
URGÊNCIA
PSIQUIÁTRICA
Urgência psiquiátrica
◦ “imprevisto que necessita de uma intervenção imediata.”
(Saraceno; Asioli; Tognoni,2001)
◦ “qualquer alteração de natureza psiquiátrica em que ocorram alterações do estado mental, às
quais resultam em risco atual e significativo de morte ou injúria grave, para o paciente ou para
terceiros, necessitando de intervenção terapêutica imediata.”
(Quevedo; Schmitt; Kapczinski, 2008).
◦ A contenção pode expor o utente ao risco de sofrer impacto psicológico significativo e experimentar
complicações clínicas, tais como redução da perfusão tecidual em extremidades (necrose, trombose e
amputação), embolia pulmonar, aspiração e asfixia, lesão de plexo braquial, fraturas, entre outras
condições
SUICÍDIO
◦ O suicídio pode ser definido como morte autoinduzida, que contém provas suficientes
(explícitas ou implícitas) para permitir a dedução de que o desejo da pessoa era morrer
(Emergency Nurses Association, 2012).
◦ O comportamento suicida pode ser observado ao longo de um continuum, ou seja, com condições que
antecedem o ato do suicídio, em que a pessoa tem inicialmente pensamentos de autodestruição, depois
passa por ameaças, gestos, que levam à tentativas de suicídio (WHO, 2014)
◦ As tentativas de suicídio são definidas como comportamentos autolesivos com consequências não-fatais,
acompanhados de evidências (explícitas ou implícitas) de que a pessoa tinha intenção de morrer.
◦ As tentativas de suicídio atingem taxas elevadas, podendo chegar a dez ou 20 vezes o número de
suicídios concluídos.
◦ As tentativas de suicídio são mais comuns em mulheres, enquanto o suicídio consumado é mais
observado em homens.
◦ Há uma tendência de julgamento, estigma e desqualificação da pessoa que tenta tirar a própria vida, o
que pode prejudicar a identificação do sofrimento que, comumen.te, é comunicado por meio do
comportamento suicida (CFP, 2013)
Suicídio: morte autoprovocada, com evidências (explícitas ou implícitas) de que a pessoa tinha intenção de
morrer.
Ideação suicida: pensamentos sobre ser o agente da própria morte. A ideação suicida pode variar em
gravidade, dependendo da especificidade dos planos de suicídio e do grau de intenção suicida.
Risco de suicídio: probabilidade de que a ideação suicida leve ao ato suicida e tenha como desfecho a
morte autoinduzida.
Prioridades na intervenção no comportamento
suicidário
◦ Implementação de medidas para proteção da vida:
-Recolha de dados;
-Exame físico completo;
-Meios complementares de diagnóstico.
◦ Nunca minimizar a tentativa. O comportamento suicida é um continuum que inclui a ideação, as
tentativas e o suicídio.
◦ Identificação de fatores de risco e de fatores protetores.
◦ Realização da entrevista ao doente, assegurando a privacidade e fomentando o estabelecimento de uma
relação empática.
◦ Despistar atitudes impulsivas.
Prioridades na intervenção no comportamento
suicidário
◦ Internamento mediante os critérios:
• Ideação suicida com planeamento sem suporte;
• Verbalização do plano suicida;
• Sem ideação suicida no momento mas com vários fatores de risco e sem suporte;
• Suporte familiar insuficiente para a proteção do doente com ideação suicida;
• Tentativas de suicídio recente.
Perguntas Importantes na Entrevista:
◦ Pensa em suicídio?
◦ Sente que a vida perdeu o sentido?
◦ Pensou que morrer seria melhor?
◦ Encontra sentido para a vida?
◦ Tem algum plano para se matar?
◦ Deseja receber ajuda?
Fatores Protetores:
◦ Suporte familiar de amigos ou outros relacionamentos significativos;
◦ Religiosidade, cultura e crenças étnicas;
◦ Envolvimento comunitário;
◦ Vida social satisfatória;
◦ Integração social (ex.: emprego, atividades de lazer, etc.);
◦ Acesso a serviços de saúde mental.
Fatores de Risco:
• Baixo nível socioeconómico e educacional;
• Perda de emprego;
• Stress social;
• Disfunção familiar e/ou nos relacionamentos;
• Problemas de funcionamento nos sistemas de suporte;
• Traumas (ex.: físicos, abuso sexual, etc.)
• Perdas pessoais;
• Doenças Mentais (ex.: depressão, transtorno de personalidade, esquizofrenia e abuso de
substâncias);
• Sentimento de falta de esperança e de baixa auto-estima;
Fatores de Risco:
◦ Problemas de orientação sexual (controvérsias na aceitação);
◦ Julgamento comprometido, falta de controle de impulsos e comportamentos autodestrutivos;
◦ Falta de habilidades em lidar com problemas;
◦ Doença física e dor crónica;
◦ Exposição ao suicídio de outra pessoa;
◦ Acesso a meios para completar a auto-agressão;
◦ Eventos destrutivos e violentos (ex.: guerras e catástrofes).
TRANSTORNOS PSICÓTICOS
importante.
DIAGNÓSTICO
Estabelecimento de prioridades;
Atitude dos técnicos de saúde deve ser adaptada face ao estado clínico do utente;
Contenção Física;
Contenção Química;
terapêutica;
Ataques de pânico;
Ansiedade generalizada;
Fobias;
Obsessões/Compulsões;
Stress pós traumático;
Ansiedade devido a uma condição clínica;
Ansiedade induzida por substâncias;
INTERVENÇÕES
Avaliação inicial:
• Sinais e sintomas, curso e intensidade;
• Padrão de ansiedade;
• Fatores desencadeantes;
• Despiste de causas clínicas de ansiedade;
• Uso de substâncias;
• História de transtorno de ansiedade anterior
INTERVENÇÕES
Exame Físico com despiste de:
• Estados febris;
• Desidratação;
• Hipóxia;
• Alterações cardio-respiratórias.
Exame Mental:
• Discurso
INTERVENÇÕES
Tratamento medicamentoso
• Benzodiazepinas no SU;
manutenção
EMERGENCIAS RELACIONADAS AO USO OU
ABSTINÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
◦ O cuidado em emergências relacionadas ao uso de substâncias deve conter: avaliação completa
(médica geral e psiquiátrica), o tratamento dos quadros diagnosticados (abstinência,
intoxicação e quadros clínicos que caracterizem uma emergência), a motivação do paciente
para iniciar tratamento e elaboração de encaminhamento.
O atendimento em urgências e emergências requer a avaliação do utente quanto ao uso prévio de
substancias psicoativas. Essa avaliação compreende (American Psychiatric Association, 2006):
◦ Substância utilizada, estimativa da quantidade, frequência e duração do uso e último consumo (para
estimar tempo de aparecimento de sintomas de abstinência)
◦ Histórico do uso de substâncias e seus efeitos no funcionamento cognitivo, psicológico e fisiológico do
paciente no presente e no passado
◦ História médica geral e psiquiátrica
◦ Exame físico e psiquiátrico
◦ História familiar e social
◦ Triagem da substância utilizada por meio do sangue, respiração ou urina
◦ Testes laboratoriais para avaliar complicações associadas ao uso da substância
◦ Se houver autorização do utente, entrar em contato com pessoa que possa oferecer informações
adicionais
ABUSO DE DROGAS
Medicações Gerais
olanzapina)
INTERVENÇÕES
estímulos;
• Monitorizar SV e comportamento;
INTERVENÇÕES
• Manter nutrição;
• Exames laboratoriais
A abordagem está directamente relacionada com a ação da
Drogas Depressoras;
Drogas Estimulantes;
Perturbadoras.
DROGAS DEPRESSORAS DO SNC:
• Álcool;
• Inalantes;
• Benzodiazepinas;
• Barbitúricos
• Ópio e derivados;
Sinais e sintomas gerais da intoxicação por Depressores do SNC:
•Euforia;
•Sensação de extremo bem estar e prazer;
•Comportamento inapropriado;
•Dificuldades na fala;
•Labilidade emocional;
•Falta de coordenação motora;
•Ataxia;
•Miose;
•Sedação;
•Coma e morte.
Sinais e sintomas gerais da abstinência de Depressores do SNC:
Tratamento
• Corrigir hipotensão;
• Tratar edema pulmonar sem usar diuréticos;
• Administrar naloxona (antagonista dos opiáceos);
• Exames laboratoriais.
Síndrome de abstinência de Heroína:
• Ansiedade;
• Dores musculares generalizadas;
• Sudorese;
• Espirros;
• Arrepios;
• Rinorreia;
• Vómitos;
• Diarreia;
• Midríase;
• Confusão mental.
Síndrome de abstinência de Heroína:
•A via de administração;
•Consumo ou não de outras drogas;
•Presença ou não de outras patologias
orgânicas associadas
Síndrome de abstinência de Heroína
Tratamento
• Proporcionar ambiente tranquilo e iluminado;
• Promover hidratação e nutrição adequadas;
• Pesquisar a presença de patologia orgânicas associadas;
• Suporte medicamentoso específico – clonidina e
metadona;
• Suporte medicamentoso não específico –
benzodiazepinas (melhoram as dores musculares e a
inquietação e insónia)
DROGAS ESTIMULANTES DO SNC:
• Cocaína e derivados;
• Anfetaminas;
• Nicotina;
• Cafeína
Sinais e sintomas gerais da intoxicação por Estimulantes do SNC:
• Euforia;
• Bem-estar;
• Hiperactividade física;
• Hiper-reflexia;
• Humor irritável;
• Violência;
• Insónia;
• Sudorese;
• Taquicardia
Sinais e sintomas gerais da intoxicação por Estimulantes do SNC:
• Taquipneia;
• Midríase;
• Diarreia;
• Delírios persecutórios;
• Alucinações e ilusões;
• Convulsões;
• Coma e morte.
Intoxicação aguda por Cocaína
Efeitos imediatos:
• Euforia que evolui para disforia;
• Sensação de bem-estar;
• Estimulação mental e motora;
• Aumento de auto-estima;
• Agressividade;
• Irritabilidade;
• Inquietação.
Intoxicação aguda por Cocaína
Efeitos psíquicos:
• Desconfiança, sentimento de perseguição;
• Depressão.
Efeitos sociais:
• Isolamento;
• Inibição.
Efeitos físicos:
• Sudorese;
• Diminuição do apetite.
Intoxicação aguda por Cocaína
Efeitos neurológicos:
• Aumento das pupilas;
• Descoordenação motora;
• Convulsão;
• Cefaleia;
• Desmaio;
• Tonturas;
• Tremores;
• Visão turva;
• AVC.
Intoxicação aguda por Cocaína
Efeitos cardiovasculares:
• Aumento da frequência cardíaca;
• Vasoconstrição periférica;
• Aumento da TA;
• Ataque cardíaco.
Efeitos respiratórios:
• Tosse;
• Dispneia;
• Paragem respiratória.
Intoxicação aguda por Cocaína
Efeitos agudos:
• Dor torácica;
• Depressão respiratória;
• Arritmias;
• Hipertermia;
• Distonias;
• Coma e morte.
Intoxicação aguda por cocaína
Tratamento
• Monitorizar o doente;
• Proporcionar ambiente seguro, sem estímulos;
• Aumentar a excreção para reverter o efeito da droga;
• Hidratação e nutrição adequadas;
• ECG, TAC, exames laboratoriais;
• Tratar convulsões com benzodiazepinas (diazepam) e fenitoína
(hidantina).
• Tratamento da HTA.
Não existem antagonistas para a cocaína.
Síndrome de abstinência de Cocaína
Engloba 3 fases:
1ª- Crash
Após a interrupção, podendo prolongar-se por cerca de 4h
• Humor disfórico e/ou depressivo;
• Ansiedade;
• Lentificação e fadiga;
• Craving – desejo de experimentar novamente os efeitos de uma experiência
prévia, força propulsora direcionada e urgente no sentido do uso de droga.
Síndrome de abstinência de Cocaína
2ª- Abstinência propriamente dita
Pode prolongar-se por 10 semanas
• Recaídas frequentes;
• Anedonia, ansiedade;
• Insónias, hipersónias;
• Hiperfadiga;
• Alterações psicomotoras-tremores;
• Dores musculares e movimentos involuntários.
Síndrome de abstinência de Cocaína
3ª- Fase de Extinção
Ocorre com a resolução completa dos sinais e sintomas físicos. O
craving é o sintoma residual e eventual, condicionado à lembrança
do uso da droga e seus efeitos.
Síndrome de abstinência de Cocaína
Tratamento
• Não há abordagem terapêutica que suprima os sintomas
da abstinência como um todo;
• Benzodiazepinas – aliviam a ansiedade, a inquietação e
a insónia por um certo período de tempo.
Intoxicação aguda por Anfetaminas
(ecstasy, femproporex, etc.)
Leve:
• Sensação de bem-estar e euforia;
• Excitação;
• Diminuição do apetite;
• Aumento do limiar de dor.
Intoxicação aguda por Anfetaminas
Moderada:
• Quadros ansiosos agudos;
• Sintomas de pânico;
• Inquietação;
• Irritabilidade, tremores;
• Cefaleias;
• Calafrios;
• Vómitos;
• Sudorese;
• Logorreia.
Intoxicação aguda por Anfetaminas
Severa:
• Alterações do movimento devido ao bloqueio dos receptores
dopaminérgicos;
• Efeitos alucinogéneos devido à acção do sistema
serotoninérgico.
Intoxicação aguda por Anfetaminas
Tratamento
• De suporte e sintomático;
• Carvão ativado (drogas ingeridas há menos de 6h).
Síndrome de abstinência das Anfetaminas
Tratamento
• De suporte e sintomático;
DROGAS PERTURBADORAS DO SNC:
• Haxixe e derivados;
• Alucinogénios;
• Cogumelos;
• Lírio trombeta
SNC:
• Alucinações, ilusões;
• Desorientação no tempo e no espaço;
• Bad trip – tremores, sudorese, angústia, medo de perder o controle;
• Pânico;
• Sudorese;
• Convulsões;
• Coma e morte.
Sinais e sintomas da intoxicação aguda por Haxixe:
• Ansiedade;
• Sintomas de pânico, medo intenso;
• Disforia;
• Reacções depressivas
Intoxicação aguda por Haxixe
Principais alucinogénios
•LSD
A sua ação inicia-se 1h após a toma e dura 12 a 24 horas provocando:
•Euforia
•Sintomas alucinatórios
Principais alucinogénios (cont.)
MDMA ou Ecstasy
O seu efeito dura várias horas e é mais intenso e menos prolongado que o LSD e
provoca:
•Excitação
•Alucinações e ilusões
•Estados oníricos (de sonho)
•Midríase
•Palpitações
•Taquicardia
•Hipertermia
Intoxicação aguda por Alucinogénios
Tratamento
•Para intoxicações via oral há menos de 6h realiza-se lavagem gástrica e carvão activado;
Sinais/sintomas Acção
Ansiedade e pânico Administrar benzodiazepinas
Agitação e psicose Administrar midazolam e/ou
haloperidol
Comportamentos violentos e Realizar contenção física
heteroagressivos
Convulsões Administrar Oxigénio, Diazepam
IV e fenitoína
HTA Administrar Beta-bloqueadores
Hipertermia Administrar antipiréticos,
arrefecimento corporal e
hidratação
Intoxicação aguda pelo Álcool
Álcool etílico
Depressor do SNC
Absorção
Estômago Intestino
Corrente sanguínea
A sintomatologia é variada:
Sinais e sintomas:
•Tremores
•Taquicardia
•Náuseas e vómitos
•Sudorese
•Perturbações de humor
•Agitação psicomotora
•Cefaleias
•Insónia
•Mal estar geral
•Alucinações
•Convulsões
Tratamento do SAA
•Internamento
•Ambiente calmo e isento de estímulos
•Se existir alucinações administrar Haloperidol IV ou IM
•Tratar complicações somáticas
https://www.youtube.com/watch?v=vRoTUiUESAc
Bibliografia
◦ AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM – IV).
4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002
◦ CORDEIRO, D., BALDAÇARA, L. – Emergências Psiquiátricas- ROCA, 2007 ISBN – 978-85-7241-713-6
◦ FERIGATO, S., Campos, R. e Ballarin, M. - O atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos - Revista de
Psicologia da UNESP, 2007
◦ ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE- Prevenção do Suicídio: um manual para profissionais da mídia. Departamento de
Saúde Mental, Transtornos Mentais e Comportamentais, Genebra, 2000.
◦ VEDANA, K. – Urgências e Emergências Psiquiátricas – EERP USP. 2016
◦ WHO – World Health Organization. For which strategies of suicide prevention is there evidence os effectiveness. Regional
Office for Europe’s Health Evidence Network (HEN), 1-19, 2004
◦ https://www.youtube.com/watch?v=vRoTUiUESAc
15-06-2023