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0719 - Gestão Ambiental 3 Parte

O documento discute a gestão de resíduos, incluindo resíduos urbanos. Aborda a classificação de resíduos usando o código LER, as principais características e origens dos resíduos urbanos, e conceitos como reciclagem, reutilização e eliminação de resíduos.

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0719 - Gestão Ambiental 3 Parte

O documento discute a gestão de resíduos, incluindo resíduos urbanos. Aborda a classificação de resíduos usando o código LER, as principais características e origens dos resíduos urbanos, e conceitos como reciclagem, reutilização e eliminação de resíduos.

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Curso de Aprendizagem de

Técnico/a de Qualidade

Módulo 0719
Gestão Ambiental

Formador: Roger Pragosa


Entidade Formadora:

Co-financiado por:

1
Gestão de resíduos
Anualmente, são produzidos nos Estados-Membros cerca de
dois mil milhões de toneladas de resíduos, incluindo
resíduos especialmente perigosos, e esse valor não para de
aumentar.

A armazenagem desses resíduos não é uma solução viável e


a sua destruição também não é satisfatória, já que acarreta
emissões e tem como resultado a produção de resíduos
altamente concentrados e poluentes.

2
Gestão de resíduos
A melhor solução continua a ser prevenir a produção de
resíduos e reintroduzi-los no ciclo dos produtos através da
reciclagem dos respetivos componentes, sempre que existam
soluções ecológica e economicamente viáveis.

De acordo com o DL n.º 273/2006 de 5 de Setembro:

3
Gestão de resíduos
Classificação de resíduos e sua diferenciação

A classificação dos resíduos deve ser efetuada tendo por


base o disposto na seguinte legislação:
• Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro
• Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março
• Decreto-Lei n.º 82/95, de 22 de Abril
• Portaria n.º 1272/2008, de 16 de Dezembro

4
Gestão de resíduos
De acordo com o D.L. n.º 178/2006, de 5 de Setembro, as
principais tipologias de resíduos são:
• Resíduo agrícola
• Resíduo de construção e demolição
• Resíduo hospitalar
• Resíduo industrial
• Resíduo inerte
• Resíduo perigoso
• Resíduo urbano

5
Gestão de resíduos
CÓDIGO LER (LISTA EUROPEIA DE RESÍDUOS)

A Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março, adota para o


normativo nacional a Lista Europeia de Resíduos (LER), em
conformidade com a Decisão n.º 2000/532/CE, da
Comissão, de 3 de Maio, alterada pelas Decisões n.º
2001/118/CE, da Comissão, de 16 de Janeiro, 2001/119/CE,
da Comissão, de 22 de Janeiro, e 2001/573/CE, do
Conselho, de 23 de Julho.

6
Códigos LER

Exemplos
Misturas de gorduras e óleos, da separação óleo/água de
estações de tratamento de águas residuais

Código LER - 19 08 10*

Operação de Valorização – R1, R4, R9, R13

Operação de Eliminação – D9, D13, D15

7
Códigos LER

Exemplos
Lamas do tratamentos de águas residuais urbanas

Código LER - 19 08 05

Operações de Valorização – R3, R4, R9, R13

Operação de Eliminação – D1, D9, D13, D15,

8
Códigos LER

Exemplos
Outros óleos usados de motores, transmissões e lubrificação

Código LER - 13 02 08*

Operação de Valorização – R1, R3, R4, R9, R13

Operação de Eliminação - D9, D13, D15

9
Códigos LER

Exemplos
Lamas do tratamento biológico de águas residuais industriais
de estações de tratamento de águas residuais

Código LER - 19 08 12

Operação de Valorização – R3, R4, R13

Operação de Eliminação – D1, D9, D15

10
Códigos LER

Exemplos
Resíduos de estações de tratamento de águas residuais

Código LER - 19 08 99

Operação de Valorização - R3, R4, R9, R13

Operação de Eliminação – D1, D9, D15

11
Códigos LER

Exemplos
Lamas de ETAR de uma Industria do Leite e Derivados

Código LER - 02 05 02

Operação de Valorização - R3, R13

Operação de Eliminação – D1, D15

12
Códigos LER

Exemplos
Lamas de outros tratamentos de águas residuais industriais

Código LER - 19 08 13 ou 19 08 14

Operação de Valorização – R2, R3, R4, R5, R13

Operação de Eliminação – D1, D15, D9, D13

13
Códigos LER
Exemplos
Produtos químicos fora de uso
Perigoso? Não Perigoso
Código LER?
Código LER?
16 05 06
16 05 07 16 05 09
16 05 08
Operação de Valorização – R2, R4, R13
Operação de Eliminação – D1, D9, D10, D13, D15

14
Códigos LER

Exemplos
Vidro, plástico e madeira contendo ou contaminados com
substâncias perigosas

Código LER - 17 02 04

Operação de Valorização – R1, R2, R3, R4, R5, R10, R13

Operação de Eliminação - D1, D9, D15

15
Códigos LER

Exemplos
GRADADOS

Código LER - 19 08 01

Operação de Valorização – R1, R3, R4, R5, R9, R10, R13

Operação de Eliminação - D1, D15

16
Códigos LER

Exemplos
RESÍDUOS DO DESARENAMENTO

Código LER - 19 08 02

Operação de Valorização – R3, R4, R10, R13

Operação de Eliminação - D1, D15

17
Códigos LER

Exemplos
Telhas de Fibrocimento

Código LER – 17 06 01

Operação de Valorização – R4, R9, R13

Operação de Eliminação - D9 D13, D14, D15

18
Códigos LER
Resíduos de uma Serração de Madeiras

Código LER – 03 01 05

Operação de Valorização - R1 R3 R5 R12 R13

Operação de Eliminação - D13 D14D15

19
Gestão de resíduos - Conceitos
Reciclar

Reutilizar

Valorizar

Eliminar

20
Gestão de resíduos urbanos
Resíduos são os materiais ou objetos de que o detentor tem
intenção ou a obrigação de se desfazer. Resíduos Sólidos
Urbanos são todos os resíduos que forem:
• Domésticos (proveniente de habitações ou similares);
• Proveniente de um único estabelecimento comercial,
escritório ou similar;
• Outros resíduos que pela sua composição sejam
semelhantes aos resíduos domésticos.

21
Gestão de resíduos urbanos
ORIGEM
Dentro de qualquer espaço urbano podem considerar-se
como fontes principais de resíduos o sector doméstico
(habitações), o comércio e serviços (hotéis, lojas,
escritórios) e a indústria (verifica-se uma tendência de
afastamento deste sector para a periferia dos espaços
urbanos).

22
Gestão de resíduos urbanos
ORIGEM
Outros resíduos com origem definida são os provenientes da
limpeza pública originados, quer pela atividade humana
(mercados, derrames de veículos ou contentores e objeto
rejeitados diretamente para a via pública), quer por causas
naturais (folhas de árvores, excrementos de animais). Podem
ainda ser considerados como resíduos da limpeza pública os
resultantes do tratamento de jardins públicos e outras áreas
verdes

23
Gestão de resíduos urbanos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
DOS RESÍDUOS URBANOS

Os resíduos urbanos são característicos do padrão de


consumo e dos hábitos e costumes das populações que os
produzem. Além disso, recebem também influência do
clima, da estação do ano e das atividades económicas locais.

24
Gestão de resíduos urbanos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
DOS RESÍDUOS URBANOS
Componentes Putrescível Reciclável Combustível
Borracha x x

Couro X X
Madeira X X X
Matéria orgânica x X
Metais ferrosos x
Metais não ferrosos X
Papel X X X
Cartão X X X
Plástico duro X X
Plástico mole X X
Trapos X X
Vidro X X 25
Gestão de resíduos urbanos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
DOS RESÍDUOS URBANOS

Muitos destes resíduos são recolhidos de forma


desorganizada e misturados, o que dificulta muitas vezes o
seu tratamento posterior e criando mesmo condições de
inviabilização dos processos de reaproveitamento e
reciclagem.

26
Gestão de resíduos urbanos
Tipo Produtos
Tintas;
Solventes;
Material para pintura
Pigmentos;
Vernizes
Pesticidas;
Inseticidas;
Produtos para jardinagem e animais
Repelentes;
Herbicidas
Óleos lubrificantes;
Produtos para motores Fluidos de travões e transmissão;
Baterias
Ácidos e bases; Produtos químicos em
Material de Limpeza
geral
Produtos hospitalares utilizados em casa e Agulhas e seringas descartá­veis;
estabelecimentos comerciais tais como Restos de curativos, como:
farmácias, consultórios médicos, etc. gases, algodão, etc...
Frascos de aerossóis em geral;
Outros itens Lâmpadas fluorescentes; 27
Gestão de resíduos urbanos
TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Quando falamos em tratamento de resíduos, várias opções


de tratamento podem ser consideradas. Uma delas é a sua
valorização, processo que engloba várias alternativas,
sistematizadas no seguinte quadro

28
Gestão de resíduos urbanos

Multimaterial
Reciclagem Orgânica
VALORIZAÇÃO Incineração
Valorização
Energética Biometanização

29
Gestão de resíduos urbanos
A nível da gestão dos resíduos, os Municípios são os
responsáveis pela gestão dos RSU.
Qualquer entidade, seja pública ou privada, que pretenda
realizar a gestão dos RSU deverá apresentar soluções
integradas que visem a reutilização, a reciclagem de
materiais (incluindo os tratamentos biológicos como a
compostagem) e o eventual aproveitamento energético dos
resíduos valorizáveis complementados pela deposição em
aterro, tendo em conta a adequação de cada solução a cada
fluxo de resíduos.

30
Gestão de resíduos urbanos
OS RESÍDUOS ORGÂNICOS

Os resíduos orgânicos constituem uma grande parte dos


resíduos sólidos urbanos (aproximadamente 30%).
Na cidade de Lisboa, por exemplo, encontra-se 30 a 50%
(em peso) de matéria orgânica proveniente, sobretudo, de
restos de alimentos, acrescentados a resíduos vegetais
provenientes dos jardins.
Todos estes resíduos são facilmente fermentáveis, isto é,
podem ser transformados em composto.

31
Gestão de resíduos urbanos
OS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Alguns materiais orgânicos, após processos de degradação
biológica , estão entre os fertilizantes orgânicos mais
conhecidos e mais facilmente disponíveis , como é o caso de :
 matéria orgânica animal • adubos verdes
 chorume • casca de café
 excrementos • palha de arroz ,trigo, milho,
 resíduos de algodão • restos vegetais
 borras de vinho • lodos orgânicos industriais
 bagaço de cana
• lamas de tratamento de
esgotos
 lixo orgânico urbano

32
Gestão de resíduos urbanos
OS RESÍDUOS ORGÂNICOS
A matéria orgânica é formada de extensas cadeias de
carbono na qual se combinam outros elementos químicos,
formando um conjunto muito extenso de moléculas
diferentes, constituindo-se em ácidos, álcoois, lípidos,
açúcares, proteínas, etc. Os microrganismos quebram a
cadeia junto ao carbono e aproveitam a energia existente na
ligação química tendendo a quebrar o maior número de
ligações e arrancar do composto original a maior quantidade
de energia possível.

33
Gestão de resíduos urbanos
Percentagem
Tipo de resíduo de
COD

A - papel e têxteis 40

B - resíduos de jardim, parques e outros orgânicos


17
putrescíveis (não alimentos)

C - resíduos de alimentos 15

D - resíduos de madeira e palha 30

34
Gestão de resíduos urbanos
COMPOSTAGEM

Nas últimas décadas, a gestão e tratamento dos resíduos


sólidos urbanos (RSU) tem vindo a assumir uma
importância crescente. A contaminação do solo, do ar, da
água e a ocupação de grandes áreas são alguns dos pontos
negativos do destino final mais vulgar dos RSU.

35
Gestão de resíduos urbanos
COMPOSTAGEM

Consequentemente nem as lixeiras nem os aterros podem ser


considerados como métodos para "eliminar" os RSU, já que
há meios quer económica quer ambientalmente mais
eficientes.

36
Gestão de resíduos urbanos
COMPOSTAGEM

A compostagem é uma forma de atenuar o problema dos


RSU, dando um destino útil aos resíduos orgânicos. É um
processo natural de decomposição biológica. Evita assim a
acumulação de RSU em aterro e devolve à terra os
nutrientes de que necessita, transformando um problema
numa solução.

37
Gestão de resíduos urbanos
Tipos Características

fermentação na presença de ar;


aeróbio alta temperatura da massa em decomposição;
libertação de CO2 e vapor de água

fermentação na ausência de ar;


Quanto à anaeróbio baixa temperatura da massa em decomposição;
biologia
libertação de gases (CH4, H2S)

Combinação dos dois anteriores.


misto O2 presente inicialmente no meio permite aerobiose;
à medida que é consumido, desenvolve-se o processo
anaeróbio

38
Gestão de resíduos urbanos
baixa temperatura de digestão: próxima ou inferior à
criofílico
temperatura ambiente

40° C < T < 55° C: quanto maior a população de


microrganismos, maior a temperatura.
mesofílico
Transformação de matéria orgânica em ácidos
Quanto à inorgânicos, redução de pH
temperatura

55° C < T < 70° C (proporcional à intensidade da


atividade microbiológica e a determinadas condições de
termofílico ecótomo), reduz condições de sobrevivência de formas
vegetativas patogénicas (algumas bastante
termorresistentes)

39
Gestão de resíduos urbanos
aberto a céu aberto (pátio de maturação)

Quanto ao
Ambiente
em dispositivos especiais: digestores,
fechado
bioestabilizadores, torres, células. Fácil controlo

estático/natural Revolvimento esporádico da massa em fermentação

Quanto ao
Processamento
massa em digestão revolvida continuamente,
dinâmico/acelerado
favorecendo arejamento, atividade e controle biológico

40
Gestão de resíduos industriais
Processo Industrial

Como já foi referido, a Compostagem é uma transformação


de resíduos orgânicos através de processos físicos, químicos
e biológicos. Como resultado deste processo, obtém-se um
condicionador orgânico, normalmente conhecido como
composto a partir de um processo aeróbio controlado e
desenvolvido por uma colónia mista de microrganismos.

41
Gestão de resíduos industriais
Podem ainda distinguir-se quanto às caraterísticas físicas e
químicas
Resíduos Perigosos
Resíduos Inertes
Resíduos de construção e demolição
Resíduos agrícolas
Resíduos Biodegradáveis
Resíduos líquidos

42
Gestão de resíduos industriais
Outros tipos de Resíduos que seguem circuitos específicos
Veículo em Fim de Vida
Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico (REEE)
Resíduos de Embalagem
Pneus Usados
Pilhas e Acumuladores Usados
Óleos Usados
Lamas - Lamas de depuração

43
Gestão de resíduos industriais
RIB - Resíduos Industriais Banais

Definição:

Assim obedecendo ao princípio da hierarquia das operações


de gestão de resíduos:

44
Gestão de resíduos industriais
Resíduos perigosos
H1 «Explosivos
H2 «Combustíveis
H3-A «Facilmente inflamável»
H3-B «Inflamáveis»
H4 «Irritantes»
H5 «Nocivos»
H6 «Tóxicos»
H7 «Cancerígenos»
H8 «Corrosivos»

45
Gestão de resíduos industriais
Resíduos perigosos
 H9 «Infeciosos»
 H10 «Tóxicos para a reprodução»
 H11 «Mutagénicos»
 H12 — Substâncias e preparações que em contacto com a água, o ar
ou um ácido libertem gases tóxicos ou muito tóxicos.
 H13 — Substâncias suscetíveis de, após eliminação, darem origem,
por qualquer meio, a uma outra substância, por exemplo um produto
de lixiviação que possua uma das características atrás enumeradas.
 H14 «Ecotóxicos» — substâncias e preparações que apresentem ou
possam apresentar riscos imediatos ou diferidos para um ou vários
sectores do ambiente.

46
Gestão Ambiental

Realização de uma visita a um aterro / Centro de triagem e


centro de valorização energética

47
Gestão Ambiental

Onde?

Centro Integrado de Tratamento e Valorização de RSU de


Coimbra

48
Gestão Ambiental
Objetivos Pedagógicos
 Caracterizar os principais problemas ambientais;
 Compreender o impacte da atividade humana no ambiente;
 Identificar os efeitos da poluição na saúde pública;
 Reconhecer a importância da alteração de atitudes e
comportamentos na preservação do ambiente;
 Identificar os aspetos e impactes ambientais mais
significativos.
 Classificar os resíduos e a sua diferenciação.
 Reconhecer os resíduos urbanos e industriais e metodologias
para a sua gestão.
49
Gestão Ambiental
Atividades a Desenvolver:

Saída de Viseu (CSIS) pelas 8:30 rumo às instalações da


CITVRSU – Coimbra

50
Gestão Ambiental
O que vamos visitar:
Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) para
tratamento de resíduos sólidos urbanos indiferenciados;
Estação de Triagem Automatizada para tratamento de
resíduos recicláveis provenientes da recolha seletiva;
Unidade de preparação de Combustível Derivado de
Resíduos (CDR) para tratamento da fração com poder
calorifico da unidade de TMB;

51
Gestão Ambiental
O que vamos visitar:
Unidade de Valorização Energética do Biogás produzido na
unidade de TMB;
Aterro Sanitário de Apoio com vista à preservação do
ambiente e melhoramento do tratamento de resíduos em
Portugal.

52
Gestão Ambiental
Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico

É uma unidade industrial onde se efetua um tratamento aos


resíduos sólidos urbanos (RSU), tendo em vista a sua
separação por fluxos diferenciados, de modo a maximizar a
recuperação de materiais recicláveis e valorizáveis.

53
Gestão Ambiental
Unidade de Triagem Automatizada de Materiais
Provenientes da Recolha Seletiva

A Estação de Triagem é o local onde se realizam as


operações de separação dos resíduos provenientes da recolha
seletiva, dos ecopontos e dos ecocentros, nomeadamente o
papel e o cartão e as embalagens de plástico e de metal.

54
Gestão Ambiental
Aterro Sanitário de Apoio

Local onde são depositados os refugos provenientes do


TMB e da Estação de triagem. Apesar de no tratamento
biológico e na estação de triagem se separarem todos os
resíduos com potencial para a reciclagem e valorização,
existe sempre uma fração muito reduzida de resíduos sem
qualquer tipo de possibilidade de aproveitamento, os
refugos.

55
Gestão Ambiental
Unidade de Valorização Energética de Biogás

O biogás produzido na digestão anaeróbia da matéria


orgânica, nos TMB, é encaminhado para uma linha de
dessulfuração, que o prepara para o seu aproveitamento
energético em moto-geradores. Nestes moto-geradores, o
biogás é transformado em energia elétrica, sendo esta
injetada na rede elétrica nacional. Desta forma, a produção
de eletricidade com origem neste combustível verde, permite
a substituição dos combustíveis fósseis tradicionais,
diminuindo-se as emissões de gases com efeito estufa.
56
Gestão Ambiental

Regresso às instalações da formação, previsto para as 13:30

57
Gestão Ambiental

No final da visita deverá ser elaborado um relatório


individual pelos formandos bem como pelo formador.

58

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