Segurança Na Moagem e Estocagem Do Carvão 5
Segurança Na Moagem e Estocagem Do Carvão 5
Segurança Na Moagem e Estocagem Do Carvão 5
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Descrio do Treinamento
Meta do Treinamento
Verso do Multiplicador
Ao final deste treinamento vocs sero capazes de descrever os processos de combusto e exploso que podem ocorrer durante as operaes de moagem e estocagem de combustveis slidos e as medidas preventivas que devem ser tomadas para evitar tais acidentes. 08 horas 1 hora avaliao auto-instrutiva.
Durao
Informaes
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Pr-requisitos
Pr-requisitos
Verso do Multiplicador
2o grau completo
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Mtodo de Avaliao
Componentes Participao e interesse em sala de aula.
Verso do Multiplicador
Nota de Aprovao
<80 %>
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Objetivos da Lio
Ao final deste treinamento voc dever ser capaz de responder as seguintes perguntas:
Verso do Multiplicador
1.
2.
3. 4.
5. 6.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
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OXIGNIO
PROCESSOS
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Cimentos
Verso do Multiplicador
Do mesmo modo, se calor insuficiente estiver disponvel nenhuma concentrao de oxignio ou combustvel ir resultar em fogo ou combusto.
PROCESSOS
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Cimentos
Verso do Multiplicador
Por outro lado, para que ocorra uma exploso cinco elementos devem ocorrer simultaneamente para que haja tal processo tambm chamado de pentgono da exploso: combustvel, calor, oxignio, suspenso e confinamento.
Como no caso da combusto, removendo-se qualquer um dos cinco elementos pode-se prevenir a propagao de uma exploso
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Ignio
Confinamento da nuvem de p
P Combustvel
Oxignio do ar
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Como combustvel primrio o carvo deve preencher vrios requerimentos para se tornar explosivo. Tais requerimentos incluem taxa de volteis, tamanho de partculas e quantidade de p disponvel. A taxa de volteis um valor estabelecido pelo United States Bureau of Mines para avaliar a explosibilidade de carves baseado em testes de larga escala em Mina Experimental de Carvo.
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Para calcular a taxa de volteis, deve ser feita uma anlise preliminar de uma amostra do carvo no laboratrio atravs da qual deve-se determinar o teor de volteis e a quantidade de carbono fixo bem como os teores de umidade e cinzas. A taxa de volteis definida como o teor de volteis dividido pela soma do teor de volteis com o teor de carbono fixo do carvo.
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Em sistemas de combustveis pulverizados o carvo tipicamente reduzido a partculas de tamanhos com mais de 85% passante pela peneira de 200 mesh (aberturas de 74 micra ou 0,003 pol. U.S. Standard).
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O terceiro requerimento para a explosibilidade relacionado com a quantidade de p de carvo disponvel, tambm conhecido como concentrao explosiva mnima ( minimum explosive concentration MEC). Esta a quantidade mnima de p em suspenso que ir propagar uma exploso de p de carvo e gerar presso suficiente para causar danos.
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O valor de MEC para carves betuminosos de aproximadamente 100 g m3. Quando carvo pulverizado nesta taxa de MEC (100 g m3 ) disperso em um determinado ambiente, uma lmpada colocada cerca de 3,0 metros dentro da nuvem de carvo no pode ser observada por pessoas postadas frente da nuvem.
Nuvem de p de carvo.
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Da mesma forma, uma pessoa no conseguiria respirar no interior de tal nuvem de p de carvo disperso. Esta quantidade de p 25.000 vezes maior que a concentrao mdia de p aspirvel a que um mineiro fica submetido durante um turno de 8 horas.
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A presena de outros ps inflamveis ou gases podem baixar o valor do MEC do carvo, o que aumenta o perigo de exploso. Por outro lado, o perigo pode ser menor com a adio de cinzas, p de rocha, gs inerte ou qualquer outro material inerte.
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O calor necessrio para completar o tringulo da exploso ou o pentgono da exploso pode ser suprido na forma de temperatura ou energia. A temperatura de ignio de uma nuvem de p de carvo diminui medida que aumenta seu contedo de volteis.
Com altos contedos de volteis, a temperatura de ignio da nuvem de carvo pulverizado aproxima-se de uma temperatura limite to baixa quanto 160C.
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Fascas eltricas ou oriundas de um processo de atrito ou frico tambm podem prover fontes de calor para iniciar um processo de fogo ou exploso.
Fascas eltricas tais como as produzidas por motores industriais podem iniciar uma exploso com p de carvo.
Experimentos tm demonstrado que uma nuvem de p de carvo pode entrar em ignio diretamente atravs de fascas originadas por frico mesmo na ausncia de metano.
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Nuvens de poeiras de carvo mineral necessitam de pouca energia para entrarem em ignio.
Carves betuminosos do Kentucky e da Mina Experimental em Bruceton, Pensilvnia necessitaram de apenas 30 e 60 milijoules, respectivamente, como energias mnimas para ignio da nuvem de carvo.
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Alm disso, a energia mnima de ignio do p de carvo varia com o contedo de oxignio da atmosfera, contedo de volteis e quantidade de p fino que passa pela peneira padro de 200 mesh (74 micra).
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medida que o contedo de volteis de um carvo aumenta, menos oxignio necessrio para completar o tringulo de combusto ou o pentgono da exploso.
CALOR
COMBUSTVEL
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Semi-antracita tem um contedo muito baixo de volteis e linhita tem no mnimo tanto volteis quanto carves betuminosos de alto contedo. Entretanto, em temperaturas ambientes, o contedo de oxignio tem que ser reduzido abaixo de 13% para prevenir a ignio de ps de carves betuminosos com uma fonte forte de ignio.
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Para que ocorra uma combusto, a suspenso no uma etapa necessria, mas para que ocorra um pentgono de exploso essencial que o combustvel seja colocado em suspenso.
Certamente existe perigo presente todas as vezes que p de carvo for colocado em suspenso porque, na maioria das circunstncias, s se necessita de uma fonte de calor para iniciar uma exploso.
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Neste caso, o calor para satisfazer o tringulo da combusto bem como o pentgono da exploso j est presente. A explosividade particularmente pronunciada dentro de uma certa faixa de concentrao de p de carvo no ar.
Esta faixa normalmente estabelecida como aproximadamente entre 200 e 1500 g/m3, mas depende amplamente de certo nmero de fatores.
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Dentre este se destacam a prpria natureza do carvo, finura do carvo modo, temperatura, umidade do carvo e do ar, contedo de oxignio nos gases, etc.
A velocidade e durao do movimento do ar em uma exploso capaz de dispersar o p adicional de carvo dos pisos, paredes, vigas superiores e equipamentos.
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Um teste onde carvo pulverizado foi propositadamente colocado em ignio foi realizado pelo United States Dept.of Labor, Mines Safety and Healthy Administration em Pittsburg, Pensilvnia, 1969 para demonstrar a violncia de uma exploso desta natureza.
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Uma onda de choque extensa se espalhou por cerca de 48 km e quebrou janelas em at 11 km.
Teste com carvo pulverizado colocado em ignio pelo United States Dept.of Labor, Mines Safety and Healthy Administration em Pittsburg, Pensilvnia, 1969 .
A foto mostra uma nuvem densa de p de carvo na frente da exploso e imediatamente atrs uma chama em bola de fogo em cor laranja ao queimar todo o O2 disponvel. A regio ao fundo mostra a chama j misturada ao ar adjacente, com cor mais clara.
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Partidas e paradas de uma planta de moagem de carvo so potencialmente perigosos em relao a ignio e exploso do carvo.
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Exploso Primria: Reunidos os cinco vrtices clssicos do pentgono da exploso inicia-se o acidente desastroso..
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Exploso Secundria: O calor da exploso inicial ou primria provoca a suspenso da nuvem de p e uma formidvel exploso secundria.
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Sem confinamento, uma exploso com propagao no possvel, ou melhor, deve ocorrer apenas uma grande bola de fogo sem foras apreciveis associadas mesma.
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Se uma exploso for ventilada para a atmosfera externa planta, o confinamento eliminado e somente parte do carvo forado para fora da vlvula de alvio rpido ser queimado, com o restante do carvo no queimado caindo para o cho. Como parte essencial do pentgono da exploso se o confinamento for perdida, a velocidade do ar entrar em queda e o p de carvo adicional no entrar em suspenso de forma que a exploso ser extinta.
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Uma exploso por combusto tem um limite inferior e um superior de exploso ou limite de ignio, correspondente a uma faixa de concentrao de p. O limite inferior geralmente independente do contedo de O2 enquanto o limite superior determinado pela deficincia de O2.
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Equipamento utilizado pelo Institut fr Explosionsschutz und Sprengtechnik para determinar as caractersticas explosivas de um combustvel.
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Teste realizado no Institut fr Explosionsschutz und Sprengtechnik para determinar caractersticas explosivas..
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Os resultados destas investigaes mostram dentro de que limites uma mistura ar-p apresenta riscos de uma exploso de modo que uma vez tendo esta se iniciada, a mistura esta apta a suprir energia tal que mais p lanado ocorrendo propagao da ignio. Os testes tambm podem sem executados de acordo com a norma ASTM E1226-88 e tem demonstrado que necessria uma fonte de energia de ignio de no mnimo 10 J para iniciar uma exploso.
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Se uma planta de moagem de carvo operada com contedo de O2 nos gases de processo abaixo dos limites acima preconizados (8 a 12%) ento no devem ocorrer exploses devido a p de carvo.
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Desta forma, quando tais condies so preenchidas dizemos que a planta de moagem de carvo operada sob condies inertes.
Tomada tpica de gases quentes do forno para secagem em moinho de carvo: Gases inertes: 3 a 5% O2
Os gases de exausto do forno tem tipicamente 3-5% de O2 e so adequados para a secagem em plantas de moagem de carvo em condio inerte.
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Entretanto, medidas de proteo contra efeitos de exploso devem ser tomadas porque durante situaes particulares como partidas e paradas da instalao podem ocorrer condies no inertes.
Se o contedo de O2 exceder a 10% um analisador de gases dever emitir um alarme acstico permitindo que o Operador tenha tempo suficiente para remediar possveis irregularidades. Se o contedo de O2 exceder a 12% a planta dever ser automaticamente paralisada.
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Tomada tpica de ar quente do resfriador de grelhas para secagem em moinho de carvo: Gases no inertes 21% O2
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A rea de sada do moinho de bolas de carvo constitui-se em outra zona potencial de perigo de exploso. Este perigo poderia ser prevenido utilizando-se uma concentrao de farinha de carvo > 3 kg / Nm3, mas na prtica isto no exeqvel. O duto de recirculao de ar tambm constitui uma zona de perigo quando o ar exaurido entre o separador e o filtro de modo que se torna mais seguro instalar tal duto aps o filtro.
PROCESSOS
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Combustveis
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Carves minerais contm 2 tipos principais de umidades: umidade livre e higroscpica. A umidade superficial (umidade livre) a umidade retida mecanicamente na superfcie das partculas ou entre as mesmas e determinada atravs da perda de peso (em %) em certa massa de carvo aps ficar ao ar na faixa de 22 a 25C durante 24 horas.
PROCESSOS
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Rocha Carbontica (porosa) com os espaos ocupados por gua intersticial (azul) que vem a constituir a Umidade Higroscpica.
PROCESSOS
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Cimentos
O risco de ignio e exploso pode ser consideravelmente limitado se o carvo modo for produzido com um certo contedo de umidade residual. O contedo recomendado de umidade residual depende do contedo de umidade higroscpica no carvo bruto.
Relao entre umidade residual e umidade higroscpic
Umidade Residual na Farinha de Carvo (%)
12 10 8 6 4 2 0 0 5 10 15 20 25 30
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Umidade (%)
Temperatura (C)
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Pontos indicados para coleta de gases em moagem de carvo para anlise.do nvel de monxido de carbono (CO).
PROCESSOS
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PROCESSOS
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PROCESSOS
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Deste modo, a circulao de ar no interior de uma pilha tambm deve ser restrito e minimizado.Uma pilha deve ser densamente compactada para prevenir um movimento livre do ar atravs da mesma, reduzindo deste modo oxidao. Um bom procedimento operacional consiste em compactar ligeiramente a borda inferior da pilha, que mais suscetvel ao fluxo do ar, particularmente em pilhas de idades antigas. O carvo deve ser utilizado to rapidamente quanto possvel na prtica. Quanto mais tempo as pilhas de carvo permanecerem estocadas, mais tempo permitido para a ocorrncia de uma combusto espontnea.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
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Seguindo-se a regra de utilizao de estoques primeiro a chegar, primeiro a sair, reduz-se as chances para pontos quentes aparecerem certas partes do estoque que poderiam permanecer intocadas por um longo tempo.
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O tamanho, a altura e a forma da pilha de carvo estocado tambm afetam a combusto espontnea. A deposio do carvo em uma pilha grande atravs de uma caamba pode levar a problemas. Mais ainda, o carvo deve ser compactado em camadas horizontais (450-900 mm de altura) e a pilha deve ento ser erguida por novas camadas niveladas por escarificao e compactao.
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Este mtodo auxilia a distribuir o carvo uniformemente e desta forma evita a segregao. A segregao de partculas de carvo em diversos tamanhos deve ser severamente evitada, pois permite que mais ar penetre na pilha promovendo subseqente aquecimento dos finos.
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Um sistema inicial de avisos constitui-se na soluo mais confivel para detectar o aparecimento de focos de queima. Neste sistema um detector de um foco de combusto na pilha de carvo fixado sobre o topo de uma torre e um mecanismo giratrio permite que seja escaneado e visualizado todo o estoque de carvo.
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Cimentos
O sistema fixo de monitoramento trmico prov um display em um PC remoto, sobre a rea de controle, ideal para grandes estocagens e pteos, emitindo imediatamente alarmes assim que forem detectados quaisquer pontos quentes. Tais alarmes obrigam aes pelos Operadores da planta para prevenir que a combusto se alastre no depsito.
PROCESSOS
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Combustveis
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O transporte de carvo bruto de qualquer tipo de sistema de transporte tambm seu potencial de ignio, tendo como conseqncia final uma combusto.
Um sistema simples de medio de temperatura (termopar) pode detectar um ponto quente, mas pode deixar de detectar outros pontos.
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Cimentos
O scanner capaz de detector at mesmo pequenos objetos quentes sobre o transportador atravs do seu detector de alta velocidade.
O scanner fornece dados sobre as temperaturas mais altas sobre o transportador diretamente para o sistema de controle da planta ou sistema adequado de alarmes.
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Combustveis
Cimentos
PROCESSOS
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A auto-ignio consiste em uma combusto lenta, favorecida por m conduo trmica do p, elevada temperatura inicial e longos tempos de deposio do p sem movimentao. Pelo aquecimento do p, baseado nestas condies, aumenta a produo de calor em funo do tempo at que o processo acaba na ignio.
Deve-se tambm levar em conta que o calor formado por uma oxidao lenta transferido ao ambiente tanto mais rapidamente quanto mais velozmente ele puder atravessar a camada de p que tem m condutividade trmica, ou seja, quanto maior for a finura do p de carvo.
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Disto resultam providncias para a preveno da autoignio de sedimentaes espessas de p ou depsitos e estocagens de carvo em p.
Por causa da oxidao acelerada em temperaturas elevadas, deve-se evitar todo aquecimento adicional do p de carvo por fontes externas, mesmo que insignificantes. Uma temperatura externa elevada pode atravs de uma durao de influncia prolongada levar muitos tipos de carvo em p a ignio ou exploso. A atuao da radiao solar sobre moegas, silos, recipientes, etc, deve ser evitada ou atenuada em seu efeito por pintura com tinta refletora.
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Paradas no planejadas do sistema de injeo de carvo podem ser devido a quedas de energia, paradas do forno ou falhas no sistema de injeo. Se o problema que causou a parada no planejada persistir e o carvo modo no pode ser removido, pode ocorrer uma ignio criando uma situao crtica que tambm pode resultar em uma exploso durante a prxima partida.
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Quando ps combustveis sedimentados tornam-se expostos a temperaturas elevadas, passam a queimar lentamente e sem chamas aps certo tempo. Camadas de cerca de 5 mm de espessura tem temperaturas de ardimento sem chama de p, em tempo relativamente breve, apenas pela aduo de calor.
Em uma planta de moagem de carvo, o dispositivo de alimentao de carvo bruto deve ser projetado de forma a assegurar uma alimentao contnua e estvel ao moinho de carvo.
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Isto realizado atravs de um controle automtico de sua temperatura comandando o ajuste de uma vlvula de ar frio que introduz ar atmosfrico frio no duto de gases quentes para secagem do carvo bruto.
Gelosia para admisso de ar frio e controle da temperatura na entrada do moinho
PROCESSOS
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A temperatura na sada do moinho tambm deve ser rigoramente controlada e bloquear o motor princiapl se ultrapassar o limite mximo evitando risco de auto-ignio e exploso !!!
Um desvio de 5 a 10C da temperatura operacional recomendada pode ser suficiente para iniciar ignio com conseqente exploso devido sobre-secagem do carvo modo.
PROCESSOS
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Combustveis
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Alm disso, para evitar tanto o risco de exploses como que ocorram condensaes nos dutos e no filtro, necessrio que a temperatura aps o moinho seja sempre 10 a 15C maior que o ponto de orvalho.
Para se controlar a temperatura na sada do moinho normalmente utiliza-se uma malha automtica de controle da mesma e mantm-se um nvel de umidade residual no carvo (0,5 a 1,0%).
PROCESSOS
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Combustveis
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Pontos indicados para instalao de termopares de controle das temperaturas do processo em uma moagem de carvo.
PROCESSOS
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Combustveis
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Em caso de aduo de calor de todos os lados, muitos tipos de p, quando sedimentados, entram em ignio a 160 at 200C e alguns at abaixo desta temperatura. Assim como as superfcies dos meios de produo, os equipamentos ou tubulaes de transporte quando aquecidos tambm podem iniciar uma ignio de p de carvo sedimentado em zonas ou pontos mortos. Tais ignies tambm so passveis de acontecer em superfcies recobertas por pequenas partculas quentes, s que para tanto necessria uma concentrao maior de tais partculas ou temperaturas especialmente altas.
PROCESSOS
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Combustveis
Cimentos
A temperatura de superfcie deve ser limitada tanto em equipamentos no eltricos bem como em meios eltricos. Conforme a inclinao da superfcie, ela deve ser inferior a 75 abaixo da temperatura de ardimento sem chama ou a 2/3 da temperatura de ignio em C. Tambm deve ser providenciado por medidas eficientes que um p combustvel esteja excludo de se sedimentar sobre blindagens, coberturas, painis e equipamentos eltricos, etc.
PROCESSOS
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Combustveis
Cimentos
As partes das instalaes e mquinas que, de acordo com a sua funo, apresentam uma temperatura mais elevada, devem ser protegidas contra sedimentao de p e regularmente inspecionados e limpos para remover quaisquer acmulos de p de carvo.
Cablagens e bandejamentos expostos em reas abertas devem ser instalados, ao invs de horizontais ou canaletas, em sentido vertical de forma a minimizar a deposio de p de carvo.
PROCESSOS
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Combustveis
Cimentos
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Dados obtidos a partir de pesquisas realizadas na Europa e nos EUA demonstram que a maior causa de incndios e exploses ocorridos com materiais volteis ou explosivos a fasca.
Constatou-se tambm que a origem da fasca que mais causa acidentes diz respeito ao uso de ferramentas comuns (ao) em locais onde h risco de exploso.
PROCESSOS
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Combustveis
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Na soldagem e no corte autgenos voam partculas de metal e escria para todos os lados, sob a presso dos gases de solda. O alcance de tais "prolas de soldagem" no deve ser subestimado, uma vez que essas partculas podem ricochetar sobre superfcies de impacto e continuar saltando.
PROCESSOS
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Combustveis
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Quando atingem um ponto de impacto onde se encontram sedimentaes de p combustvel, as fascas de esmeril, que contm certo contedo trmico, podem fazer surgir neste ponto uma queima sem chama.
Por isso, em caso de trabalho de esmerilhamento o ambiente deve ser protegido ou recoberto de maneira semelhante aos trabalhos de soldagem, s que neste caso em um circuito menor.
PROCESSOS
COMBUSTO
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Cimentos
Devido direo nica das fascas de esmeril deve-se colocar uma chapa coletora ou de impacto para proteger o ambiente. Nuvens de p de carvo podem facilmente entrar em ignio e deflagrar quando atingidas por apenas algumas poucas fascas de esmeril. Em funo da susceptibilidade de ignio por fascas produzidas mecanicamente, ainda no esclarecidas completamente, necessrio cuidado em toda parte onde um maior nmero de tais fascas individuais possa penetrar em sedimentaes de p de carvo (por exemplo, em caso de golpe violento ou queda de metal sobre metal) ou em misturas de p de carvo e ar.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Em processos de esmerilhamento a superfcie esmerilhada quente entra em considerao como mais uma fonte latente de ignio. Trabalhos de esmerilhamento e semelhantes onde tratado p combustvel necessitam, portanto, da autorizao e superviso pelo respectivo tcnico responsvel da empresa, desde que no possam ser executados em recintos no expostos a perigo.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
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Fascas por impacto tambm podem ser perigosas, principalmente quando surgem pelo impacto de ferramentas sobre objetos de ferro ou ao, pisos ou paredes de concreto, pedras, objetos de ligas de alumnio ou magnsio, seja este impacto voluntrio ou acidental.
Segundo especialistas, uma fasca de uma ferramenta de ao atinge temperaturas de 1550 a 1850C, sendo produto de uma converso de energia, ou seja, a energia cintica conseqente da fora aplicada ferramenta ou queda livre, transforma-se em energia trmica nos materiais em coliso.
PROCESSOS
COMBUSTO
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Cimentos
Neste ponto, outros fatos devem ser levados em considerao. O primeiro deles que nenhuma superfcie realmente lisa, ou seja, apresenta inmeras irregularidades em formas de picos e salincias e estes picos acabam recebendo a totalidade do impacto, quando foras enormes agem sobre essas reas. Tais foras arrancam pequenas partculas das faces da ferramenta, no caso do ao especificamente isso ocorre de forma mais fcil devido dureza do material. Soltas no ar, tais partculas aquecidas pela energia do impacto sofrem em contato com O2 uma oxidao exotrmica, que produz ainda mais calor e tornam a partcula incandescente.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
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PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Os equipamentos desenvolvidos para a separao de corpos estranhos, trabalham segundo diversos princpios, mas normalmente baseia-se em propriedades magnticas (separadores magnticos) ou na influncia sobre um campo eltrico (separadores de metais).
Nenhum dos aparelhos, porm, est adequado para a separao de todos os corpos estranhos possveis sob todas as condies.Tais separadores devem ser instalados em locais adequados e considerando o seu modo de atuao.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Fontes de perigo desta natureza devem ser eliminadas principalmente atravs de aterramento. Quando todas as peas metlicas de uma planta estiverem conectadas entre si a instalao pode ser aterrada em apenas um nico ponto.
PROCESSOS
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Combustveis
Cimentos
Aps a construo da instalao, bem como depois de cada trabalho de manuteno e ou modificao, devem ser controlados a condutncia e o aterramento por meio de medies da resistncia local. Deve-se tambm prestar especial ateno a possveis interrupes da conduo por peas com materiais plsticos, por vedaes em conexes de flanges, por pelculas de lubrificantes, formao de ferrugem, etc. Junto a flanges, dobradias, etc, recomendam-se pontes por cordoalhas de cobre, rigidamente aparafusadas em ambas as peas.
PROCESSOS
COMBUSTO
Combustveis
Cimentos
Na operao com carvo em p o aterramento cuidadoso de todas peas metlicas de uma instalao, como medida de proteo, no suficiente em todos os casos, pois caso ocorram nuvens de p intensamente carregadas, o surgimento de fascas, capazes de provocar uma ignio em relao mistura p/ar, possvel tambm ocorrerem descargas a maneira de um raio mesmo sem a presena de peas metlicas isoladas.
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Todos os pontos de interligao dos equipamentos devem estar eletricamente interligados atravs de cordoalhas ligadas ao sistema de aterramento central de forma a evitar acidentes com risco de fogo ou exploso devido a descargas estticas. O moinho em si e todas suas tubulaes de transporte de p de carvo devem ser aterrados, quando j pela construo no for assegurado um aterramento forado. Sendo utilizados tubos flexveis para o transporte de carvo estes devero ser materiais de boa condutividade eltrica, a fim de evitar carregamentos eletrostticos.
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A onda de presso que surge em caso de uma eventual ignio dessa mistura de p/ar pode levantar mais p, provocando uma violenta exploso secundria, freqentemente observada em sinistros.
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Para manter limpo o ambiente de moagem estocagem de combustvel so necessrios certos requisitos dos equipamentos mecnicos. Superfcies horizontais em mquinas deveriam, para evitar sedimentao de p, ser inclinadas a aproximadamente 60. Pontos de acesso difcil s mquinas, que dificultam a limpeza, tambm devem ser evitados.
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Adicionalmente os recintos tm que ser limpos conforme o grau de empoeiramento. Uma configurao conveniente das superfcies nos recintos facilita este trabalho: pisos com superfcie lisa, sem juntas e facilmente lavvel; paredes em reboco liso e tambm facilmente lavvel; tetos em reboco liso e com pintura lavvel; vigas e travessas revestidas de forma a no permitir deposio de p; portas e janelas lisas, encaixadas e alinhadas com a parede e sem caixilhos salientes.
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Planta de moagem de carvo corretamente planejada e instalada: pisos planos e pintados, sem qualquer acmulo ou deposio de particulados.
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Vassouras e ps so apenas auxlios de emergncia e por razes de segurana tambm devem ser substitudos por aspiradores. Os prprios aspiradores devem ser protegidos contra exploses de p e devem ter mangueiras compridas o suficiente para poder alcanar pontos remotos.
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Para toda a linha despoeiramento so aplicveis velocidades entre 18 e 22 m/s, observando que as tubulaes no tenham ngulos inferiores 60 em relao a horizontal.
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Material em ignio em munho de entrada de moinho devido alta temperatura dos gases quentes e baixa velocidade de arraste.
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Entrada do moinho: a boca deve garantir volume suficente de gases quentes para a secagem.
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O dimensionamento destas vlvulas normalmente segue a norma alem VDI 3673, que tem sido adotada em outros pases como EUA, Inglaterra, etc e o dispositivo de alvio deve sempre romper ou abrir para o ar livre, mas no para o interior do edifcio. Caso o filtro esteja instalado no interior de um prdio a vlvula deve ser instalada na extremidade de um duto (inferior a 3 m de comprimento) que a faa ficar localizada fora do prdio.
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Estas placas so feitas com um material no deformvel e mantidas na posio por meio de perfis de borracha. Tais diafragmas devem se adequadamente seguros com cabos ou correntes para prevenir que voem sendo lanados distncia.
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Somente sob regulagens de presso oficialmente testadas e certificadas os tipos de equipamentos so permitidos serem utilizados para alvio de exploses.
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Filtros de mangas so utilizados principalmente por razes de menor custo de investimentos, embora tenha maiores custos de manuteno bem maior perda de carga. Para se proteger estes filtros, as seguintes providncias devem ser tomadas preventivamente:
a. devido construo com arestas, o dimensionamento deve se prever uma presso de exploso reduzida de 1,2 bar, com alvio de presso por placas ou portas de exploso;
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b. fundos inclinados, com vibradores e inclinaes mnimas 70 a fim de evitar sedimentaes; c. limpeza a ar comprimido a fim de introduzir o menos possvel de ar fresco nos filtros;
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O EM HIPTESE ALGUMA DEVEM SE ABRIR PORTAS DE ACESSO EM UM FILTRO DE MANGAS SOB COMBUSTO INTERNA (OU MESMO APENAS SUSPEITA).
O INMEROS ACIDENTES OCORRERAM, VRIOS DOS QUAIS COM SEQUELAS FATAIS, QUANDO AS PESSOAS DA PLANTA ENVOLVIDAS NA OPERAO ABRIRAM UMA PORTA DE UM FILTRO QUE TINHA UM FOCO DE FOGO NO INTERIOR E, DESTE MODO, CRIARAM UMA TIRAGEM QUE DISPERSOU O P DE CARVO E CAUSOU UMA EXPLOSO DEVASTADORA.
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Em instalaes de moagem de carvo maiores muitas vezes so preferidos filtros eletrostticos, sobretudo por razes de manuteno. Os gases carregados com p de carvo em suspenso devem ser despoeirados em um ciclone antes serem admitidos ao filtro eletrosttico de modo a reduzir a concentrao a um nvel seguro de relao ar / carga de p antes que se entre no campo eletrosttico do filtro.
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Para estes equipamentos, alm de tremonhas com fundos inclinados (70) e reas de alvio de presso, devem ser mencionados as seguintes medidas de proteo: - o sistema de eletrodos emissores no deve ser isolado eletricamente da carcaa atravs de isoladores portantes tubulares, como de costume, mas por meio dos chamados fechamentos a leo; deste modo, evitam-se correntes atravs de sedimentaes de p de carvo.
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Independente do sistema. de filtragem, so habituais as seguintes medidas preventivas: a. instalao de um equipamento de extino com C02 ou N2 para a inertizao caso seja constatado um ncleo de combusto. b. instalao de um sistema de injeo de gua, com adio de agente umectante, no interior do filtro; porm, no deve ser possvel um jato de gua que levante o p.
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e. vlvulas de alvio para atuao imediata no caso de uma subida rpida da presso.
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dispositivos
incluem:
sonda para coleta e anlise de gases na parte superior do silo (1,2 x COnormal = alarme + injeo CO2);
-
termopares de controle nos nveis inferior, mdio e inferior (70C: alarme; 90C:
-
- injeo de CO2;
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Fundo tronco cnico de silo de estocagem de carvo exibindo vrios pontos danificados pela combusto interna lenta do carvo modo.
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Deteco de ponto quente em casco de silo de estocagem de carvo atravs de cmera termogrfica infravermelha
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Antes de uma parada de mais de 24 horas o moinho e equipamentos de transporte de carvo modo devero operar at que fiquem vazios.
Em caso de paradas de maior durao o silo de estocagem tambm dever ser completamente esvaziado, ou seja, o carvo dever ser totalmente consumido pelo forno. A armazenagem prolongada em silos fechados, dado que o carvo exala gases que ao serem misturados com ar acarreta perigo de incndio e exploso
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Se apesar de todas as medidas de precauo e segurana tiver surgido alguma queima sem chama ou se esta queima j tiver assumido uma extenso maior, ou ainda, se em conseqncia de uma deflagrao ou exploso tiver eclodido um incndio em instalaes de moagem, armazenagem e transporte de p de carvo imediatamente devem ser tomadas providncias de extino adequadas.
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Estas medidas distinguem-se freqentemente, sob diversos aspectos, das medidas de combate a incndio que so de praxe em outras instalaes que no trabalhem com p de carvo. Mesmo que a atuao do corpo de bombeiros da fbrica ou pblico deve oriente-se sempre de acordo com as circunstncias de cada caso de acidente, assim mesmo certas indicaes so de validade gerais e muitas vezes notveis.
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A descoberta a tempo de incndios sem chama em carvo pulverizado possibilita um combate eficiente ao incndio ainda com os meios mais simples. Assim possvel retirar cuidadosamente, simplesmente com uma p, o ncleo do ardimento sem chama de p em maiores volumes, sem com isso levantar p, e apagar o mesmo em local fora de perigo. Em caso de extenso um pouco maior, um balde de gua ainda ter sucesso, sendo despejado cuidadosamente sobre o ncleo de ardimento, sem chama.
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Tambm neste caso, assim como no combate a qualquer incndio de p sem chama, o levantamento de p deve ser evitado rigorosamente pois o p quando muito quente pode resultar em reaes perigosas com gua.
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Em caso de incndios sem chama de maiores propores, os quais s pode ser combatido a partir de uma distncia um pouco maior, vale outra vez a regra nmero 1 de evitar levantamentos de p, pois com certeza esta situao teria como conseqncia uma exploso de p.
Se o incndio sem chama se encontra em um equipamento fechado com suficiente estanqueidade, por exemplo, uma moega ou silo de estocagem, ele ainda pode eventualmente ser extinto atravs de cobertura com gs de proteo, portanto afastamento do oxignio.
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Porm, para isto preciso contar tambm com um perodo longo de tempo at que ocorra a extino total do incndio. O mesmo vale para aplicao anloga de spray de gua. Em recintos industriais ou instalaes abertas deve ser dada maior importncia ao efeito de resfriamento ou a um efeito de sufocamento mais forte do agente de extino. Nestes casos recomenda-se a aplicao de espuma ou de vus de gua, ou seja, gua borrifada finamente distribuda.
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A deciso dobre qual destes agentes de extino ser usado, depende alm das condies locais, tambm da umectabilidade e da capacidade de reao do p com o agente de extino. Em caso de m umectabilidade, pode ser conveniente a adio de um agente umectante como gua de extino. Em nenhum caso a gua deve ser aplicada em jato denso, porque com isso seriam levantadas quantidades cada vez maiores de p.
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Em caso de ps de carvo que, de acordo com a experincia, comeam a arder sem chama, devem ser previstos dispositivos de extino de incndios nos respectivos equipamentos industriais (moinhos, silos, moegas, filtros, etc) do tipo por asperso de elementos inertizadores (CO2, N2, etc). Para que esta prtica seja eficaz os equipamentos devem ser completamente selados, especialmente em suas tremonhas de fundos (filtros e silos) porque o CO2 cerca de 1,5 vezes mais denso que o ar.
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So normalmente empregados sistemas com uma central de cilindros de elementos inertizadores, principalmente CO2 (cilindros de 45 kg, por exemplo), que podem ser operados de forma automtica, semiautomtica ou finalmente em forma de emergncia.
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A quantidade de CO2 necessria fazer com um ambiente fique eficazmente inerte de 5,4 kg por m3, de forma que, por exemplo, um silo medindo 6,6 m de dimetro e 16,8 m de altura (592m3) dever necessitar de 3,2 ton de CO2.
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A bateria descarregada simultaneamente em todo circuito de moagem, transporte e estocagem de carvo com a finalidade de extino de um incndio. Portanto a descarga ocorrer em tempo relativamente curto, cerca de 2 minutos, em taxas suficientes para inibir um incndio de superfcie no carvo ou filtro de mangas. A atuao ou disparo, tanto manual como automtica, se d por comando por sensores de temperatura ou gases de combusto (oxignio e monxido de carbono, CO) que monitoram o processo em todos pontos relevantes (sada do moinho, entrada do filtro, teto do silo, etc).
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Pontos de injeo de CO2 para inertizao de combusto em planta de moagem e estocagem de carvo.
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Desaconselha-se a extino de incndios com gua, dado que a gua e o carvo pulverizado incandescente podem reagir, formando gases inflamveis que podem ser explosivos. Se ainda assim se usa gua, ela tem que ser admitida de forma pulverizada (spray), a fim de que no se formem turbilhes de brasas e p de carvo.
A tenso superficial da gua no permite que a mesma penetre profundamente muito abaixo da superfcie do carvo e alcance o foco de combusto a menos que grandes quantidades sejam injetadas.
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Com grandes quantidades de gua a estrutura do silo pode no suportar o peso do combustvel junto a um determinado volume de gua.
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Alm disso, inundar um silo com gua pode fazer com o calor resultante da combusto bem como a diferena de tenses superficiais entre a gua e o p de carvo inicie um processo de ebulio da gua no topo do silo e gases passaro a borbulhar para fora da gua. Os gases criados sob estas circunstncias so sulfeto de hidrognio (H2S) e monxido de carbono (CO), que se tornam explosivos em taxas suficientemente altas.
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Por outro lado, tampouco se deve usar procurar perfurar o carvo estocado com um jato potente de gua, buscando atingir o foco da combusto, pois esta tcnica apenas ir agitar o carvo pulverizado resultado em uma rpida exploso no interior do silo. Pior ainda, pode at tambm ocorrer no exterior uma exploso secundria, pois o calor reinante ser suficiente para provocar a ignio do p de carvo que est presente na atmosfera local.
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Planta de moagem e estocagem de carvo completamente destruda aps a sequncia das exploses primria e secundria.
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Sistema de injeo de gua com aditivo para mitigar combusto em silo de estocagem de carvo.
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Alguns destes agentes tm sido usados desde os anos 80 por corpos de bombeiros para combater incndios em hidrocarbonetos lquidos.
Em filtros de mangas, este sistema de gua contendo tais agentes efetivamente umedece as mangas evitando que haja uma perda substancial das mesmas no sistema de filtragem.
Brigada de Emergncia aplicando haste de penetrao com sistema de injeo de gua e aditivo para mitigar combusto em pilha de carvo bruto.
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P inerte como calcrio modo, cinzas, etc. Matrias bastante difundidas na sua utilizao devido ao baixo custo. O p inerte pode reduzir a combustibilidade do p de carvo absorvendo calor. A adio de p inerte a uma mistura de p de carvo reduz a taxa mxima de ascenso de presso e dilui a concentrao mnima necessria para ignio. necessria uma grade quantia de p inerte para prevenir a autocombusto, ou seja, concentraes de 40 a 90 %.