Segurança Na Moagem e Estocagem Do Carvão 5

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Verso do Multiplicador

Segurana em Moagem e Estocagem de Carvo Mineral

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

Descrio do Treinamento
Meta do Treinamento
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Ao final deste treinamento vocs sero capazes de descrever os processos de combusto e exploso que podem ocorrer durante as operaes de moagem e estocagem de combustveis slidos e as medidas preventivas que devem ser tomadas para evitar tais acidentes. 08 horas 1 hora avaliao auto-instrutiva.

Durao

Informaes

Nome: Ricardo Telles Telefone: 081 3465.8074 E-mail: ricardot@suwanneecement.com

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

Pr-requisitos

Pr-requisitos
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2o grau completo

Mdulo Processo de Fabricao de Cimento


Mdulos de Combusto e Combustveis Mdulo de Moagem de Combustveis Slidos

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

Mtodo de Avaliao
Componentes Participao e interesse em sala de aula.
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Nota Mxima 60% 40%

Nota da Avaliao Final

Nota de Aprovao

<80 %>

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

Objetivos da Lio
Ao final deste treinamento voc dever ser capaz de responder as seguintes perguntas:
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1.

Como se processam a combusto e a exploso com combustveis.

2.

Quais os fatores que inflenciam a explosibilidade do carvo mineral.


Quais so os elementos de uma exploso. Quais so as medidas reventivas contra auto-ignio e contra a exploso; como manter limpa uma planta de moagem de carvo. Quais as medidas de seguranas nos equipamentos da moagem; vlvulas de alvio, filtros e silos. Quais so as medidas de combate a incndios.

3. 4.

5. 6.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


Existem trs elementos que devem ocorrer simultaneamente para que haja um processo de combusto ou fogo: combustvel, calor e oxignio. Estes trs elementos constituem os vrtices do tringulo da combusto ou do fogo.
COMBUSTVEL CALOR

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OXIGNIO

Removendo-se qualquer um dos trs torna-se impossvel obter fogo.

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


Por exemplo, se houver muito pouco ou nenhum oxignio presente no possvel produzir-se fogo, independentemente da quantidade de combustvel e calor que estiverem presentes.

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Queima de combustvel na presena de agente oxidante.

Do mesmo modo, se calor insuficiente estiver disponvel nenhuma concentrao de oxignio ou combustvel ir resultar em fogo ou combusto.

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Combustveis

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso

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Por outro lado, para que ocorra uma exploso cinco elementos devem ocorrer simultaneamente para que haja tal processo tambm chamado de pentgono da exploso: combustvel, calor, oxignio, suspenso e confinamento.

Como no caso da combusto, removendo-se qualquer um dos cinco elementos pode-se prevenir a propagao de uma exploso

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Combustveis

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


PENTGONO DA EXPLOSO

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Ignio

Disperso das partculas de p

Confinamento da nuvem de p

P Combustvel

Oxignio do ar

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Combustveis

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


Por exemplo, se combustvel, calor, oxignio e confinamento ocorrerem juntos em quantidades e condies apropriadas, ainda assim uma exploso no se tornar vivel sem que haja suspenso do combustvel.
Flair em poo de explorao de gs natural

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Entretanto, mesmo assim pode se iniciar um processo de combusto ou fogo.

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


Se este combustvel estiver sendo queimado e for colocado em suspenso por um jato ou um disparo sbito de ar, todos os cinco vrtices do pentgono da exploso estaro satisfeitos ou cumpridos e esta ser iminente.
Recordando-se os trs vrtices do tringulo da combusto e os cinco vrtices do pentgono da exploso importante prevenir fogos ou exploses em todas as instalaes industriais.

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


Desta forma, ao eliminar-se a possibilidade tanto da suspenso como do confinamento evita-se que possa ocorrer uma exploso. Assim, eliminando-se o combustvel, o calor ou o oxignio nem combusto e muito menos exploso podem ocorrer.

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Exploso em planta de moagem de carvo

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


O principal impacto de qualquer exploso provocada por p de carvo o conseqente potencial de incapacitao ou perda de vidas humanas.
Outros impactos maiores incluem a perda do prprio combustvel, destruio dos equipamentos, mquinas e estruturas das redondezas e perda de produo por possvel parada da planta por determinado perodo.

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Teste de exploso em tubulao de transporte de carvo

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1. Conceitos sobre Combusto e Exploso


Os impactos scio-psicolgicos de qualquer exploso com p de carvo, quando infelizmente isto vier a ocorrer, tanto nas comunidades vizinhas como no quadro de funcionrios da planta em si, devido ao medo que persistir no futuro, e sua reao conseqente em relao a tal acidente, pode se tornar ainda mais desastroso, do que o acidente em si.

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Planta de moagem de carvo completamente destruda aps exploso.

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.1 taxa de volteis
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Como combustvel primrio o carvo deve preencher vrios requerimentos para se tornar explosivo. Tais requerimentos incluem taxa de volteis, tamanho de partculas e quantidade de p disponvel. A taxa de volteis um valor estabelecido pelo United States Bureau of Mines para avaliar a explosibilidade de carves baseado em testes de larga escala em Mina Experimental de Carvo.

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.1 taxa de volteis
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Para calcular a taxa de volteis, deve ser feita uma anlise preliminar de uma amostra do carvo no laboratrio atravs da qual deve-se determinar o teor de volteis e a quantidade de carbono fixo bem como os teores de umidade e cinzas. A taxa de volteis definida como o teor de volteis dividido pela soma do teor de volteis com o teor de carbono fixo do carvo.

Aquecimento de carvo mineral com desprendimento de materiais volteis

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.1 taxa de volteis
Este mtodo de clculo da taxa de volteis produz um valor independente do material incombustvel natural ou adicionado ao carvo. Tem-se determinado que para apresentar um perigo real de exploses com p de carvo os carves devem ter uma taxa de volteis superior a 0,12.(ou 12%).

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Carvo Betuminoso (70% C; 3% H2: 10-40% volteis) Virginia, E.U.A

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.1 taxa de volteis
Todos carves betuminosos caem dentro desta categoria. Antracitas, por definio, tem uma taxa de volteis igual ou menor que 12% e no representam perigos de exploses.
importante notar que tanto carves betuminosos como antracitosos podem estar envolvidos em combustes, mas somente betuminosos esto envolvidos em exploses.

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Antracita ( 78% C; 2% H2: 5% volteis) Colorado, EUA

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.2 finura do carvo Outro requerimento importante relacionado com o combustvel a sua finura ou tamanho de partcula. Experimentos tm demonstrado que partculas de carvo betuminoso passantes pela peneira de 20 mesh (U.S. Standard) podem participar de uma exploso de p de carvo. Uma peneira de 20 mesh permite que partculas de at 841 micra ou cerca de 0,03 polegadas passem pela mesma e estas so as maiores partculas que podem contribuir para uma exploso de p de carvo.
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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.2 finura do carvo
Como normalmente o tamanho das partculas muito menor, na prtica opera-se com um risco ainda mais severo de exploso com o p de carvo.
Carvo bruto (ao alto) modo em produto fino (abaixo)

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Em sistemas de combustveis pulverizados o carvo tipicamente reduzido a partculas de tamanhos com mais de 85% passante pela peneira de 200 mesh (aberturas de 74 micra ou 0,003 pol. U.S. Standard).

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.2 finura do carvo Estas partculas requerem muita menos energia ou temperatura para entrar em ignio e, como o calor transfere-se muito mais rapidamente entre as partculas pequenas, tanto a presso como a taxa com que a presso cresce durante a exploso so acentuadas.
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Partculas finas de carvo mineral em suspenso e combusto

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.3 concentrao explosiva
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O terceiro requerimento para a explosibilidade relacionado com a quantidade de p de carvo disponvel, tambm conhecido como concentrao explosiva mnima ( minimum explosive concentration MEC). Esta a quantidade mnima de p em suspenso que ir propagar uma exploso de p de carvo e gerar presso suficiente para causar danos.

Simulao de exploso de p de carvo em silo de estocagem.

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.3 concentrao explosiva
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O valor de MEC para carves betuminosos de aproximadamente 100 g m3. Quando carvo pulverizado nesta taxa de MEC (100 g m3 ) disperso em um determinado ambiente, uma lmpada colocada cerca de 3,0 metros dentro da nuvem de carvo no pode ser observada por pessoas postadas frente da nuvem.

Nuvem de p de carvo.

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.3 concentrao explosiva
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Da mesma forma, uma pessoa no conseguiria respirar no interior de tal nuvem de p de carvo disperso. Esta quantidade de p 25.000 vezes maior que a concentrao mdia de p aspirvel a que um mineiro fica submetido durante um turno de 8 horas.

Mina subterrnea de carvo com baixa gerao de particulados de carvo.

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.3 concentrao explosiva
Uma camada de p de carvo na taxa MEC acima mencionada depositada no piso da Mina de Carvo experimental de Brucenton na Pensilvnia tinha em mdia 0,13mm de espessura que praticamente invisvel.
Se pegadas estiverem visveis em um piso ou se p de carvo ou observado recobrir as paredes de uma planta, ento existe quantidade suficiente do mesmo neste local para propagar uma exploso. O limite superior explosivo no est bem definido e experimentos tem demonstrado que cargas de p de carvo de 3800 gm3 podem propagar uma exploso de baixa velocidade.

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2. Requerimentos do carvo como explosivo


2.3 concentrao explosiva
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A presena de outros ps inflamveis ou gases podem baixar o valor do MEC do carvo, o que aumenta o perigo de exploso. Por outro lado, o perigo pode ser menor com a adio de cinzas, p de rocha, gs inerte ou qualquer outro material inerte.

Carvo pulverizado em suspenso e em processo de combusto.

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 Calor
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O calor necessrio para completar o tringulo da exploso ou o pentgono da exploso pode ser suprido na forma de temperatura ou energia. A temperatura de ignio de uma nuvem de p de carvo diminui medida que aumenta seu contedo de volteis.

Com altos contedos de volteis, a temperatura de ignio da nuvem de carvo pulverizado aproxima-se de uma temperatura limite to baixa quanto 160C.

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 calor
A temperatura de ignio de uma nuvem de carvo pulverizado muito constante desde que o tamanho mdio da partcula seja de 180 m. Aumentos adicionais deste tamanho resultam em rpido crescimento nos requerimentos da temperatura de ignio. Quando o tamanho da partcula diminui o p de carvo tornase mais fcil de entrar em ignio. Com camadas de poeiras sobre superfcies quentes, a temperatura mnima de ignio diminui sensivelmente medida que aumenta a espessura da camada depositada, porque as camadas mais espessas de p capturam e mantem o calor mais facilmente.

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 calor
Visualmente, uma temperatura de aproximadamente 537C obtida quando um objeto aquecido a um vermelho tnue em uma sala escura. Resistncias em controladores ou outros componentes eltricos podem exceder a esta temperatura. Temperaturas no topo do bulbo de lmpadas incandescentes de 200 watt tambm podem alcanar 250C e no topo de bulbos incandescentes de 1500 watts podem exceder a 300C.

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Lmpadas incandescentes como fontes de radiao podem provocar a ignio do carvo

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 calor
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Fascas eltricas ou oriundas de um processo de atrito ou frico tambm podem prover fontes de calor para iniciar um processo de fogo ou exploso.

Fascas eltricas tais como as produzidas por motores industriais podem iniciar uma exploso com p de carvo.

Experimentos tm demonstrado que uma nuvem de p de carvo pode entrar em ignio diretamente atravs de fascas originadas por frico mesmo na ausncia de metano.

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 calor
Nuvens de poeiras de linhita e carves sub-betuminosos podem ter ignio atravs de uma fonte de energia to baixa quanto 30 miliJ.

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Nuvens de poeiras de carvo mineral necessitam de pouca energia para entrarem em ignio.

Carves betuminosos do Kentucky e da Mina Experimental em Bruceton, Pensilvnia necessitaram de apenas 30 e 60 milijoules, respectivamente, como energias mnimas para ignio da nuvem de carvo.

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 calor
Abaixo de um contedo de umidade de 5 a 8% no existe efeito nos parmetros de explosibilidade para p de carvo com finura inferior a 200 mesh. Acima de 8% de umidade a quantidade mnima de energia necessria para uma exploso aumenta dramaticamente e em torno de 15% necessrio cerca de 10 vezes mais de energia.

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Alm disso, a energia mnima de ignio do p de carvo varia com o contedo de oxignio da atmosfera, contedo de volteis e quantidade de p fino que passa pela peneira padro de 200 mesh (74 micra).

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3. Elementos do processo de exploso


3.1 calor
Todos tipos de ps de carvo podem ser considerados como propensos ignio quando expostos a fascas produzidas por frico ou mquinas submetidas a uma manuteno deficiente ou quando se tornam contaminados com sucatas metlicas. Para misturas de p de carvo e gs inflamvel, a energia crtica mnima de ignio aquela que afeta o gs. Quando em ignio o gs libera energia suficiente para suspender uma nuvem de p de carvo que tambm entra em ignio.

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3. Elementos do processo de exploso


3.2 oxignio OXIGNIO
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medida que o contedo de volteis de um carvo aumenta, menos oxignio necessrio para completar o tringulo de combusto ou o pentgono da exploso.
CALOR

COMBUSTVEL

Menos oxignio tambm necessrio medida que diminui o grau do carvo. .

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3. Elementos do processo de exploso


3.2 oxignio
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Linhita: Menos C, mais H2 e N2 menos volteis

Semi-antracita tem um contedo muito baixo de volteis e linhita tem no mnimo tanto volteis quanto carves betuminosos de alto contedo. Entretanto, em temperaturas ambientes, o contedo de oxignio tem que ser reduzido abaixo de 13% para prevenir a ignio de ps de carves betuminosos com uma fonte forte de ignio.

Antracito: Mais C, menos H2 e N2

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
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Para que ocorra uma combusto, a suspenso no uma etapa necessria, mas para que ocorra um pentgono de exploso essencial que o combustvel seja colocado em suspenso.
Certamente existe perigo presente todas as vezes que p de carvo for colocado em suspenso porque, na maioria das circunstncias, s se necessita de uma fonte de calor para iniciar uma exploso.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
Se uma camada de p de carvo em um piso est queimando lentamente, uma exploso iminente se de alguma forma tal camada for colocada em suspenso.

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Neste caso, o calor para satisfazer o tringulo da combusto bem como o pentgono da exploso j est presente. A explosividade particularmente pronunciada dentro de uma certa faixa de concentrao de p de carvo no ar.

Esta faixa normalmente estabelecida como aproximadamente entre 200 e 1500 g/m3, mas depende amplamente de certo nmero de fatores.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
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Dentre este se destacam a prpria natureza do carvo, finura do carvo modo, temperatura, umidade do carvo e do ar, contedo de oxignio nos gases, etc.
A velocidade e durao do movimento do ar em uma exploso capaz de dispersar o p adicional de carvo dos pisos, paredes, vigas superiores e equipamentos.

Teste de exploso de p de carvo em filtro de mangas.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
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Um teste onde carvo pulverizado foi propositadamente colocado em ignio foi realizado pelo United States Dept.of Labor, Mines Safety and Healthy Administration em Pittsburg, Pensilvnia, 1969 para demonstrar a violncia de uma exploso desta natureza.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
Nesta experincia 215 kg de p de carvo (0,5 mm de espessura) foram colocados sobre uma sobre 580 kg de calcrio por cerca de 253 m. A exploso causada por uma fonte de ignio apropriada desenvolveu uma presso inicial esttica de 17kPa. A chama da exploso atingiu uma velocidade de 910 km/h com presso esttica de 515 kPa.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
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Uma onda de choque extensa se espalhou por cerca de 48 km e quebrou janelas em at 11 km.

Teste com carvo pulverizado colocado em ignio pelo United States Dept.of Labor, Mines Safety and Healthy Administration em Pittsburg, Pensilvnia, 1969 .

A foto mostra uma nuvem densa de p de carvo na frente da exploso e imediatamente atrs uma chama em bola de fogo em cor laranja ao queimar todo o O2 disponvel. A regio ao fundo mostra a chama j misturada ao ar adjacente, com cor mais clara.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
Particularmente em plantas de moagem de carvo inevitavelmente ocorrem situaes que envolvem certo potencial de perigo de ignio e exploso. Especialmente perigosos so os os procedimentos de partida e a parada da moagem e quando se opera com carvo de alto contedo de volteis, mas vrios destes fatores podem ser suprimidos atravs de uma operao apropriada da instalao.

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Partidas e paradas de uma planta de moagem de carvo so potencialmente perigosos em relao a ignio e exploso do carvo.

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
De qualquer modo, boas prticas de manutenes e limpezas so extremamente importantes no gerenciamento de uma planta de moagem de carvo porque nem sempre os equipamentos de processos so capazes de suportar as presses internas geradas por uma exploso. Velocidades de gases e ar suficientemente altas atravs das mquinas e dutos tambm devem ser assegurados para evitar acmulos de p.
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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
Uma vez que a chama e as presses geradas por uma exploso rompam o confinamento de uma planta, outra exploso secundria pode ocorrer devido a qualquer p adicional suspenso pela rajada repentina da exploso.

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Exploso Primria: Reunidos os cinco vrtices clssicos do pentgono da exploso inicia-se o acidente desastroso..

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3. Elementos do processo de exploso


3.3 suspenso
Normalmente esta exploso secundria responsvel pela maioria dos danos na planta. Do mesmo modo, a exploso secundria normalmente a grande responsvel pela perda de vidas ou os srios acidentes que envolvem as pessoas presentes no local do sinistro.

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Exploso Secundria: O calor da exploso inicial ou primria provoca a suspenso da nuvem de p e uma formidvel exploso secundria.

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3. Elementos do processo de exploso


3.4 confinamento
Confinamento no um ramo do tringulo da combusto, mas essencial para completar o pentgono da exploso. Basicamente, o confinamento mantm as partculas finas de carvo em grande proximidade aps serem colocadas em suspenso. Sem que as partculas fiquem muito prximas, a transferncia de calor pode no ocorrer suficientemente rpida para permitir uma propagao continuada.

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Sem confinamento, uma exploso com propagao no possvel, ou melhor, deve ocorrer apenas uma grande bola de fogo sem foras apreciveis associadas mesma.

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3. Elementos do processo de exploso


3.4 confinamento
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Se uma exploso for ventilada para a atmosfera externa planta, o confinamento eliminado e somente parte do carvo forado para fora da vlvula de alvio rpido ser queimado, com o restante do carvo no queimado caindo para o cho. Como parte essencial do pentgono da exploso se o confinamento for perdida, a velocidade do ar entrar em queda e o p de carvo adicional no entrar em suspenso de forma que a exploso ser extinta.

PROCESSOS

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4. Limites de exploso / explosibilidade


Limites de exploso / explosibilidade
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Uma exploso por combusto tem um limite inferior e um superior de exploso ou limite de ignio, correspondente a uma faixa de concentrao de p. O limite inferior geralmente independente do contedo de O2 enquanto o limite superior determinado pela deficincia de O2.

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4. Limites de exploso / explosibilidade


Os diferentes parmetros que caracterizam a explosibilidade de um p de carvo podem ser quantificados em vrios equipamentos, incluindo os que so utilizados pelo Institut fr Explosionsschutz und Sprengtechnik, Dortmund, Alemanha que determina a inflamabilidade e caractersticas explosivas de um combustvel.

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Equipamento utilizado pelo Institut fr Explosionsschutz und Sprengtechnik para determinar as caractersticas explosivas de um combustvel.

PROCESSOS

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4. Limites de exploso / explosibilidade


Tais testes so executados em um vaso esfrico de 1 m3 atravs do qual podem ser determinadas vrias caractersticas.

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Teste realizado no Institut fr Explosionsschutz und Sprengtechnik para determinar caractersticas explosivas..

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4. Limites de exploso / explosibilidade

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Caractersticas explosivas de um combustvel.


a. presso mxima de exploso associada com a concentrao tima de p. b. crescimento mximo de presso, (funo do tempo), em concentrao tima de p.

c. crescimento da presso devido exploso do p, (funo do tempo), para qualquer concentrao.

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4. Limites de exploso / explosibilidade

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Os resultados destas investigaes mostram dentro de que limites uma mistura ar-p apresenta riscos de uma exploso de modo que uma vez tendo esta se iniciada, a mistura esta apta a suprir energia tal que mais p lanado ocorrendo propagao da ignio. Os testes tambm podem sem executados de acordo com a norma ASTM E1226-88 e tem demonstrado que necessria uma fonte de energia de ignio de no mnimo 10 J para iniciar uma exploso.

PROCESSOS

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Combustveis

Cimentos

4. Limites de exploso / explosibilidade


A taxa de presso mxima usada para calcular o valor de Kst um ndice internacionalmente reconhecido para classificar a explosibilidade de um p uma caracterstica importante de todos combustveis slidos. De acordo com tais testes e seus respectivos valores de crescimento mximo de presso, Kst, os ps que podem provocar exploses so divididos em trs classes:
Classe de p 1 2 3 Kst ( bar x m/s) 0 200 200 300 >300

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5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
Uma das condies para que no ocorra uma exploso com p de carvo que o contedo de oxignio nos gases de secagem no exceda aos seguintes limites: 12% para carves betuminosos 14% para carvo tipo linhita
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Se uma planta de moagem de carvo operada com contedo de O2 nos gases de processo abaixo dos limites acima preconizados (8 a 12%) ento no devem ocorrer exploses devido a p de carvo.

PROCESSOS

COMBUSTO
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Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
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Desta forma, quando tais condies so preenchidas dizemos que a planta de moagem de carvo operada sob condies inertes.

Tomada tpica de gases quentes do forno para secagem em moinho de carvo: Gases inertes: 3 a 5% O2

Os gases de exausto do forno tem tipicamente 3-5% de O2 e so adequados para a secagem em plantas de moagem de carvo em condio inerte.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
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Entretanto, medidas de proteo contra efeitos de exploso devem ser tomadas porque durante situaes particulares como partidas e paradas da instalao podem ocorrer condies no inertes.
Se o contedo de O2 exceder a 10% um analisador de gases dever emitir um alarme acstico permitindo que o Operador tenha tempo suficiente para remediar possveis irregularidades. Se o contedo de O2 exceder a 12% a planta dever ser automaticamente paralisada.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
Antes da partida do moinho necessrio diminuir o contedo de O2 antes do filtro para menos de 10%: isto uma pr-condio de partida do moinho. Na prtica isto alcanado direcionando-se um fluxo modesto de gases inertes do forno atravs do sistema da moagem de carvo. Durante o processo de pr-partida da moagem de carvo a temperatura de sada do moinho deve ser mantida sempre abaixo do alarme mximo de limite de temperatura, o que, na operao prtica fica entre 65 a 75C.

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PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
Condies no inertes de operao existem quando o nvel de oxignio requerido para a operao inerte no alcanado. Esta situao acontece geralmente quando se utiliza o ar quente em excesso do resfriador de clnquer, por exemplo.

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Tomada tpica de ar quente do resfriador de grelhas para secagem em moinho de carvo: Gases no inertes 21% O2

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
Normalmente, somente carves com um contedo muito baixo tanto de volteis como de piritas podem ser secos com ar quente no inerte do resfriador, pois este influencia tanto a capacidade de secagem como o volume mximo admissvel do carvo bruto. Entretanto, deve ser enfatizado que muitas plantas operam satisfatoriamente com ar quente de exausto do resfriador em condio no inerte. De fato, seu uso tende a aumentar a capacidade de secagem e/ou reduzir o ponto de orvalho do gs de exausto na sada do moinho.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.1 conteudo O2 gases secagem
Verso do Multiplicador

A rea de sada do moinho de bolas de carvo constitui-se em outra zona potencial de perigo de exploso. Este perigo poderia ser prevenido utilizando-se uma concentrao de farinha de carvo > 3 kg / Nm3, mas na prtica isto no exeqvel. O duto de recirculao de ar tambm constitui uma zona de perigo quando o ar exaurido entre o separador e o filtro de modo que se torna mais seguro instalar tal duto aps o filtro.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.2 umidade do carvo modo
Verso do Multiplicador

Carves minerais contm 2 tipos principais de umidades: umidade livre e higroscpica. A umidade superficial (umidade livre) a umidade retida mecanicamente na superfcie das partculas ou entre as mesmas e determinada atravs da perda de peso (em %) em certa massa de carvo aps ficar ao ar na faixa de 22 a 25C durante 24 horas.

Coleta de amostra de carvo bruto para determinao da umidade livre.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.2 umidade do carvo modo
A umidade higroscpica ou gua fixa (misturada mecanicamente, condensada em poros capilares, adsorvida s superfcies, combinada com molculas orgnicas e componentes inorgnicos formando os chamados hidratos) determinada em laboratrio atravs da quantidade de gua retirada do carvo pela perda atravs de evaporao forada durante um aquecimento entre 30 e 105C.
Verso do Multiplicador

Rocha Carbontica (porosa) com os espaos ocupados por gua intersticial (azul) que vem a constituir a Umidade Higroscpica.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.2 umidade do carvo modo
Verso do Multiplicador

O risco de ignio e exploso pode ser consideravelmente limitado se o carvo modo for produzido com um certo contedo de umidade residual. O contedo recomendado de umidade residual depende do contedo de umidade higroscpica no carvo bruto.
Relao entre umidade residual e umidade higroscpic
Umidade Residual na Farinha de Carvo (%)
12 10 8 6 4 2 0 0 5 10 15 20 25 30

Umidade Higroscpica (%)

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

5. Medidas preventivas contra a Exploso


5.2 umidade do carvo modo
Assim, o teor de umidade residual na farinha de carvo uma funo direta de sua umidade higroscpica e a temperatura necessria para a secagem, e este teor determinado em laboratrio, a partir da curva de desidratao do carvo utilizado.
Curvas de Desidratao para carves de origens diferentes
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

Verso do Multiplicador

Umidade (%)

Pensilvnia frica Sul Polnia Inglaterra Iugoslvia

Temperatura (C)

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

6. Deteco da combusto e ignio


Equipamentos de deteco devem ser instalados para monitorar o aumento do teor de monxido de carbono (CO) na sada dos moinhos, ciclones, filtros de despoeiramento e silos de estocagem de carvo modo. O projeto do sistema de monitoramento do monxido de carbono baseado no fato que o aumento no contedo de CO diretamente relacionado com a taxa de oxidao do carvo. Um sistema de anlise pode, por exemplo, verificar o contedo de CO em vrios pontos da planta de moagem de carvo.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

6. Deteco da combusto e ignio


Os alarmes podem ser ajustados aps os nveis normais de CO serem determinados para cada planta em particular.
Como regra de dedo adota-se 50 ppm de CO como alarme de nvel alto e 100 ppm de CO limite mximo para parada da planta e atuao do sistema de inertizao.

Verso do Multiplicador

Pontos indicados para coleta de gases em moagem de carvo para anlise.do nvel de monxido de carbono (CO).

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

6. Deteco da combusto e ignio


A melhor maneira para se utilizar eficazmente o monitoramento com CO observar uma curva de tendncia continuamente crescente do CO antes que o nvel do mesmo alcance determinado patamar.
Pontos indicados para coleta de gases em uma planta de moagem de carvo e anlise do nvel de monxido de carbono.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto Um perigo potencial do carvo dependendo de suas caractersticas (contedo de umidade, volteis e enxofre) e condies ambientes sua propenso ignio ou combusto espontnea mesmo em temperaturas baixas, que podem conduzir ao espalhamento do fogo no estoque do carvo. Esta combusto espontnea pode ocorrer naturalmente atravs da radiao solar sobre o carvo empilhado.
Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
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Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
A umidade no carvo contribui para a combusto espontnea porque assiste ao processo de oxidao. medida que o teor de volteis de um carvo aumenta, menos O2 se faz necessrio para iniciar sua ignio.
Compostos com enxofre no carvo liberam considervel quantidade de calor medida que se oxidam. Assim, linhitas e carves sub-betuminosos so mais suscetveis combusto espontnea. Carves recentemente minerados tambm absorvem O2 mais rapidamente e parecem ser mais fceis de entrar em combusto natural.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Carves com maior potencial de combusto espontnea devem ser segregados, utilizados o quanto antes e manidos livres de exposio umidade. A taxa de oxidao uma funo direta da temperatura. Quanto maior for esta, mais rpida a taxa com que o carvo reagir com o O2. Em carves de baixa qualidade e quando o calor de reteno alto, este pode entrar em combusto em temperaturas to baixas como 30 a 40C. Alm disso, as diferenas de temperaturas entre a pilha de carvo e o ar externo podem acelerar o movimento do ar atravs da pilha, aumentando deste modo oxidao.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

Deste modo, a circulao de ar no interior de uma pilha tambm deve ser restrito e minimizado.Uma pilha deve ser densamente compactada para prevenir um movimento livre do ar atravs da mesma, reduzindo deste modo oxidao. Um bom procedimento operacional consiste em compactar ligeiramente a borda inferior da pilha, que mais suscetvel ao fluxo do ar, particularmente em pilhas de idades antigas. O carvo deve ser utilizado to rapidamente quanto possvel na prtica. Quanto mais tempo as pilhas de carvo permanecerem estocadas, mais tempo permitido para a ocorrncia de uma combusto espontnea.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

Seguindo-se a regra de utilizao de estoques primeiro a chegar, primeiro a sair, reduz-se as chances para pontos quentes aparecerem certas partes do estoque que poderiam permanecer intocadas por um longo tempo.

Pilha de estocagem de carvo bruto em processo de auto-ignio.

PROCESSOS

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Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

O tamanho, a altura e a forma da pilha de carvo estocado tambm afetam a combusto espontnea. A deposio do carvo em uma pilha grande atravs de uma caamba pode levar a problemas. Mais ainda, o carvo deve ser compactado em camadas horizontais (450-900 mm de altura) e a pilha deve ento ser erguida por novas camadas niveladas por escarificao e compactao.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

Este mtodo auxilia a distribuir o carvo uniformemente e desta forma evita a segregao. A segregao de partculas de carvo em diversos tamanhos deve ser severamente evitada, pois permite que mais ar penetre na pilha promovendo subseqente aquecimento dos finos.

Carvo bruto empilhado em processo adiantado de auto-ignio.

PROCESSOS

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Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
O estoque de uma pilha compactada deve ser ajustado em um perfil relativamente baixo, em formato de domo. As laterais das pilhas devem ter cerca de 30 a 35 de inclinao. Idealmente as pilhas devem ser construdas para apresentar uma exposio mnima a ventilao. Qualquer pilha deve ter, sendo praticvel, um formato retangular apresentando face mnima que prevalea na direo do vento. Se a rea de estocagem for retida por paredes, ideal subir o nvel do estoque apenas at a altura da parede, pois o impacto do vento sobre a pilha tendo sido encontrado como fator determinante de aquecimento do carvo.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
As pilhas devem ser checadas pelo menos uma vez por turno quanto a sinais de aquecimento. Geralmente pontos quentes iro emitir sinais de vapores por vrios dias antes que se inicie uma atividade de combusto.

Verso do Multiplicador

Vapores so os primeiros sinais de processo de combusto em carvo bruto.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Notando-se um aquecimento do carvo empilhado, este deve ser imediatamente removido da pilha e espalhado em uma camada fina (200 a 300 mm de altura) para que resfrie naturalmente por 01 hora. Aps isto poder retornar a pilha de origem sendo recompactado com uma p carregadeira.

Verso do Multiplicador

Proceso de remoo de carvo bruto em processo de auto-ignio.para posterior extino da combusto.

PROCESSOS

COMBUSTO
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Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

Um sistema inicial de avisos constitui-se na soluo mais confivel para detectar o aparecimento de focos de queima. Neste sistema um detector de um foco de combusto na pilha de carvo fixado sobre o topo de uma torre e um mecanismo giratrio permite que seja escaneado e visualizado todo o estoque de carvo.

Torre de monitoramento trmico de rea de estocagem de carvo bruto.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

O sistema fixo de monitoramento trmico prov um display em um PC remoto, sobre a rea de controle, ideal para grandes estocagens e pteos, emitindo imediatamente alarmes assim que forem detectados quaisquer pontos quentes. Tais alarmes obrigam aes pelos Operadores da planta para prevenir que a combusto se alastre no depsito.

Torre de monitoramento trmico de rea de estocagem de carvo bruto.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

O transporte de carvo bruto de qualquer tipo de sistema de transporte tambm seu potencial de ignio, tendo como conseqncia final uma combusto.
Um sistema simples de medio de temperatura (termopar) pode detectar um ponto quente, mas pode deixar de detectar outros pontos.

Scanner para deteco de focos de ignio em transportador de carvo bruto

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Um sistema de medio por escaneamento que possa cobrir todo o comprimento de uma correia transportadora constituise em uma soluo ideal.
Tal sistema escaneia um ngulo amplo (toda a largura da correia) em alta velocidade com uma resposta muito rpida. Cada ponto quente pode ser detectado pois toda superfcie do carvo observada.

Verso do Multiplicador

Scanner para deteco de focos de ignio em transportador de carvo bruto

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.1 estoques de carvo bruto
Verso do Multiplicador

O scanner capaz de detector at mesmo pequenos objetos quentes sobre o transportador atravs do seu detector de alta velocidade.
O scanner fornece dados sobre as temperaturas mais altas sobre o transportador diretamente para o sistema de controle da planta ou sistema adequado de alarmes.

Scanner para deteco de focos de ignio em transportador de carvo bruto

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.2 p de carvo
Por auto-ignio devese entender a ignio sem efeito de influncia de uma fonte de ignio externa (superfcies quentes, chama, objetos incandescentes, fascas, etc). A auto-ignio antecedido por um prolongado autoaquecimento.
Verso do Multiplicador

Foco de auto-ignio em carvo modo

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.2 p de carvo
Verso do Multiplicador

A auto-ignio consiste em uma combusto lenta, favorecida por m conduo trmica do p, elevada temperatura inicial e longos tempos de deposio do p sem movimentao. Pelo aquecimento do p, baseado nestas condies, aumenta a produo de calor em funo do tempo at que o processo acaba na ignio.

Deve-se tambm levar em conta que o calor formado por uma oxidao lenta transferido ao ambiente tanto mais rapidamente quanto mais velozmente ele puder atravessar a camada de p que tem m condutividade trmica, ou seja, quanto maior for a finura do p de carvo.

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.2 p de carvo
Verso do Multiplicador

Disto resultam providncias para a preveno da autoignio de sedimentaes espessas de p ou depsitos e estocagens de carvo em p.
Por causa da oxidao acelerada em temperaturas elevadas, deve-se evitar todo aquecimento adicional do p de carvo por fontes externas, mesmo que insignificantes. Uma temperatura externa elevada pode atravs de uma durao de influncia prolongada levar muitos tipos de carvo em p a ignio ou exploso. A atuao da radiao solar sobre moegas, silos, recipientes, etc, deve ser evitada ou atenuada em seu efeito por pintura com tinta refletora.

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.2 p de carvo
De qualquer forma a medida mais eficaz de combate a este problema evitar ao mximo a estocagem de carvo em p por perodos prolongados eliminando simplesmente sua causa principal, ou seja, consumindo todo o carvo estocado no silo de carvo modo. A ignio expontnea do carvo modo estocado aps um longo perodo de parada da planta pode levar pode causar, sob condies adversas, uma exploso durante uma nova partida.
Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.2 p de carvo
Com o carvo modo e estocado por um perodo prolongado sem movimentao, sendo impossvel consumi-lo ou remov-lo, deve-se efetuar um monitoramento contnuo em relao ao autoaquecimento ou auto-ignio, atravs de termopares e analisadores de gases de combusto (principalmente CO). O uso de gs carbnico (CO2) tambm deve estar previsto como agente de inertizao.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.2 p de carvo
Verso do Multiplicador

Paradas no planejadas do sistema de injeo de carvo podem ser devido a quedas de energia, paradas do forno ou falhas no sistema de injeo. Se o problema que causou a parada no planejada persistir e o carvo modo no pode ser removido, pode ocorrer uma ignio criando uma situao crtica que tambm pode resultar em uma exploso durante a prxima partida.

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Verso do Multiplicador

Quando ps combustveis sedimentados tornam-se expostos a temperaturas elevadas, passam a queimar lentamente e sem chamas aps certo tempo. Camadas de cerca de 5 mm de espessura tem temperaturas de ardimento sem chama de p, em tempo relativamente breve, apenas pela aduo de calor.
Em uma planta de moagem de carvo, o dispositivo de alimentao de carvo bruto deve ser projetado de forma a assegurar uma alimentao contnua e estvel ao moinho de carvo.

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Muitos dos acidentes e exploses em instalaes de injeo de carvo tem ocorrido em seguida a paradas no planejadas. Uma falha no sistema de alimentao com conseqente aumento na temperatura no moinho j provocou exploses em vrias plantas de moagem de carvo .
Falta total ou parcial de material alimentado leva a rpida subida da temperatura do carvo modo e risco de auto-ignio e exploso !!!

Verso do Multiplicador

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


A manuteno de uma temperatura estvel e segura na entrada do moinho (a qual depende do tipo de carvo e sua umidade inicial) extremamente importante.
Verso do Multiplicador

Isto realizado atravs de um controle automtico de sua temperatura comandando o ajuste de uma vlvula de ar frio que introduz ar atmosfrico frio no duto de gases quentes para secagem do carvo bruto.
Gelosia para admisso de ar frio e controle da temperatura na entrada do moinho

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
A temperatura de sada do moinho tambm importante e normalmente deve ficar na faixa de 60-70C, mas em certos casos pode se aproximar de 80C.

Verso do Multiplicador

A temperatura na sada do moinho tambm deve ser rigoramente controlada e bloquear o motor princiapl se ultrapassar o limite mximo evitando risco de auto-ignio e exploso !!!

Um desvio de 5 a 10C da temperatura operacional recomendada pode ser suficiente para iniciar ignio com conseqente exploso devido sobre-secagem do carvo modo.

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Verso do Multiplicador

Alm disso, para evitar tanto o risco de exploses como que ocorram condensaes nos dutos e no filtro, necessrio que a temperatura aps o moinho seja sempre 10 a 15C maior que o ponto de orvalho.
Para se controlar a temperatura na sada do moinho normalmente utiliza-se uma malha automtica de controle da mesma e mantm-se um nvel de umidade residual no carvo (0,5 a 1,0%).

PROCESSOS

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Verso do Multiplicador

Pontos indicados para instalao de termopares de controle das temperaturas do processo em uma moagem de carvo.

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Verso do Multiplicador

Em caso de aduo de calor de todos os lados, muitos tipos de p, quando sedimentados, entram em ignio a 160 at 200C e alguns at abaixo desta temperatura. Assim como as superfcies dos meios de produo, os equipamentos ou tubulaes de transporte quando aquecidos tambm podem iniciar uma ignio de p de carvo sedimentado em zonas ou pontos mortos. Tais ignies tambm so passveis de acontecer em superfcies recobertas por pequenas partculas quentes, s que para tanto necessria uma concentrao maior de tais partculas ou temperaturas especialmente altas.

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Verso do Multiplicador

A temperatura de superfcie deve ser limitada tanto em equipamentos no eltricos bem como em meios eltricos. Conforme a inclinao da superfcie, ela deve ser inferior a 75 abaixo da temperatura de ardimento sem chama ou a 2/3 da temperatura de ignio em C. Tambm deve ser providenciado por medidas eficientes que um p combustvel esteja excludo de se sedimentar sobre blindagens, coberturas, painis e equipamentos eltricos, etc.

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7. Preveno da auto-ignio do carvo


7.3 temperaturas elevadas
Verso do Multiplicador

As partes das instalaes e mquinas que, de acordo com a sua funo, apresentam uma temperatura mais elevada, devem ser protegidas contra sedimentao de p e regularmente inspecionados e limpos para remover quaisquer acmulos de p de carvo.
Cablagens e bandejamentos expostos em reas abertas devem ser instalados, ao invs de horizontais ou canaletas, em sentido vertical de forma a minimizar a deposio de p de carvo.

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas

Verso do Multiplicador

Dados obtidos a partir de pesquisas realizadas na Europa e nos EUA demonstram que a maior causa de incndios e exploses ocorridos com materiais volteis ou explosivos a fasca.

Constatou-se tambm que a origem da fasca que mais causa acidentes diz respeito ao uso de ferramentas comuns (ao) em locais onde h risco de exploso.

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.1 Prolas de Soldagem
Verso do Multiplicador

Na soldagem e no corte autgenos voam partculas de metal e escria para todos os lados, sob a presso dos gases de solda. O alcance de tais "prolas de soldagem" no deve ser subestimado, uma vez que essas partculas podem ricochetar sobre superfcies de impacto e continuar saltando.

Prolas de soldagem so focos claros e clssicos de ignio em carvo modo.

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


Desta forma, podem alcanar 8.1 Prolas de Soldagem distncias de 10 a 20 metros bem como seguir uma via no retilnea.
O tamanho das prolas e conseqentemente seu contedo trmico e efeito de ignio, so variveis. Partculas maiores so perfeitamente capazes de incendiar quase todo tipo de p combustvel.

Verso do Multiplicador

Prolas de soldagem como focos de ignio em carvo modo.

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.1 Prolas de Soldagem
Por isso, na medida do possvel, os locais de trabalho de soldagem devem ser afastados dos locais de estocagem e manuseio do p de carvo ou estes tem que estar recobertos de maneira realmente confivel. Do mesmo modo, o recinto deve estar completamente limpo, sem acmulo de p sobre pisos e paredes. Especial ateno exigida sobre trincas ou fendas no piso e paredes, atravs das quais podem passar prolas de soldagem e atingir p combustvel em recintos vizinhos ou inferiores. Assim, trabalhos de soldagem que no possam ser deslocados para oficinas ou locais no sujeitos a perigo de exploso, somente devem ser executados sob segurana.

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.2 Fascas por esmerilhamento
Na execuo de trabalhos com metais utilizando discos de esmeril ou ferramentas semelhantes, surge conseqentemente um jato de partculas, chamadas de fascas de esmeril, constando de partculas de metal ou de xido metlico, as quais tem aproximadamente a mesma direo e alcance.
Verso do Multiplicador

Fascas produzidas mecanicamente tambm so focos clssicos de ignio em carvo modo.

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.2 Fascas por esmerilhamento
Verso do Multiplicador

Quando atingem um ponto de impacto onde se encontram sedimentaes de p combustvel, as fascas de esmeril, que contm certo contedo trmico, podem fazer surgir neste ponto uma queima sem chama.
Por isso, em caso de trabalho de esmerilhamento o ambiente deve ser protegido ou recoberto de maneira semelhante aos trabalhos de soldagem, s que neste caso em um circuito menor.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.2 Fascas por esmerilhamento
Verso do Multiplicador

Devido direo nica das fascas de esmeril deve-se colocar uma chapa coletora ou de impacto para proteger o ambiente. Nuvens de p de carvo podem facilmente entrar em ignio e deflagrar quando atingidas por apenas algumas poucas fascas de esmeril. Em funo da susceptibilidade de ignio por fascas produzidas mecanicamente, ainda no esclarecidas completamente, necessrio cuidado em toda parte onde um maior nmero de tais fascas individuais possa penetrar em sedimentaes de p de carvo (por exemplo, em caso de golpe violento ou queda de metal sobre metal) ou em misturas de p de carvo e ar.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.2 Fascas por esmerilhamento
Verso do Multiplicador

Em processos de esmerilhamento a superfcie esmerilhada quente entra em considerao como mais uma fonte latente de ignio. Trabalhos de esmerilhamento e semelhantes onde tratado p combustvel necessitam, portanto, da autorizao e superviso pelo respectivo tcnico responsvel da empresa, desde que no possam ser executados em recintos no expostos a perigo.

Fascas produzidas por um esmeril como foco de ignio em carvo modo.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.3 Fascas por Impacto
Verso do Multiplicador

Fascas por impacto tambm podem ser perigosas, principalmente quando surgem pelo impacto de ferramentas sobre objetos de ferro ou ao, pisos ou paredes de concreto, pedras, objetos de ligas de alumnio ou magnsio, seja este impacto voluntrio ou acidental.

Segundo especialistas, uma fasca de uma ferramenta de ao atinge temperaturas de 1550 a 1850C, sendo produto de uma converso de energia, ou seja, a energia cintica conseqente da fora aplicada ferramenta ou queda livre, transforma-se em energia trmica nos materiais em coliso.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.3 Fascas por Impacto
Verso do Multiplicador

Neste ponto, outros fatos devem ser levados em considerao. O primeiro deles que nenhuma superfcie realmente lisa, ou seja, apresenta inmeras irregularidades em formas de picos e salincias e estes picos acabam recebendo a totalidade do impacto, quando foras enormes agem sobre essas reas. Tais foras arrancam pequenas partculas das faces da ferramenta, no caso do ao especificamente isso ocorre de forma mais fcil devido dureza do material. Soltas no ar, tais partculas aquecidas pela energia do impacto sofrem em contato com O2 uma oxidao exotrmica, que produz ainda mais calor e tornam a partcula incandescente.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.4 Corpos estranhos que provocam fascas
Para evitar o risco de que em paradas e partidas do moinho, uma fasca seja aspirada do forno, fornalha auxiliar ou resfriador de clnquer preciso estabelecer regras sobre quando no se deve aspirar ar quente atravs do moinho: a. quando o moinho est parado; b. quando se arranca o moinho; c. quando o moinho comea a parar. d. aps tentativas repetidas de arranque de seo de moagem, com intervalos de tempo demasiado curtos.
Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.4 Corpos estranhos que provocam fascas
Uma carga de energia de 10 J, suficiente para iniciar uma exploso com p de carvo, pode ocorrer, por exemplo, no interior de um moinho vertical de rolos atravs da entrada de fragmentos de metais em conjunto com o carvo bruto alimentado, colidindo entre os rolos e a mesa de moagem produzindo fascas em meio ao carvo modo em suspenso. O perigo de ignio do p, ocasionado desta forma como explicado anteriormente. Tambm pode ser ocorrer uma queima sem chama no material que ser transportado, a qual ter continuidade em outros lugares da planta de moagem (silo de estocagem, filtro de mangas, etc) propagando a exploso.
Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.4 Corpos estranhos que provocam fascas
Verso do Multiplicador

Os equipamentos desenvolvidos para a separao de corpos estranhos, trabalham segundo diversos princpios, mas normalmente baseia-se em propriedades magnticas (separadores magnticos) ou na influncia sobre um campo eltrico (separadores de metais).

Nenhum dos aparelhos, porm, est adequado para a separao de todos os corpos estranhos possveis sob todas as condies.Tais separadores devem ser instalados em locais adequados e considerando o seu modo de atuao.

PROCESSOS

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Combustveis

Cimentos

8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.5 Fascas provocadas por Descargas
Quando partculas de p em grande quantidade transferem suas pequenas cargas individuais a peas metlicas isoladas, acumula-se nessas, pouco a pouco, uma carga total que, conforme a situao local e condies geomtricas, finalmente se descarrega numa fasca que pode provocar uma ignio.
Verso do Multiplicador

Fontes de perigo desta natureza devem ser eliminadas principalmente atravs de aterramento. Quando todas as peas metlicas de uma planta estiverem conectadas entre si a instalao pode ser aterrada em apenas um nico ponto.

PROCESSOS

COMBUSTO
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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.5 Fascas provocadas por Descargas
Verso do Multiplicador

Aps a construo da instalao, bem como depois de cada trabalho de manuteno e ou modificao, devem ser controlados a condutncia e o aterramento por meio de medies da resistncia local. Deve-se tambm prestar especial ateno a possveis interrupes da conduo por peas com materiais plsticos, por vedaes em conexes de flanges, por pelculas de lubrificantes, formao de ferrugem, etc. Junto a flanges, dobradias, etc, recomendam-se pontes por cordoalhas de cobre, rigidamente aparafusadas em ambas as peas.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.5 Fascas provocadas por Descargas
Verso do Multiplicador

Na operao com carvo em p o aterramento cuidadoso de todas peas metlicas de uma instalao, como medida de proteo, no suficiente em todos os casos, pois caso ocorram nuvens de p intensamente carregadas, o surgimento de fascas, capazes de provocar uma ignio em relao mistura p/ar, possvel tambm ocorrerem descargas a maneira de um raio mesmo sem a presena de peas metlicas isoladas.

PROCESSOS

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8. Preveno da ignio: partculas e fascas


8.5 Fascas provocadas por Descargas
Verso do Multiplicador

Todos os pontos de interligao dos equipamentos devem estar eletricamente interligados atravs de cordoalhas ligadas ao sistema de aterramento central de forma a evitar acidentes com risco de fogo ou exploso devido a descargas estticas. O moinho em si e todas suas tubulaes de transporte de p de carvo devem ser aterrados, quando j pela construo no for assegurado um aterramento forado. Sendo utilizados tubos flexveis para o transporte de carvo estes devero ser materiais de boa condutividade eltrica, a fim de evitar carregamentos eletrostticos.

PROCESSOS

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9. Limpezas de reas de moagem de carvo


A limpeza do recinto ou rea de trabalho onde se opera com p combustvel uma condio especial para a segurana. Ao serem levantadas camadas de p sedimentado (por rajadas de vento, onda de presso, jato de ar comprimido, etc), podem se formar concentraes de p no ar, que se situam dentro de uma faixa suscetvel de ignio, mesmo que a camada de p tenha apenas 1 mm de espessura.
Verso do Multiplicador

A onda de presso que surge em caso de uma eventual ignio dessa mistura de p/ar pode levantar mais p, provocando uma violenta exploso secundria, freqentemente observada em sinistros.

PROCESSOS

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9. Limpezas de reas de moagem de carvo

Verso do Multiplicador

Para manter limpo o ambiente de moagem estocagem de combustvel so necessrios certos requisitos dos equipamentos mecnicos. Superfcies horizontais em mquinas deveriam, para evitar sedimentao de p, ser inclinadas a aproximadamente 60. Pontos de acesso difcil s mquinas, que dificultam a limpeza, tambm devem ser evitados.

PROCESSOS

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9. Limpezas de reas de moagem de carvo

Verso do Multiplicador

Adicionalmente os recintos tm que ser limpos conforme o grau de empoeiramento. Uma configurao conveniente das superfcies nos recintos facilita este trabalho: pisos com superfcie lisa, sem juntas e facilmente lavvel; paredes em reboco liso e tambm facilmente lavvel; tetos em reboco liso e com pintura lavvel; vigas e travessas revestidas de forma a no permitir deposio de p; portas e janelas lisas, encaixadas e alinhadas com a parede e sem caixilhos salientes.

PROCESSOS

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Cimentos

9. Limpezas de reas de moagem de carvo

Planta de moagem de carvo corretamente planejada e instalada: pisos planos e pintados, sem qualquer acmulo ou deposio de particulados.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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9. Limpezas de reas de moagem de carvo


Para a limpeza s devem ser utilizados aspiradores industriais ou lavagem, jamais ar comprimido.
Verso do Multiplicador

Vassouras e ps so apenas auxlios de emergncia e por razes de segurana tambm devem ser substitudos por aspiradores. Os prprios aspiradores devem ser protegidos contra exploses de p e devem ter mangueiras compridas o suficiente para poder alcanar pontos remotos.

PROCESSOS

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Cimentos

9. Limpezas de reas de moagem de carvo


Do mesmo modo, ps sedimentados espessamento onde possa haver ncleos de ardimento tambm no devem ser aspirados com tal equipamento por causa do perigo inerente da exploso do p. Eventualmente pode-se recorrer a uma instalao central de vcuo com tubulaes firmemente instaladas conectadas a mangueiras de suco. Se a instalao deve ser limpa regularmente por jato de gua, o piso e todas as lajes e paredes devero ser prova dgua e o piso em si deve ter desnvel suficiente (2%) para esgotamento das lamas e guas. Como regra essencial de lavagem da planta de moagem de carvo, este processo deve ser realizado sem nunca promover a suspenso do p.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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9. Limpezas de reas de moagem de carvo


Em pontos adequados, devero ser previstos, para tal fim, esgotos.suficientes. Aprofundamentos inevitveis devero ser instalados de tal modo que se deposite o menos possvel de p de carvo e que este quando depositado possa ser eliminado facilmente.
Planta de moagem de carvo com grande acmulo de material derramado e objeto de limpeza URGENTE !!!

Verso do Multiplicador

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10. Segurana dos equipamentos


Para plantas de moagem de carvo baseadas em ar de secagem rico em oxignio da exausto do forno, a maioria das normas de segurana estipulam equipamentos e dutos que possam suportar certo nvel de sobre-presso. Em alguns pases esta sobre-presso fixada em 3,5 bar enquanto em outros locais estes limites variam entre 2 e 6 bar dependendo do ponto da instalao. O prprio moinho conta, devido s bolas moedoras existentes e granulao grossa do material bruto, com uma estrutura resistente a uma exploso mxima de 4 bar absolutos.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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10. Segurana dos equipamentos


Grupos de equipamentos pr-conectados ao moinho (dosadores, dutos de gases quentes, ventiladores, geradores de gases quentes, etc) tambm devem ser resistentes presso ao limite de ruptura de at 4 bar.
As tubulaes necessrias para o transporte de p do moinho a um separador esttico, a um ciclone e a ligao ao filtro, so construdas com resistncia presso ao limite de ruptura. Como na maioria dos casos, um alvio de presso das tubulaes difcil de executar tecnicamente geralmente estas so construdas com resistncia sobre-presso ao limite de 8 bar.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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10. Segurana dos equipamentos


Como habilidade de suportar pulsos de presses devese entender que a unidade ou equipamento em questo no ser destrudo como resultado da ocorrncia de uma presso de projeto, mas podem ocorrer deformaes permanentes.
Por outro lado, projetos resistentes sobre-presses denotam que o equipamento tem que no somente suportar a presso de projeto como, alm disso, no sofre nenhuma deformao em conseqncia de uma exploso.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

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10. Segurana dos equipamentos


Separadores estticos e ciclones geralmente so executados da maneira anteriormente descrita, ou seja, so resistentes presso ao limite de ruptura de at 4 bar absolutos. Alm disso, tais equipamentos tambm so providos com vlvulas de alvio de sobre-presso. Um ventilador instalado frente do ciclone do moinho e no duto com gases carregados de p deve ser projeto para suportar uma sobre-presso de 3 bar sem vlvula de alvio. Se o ventilador for instalado frente do filtro ou precipitador, s precisa ser projetado para suportar a presso reduzida do filtro em questo.

Verso do Multiplicador

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11. Padronizao de velocidades


de vital importncia manter velocidades equacionadas nos diferentes pontos do processo para atender todas as necessidades e evitar pontos de concentrao de partculas estacionrias que eventualmente podem entrar em combusto espontnea.

Verso do Multiplicador

Para toda a linha despoeiramento so aplicveis velocidades entre 18 e 22 m/s, observando que as tubulaes no tenham ngulos inferiores 60 em relao a horizontal.

PROCESSOS

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11. Padronizao de velocidades


A velocidade dos gases na entrada do moinho deve ser . de 20 m/s, para garantir que o carvo que est sendo dosado alimentao seja introduzido em sua totalidade seo de moagem sem ficar acumulado em seu munho.

Verso do Multiplicador

Material em ignio em munho de entrada de moinho devido alta temperatura dos gases quentes e baixa velocidade de arraste.

PROCESSOS

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11. Padronizao de velocidades


Em virtude do alto teor de umidade do carvo e se tratando de moinhos que tinham uma outra finalidade que no a de moagem de carvo, s vezes aumentado o dimetro da boca de entrada para garantir maior volume de ar quente desde que a velocidade no ultrapasse os 25 m/s em prejuzo da capacidade de produo do moinho.

Verso do Multiplicador

Entrada do moinho: a boca deve garantir volume suficente de gases quentes para a secagem.

PROCESSOS

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11. Padronizao de velocidades


No interior do moinho a velocidade deve estar situada no range de 1,2 a 2 m/s para no comprometer o tempo de moagem e retirada de umidade da matria prima. J na boca de descarga do moinho, se for moinho de circuito aberto velocidade no poder ser superior a 20 m/s para no afetar a granulometria do produto acabado.
Se o moinho operar em circuito fechado, a velocidade na descarga dever ser de 20 m/s, porm nunca superior a 25 m/s para, da mesma forma que a citada anteriormente, no arraste partculas grossas.

Verso do Multiplicador

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


A fim de evitar o retrocesso de uma eventual onda de presso ou onda de chamas, deve ser previsto um alvio de presso da tubulao de gases quentes com transporte do p de carvo.

Verso do Multiplicador

Vlvula de alvio em Eletrofiltro

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


Tais dispositivos ou vlvulas de alvio so normalmente colocados acima do separador, o duto entre este ltimo e o filtro bem como sobre o teto do silo de carvo modo, sendo seu principal propsito o de minimizar as conseqncias de uma exploso.

Verso do Multiplicador

Pontos indicados para vlvulas de alvio em moinho vertical e em moinho de bolas

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso

Verso do Multiplicador

O dimensionamento destas vlvulas normalmente segue a norma alem VDI 3673, que tem sido adotada em outros pases como EUA, Inglaterra, etc e o dispositivo de alvio deve sempre romper ou abrir para o ar livre, mas no para o interior do edifcio. Caso o filtro esteja instalado no interior de um prdio a vlvula deve ser instalada na extremidade de um duto (inferior a 3 m de comprimento) que a faa ficar localizada fora do prdio.

PROCESSOS

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


A presso mxima de exploso desenvolvida de cerca de 90 psig para o carvo norteamericano da Pensilvnia. A taxa mxima de crescimento de presso para este carvo de 2.000 psi/s. Estes parmetros so importantes para predizer a violncia ou poder destrutivo capaz de ser gerado quando um p particular suspenso e entra em ignio.

Verso do Multiplicador

Teste de exploso em vlvula de alvio

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


Em um sistema de combustvel pulverizado que utilize tal tipo de carvo e projetada com uma presso gerada de 50 psi, a vlvula de alvio devem romper dentro de 25 milisegundos, ou a presso ir se tornar excessiva e os equipamentos da planta sero destrudos. Vlvulas de alvio podem ser projetadas em vrias verses, porm em qualquer caso a descarga deve ser efetuada para a atmosfera.

Verso do Multiplicador

Exploso em vlvula de alvio

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


Um tipo simples compreende uma vlvula ou porta de exploso segura por um trinco. Se uma presso excessiva se desenvolver a porta aberto, gira sobre uma dobradia e recai de um encontro a um batente; quando a exploso cessar e a presso so aliviados a porta retorna sua posio original.

Verso do Multiplicador

Vlvula de alvio segura com trinco

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


Outro tipo compreende uma porta de autofechamento que neste caso efetuado atravs de uma mola. Um tipo de sistema mais simples de alvio de presso provido com um diafragma de ruptura por meio de placas de exploso.

Verso do Multiplicador

Vlvulas de alvio com placa de ruptura

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso

Verso do Multiplicador

Estas placas so feitas com um material no deformvel e mantidas na posio por meio de perfis de borracha. Tais diafragmas devem se adequadamente seguros com cabos ou correntes para prevenir que voem sendo lanados distncia.

Vlvulas de alvio aps teste dinmico

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12. Vlvulas de alvio contra sobre-presso


Alternativamente, um mtodo muito barato de cobertura das vlvulas de alvio utiliza folhas finas metlicas.
Verso do Multiplicador

Somente sob regulagens de presso oficialmente testadas e certificadas os tipos de equipamentos so permitidos serem utilizados para alvio de exploses.

Vlvulas de alvio com folhas metlicas

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13. Filtros de Despoeiramento


Para instalaes de moagem de carvo grandes e centrais ou unidades menores, nas quais so modos carves com alta umidade, torna-se necessrio um despoeiramento separado. No existe diferena fundamental no despoeiramento de instalaes com moinhos de rolos ou moinhos de bolas.

Verso do Multiplicador

Filtro para captao de particulados de moagem de carvo

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13. Filtros de Despoeiramento


No dimensionamento dos filtros, parte-se, por via de regra, do princpio de que o mesmo deve ser protegido contra exploses. Sob este aspecto, no h diferena se os gases so inertes ou no-inertes, pois os gases pobres em O2 podem, por entradas involuntrias de ar falso, enriquecer-se rapidamente e converter-se em gases no-inertes.

Verso do Multiplicador

Protees em filtros: vlvula de alvio portas de exploso.

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13. Filtros de Despoeiramento


Como de conhecimento geral, trs condies devem estar cumpridas, para que um processo de combusto possa ocorrer: a) p de carvo levantado, em concentrao explosiva maior de 40 g/m3; b) concentrao de oxignio no ar, maior de 12%; c) uma fonte de ignio.
Todas as medidas de proteo ativa contra exploso baseiam-se na supresso de um desses pontos. Isto tanto vale para filtros como para todas os demais equipamentos da planta. Uma proteo passiva contra uma exploso pode apenas atenuar os efeitos da deflagrao.

Verso do Multiplicador

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas
Verso do Multiplicador

Filtros de mangas so utilizados principalmente por razes de menor custo de investimentos, embora tenha maiores custos de manuteno bem maior perda de carga. Para se proteger estes filtros, as seguintes providncias devem ser tomadas preventivamente:
a. devido construo com arestas, o dimensionamento deve se prever uma presso de exploso reduzida de 1,2 bar, com alvio de presso por placas ou portas de exploso;

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas
Verso do Multiplicador

b. fundos inclinados, com vibradores e inclinaes mnimas 70 a fim de evitar sedimentaes; c. limpeza a ar comprimido a fim de introduzir o menos possvel de ar fresco nos filtros;

Tremonha de fundo de filtro com inclinao correta.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas d. mangas com material difcil de queimar e resistncias eltricas inferiores a 108 Ohm (a passagem de gases carregados com p de carvo sobre tecidos filtrantes de polister tem gradiente suficiente de triboletricidade para induzir uma descarga eltrica);

Verso do Multiplicador

Mangas de Filtro sendo colocadas

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas e. gaiolas para as mangas devem ser galvanizadas isentas de salincias revestidas com cordoalhas ou outro sistema que garanta o aterramento para evitar incndio devido a descargas de energia esttica;

Verso do Multiplicador

Gaiola de manga sendo colcada no plenum do Filtro.

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1filtros de mangas
f. completo aterramento da carcaa do filtro (particularmente das mangas e gaiolas de suporte); termopares na tremonha de fundo do filtro; Incndio em filtro de mangas implica propagao do fogo at 50 metros de distancia razo que leva a recomendar a montagem do filtro de mangas em local aberto e sem cobertura.

Verso do Multiplicador

Teste de exploso em Filtro de Mangas.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas
Verso do Multiplicador

O EM HIPTESE ALGUMA DEVEM SE ABRIR PORTAS DE ACESSO EM UM FILTRO DE MANGAS SOB COMBUSTO INTERNA (OU MESMO APENAS SUSPEITA).
O INMEROS ACIDENTES OCORRERAM, VRIOS DOS QUAIS COM SEQUELAS FATAIS, QUANDO AS PESSOAS DA PLANTA ENVOLVIDAS NA OPERAO ABRIRAM UMA PORTA DE UM FILTRO QUE TINHA UM FOCO DE FOGO NO INTERIOR E, DESTE MODO, CRIARAM UMA TIRAGEM QUE DISPERSOU O P DE CARVO E CAUSOU UMA EXPLOSO DEVASTADORA.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas

Verso do Multiplicador

Planta de Moagem de Carvo COMPLETAMENTE DESTRUDA APS EXPLOSO

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13. Filtros de Despoeiramento


13.1 filtros de mangas
Carvo pulverizado tipo linhita ou sub-betuminoso no pode jamais ficar estocado na tremonha de fundo do filtro por qualquer perodo de tempo, pois passa a entrar em combusto lenta quando o filtro estiver parado: - quando o ventilador do filtro for acionado novamente com p de carvo acumulado, a tremonha do filtro o filtro ir explodir !!!

Verso do Multiplicador

Fundo (tremonha) de Filtro de Mangas aps exploso no interior do mesmo.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.2 Filtro eletrosttico
Verso do Multiplicador

Em instalaes de moagem de carvo maiores muitas vezes so preferidos filtros eletrostticos, sobretudo por razes de manuteno. Os gases carregados com p de carvo em suspenso devem ser despoeirados em um ciclone antes serem admitidos ao filtro eletrosttico de modo a reduzir a concentrao a um nvel seguro de relao ar / carga de p antes que se entre no campo eletrosttico do filtro.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.2 Filtro eletrosttico
Verso do Multiplicador

Para estes equipamentos, alm de tremonhas com fundos inclinados (70) e reas de alvio de presso, devem ser mencionados as seguintes medidas de proteo: - o sistema de eletrodos emissores no deve ser isolado eletricamente da carcaa atravs de isoladores portantes tubulares, como de costume, mas por meio dos chamados fechamentos a leo; deste modo, evitam-se correntes atravs de sedimentaes de p de carvo.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.2 Filtro eletrosttico
- em operao com gs inerte, recomenda-se um controle de CO e 02; ao ser excedido um determinado valor a ser fixado, desliga-se imediatamente o grupo retificador de alta tenso no lado primrio, parando o efeito de emisso no filtro eletrosttico. - gerador eltrico de ar quente para pr-aquecimento antes da partida bem como aquecedores eltricos para eliminar o risco de condensao durante a operao.

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Sonda para coleta de anlise de gases para proteo do filtro.

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13. Filtros de Despoeiramento


13.2 Filtro eletrosttico
Verso do Multiplicador

Independente do sistema. de filtragem, so habituais as seguintes medidas preventivas: a. instalao de um equipamento de extino com C02 ou N2 para a inertizao caso seja constatado um ncleo de combusto. b. instalao de um sistema de injeo de gua, com adio de agente umectante, no interior do filtro; porm, no deve ser possvel um jato de gua que levante o p.

PROCESSOS

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13. Filtros de Despoeiramento


13.2 Filtro eletrosttico c. vibradores na tremonha de fundo dos filtros. d. termopares instalados na entrada e sada para determinar a temperatura diferencial sobre o filtro.
Termopares e vlvula de alvio para proteo de Eletrofiltro.

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e. vlvulas de alvio para atuao imediata no caso de uma subida rpida da presso.

PROCESSOS

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14. Silos de Estocagem de Carvo Modo


Silos de estocagem de carvo, cuja tremonha de fundo deve ser construda em ao especial liso e com inclinao mnima de 70, devem ser providos de vrios dispositivos de segurana para deteco de combusto do carvo modo (de acordo com normas alems de segurana).

Verso do Multiplicador

Fundo tronco cnico de silo de estocagem de carvo

PROCESSOS

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14. Silos de Estocagem de Carvo Modo


Tais
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dispositivos

incluem:

- vlvulas de alvio de exploso localizadas no teto;

sonda para coleta e anlise de gases na parte superior do silo (1,2 x COnormal = alarme + injeo CO2);
-

termopares de controle nos nveis inferior, mdio e inferior (70C: alarme; 90C:
-

- injeo de CO2;

PROCESSOS

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14. Silos de Estocagem de Carvo Modo


O carvo modo um bom material isolante, de modo que uma camada espessa em combusto lenta pode no produzir temperaturas extremamente altas nas superfcies exteriores de um silo.

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Fundo tronco cnico de silo de estocagem de carvo exibindo vrios pontos danificados pela combusto interna lenta do carvo modo.

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14. Silos de Estocagem de Carvo Modo


O monitoramento peridico de um silo utilizando-se uma cmera termogrfica infravermelha para escanear a superfcie externa do silo (ou interna quando se apresentar a possibilidade) uma prtica recomendvel. Tal exame prov uma imagem da condio trmica do carvo e especialmente valioso em detectar a localizao exata de um ponto quente no interior de um silo.

Verso do Multiplicador

Deteco de ponto quente em casco de silo de estocagem de carvo atravs de cmera termogrfica infravermelha

PROCESSOS

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14. Silos de Estocagem de Carvo Modo

Verso do Multiplicador

Antes de uma parada de mais de 24 horas o moinho e equipamentos de transporte de carvo modo devero operar at que fiquem vazios.
Em caso de paradas de maior durao o silo de estocagem tambm dever ser completamente esvaziado, ou seja, o carvo dever ser totalmente consumido pelo forno. A armazenagem prolongada em silos fechados, dado que o carvo exala gases que ao serem misturados com ar acarreta perigo de incndio e exploso

PROCESSOS

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14. Silos de Estocagem de Carvo Modo


Silos vazios, mas ainda no limpos s podero ser internamente inspecionados aps serem ventilados. A inspeo interna s pode ser realizada por pessoal treinado e familiarizado com este tipo de servio, portando roupa anti-chama ou no mnimo impregnada com agente anti-chama, luvas e mscara protetora.
Em silos de carvo, com carga, a entrada somente deve ser permitida em casos de emergncia e por ordem escrita do Coordenador da Produo que o responsvel tcnico pela instalao de carvo em p.

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15. PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS

Se apesar de todas as medidas de precauo e segurana tiver surgido alguma queima sem chama ou se esta queima j tiver assumido uma extenso maior, ou ainda, se em conseqncia de uma deflagrao ou exploso tiver eclodido um incndio em instalaes de moagem, armazenagem e transporte de p de carvo imediatamente devem ser tomadas providncias de extino adequadas.

Verso do Multiplicador

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15. PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS

Verso do Multiplicador

Estas medidas distinguem-se freqentemente, sob diversos aspectos, das medidas de combate a incndio que so de praxe em outras instalaes que no trabalhem com p de carvo. Mesmo que a atuao do corpo de bombeiros da fbrica ou pblico deve oriente-se sempre de acordo com as circunstncias de cada caso de acidente, assim mesmo certas indicaes so de validade gerais e muitas vezes notveis.

PROCESSOS

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15. PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS


15.1 INCNDIOS SEM CHAMAS E DE PEQUENAS PROPORES
Verso do Multiplicador

A descoberta a tempo de incndios sem chama em carvo pulverizado possibilita um combate eficiente ao incndio ainda com os meios mais simples. Assim possvel retirar cuidadosamente, simplesmente com uma p, o ncleo do ardimento sem chama de p em maiores volumes, sem com isso levantar p, e apagar o mesmo em local fora de perigo. Em caso de extenso um pouco maior, um balde de gua ainda ter sucesso, sendo despejado cuidadosamente sobre o ncleo de ardimento, sem chama.

PROCESSOS

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15. PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS


15.1 INCNDIOS SEM CHAMAS E DE PEQUENAS PROPORES
Verso do Multiplicador

Tambm neste caso, assim como no combate a qualquer incndio de p sem chama, o levantamento de p deve ser evitado rigorosamente pois o p quando muito quente pode resultar em reaes perigosas com gua.

Equipes de combate a combusto em moagem e estocagem de carvo

PROCESSOS

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15.PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS


15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO
Verso do Multiplicador

Em caso de incndios sem chama de maiores propores, os quais s pode ser combatido a partir de uma distncia um pouco maior, vale outra vez a regra nmero 1 de evitar levantamentos de p, pois com certeza esta situao teria como conseqncia uma exploso de p.

Se o incndio sem chama se encontra em um equipamento fechado com suficiente estanqueidade, por exemplo, uma moega ou silo de estocagem, ele ainda pode eventualmente ser extinto atravs de cobertura com gs de proteo, portanto afastamento do oxignio.

PROCESSOS

COMBUSTO
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15.PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS


15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO
Verso do Multiplicador

Porm, para isto preciso contar tambm com um perodo longo de tempo at que ocorra a extino total do incndio. O mesmo vale para aplicao anloga de spray de gua. Em recintos industriais ou instalaes abertas deve ser dada maior importncia ao efeito de resfriamento ou a um efeito de sufocamento mais forte do agente de extino. Nestes casos recomenda-se a aplicao de espuma ou de vus de gua, ou seja, gua borrifada finamente distribuda.

PROCESSOS

COMBUSTO
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15.PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS


15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO
Verso do Multiplicador

A deciso dobre qual destes agentes de extino ser usado, depende alm das condies locais, tambm da umectabilidade e da capacidade de reao do p com o agente de extino. Em caso de m umectabilidade, pode ser conveniente a adio de um agente umectante como gua de extino. Em nenhum caso a gua deve ser aplicada em jato denso, porque com isso seriam levantadas quantidades cada vez maiores de p.

PROCESSOS

COMBUSTO
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15.PROVIDNCIAS PARA EXTINO DE INCNDIOS


15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO

Em caso de ps de carvo que, de acordo com a experincia, comeam a arder sem chama, devem ser previstos dispositivos de extino de incndios nos respectivos equipamentos industriais (moinhos, silos, moegas, filtros, etc) do tipo por asperso de elementos inertizadores (CO2, N2, etc). Para que esta prtica seja eficaz os equipamentos devem ser completamente selados, especialmente em suas tremonhas de fundos (filtros e silos) porque o CO2 cerca de 1,5 vezes mais denso que o ar.

Verso do Multiplicador

PROCESSOS

COMBUSTO
Combustveis

Cimentos

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Bateria de cilindros de gs carbnico (CO2)

So normalmente empregados sistemas com uma central de cilindros de elementos inertizadores, principalmente CO2 (cilindros de 45 kg, por exemplo), que podem ser operados de forma automtica, semiautomtica ou finalmente em forma de emergncia.

Verso do Multiplicador

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Cimentos

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Bateria de cilindros de gs carbnico (CO2)

A quantidade de CO2 necessria fazer com um ambiente fique eficazmente inerte de 5,4 kg por m3, de forma que, por exemplo, um silo medindo 6,6 m de dimetro e 16,8 m de altura (592m3) dever necessitar de 3,2 ton de CO2.

Verso do Multiplicador

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Verso do Multiplicador

A bateria descarregada simultaneamente em todo circuito de moagem, transporte e estocagem de carvo com a finalidade de extino de um incndio. Portanto a descarga ocorrer em tempo relativamente curto, cerca de 2 minutos, em taxas suficientes para inibir um incndio de superfcie no carvo ou filtro de mangas. A atuao ou disparo, tanto manual como automtica, se d por comando por sensores de temperatura ou gases de combusto (oxignio e monxido de carbono, CO) que monitoram o processo em todos pontos relevantes (sada do moinho, entrada do filtro, teto do silo, etc).

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Pontos de injeo de CO2 para inertizao de combusto em planta de moagem e estocagem de carvo.

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15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO

Desaconselha-se a extino de incndios com gua, dado que a gua e o carvo pulverizado incandescente podem reagir, formando gases inflamveis que podem ser explosivos. Se ainda assim se usa gua, ela tem que ser admitida de forma pulverizada (spray), a fim de que no se formem turbilhes de brasas e p de carvo.
A tenso superficial da gua no permite que a mesma penetre profundamente muito abaixo da superfcie do carvo e alcance o foco de combusto a menos que grandes quantidades sejam injetadas.

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Verso do Multiplicador

Com grandes quantidades de gua a estrutura do silo pode no suportar o peso do combustvel junto a um determinado volume de gua.

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Alm disso, inundar um silo com gua pode fazer com o calor resultante da combusto bem como a diferena de tenses superficiais entre a gua e o p de carvo inicie um processo de ebulio da gua no topo do silo e gases passaro a borbulhar para fora da gua. Os gases criados sob estas circunstncias so sulfeto de hidrognio (H2S) e monxido de carbono (CO), que se tornam explosivos em taxas suficientemente altas.

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Por outro lado, tampouco se deve usar procurar perfurar o carvo estocado com um jato potente de gua, buscando atingir o foco da combusto, pois esta tcnica apenas ir agitar o carvo pulverizado resultado em uma rpida exploso no interior do silo. Pior ainda, pode at tambm ocorrer no exterior uma exploso secundria, pois o calor reinante ser suficiente para provocar a ignio do p de carvo que est presente na atmosfera local.

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Planta de moagem e estocagem de carvo completamente destruda aps a sequncia das exploses primria e secundria.

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15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO
A injeo de gua pode, no entanto se mostrar eficiente quando efetuada com a adio de agentes qumicos (diludos de 1 a 3%) que baixem substancialmente sua tenso superficial, permitindo que penetre profundamente nas camadas de p de carvo.

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Sistema de injeo de gua com aditivo para mitigar combusto em silo de estocagem de carvo.

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EM MAIOR EXTENSO
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Alguns destes agentes tm sido usados desde os anos 80 por corpos de bombeiros para combater incndios em hidrocarbonetos lquidos.
Em filtros de mangas, este sistema de gua contendo tais agentes efetivamente umedece as mangas evitando que haja uma perda substancial das mesmas no sistema de filtragem.

Brigada de Emergncia aplicando haste de penetrao com sistema de injeo de gua e aditivo para mitigar combusto em pilha de carvo bruto.

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15.2 INCNDIOS SEM CHAMA EM MAIOR EXTENSO
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P inerte como calcrio modo, cinzas, etc. Matrias bastante difundidas na sua utilizao devido ao baixo custo. O p inerte pode reduzir a combustibilidade do p de carvo absorvendo calor. A adio de p inerte a uma mistura de p de carvo reduz a taxa mxima de ascenso de presso e dilui a concentrao mnima necessria para ignio. necessria uma grade quantia de p inerte para prevenir a autocombusto, ou seja, concentraes de 40 a 90 %.

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