PDFA Daniel Chongo Correção
PDFA Daniel Chongo Correção
PDFA Daniel Chongo Correção
BEJA
2021
INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho
Elaborado por:
Daniel Mussuca João Chongo
Orientado por:
Professor Doutor Henrique Guisado
Co-orientado por:
Professora Doutora Isabel Sofia Sousa Brito
BEJA
2021
Dedicatória
Aos meus pais, familiares e amigos, em especial o meu Pai João, por sempre acreditar
em mim, pelos seus ensinamentos e apoio incondicional.
iii
Agradecimentos
Aos professores Doutores Henrique Guisado e Isabel Sofia Brito por terem aceitado o
meu pedido para orientação, agradeço pelo incentivo e orientação, dedicação e
disponibilidade ao longo da elaboração do presente trabalho.
Aos meus pais e familiares por todo apoio ao longo da minha formação, aos meus
amigos que sempre estiveram comigo e à turma de Mestrado em Segurança e Higiene
no Trabalho, pela colaboração e entreajuda dos vários colegas e partilha de momentos
inesquecíveis.
iv
Resumo
A nível mundial aspetos relacionados com a SST tem gerado inúmeros debates, devido
ao elevado número de acidentes (mortais e não mortais) resultantes do ambiente
laboral. Segundo dados estatísticos do (GEP, 2019) Portugal registou em 2017, um total
de 209 250 acidentes de trabalho dos quais, 140 resultaram em morte. Em 2011,
Andersen, et al (cit. por Pedersen, et al, 2013) referem que, existe frequentemente uma
tendência das pequenas empresas ignorarem ou menosprezarem as causas que
contribuem para os acidentes, e portanto, falham em seguir iniciativas de segurança.
Inicialmente, foi feita a revisão de literatura, o que nos permitiu ter conhecimento para
dar seguimento ao estudo. Foi realizada uma visita às instalações o que possibilitou
conhecer a realidade da empresa, procedeu-se a aplicação do questionário de consulta
aos trabalhadores, que teve como objetivo realizar um levantamento das condições de
SST.
v
Abstract
The Worldwide aspects related to safety and health at work have generated many
debates, due to the high number of accidents (fatal and non-fatal) resulting from the
work. According to statistical data of the (GEP, 2019), in Portugal took place in 2017 a
total of 209 250 workplace accidents among them 140 were fatal. In 2011, Andersen, et
al (cit. by Pedersen, et al, 2013) referred there is often a tendency for small enterprises
to ignore or downplay the contributing causes to injuries, and therefore fail to follow up
with safety initiatives.
This work aims to present a proposal for the implementation of an OSH Management
System for SMEs, based on ISO 45001:2018, as a case study used to a company in the
wine and olive sector with more than 30 workers.
Initially, a literature review was made, which allowed us to have knowledge to follow up
the study. A visit was made to the facilities, which made it possible to know the reality
of the company, and the questionnaire was applied to the workers, which aimed to
conduct a survey of the conditions of OSH.
Subsequently, the initial diagnosis was made in accordance with the requirements of
ISO 45001:2018 and finally an OSHMS handbook was prepared.
vi
Índice
Agradecimentos ............................................................................................................... iv
Resumo ............................................................................................................................. v
Abstract ............................................................................................................................ vi
2.3.5. Método de recolha e análise comparativa de estudos sobre a implementação do SGSST .... 38
vii
3.1.1. Métodos................................................................................................................................... 46
Apêndice ......................................................................................................................... 75
Anexo II – Aplicação prática dos Requisitos da Norma ISO 45001:2018 .............................. 136
viii
Índice de Figuras
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Período de trabalho ....................................................................................... 51
ix
Gráfico 10: Meios de combate a incêndios .................................................................... 56
Gráfico 27: Disponibilização para consulta da lista anual de acidentes de trabalho ..... 64
x
Lista de Siglas, Acrónimos e Abreviaturas
xi
Capítulo I. Introdução
Em 2008, Pardo (cit. por Huayamave L., 2013) refere que atualmente a integração dos Sistemas
de Gestão é uma realidade que as organizações começam a ver como uma forma de otimizar os
seus processos como uma visão multidisciplinar para potencializar os seus resultados e garantir
a sua viabilidade a médio e longo prazo.
Algumas empresas, pelo seu tipo de atividade acreditam não estar sujeitos a riscos e, alguns
trabalhadores negligenciam a probabilidade de ocorrência de um acidente no seu local de
trabalho, devido à falta de formação e informação em matéria de Segurança e Higiene no
Trabalho. É importante, que o empregador/entidade empregadora garanta formação e
informação aos seus trabalhadores em matéria de SHT e disponha de recursos e materiais para
a redução destes riscos no ambiente de trabalho.
Segundo o decreto-lei nº 102/2009 nos termos do artigo 15º nº 10 1, constitui obrigação geral do
empregador organizar os serviços adequados, internos e externos à empresa, estabelecimento ou serviço,
mobilizando os meios necessários, nomeadamente nos domínios das atividades técnicas de prevenção,
da formação e da informação, bem como o equipamento de proteção que se torne necessário utilizar.
12
1.1. Problema de Investigação
- As elevadas taxas de incidência de acidentes de trabalho nas PME’s.
Antigamente, a preocupação dos gestores centrava-se mais nos lucros e na redução de custos,
atualmente, tal foco mantém-se, mas, muitas empresas têm procurado investir nas questões de
responsabilidade social e segurança dos trabalhadores, uma vez que se trata de uma mais-valia
para os trabalhadores, comunidade, etc. Apesar do esforço, ainda há um longo caminho a
percorrer, é necessário investir na Segurança e Saúde dos trabalhadores. A implementação de
um SGSST embora possa acarretar custos e dispêndio de tempo para a sua implementação,
trata-se de uma mais-valia para as empresas, pois, permite prevenir futuros acidentes e doenças
profissionais no local de trabalho. Os custos (diretos e indiretos) inerentes às más práticas de
Segurança e Saúde dos trabalhadores serão ainda maiores, sem falar de outros danos que
poderão daí advir, quer para o trabalhador, famílias, estado e a sociedade em geral.
13
A dissertação visa propor um instrumento de consulta para PME’s que pretendam implementar
um SGSST de acordo com a norma ISO 45001:2018, como estudo de caso escolheu-se uma
empresa do sector agrícola.
O Capítulo 1 trata da introdução onde são abordados os objetivos do trabalho, a sua estrutura,
o problema de investigação, a justificação e a motivação para escolha do tema.
O Capítulo 2 incide sobre a revisão de literatura da respetiva temática - o estado de arte, aqui
são referenciados alguns estudos já realizados nesta matéria, a fundamentação da pertinência
do tema e as lacunas existentes. É possível verificar os requisitos necessários para a
implementação do Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho e todos os pontos da
norma ISO 45001:2018 que devem ser seguidos pela organização para implementação do
Sistema.
O Capítulo 3 consiste na aplicação prática dos pontos da norma, o estudo de caso, este consistiu
na escolha de uma empresa do setor agrícola, denominada: Herdade da Figueirinha.
14
Capítulo II. Revisão de Literatura
2.1. Segurança e Saúde no Trabalho
A segurança é, na sua mais ampla aceção, um conceito substancialmente unido ao do ser
humano, individual ou socialmente considerado (Miguel, 2014).
Outro conceito é de (Rodrigues, 2015), que define a segurança no trabalho como um conjunto
de metodologias adequadas à prevenção de acidentes. O objectivo é a identificação e controlo
dos riscos associados aos locais de trabalho e aos processos produtivos. O mesmo autor, define
a higiene no trabalho como um conjunto de metodologias adequadas à prevenção das doenças
profissionais. O objectivo é controlar os agentes químicos, físicos e biológicos através de
medidas que incidem sobre o ambiente de trabalho.
(Santos, 2008) refere que a segurança, e saúde no trabalho visa manter a integridade física e
mental dos trabalhadores e a sua abordagem nas empresas tem procurado o cumprimento dos
requisitos legais aplicáveis, sendo regulada pela intervenção do estado através da inspecção do
trabalho.
Segundo (Rodrigues, 2015), a preocupação com as condições de trabalho e com a saúde dos
trabalhadores foi sendo algo esporádica ao longo da História. A primeira descrição de uma
doença profissional é atribuída a Hipócrates, no caso a cólica provocada pelo chumbo no
trabalho de extracção do metal. Nomes como Georgius Agricola, ou Georg Bauer, ambos
médicos alemães que viveram no fim do séc. XVI, início do séc. XVII, deixaram obras referentes
às doenças que afligiam os trabalhadores das minas. Também o célebre Paracelsus, que viveu e
trabalhou na mesma época, se debruçou sobre a mesma temática.
15
Mas para fazermos a história Higiene, Segurança e Saúde do Trabalho temos de recuar apenas
até à época da Revolução Industrial (Rodrigues, 2015).
Na base social emergiu uma nova classe composta pelos operários fabris. Eram inicialmente
camponeses que migraram dos campos para as cidades, onde se concentravam as fábricas, à
procura de trabalho (Rodrigues, 2015).
As habitações eram, regra geral, propriedade dos seus empregadores que lhes cobravam rendas
elevadas e cujas condições de habitabilidade eram pouco mais que abjetas. Condições que hoje
consideramos básicas, como saneamento e água corrente eram exclusivos das classes
superiores (Rodrigues, 2015).
Com sede em Genebra, Suíça, a Organização Internacional de Normalização (ISO) foi fundada
em 1947 como uma federação sem fins lucrativos dos organismos nacionais de normalização.
Os associados têm, desde então, aumentado para incorporar mais de 165 economias nacionais,
representando mais de 97% do rendimento nacional bruto global e 98% da população mundial
(Apcer, 2015).
16
Segundo a British Standards Institution2, ao longo dos anos, a ISO publicou muitas normas de
sistema de gestão para assuntos que variavam de qualidade e meio ambiente a segurança da
informação e gestão de continuidade de negócios. Apesar de contar com elementos em comum,
as normas de sistema de gestão da ISO possuem estruturas diferentes. Isso, por sua vez, resulta
em confusão e dificuldades no estágio de implementação.
2.2.1. Anexo SL
O anexo SL é um termo abrangente para descrever os critérios a serem seguidos nas normas de
gestão ISO, trata-se da padronização da estrutura das normas do sistema de gestão.
A padronização permite as empresas que adotam ou possam vir a adotar mais do que uma
norma ISO, nomeadamente, a ISO 9001, a ISO 14001 e a ISO 45001, uma fácil implementação.
Atualmente existem várias normas ISO que variam em função da área de atuação, a ISO
entendeu criar o anexo SL para facilitar a implementação dos sistemas de gestão. O anexo SL
possui textos, termos e definições idênticos, o que não acontecia anteriormente, cada norma
possuía textos e definições próprios.
De acordo British Standards Institution a maior parte das organizações tem mais de uma norma
de sistema de gestão para implementar e certificar. Fazer isso individualmente toma muito do
tempo extra e recursos, portanto, daí existir uma necessidade clara de encontrar um modo de
integrar e combinar as normas da melhor maneira possível. As normas de sistema de gestão até
hoje apresentam, cada uma, diferentes estruturas, requisitos e terminologia, com isso, a
integração permanece desafiadora.
2Organização distribuidora britânica sem fins lucrativos e, oferece serviços globais nas áreas de padronização,
avaliação de sistemas, certificação de produtos, treinamento e serviços de consultoria.
17
adiante. Para tratar das necessidades específicas da indústria, serão acrescentados requisitos
adicionais de setores individuais a esta estrutura genérica.
Todas as normas de sistema de gestão do futuro terão a mesma estrutura de alto nível, texto
principal idêntico, bem como termos e definições comuns.
Enquanto a estrutura de alto nível não possa ser modificada, podem ser acrescentadas
subcláusulas e texto específico.
As normas ISO de sistema de gestão têm elementos comuns e adotam o ciclo PDCA de melhoria
contínua. Contudo, muitas definem requisitos semelhantes de modo diferente, ou colocam
requisitos iguais em secções diferentes, o que causa confusão aos utilizadores da norma (Lança,
2016).
A estrutura de alto nível contempla termos e texto comum, estabelecido no Anexo SL das
diretivas ISO, foi o meio encontrado para resolver este problema, providenciando uma base que
3 Sigla inglesa que significa, Plan, Do, Check & Act, traduzido em português: Planear, Executar, Verificar e Atuar. É um método
interactivo de gestão, utilizado para o controlo e melhoria contínua de processos e produtos.
18
facilite o desenvolvimento e adoção de normas de sistemas de gestão, facilitando a sua leitura
e interpretação pelos utilizadores e a integração de sistemas de gestão nas organizações (Apcer,
2015).
A estrutura de alto nível (Ver figura 1) apresenta um índice detalhado de cada secção. Dentro
de cada secção podem ser acrescentados novos itens, devendo-se, contudo, na medida possível
respeitar a ordem dos mesmos (Apcer, 2015).
A aplicação de uma abordagem por processos, através do ciclo PDCA, permite contextualizar a
gestão do conhecimento como recurso e também como suporte à prossecução dos objetivos da
qualidade e à geração de valor.
19
Na figura 2, é possível verificar como o Ciclo PDCA ou ciclo Deming, usualmente denominado de
ciclo de melhoria contínua, cada processo se interliga para que a organização possa obter
resultados cada vez melhores.
Uma norma de sistema de gestão oferece um modelo para seguir ao configurar e operar um
sistema de gestão. Alguns dos benefícios de nível superior de uma norma de sistema de gestão
bem-sucedida são:
4 Anexo SL: A nova estrutura de alto nível para todas as normas de sistema de gestão do futuro - (BSI Group, 2015)
20
2.3.1. Vantagens e Desvantagens da implementação do SGSST
As vantagens da certificação são a evidência inequívoca junto dos colaboradores, dos clientes,
do estado e de outras partes interessadas dos esforços desenvolvidos pela organização em
matéria de SST. A estas, acrescem as vantagens publicitárias dado que uma empresa certificada
poderá utilizar essa mesma marca nos seus documentos e em ações de publicidade/marketing
(Pinto, 2017).
A Segurança e a Saúde no Trabalho são importantes para as empresas, para além de constituir
uma obrigação legal e social, ela é também um elemento fundamental do êxito de uma empresa
(OSHA, 2008). A implementação de um Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho
pode combinar com os objetivos da empresa, uma vez que, a empresa terá um maior controlo
dos custos relacionados com os equipamentos e processos, treinamento, informação, etc.
Na figura 3, é possível verificar como uma boa Segurança e Saúde no Trabalho pode influenciar
positivamente uma empresa, e esta obter retorno com a sua implementação, e
consequentemente garantir o bem-estar dos trabalhadores.
21
a) Contribui para demonstrar que uma empresa é socialmente responsável;
b) Protege e reforça a imagem de marca e o valor da marca;
c) Ajuda a aumentar a produtividade dos trabalhadores;
d) Reforça o compromisso dos trabalhadores para com a empresa;
e) Cria mão-de-obra mais competente e mais saudável;
f) Reduz os custos para a empresa e as quebras de produção;
g) Permite que as empresas correspondam às expectativas dos clientes em matéria de SST; e
h) Incentiva os trabalhadores a permanecerem na vida ativa durante mais tempo.
É importante realçar que, pese embora os princípios de uma boa SST sejam aplicáveis a todas
as organizações, os indicadores comerciais podem variar consideravelmente entre pequenas e
grandes organizações.
A SST pode desempenhar um papel muito importante na forma como estes princípios são
aplicados (OSHA, 2008).
Muitas pequenas e médias empresas começam igualmente por reconhecer, os custos de uma
SST deficiente e os benefícios de um bom desempenho nesta área. Estes são mais evidentes no
que respeita a (OSHA, 2008):
a) Satisfazer as exigências dos clientes em matéria de SST para obter e manter contratos;
b) Evitar quebras na produção da empresa e perda de trabalhadores;
c) Motivar os trabalhadores a manterem o seu empenhamento; e
d) Assegurar a disponibilidade de seguros e a acessibilidade dos seus preços.
22
Figura 4: Benefícios de SST (OSHA, 2008)
23
2.3.2. Passos para a implementação do Sistema de Gestão da SST
Nesta etapa, deve-se conhecer o estado atual da empresa em matéria de SST. Deve-se ter uma
noção clara das atividades da empresa/organização, os equipamentos utilizados para o
desempenho de cada atividade.
Deve ser feito um diagnóstico inicial que permite o levantamento das condições de SST,
relacionados com as suas atividades, materiais, produtos, equipamentos, instalações e serviços,
o que permitirá a identificação dos perigos a que os trabalhadores estão expostos, implementar
mecanismos para o seu controlo e verificar se este cumpre com os requisitos legais.
Deve ainda neste passo, procurar informações do que são requisitos de um sistema de gestão
de SST, e quais são as exigências das normas que possa vir adotar, exemplo a norma 45001:2018.
2. Sensibilização da Gestão
Nesta etapa, o responsável da SST (ou outro que tenha sido designado) da organização tenta
sensibilizar os seus gestores e diretores das vantagens que a organização poderá ter na
implementação do Sistema de Gestão da SST, apresentando os resultados do diagnóstico inicial
realizado.
24
3. Definição da Política de SST
Nesta etapa, a organização define a sua política de SST, ou seja, aquela que aplicará no dia-a-
dia da organização, resultado do diagnóstico inicial realizado e deve-se assegurar o
comprometimento e a participação dos trabalhadores.
É ainda nesta etapa que a organização escolhe o referencial a adotar para a implementação do
sistema.
Esta etapa, consiste na escolha das pessoas indicadas para a implementação do sistema, depois
de uma análise prévia ao que tem de ser feito.
Nesta etapa, a organização define os objetivos do projeto a ser elaborado, este não pode ser
confundido com os objetivos do sistema, devem ser calendarizadas as ações a serem
desenvolvidas, e fazer seleção das pessoas da equipa que realizarão uma determinada função,
devem ainda ser realizadas reuniões periódicas com o representante da administração, para
que esteja a par das ações que estão ou serão desenvolvidas.
7. Planeamento
25
A mesma deve ainda, redigir o procedimento dos requisitos legais e outros, realizar um
levantamento dos diplomas aplicáveis à organização.
Após este levantamento, deve definir os objetivos que pretende alcançar e elaborar ações que
permitam a sua concretização.
8. Implementação e Funcionamento
Esta etapa, é considerada uma das mais longas e trabalhosas, pois é aqui que a organização vai
definir, as funções, competências, responsabilidades e recursos para o melhor desempenho da
SST. Deve ser elaborado e implementado os procedimentos de formação, sensibilização,
consulta de informação, controlo de documentos e dados, nesta fase é crucial a participação de
todos os colaboradores para garantir o funcionamento do sistema.
Nesta etapa, é feita a análise crítica do sistema e, verifica-se se está de acordo com os objetivos
delineados. Devem ser elaborados e implementados procedimentos de monitorização e
medição do desempenho, acidentes, incidentes, não conformidades e ações corretivas,
preventivas, registos e auditorias.
As auditorias internas são essenciais porque procuram evidências claras que confirmam a
eficácia e conformidade do que está a ser feito e, prevê antecipadamente os desvios por forma
a poder colmatá-los.
A gestão de topo deve agora revisar o sistema e, proceder à análise dos resultados dos
indicadores e monitorização de dados, desta forma é feita uma análise global da sua eficácia,
para o alcance dos objetivos traçados.
10. Certificação
Esta fase, constitui a fase final do processo, aqui a organização escolhe a entidade certificadora,
para que esta ateste que o sistema cumpre com os requisitos da norma de referência.
A organização só procede a certificação após este estar rodado, ou seja, deve ser cumprido o
ciclo de Deming, (Plan, do, check & act).
26
O processo de certificação do SGSST é composto por um conjunto de etapas, conforme a figura
5.
Figura 5: Processo de Certificação em SGSST (adaptado Société Générale de Surveillance (SGS), 2013)
A segunda etapa é a auditoria de diagnóstico inicial, dividida em duas fases, a primeira faz-se a
análise dos documentos do SGSST, e outros pontos-chave, e é emitido um relatório com as
constatações verificadas. A segunda fase é a realização de entrevistas aos trabalhadores,
27
verificação de registos e observação das práticas de trabalho, e emitido um relatório com as
constatações.
A quarta etapa é a auditoria de acompanhamento depois deste já ter sido implementado, é feito
a verificação do SGSST, e a apresentação das acções de melhoria.
A quinta e última etapa é a renovação da auditoria, depois do SGSST já ter sido implementado,
durante o período requerido pela norma.
Embora usualmente não lhe seja dada muita importância, o primeiro requisito do referencial é
o 4.1 Requisitos Gerais - que dita que a organização deve estabelecer, documentar,
implementar, manter e melhorar continuadamente um Sistema de Gestão da SST de acordo
com os requisitos estabelecidos no referencial e determinar como cumprir esses requisitos
(Pinto, 2017).
Todo o processo de gestão baseia-se no Ciclo PDCA – Plan, do, check & act ou ciclo de Deming
(Planear, executar, verificar e agir) – As ações planeadas devem ser implementadas, verificadas
28
e corrigidas, se necessário. No final do ciclo, a direção deve analisar e rever o sistema de forma
a manter a sua adequação e eficácia (Pinto, 2017).
A alta administração deve definir e aprovar a política de SST da organização, referir claramente
os objetivos de gestão da SST, o cumprimento dos requisitos legais e outros aplicáveis.
3. Planeamento
É preciso referir que este mecanismo deve ser realizado tendo em conta os requisitos legais
aplicáveis para efetuar a avaliação de risco, quer nacional, quer internacionalmente e, que possa
ser feita referência aos que são aceitáveis e não aceitáveis.
4. Implementação e Funcionamento
Este requisito permite-nos verificar e/ou analisar se o planeamento foi bem elaborado, pois,
para uma correta implementação e funcionamento do Sistema de Gestão da SST é necessário
que este seja muito bem elaborado. Esta fase é composta por sete cláusulas, nomeadamente:
1ª Recursos, funções, responsabilidades, atribuições e autoridade, 2ª Competência, formação e
sensibilização, 3ª Comunicação, participação e consulta, 4ª Documentação, 5ª Controlo dos
documentos, 6ª Controlo operacional e 7ª Preparação e resposta a emergências.
29
Na primeira cláusula é essencial a participação da gestão de topo, a organização deve nomear
membro(s) como representante(s), independentemente de outras responsabilidades, este(s)
deve assegurar que o Sistema de Gestão da SST é estabelecido, mantido e implementado em
conformidade com os requisitos da norma.
A quarta e quinta cláusula do SGSST remetem a organização a documentar a sua política de SST
e os objetivos, descrição dos principais elementos do SGSST e suas interações e referências,
documentos e registos requeridos por esta norma, documentos, incluindo registos, definidos
como necessários pela organização que assegure o planeamento, a operação e o controlo eficaz
dos processos relacionados com a gestão dos seus riscos para a SST. Os documentos requeridos
pelo Sistema de Gestão da SST devem ser controlados.
Garantir que os documentos obsoletos sejam removidos e que os trabalhadores tenham acessos
aos mesmos.
30
5. Verificação
Devem ser realizadas auditorias internas e, a organização deve assegurar que são realizadas em
intervalos planeados.
Estas auditorias ao Sistema de Gestão da SST têm por objetivo geral determinar se o sistema
está efetivamente implementado e mantido de acordo com os requisitos do referencial.
31
2.3.4. Requisitos da Norma ISO 45001:2018
De acordo com a ISO, esta definiu 10 cláusulas para a implementação do sistema, de forma
sucinta é feito um resumo de cada cláusula e referenciado os pontos das subcláusulas conforme
a normativa ISO 45001:2018 - Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.
1. Âmbito;
2. Referências Normativas;
3. Termos e Definições;
4. Contexto da Organização;
6. Planeamento;
7. Suporte;
8. Operação;
9. Avaliações de desempenho;
10. Melhoria.
1. Âmbito
Este ponto da norma específica os requisitos para o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho, fornece linhas orientadoras que visam permitir que as organizações promovam
ambientes de trabalho seguros, prevenindo acidentes/lesões e doenças profissionais, e
melhorar o Sistema de Gestão em SST.
A norma ISO 45001:2018 pode ser aplicada em qualquer organização que ambicione
implementar, manter e melhorar a segurança e saúde no trabalho, independentemente da sua
dimensão, tipo e ramo de atividade.
32
2. Referências Normativas
Não existem referências normativas dentro da norma. Este ponto, fornece detalhes das normas
de referência ou publicações pertinentes para uma determinada norma.
3. Termos e Definições
Detalhes dos termos e definição aplicáveis à norma específica, além de qualquer norma formal
relacionada a definições e termos.
4. Contexto da organização
A cláusula 4 determina que a organização identifique questões internas e externas que possam
ter impacto sobre os resultados desejados do seu Sistema de Gestão de SST, ou seja, a
organização deve identificar dentro e fora da mesma, quais os fatores que podem afetar o
Sistema de Gestão de SST.
33
5.4. Consulta e participação dos trabalhadores.
6. Planeamento
6.1.1. Geral
A cláusula 6 remete que a organização ao planear o Sistema de Gestão da SST, deve considerar
as questões da cláusula 4 – Contexto da organização. A organização deve determinar os riscos
e as oportunidades para o Sistema de Gestão da SST.
34
da SST. É colocado também um foco especial nos objetivos do sistema de gestão. Estes devem
ser mensuráveis, monitorados, comunicados, alinhados à política do sistema de gestão e
atualizados quando necessário.
7. Suporte
7.1. Recursos;
7.2. Competência;
7.3. Consciência;
7.4. Comunicação;
7.4.1. Geral
7.5.1. Geral
35
8. Operação
8.1.1. Geral
8.1.4. Compras
A cláusula 8 trata da execução dos processos e planos que são objetos das cláusulas anteriores.
A norma exige a criação de processos para controlar a aquisição de produtos e serviços, a fim
de garantir a sua conformidade com o Sistema de Gestão de SST e coordenar processos de
aquisição com os seus contratados e ainda processos de outsourcing que sejam consistentes, de
acordo com os requisitos legais e outros requisitos, o mesmo com a consecução dos resultados
pretendidos do sistema.
9. Avaliações de desempenho
9.1.1. Geral
36
9.2. Auditoria Interna;
9.2.1. Geral
Esta cláusula define que a organização deve estabelecer, implementar, e manter um processo
para monitorização, medição, análise e avaliação do desempenho do Sistema de Gestão de SST.
Garantir que os equipamentos de monitorização e medição sejam calibrados e verificados.
Devem ser realizadas auditorias internas a intervalos planeados para fornecer informações
sobre o sistema.
10. Melhoria
Com três subcláusulas, a cláusula 10 observa como devem ser geridas as não conformidades e
as ações corretivas:
10.1. Geral;
A última cláusula da norma, determina que a organização deve implementar ações necessárias
para mitigar incidentes, elaborando relatórios, investigando e agindo, para determinar e
gerenciar incidentes e não conformidades.
37
2.3.5. Método de recolha e análise comparativa de estudos sobre a implementação do SGSST
Os artigos científicos e teses recolhidos das bases de dados foram inicialmente registados numa
base excel e analisados, procedendo-se então aos critérios de exclusão, dos artigos e teses não
enquadrados no tema e repetidos, após a pesquisa nas diferentes bases de dados. Esta triagem
teve em conta os seus resumos, objectivos, resultados e a pertinência do mesmo com o foco no
âmbito do estudo de caso, como se pode ver na tabela 1.
Depois de aplicados todos os filtros anteriormente referidos e de ser feita a exclusão dos artigos
e teses repetidos e não relevantes para o tema, apresentam-se apenas os objectivos e
resultados obtidos dos trabalhos ligados ao tema em estudo.
Ana Julieth 2019 Propuesta para integrar la ISO El presente trabajo tiene
Rojas Bernal 45001:2018 al Sistema de Gestión de como objetivo proponer la
calidad de la empresa outsourcing s.a. integración del Sistema de
Seguridad y Salud en el
Trabajo bajo la ISO 45001 del
2018 al Sistema de Gestión
de Calidad (ISO 9001:2015) el
cual se enfoca en el contexto
estratégico de la empresa
Outsourcing S.A.
Carina Lopes 2019 Sistemas Integrados de Gestão da Este trabalho teve como
Tavares Qualidade, Ambiente e Segurança e objetivo o estudo dos
Saúde no Trabalho (SIGQASST) – Sistemas Integrados de
Gestão da Qualidade (ISO
9001:2015), do Ambiente
38
Tabela 1: Lista de estudos consultados (Continuação)
Gilberto 2011 Certification and integration of The purpose of this study was
Santos, Fátima management systems: the experience to characterize the situation
Mendes & of portuguese small and medium of Portuguese Small and
Joaquim enterprises. Medium Enterprises (SMEs)
Barbosa concerning the certification
of their Quality Management
Systems (QMS),
Environmental Management
Systems (EMS) and
5 Escola Naval
39
Tabela 1: Lista de estudos consultados (Continuação)
De acordo com (Aleixo, 2015), refere no seu estudo sobre a implementação do SGSST na Escola
Naval com base o normativo OSHA 18001:2007, considera-se pertinente que sejam
implementadas as medidas de correção e prevenção por forma a minimizar o nível de risco tão
baixo quanto razoavelmente possível.
Outro estudo realizado por (Pacheco, 2019), concluiu que na auditoria de diagnóstico, foram
detetadas várias inconformidades na área de segurança e saúde no trabalho, nas quais se
destacam a inexistência de suportes requeridos pelo referencial, como a Política de SST,
procedimentos e manual de gestão de SST, avaliações de riscos sistematizada em todos os
40
setores da organização, avaliação de conformidade legal no âmbito de SST, inexistência de
objetivos de SST e respectivos indicadores ( kpi’s6).
Ao passo que (Mendes, 2017), no seu estudo conclui que os resultados obtidos nos diversos
diagnósticos efetuados foram os seguintes:
De acordo com o método utilizado, foram identificadas numa primeira fase um conjunto de
necessidades da organização e realizados inquéritos detalhados e esclarecedores, indicando as
necessidades e sugerindo caminhos para a melhoria.
Outro estudo analisado foi de (Viana, 2020), esta refere que o processo de transição para a
implementação de um SGSST suportado na norma ISO 45001:2018 começa:
41
Fase 2 – Autoavaliação, foi avaliado o estado à data da organização, forma recolhidos e triados
dados resultantes de auditorias, Performance da SST e Revisão pela Gestão do SGSST, resultados
da melhoria contínua, estatísticas referentes aos acidentes de trabalho e tratados e analisados
os resultados da participação e consulta por parte dos trabalhadores, toda esta recolha serviu
para a elaboração de um diagnóstico sólido e posterior elaboração da GAP análise;
Fase 3 – Análise, engloba a elaboração da GAP análise, considera-se atingido com sucesso o
diagnóstico do SGSST e a compreensão e incorporação das alterações na transição da norma
OSHAS 18001:2007 para a ISO 45001:2018 identificando devidamente as GAP´s existentes ao
longo dos requisitos. Esta ferramenta de suporte revelou-se essencial ao longo de todo o
processo, com estes resultados foi possível de forma fundamentada definir um plano de ações
e proceder à atualização e alteração documental necessária;
Fase 5 – Implementação dos requisitos, nesta fase foram implementados em todas as áreas e
setores as fichas técnicas dos produtos químicos e as fichas de análise de risco, foram também
elaborados e implementados os folhetos informativos mensais.
De acordo com (Bernal, 2019, p.68, tradução nossa), É feita uma revisão documental dos
manuais de gestão de qualidade e segurança e saúde no trabalho, e os requisitos adotados pela
empresa de acordo com o decreto lei 1072 de 20157.
Foi possível evidenciar que conforme a comparação dos requisitos da norma ISO 9001: 2015 e
ISO 45001:2018 os quais se obtiveram através da aplicação da ferramenta GAP, que serviu como
a primeira ferramenta para a realização do diagnóstico inicial, o ponto 4, que faz referência ao
Contexto Organizacional teve uma percentagem de cumprimento de 30%, o ponto 5 – Liderança
e Participação dos colaboradores obteve 58% de cumprimento, ao passo que, o ponto 6 –
Planeamento, obteve uma percentagem de 51%, o ponto 7- Suporte, teve uma percentagem de
50% uma vez que, neste caso, são as funções correspondentes à área de recursos humano,
7Publicado pelo Governo da Colômbia, («Decreto 1072 de 2015 Sector Trabajo - Gestor Normativo - Función
Pública», 2015)
42
Enquanto que a Operação que faz referência ao ponto 8 da norma obteve 48%, a Avaliação de
desempenho, ponto 9 teve uma percentagem de 69% e o ponto 10 - Melhoria, teve um
resultado correspondente a 75%.
Outro estudo realizado por (Silva, 2016), de acordo com a OSHAS 18001:2007, anterior versão
da norma ISO 45001:2018, aquando da auditoria de diagnóstico, através da utilização da lista
de verificações, foi chegada à mesma conclusão, ou seja, foi possível verificar que a organização
não tinha tudo em conformidade com os requisitos aplicáveis .
O Relatório da Auditoria, realizado de acordo com o Plano da Auditoria que consta no estudo
do autor, este efetuou 21 constatações, das quais 9 não conformidades, e 12 oportunidades de
melhoria.
Outro estudo é de (Tavares, 2019), refere que os resultados do inquérito e da entrevista aos
agentes económicos de empresas certificadas não foi conclusivo, mas ficou claro que um maior
comprometimento do gestor de topo na implementação e certificação das normas e dos
Sistemas integrados de Gestão afasta as resistências dos colaboradores e o receio do
despedimento. Mais de 80% das 33 organizações inqueridas reconheceram os benefícios e
vantagens dos Sistemas Integrados de Gestão e declararam ter integrado totalmente os seus
Sistemas de Gestão da Qualidade, do Ambiente e da Segurança e Saúde no Trabalho. Os custos
não foram considerados relevantes senão por cerca de 7%, a Taxa de participação no inquérito
foi muito baixa (4,2%).
O estudo realizado (G. Santos, Mendes, & Barbosa, 2011, p. 9; 1965-1974, tradução nossa), as
principais razões para as PME procurarem a certificação OHSMS foram, entre outras, eliminar
ou minimizar os riscos para os trabalhadores, melhorar a imagem da empresa, reduzindo o
número de mão-de-obra e em terceiro lugar, mas também importante, reduzir a taxa de
absentismo devido a doenças profissionais.
De acordo com (Guedes, 2018), como as empresas X e Y não possuem um Sistema de Gestão
em saúde e segurança no trabalho, não foi possível a realização de uma comparação entre os
dois sistemas, no entanto, conforme a alternativa proposta nos objetivos, contrapôs-se a
política de SST da agro-indústria de laticínios com a da indústria de sorvetes.
43
Da literatura consultada é notório observar que, antes de procedermos com a implementação
do Sistema de Gestão em SST, é preciso inicialmente, conhecer a realidade da empresa,
proceder com a identificação, análise e avaliação de riscos, o que permite saber em que estado
a empresa se encontra. Verificou-se ainda, a aplicação de alguns métodos para a identificação,
análise e avaliação de riscos, desde a utilização de questionários aos trabalhadores, aplicação
do método William T. Fine8, entre outros.
Outro aspeto evidente nestes estudos, todos eles abordam o Ciclo de Deming ou PDCA – Plan,
Do, Check & Act (ciclo de melhoria contínua) e o anexo SL.
Ao passo que, aqueles autores que realizaram a auditoria de diagnóstico final, foi-lhes então
possível passar para outra fase, que é proceder ao trabalho de melhoria das não conformidades
verificadas, e procurar atingir o score desejado para proceder-se a certificação do Sistema de
Gestão de SST.
8Este método semi-quantitativo permite identificar os riscos e hierarquizar os mesmos, de forma a orientar as
medidas corretivas que poderão ser instauradas. O método foi divulgado em 1971 (Santos, et al, 2018).
Este método permite quantificar a gravidade e a probabilidade relativa de cada risco, associadas às respetivas ações
preventivas, custo, tempo e esforço necessário nas atuações, se assim for desejável.
R é a magnitude do risco;
Fc é o fator consequência;
FP fator probabilidade.
44
Outra semelhança verificada, é a escolha do mesmo método para a recolha de dados. Os
trabalhos analisados utilizaram o método qualitativo e quantitativo.
Importa referir algumas diferenças verificadas nestes estudos, com o nosso, alguns autores
procederam a calendarização que a empresa terá de seguir para implementar o sistema, e ainda,
houve trabalhos que utilizaram outra ferramenta para a realização do diagnóstico inicial,
denominada: Gap Análise, no nosso estudo utilizou-se uma checklist com os pontos da norma
ISO 45001:2018.
O nosso estudo encontra-se de acordo com (Pacheco, 2019), que realizou o seu estudo numa
empresa do mesmo ramo de atividade, e verificou que na auditoria de diagnóstico, foram
detetadas várias inconformidades na área de segurança e saúde no trabalho. E o score inicial
obtido foi de 22% de conformidade, como a empresa tinha interesse em prosseguir com a
certificação, foi realizada a auditoria de diagnóstico final que teve um score final de 89% de
conformidade e apenas com desvios classificados como melhorias sendo este, um excelente
indicativo do cumprimento dos objetivos estabelecidos.
O nosso estudo esta também de acordo com (Silva, 2016), que reporta que as constatações
apresentadas, sobre não conformidades e oportunidades de melhoria, devem ser utilizadas pela
organização para a prossecução da implementação do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho.
Para concluir o autor deste trabalho concorda com (Guedes, 2018), as empresas estudadas não
possuem um SGSST, conforme exposto no seu estudo, de modo que não há o que se falar em
uma análise crítica desse sistema, por parte da direcção.
45
Capítulo III. Estudo de Caso
3.1. Materiais e Métodos
A componente fundamental, deste capítulo são, os métodos e materiais de investigação,
que serviram de suporte para a realização da dissertação, foi ainda definido, quais são
os participantes e o tipo de amostra.
3.1.1. Métodos
3.1.2. Amostra
46
3.2. Apresentação da Organização
A sociedade Agrícola Monte Novo e Figueirinha, Lda, foi criada em Dezembro de 1998 e
dedica-se à produção de vinhos e azeites, sendo uma empresa do Grupo Cameirinha,
criada como resultado do esforço e diversificação do Grupo. O seu fundador foi o
comendador Leonel Cameirinha (Borralho, Carlos; Pires, Clara; Basílio, 2016).
O manual é composto por uma introdução, onde é descrito o seu objectivo, a sua
estrutura, os documentos de referência, as terminologias, a sua elaboração, aprovação,
revisão e edição e a sua distribuição.
Faz-se uma apresentação das principais terminologias utilizadas nesta área, para fácil
compreensão dos utilizadores do presente manual, é ainda apresentado qual o
documento de referência utilizado para a sua elaboração no caso, trata-se da norma ISO
45001:2018.
47
Importa ainda referir, na apresentação da organização, é possível verificar o breve
historial da organização, o tipo de serviço que realiza, o seu processo produtivo, o
número de trabalhadores ao serviço da organização, os equipamentos utilizados e
outros elementos considerados relevantes para compreender a organização.
48
Capítulo IV. Apresentação e Discussão de Resultados
4.1. Diagnóstico Inicial
No presente capítulo abordar-se a apresentação e discussão dos resultados obtidos do
tema em estudo. Com base na elaboração do diagnóstico inicial realizado através da
check-list da norma ISO 45001:2018 como se pode ver no anexo II, este diagnóstico tem
como objectivo a comparação do desempenho atual da organização, e o desempenho
pretendido, no sentido de identificar lacunas.
Para a sua elaboração foi realizada uma visita as instalações no dia 27 de Novembro de
2020, fomos recebidos pela responsável da área de Segurança e Saúde no Trabalho, pela
responsável da área Qualidade e pelo responsável do Lagar, este último, esclareceu-nos
sobre o funcionamento da produção e armazenamento dos produtos, bem como, as
condições a que os trabalhadores desempenham as suas funções, importa referir que
os serviços de SST são realizados por uma empresa externa.
Em termos gerais a empresa cumpre com a obrigação legal, é possível verificar na figura
7 e 9 (fitofarmacêuticos e extintor) a utilização dos sinais e com justificação
fundamentada. Na figura 6 é possível verificar os rótulos utilizados para os produtos, a
figura 8 é a zona de embalamento do azeite, a figura 10 é o armazenamento do produto
pronto para ser distribuído, na figura 11 pode se verificar a boca de incêndio (sem
sinalização) e o extintor sinalizado e em local visível.
49
Figura 6: Arrumação de Rótulos Figura 7: Arrumação de Fitofármacos
50
O questionário aplicado aos trabalhadores, o qual obtivemos 13 respostas, permitiu-nos
conhecer quais as condições de segurança e saúde a que os trabalhadores estão
expostos no seu local de trabalho.
1. Caracterização
2. Local de Trabalho
51
Para a realização de atividades os 13 trabalhadores questionados, 7 trabalhadores num
universo de 53,8% trabalham maioritariamente em pé e em circulação, 46,2% o que
corresponde a 6 trabalhadores trabalham muito tempo sentado, 5 trabalhadores, o que
corresponde a 38,5% realizam tarefas repetitivas e monótonas, e 5 trabalhadores, num
universo de 38,5%, realizam atendimento ao público, 6 trabalhadores num universo de
46,2% dizem já ter utilizado produtos químicos, e 6 trabalhadores, o que corresponde a
46,2% teve contacto com agentes biológicos (ver gráfico 2).
52
Gráfico 4: Situações existentes no local de trabalho
1. Riscos profissionais
53
É possível observar-se no gráfico 5, em média mais de 60% dos trabalhadores alegam
estar expostos a riscos no seu local de trabalho, entre eles: riscos ergonómicos, físicos,
mecânicos, químicos e biológicos, sendo que só 33% o que corresponde a 3
trabalhadores, alegam estar expostos a riscos psicossociais.
De acordo com o gráfico 6, 91,7% dos trabalhadores admitem ter conhecimentos dos
riscos que se encontram expostos no seu local de trabalho enquanto, 8,3% o que
corresponde a 1 trabalhador diz que não ficou explícito acerca desses mesmos riscos.
54
Segundo o questionário realizado 100% num total de 12 trabalhadores responderam
que lhes são transmitidas informações sobre medidas de prevenção que visam eliminar
ou minimizar a exposição aos riscos (Ver gráfico 7).
No que refere à formação no domínio de Segurança e Saúde no Trabalho (ver gráfico 8),
para prevenção dos riscos no seu posto de trabalho 83,3% diz já ter recebido formação
e 16,7% o que representa 2 trabalhadores ainda não recebeu formação.
2. Medidas de Segurança
Relativamente às medidas de segurança para combate a incêndios (ver gráfico 9), 61,5%
dos trabalhadores diz possuir conhecimento para combate a incêndios e 38,5%, diz não
possuir conhecimentos para tal.
55
Gráfico 10: Meios de combate a incêndios
No que concerne a conhecimentos a nível de evacuação, (ver gráfico 11), 84,6% dos
trabalhadores diz possuir conhecimento a nível de evacuação e 15,4% dos trabalhadores
não possuí nenhum conhecimento a este nível.
56
Gráfico 12: Procedimentos a seguir, numa situação de emergência
Relativamente à evacuação (ver gráfico 12), 92,3% dos trabalhadores diz saber os
procedimentos a seguir numa situação de emergência, para evacuar no seu local de
trabalho, 7,7% o que corresponde a 1 trabalhador, diz não saber os procedimentos a
seguir.
57
Em matéria de primeiros socorros (ver gráfico 13), 30,8 % o que corresponde a 4
trabalhadores diz possuir conhecimentos em matéria de primeiros socorros e 69,2% diz
não possuir conhecimentos nessa matéria.
3. Programa de Formação
58
No gráfico 15, relativamente à formação em Segurança e Saúde no Trabalho, 53,8 % dos
trabalhadores diz já ter frequentado formação em matéria de SST e 46, 2% diz não ter
frequentado nenhuma formação nessa área.
Do questionário realizado, ainda no âmbito de SST, (ver gráfico 16), 53,8% dos
trabalhadores disseram que gostariam de ter formação em alguma matéria específica
do âmbito de SST e 46,2% diz não.
59
4. Tecnologias e Funções
60
equipamentos de trabalho para o exercício das suas tarefas e 38,5% acha que sim,
afirmam que deviam ser introduzidos novos PCs e KARCHER.9
61
Conforme o gráfico 21, 69,2% dos trabalhadores afirma que a empresa lhes disponibiliza
equipamentos de proteção individual para o exercício das suas tarefas e 15,4% diz que
não lhes é disponibilizado nenhum EPI.
O gráfico 23 mostra que, 69,2% dos trabalhadores sabem contra que tipo de risco se
estão a proteger na utilização de EPI e 1 trabalhador que corresponde a 7,7% diz não
saber contra que tipo de risco se esta a proteger na utilização de EPI.
62
Gráfico 24: Necessidade de utilização de EPI
6. Acidentes de Trabalho
Relativamente aos acidentes de trabalho (ver gráfico 25), 84,6% dos trabalhadores diz
não ter tido nenhum acidente de trabalho deste que trabalha na empresa, 15,4% o que
corresponde a 2 trabalhadores diz já ter sofrido um acidente de trabalho.
63
Gráfico 26: Relatórios de acidentes de trabalho
Como é possível observar-se no gráfico 26, 53,8% dos trabalhadores afirmam que têm
conhecimento que a empresa disponibiliza para consulta os relatórios de acidentes de
trabalho, ao passo que 46,2% diz não saber.
64
7. Representante da Empresa para as áreas de Segurança e saúde no Trabalho
Gráfico 29: Elementos que constituem as equipas de evacuação, combate a incêndios e primeiros socorros
65
8. Modalidade de Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho
66
Relativamente à realização de exames médicos (ver gráfico 31), 100% dos trabalhadores
afirmam que a empresa proporciona a realização de exames médicos (no âmbito da
medicina do trabalho) aos seus trabalhadores.
67
Após a realização do questionário de consulta aos trabalhadores e apresentação das
respostas obtidas, foi elaborado o diagnóstico inicial, como se pode ver na tabela 2 e no
gráfico 33, os dados apresentados foram obtidos através da check-list aplicada com base
a norma ISO 45001:2018 (ver anexo II)
Cap. 5 Liderança
Cap. 4 Cap. 9
e participação Cap. 6 Cap. 7 Cap. 8 Cap. 10
Nível Contexto da Avaliação do
dos Planeamento Suporte Operação Melhoria
Organização Desempenho
trabalhadores
C 5 13 11 8 19 1 4
OM 0 3 1 0 0 4 0
N/C 0 1 1 0 0 0 0
N/A 1 20 15 16 4 22 6
SCORE
OBTIDO 6 37 28 24 23 27 10 155
SCORE
MÁXIMO 20 140 116 96 96 116 120 704 22%
Legenda:
C = Conforme
OM = Oportunidade de Melhoria
N/C = Não Conformidade Menor
N/A = Não Conformidade Maior
68
DIAGNÓSTICO INICIAL
160
140
140
116 116 120
120
96 96
100
80
60
37
40 28 27
20 24 23
20 10
6
0
Cap. 4 Cap. 5 Cap. 6 Cap. 7 Suporte Cap. 8 Cap. 9 Cap. 10
Contexto da Liderança e Planeamento Operação Avaliação do Melhoria
Organização participação Desempenho
dos
trabalhadores
69
Capítulo V. Conclusões, Limitações e Recomendações
Pequenas e médias empresas afirmam que uma das razões para a não certificação é o
elevado custo, e a maior razão para a certificação é a necessidade de eliminar ou
minimizar os riscos no ambiente de trabalho.
70
Foram verificadas inúmeras não conformidades de acordo com a norma ISO
45001:2018, o que pressupõe um conjunto de melhorias a serem realizadas pela
organização caso pretender implementar o SGSST.
71
Referências Bibliográficas
Decreto 1072 de 2015 Sector Trabajo - Gestor Normativo - Función Pública. (2015).
Obtido 19 de Dezembro de 2021, de
https://www.funcionpublica.gov.co/eva/gestornormativo/norma.php?i=72173
Kines, P., Andersen, D., Andersen, L. P., Nielsen, K., & Pedersen, L. (2013). Improving
safety in small enterprises through an integrated safety management intervention.
Journal of Safety Research, 44(1), 87–95. https://doi.org/10.1016/j.jsr.2012.08.022
72
Mendes, J. C. (2017). Estratégia de Implementação de um Sistema de Gestão da
Segurança e Saúde no Trabalho numa rede de postos de abastecimento de
combustíveis de acordo com a norma ISO-DIS 45001.
OSHA. (2008). Vantagens para as empresas de uma boa segurança e saúde no trabalho.
Printed in Belgium, 2008, 2. Obtido de
http://osha.europa.eu/pt/publications/factsheets/77
Santos, G., Mendes, F., & Barbosa, J. (2011). Certification and integration of
management systems: The experience of Portuguese small and medium
enterprises. Journal of Cleaner Production, 19(17–18), 1965–1974.
https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2011.06.017
Santos, M., Almeida, A., Lopes, C., & Oliveira, T. (2018). Metodologias para a Avaliação
de Riscos: William Fine. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional, 6, 1–3.
https://doi.org/10.31252/RPSO.18.11.2018
73
Legislação Consultada
Portaria n.º 275/2010, de 19 de Maio – Fixa os valores das taxas devidas pelos Serviços
prestados pelos organismos, no âmbito dos ministérios responsáveis pelas áreas
finanças, laboral e da Saúde, competentes para a promoção da Segurança e Saúde no
Trabalho. Revoga a Portaria n.º 1009/2002, de 9 de agosto.
Portaria n.º 299/2007 de 16/03 – Ficha de aptidão preenchida pelo médico do trabalho
face aos resultados dos exames de admissão, periódicos e ocasionais, efetuados aos
trabalhadores.
74
Apêndice
Apêndice I - Manual de Segurança e Saúde no Trabalho
Rev.:
Exemplar n.º:
Pág.: 1/58
O presente manual é propriedade da organização ______________, pelo que o seu conteúdo, total
ou parcial, não poderá ser reproduzido nem fornecido, sem a sua expressa autorização escrita.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
75
Manual de Gestão da SST Ed.:
Promulgação do manual de Gestão da Segurança e Saúde no Rev.:
trabalho Exemplar n.º:
Pág.: 2/58
A Gerência
(Data)
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
76
Manual de Gestão da SST Ed.:
Índice Rev.:
Exemplar n.º:
Pág.: 3/58
ÍNDICE Pág
Capítulo 1 – Introdução
1. Objetivo do manual
2. Estrutura do manual
3. Documentos de referência
4. Terminologia
5. Elaboração, aprovação, revisão e edição
6. Distribuição do manual de gestão da SST
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
77
78
Manual de Gestão da SST Ed.:
Índice Rev.:
Exemplar n.º:
Pág.: 2/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
79
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Pág.: 2/58
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
80
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
1. Objetivo do manual
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
81
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
2. Estrutura do manual
O manual de segurança e saúde no trabalho da Herdade da Figueirinha está estruturado
em quatro capítulos:
1. Introdução
2. Apresentação da Organização
3. Estrutura e responsabilidade
4. Requisitos do Sistema de Gestão da Segurança e saúde no trabalho
No capítulo 1 é descrito o objetivo do manual, a forma como está organizado e a
metodologia da sua gestão.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
82
Manual de Gestão da SST
Capítulo 1 - Introdução
3. Documentos de referência
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
83
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
4. Terminologia
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
84
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
85
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Perigo – Situação inerente com capacidade de causar lesões ou danos para a saúde das
pessoas ou perdas materiais;
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
86
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Supervisão Ativa – Atividades que são levadas a cabo com o fim de comprovar que as
medidas de prevenção e controlo e as disposições relativas à implementação do sistema
de gestão da SST cumprem os critérios que tenham sido definidos;
Risco Aceitável – Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela
organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria política de
SST.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
87
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
88
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Sempre que as alterações afetem uma parte substancial do manual ou quando o número
de revisões for superior a nove em qualquer das páginas, o manual é reeditado.
Todas as edições e/ou revisões devem ser registadas nas tabelas seguintes:
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
89
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Capítulo/secção
I II III IV
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6
Revisão(data)
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
90
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 1 - Introdução Rev.:
Exemplar n.º:
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
91
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 2 – Apresentação da Organização Rev.:
Exemplar n.º:
1. Apresentação da Organização
Fax: 284311269
Email: geral@figueirinha.pt
Site: www.figueirinha.pt
NIPC: 502415916
Logotipo:
Sendo uma empresa de origem familiar, a gestão da mesma está a cargo do fundador e
do seu neto Filipe Cameirinha Ramos. A Herdade do Monte Novo e Figueirinha tem uma
área de 300 hectares, nos arredores de S. Brissos, a cerca de 5 km de Beja (Borralho,
Carlos; Pires, Clara; Basílio, 2016).
A empresa produz e comercializa atualmente uma marca própria de azeite e seis marcas
próprias de vinho, no mercado nacional. Opera principalmente no mercado nacional,
92
mas as exportações têm vindo a assumir uma importância crescente para países como
China, Brasil e Angola (Borralho, Carlos; Pires, Clara; Basílio, 2016).
Enquadramento
Em 1998, a compra de herdade agrícola afigurou ser uma boa oportunidade de negócio,
o que levou à criação da Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figueirinha, Lda.,
adotando a forma jurídica de sociedade por quotas (Borralho, Carlos; Pires, Clara;
Basílio, 2016). Numa fase inicial, a sociedade agrícola dedicou-se às culturas de sequeiro.
Com a perda de competitividade nesta área de negócio, foram realizados diversos
investimentos de readaptação, centrando a sua exploração agrícola na área da vinha e
do olival de regadio. Para cumprir o seu principal objetivo de produção própria de vinho
e azeite, a empresa teve de criar condições na herdade para esse fim, o que foi
conseguido em diversas etapas, nomeadamente através da reconversão das terras de
culturas de sequeiro para regadio, plantação da vinha e do olival, construção da adega
e construção do lagar. Assim, a Adega da Figueirinha foi construída em 2003. É uma
moderna adega equipada com a mais recente tecnologia, preparada para atender a uma
capacidade de produção anual de 800 mil litros de vinho, com uvas provenientes dos 70
hectares de produção própria, à qual acresce a produção de outros produtores locais.
Já em 2006, foi construído o Lagar da Figueirinha, com capacidade de transformação de
8 mil toneladas de azeitonas, provenientes de uma área própria de 170 hectares de
olival e de cerca de 500 hectares de outros produtores. (Borralho, Carlos; Pires, Clara;
Basílio, 2016).
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
93
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 2 – Apresentação da Organização Rev.:
Exemplar n.º:
Elaborado por: Daniel Chongo Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
94
95
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 3 – Estrutura e Responsabilidades Rev.:
Exemplar n.º:
Pág.: 2/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
96
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 3 – Estrutura e Responsabilidades Rev.:
Exemplar n.º:
1. Estrutura
A organização dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho na
organização é efetuada de acordo com a legislação aplicável, os princípios da
segurança integrada e as exigências da norma 45001:2018. Assim sendo, a função
segurança deve ser assegurada e prosseguida por todos os colaboradores, de
acordo com os requisitos legais aplicáveis, a Política e os planos e procedimentos
estabelecidos pela organização.
97
1.1. Organigrama
- Direção
98
O departamento administrativo é responsável pela documentação da empresa,
competindo-lhe ainda as funções de recursos humanos, garantiur que a formação e
informação aos trabalhadores é transmitida.
- Comercial e Marketing
- Produção
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
99
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 3 – Estrutura e Responsabilidades Rev.:
Exemplar n.º:
2. Responsabilidades e Funções
2.1. Matriz de responsabilidades por requisito do referencial ISO 45001:2018
100
Legenda:
Trab – Trabalhadores.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
101
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
Pág.: 35/58
Capítulo 4
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
102
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
2.POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Pág.: 35/58
Para consecução dos objetivos estabelecidos são seguidos os seguintes princípios gerais:
- Aplicar e fazer cumprir a legislação em vigor sobre segurança, higiene e saúde no
trabalho;
- Promover a formação e informação de todos os trabalhadores, colaboradores e
fornecedores, de forma a reforçar progressivamente a cultura da segurança na
organização;
- Identificar, avaliar e controlar os riscos que se colocam à saúde e segurança dos
colaboradores, envolvendo-os em todas as etapas do processo;
- Promover a participação de todos os colaboradores na gestão de segurança e saúde,
de forma que cada um contribua para a sua eficácia;
- Analisar exaustivamente todos os acidentes ou incidentes ocorridos de modo a
determinar as suas causas, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho.
A Gerência
------------------------------------
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
103
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
2. IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO, AVALIAÇÃO E CONTROLO DO RISCO Pág.: 35/58
Todos os perigos (situações que podem originar danos à saúde ou à propriedade), são
identificados, avaliada a probabilidade de ocorrência de um acidente, devido a esse perigo, e
estimadas as suas possíveis consequências, utilizando metodologias adequadas e os meios
apropriados, determinando os que devem ser eliminados ou controlados.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
104
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
3.2. REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS Pág.: 35/58
• Decreto do Governo n.o 1/85 de 16/01 – Convenção n.o 155 da OIT relativa à Segurança e
Saúde dos trabalhadores e ao seu ambiente de trabalho;
• Diretiva 89/391/CEE, de 12/06 – Aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria
da Segurança e da Saúde dos trabalhadores no trabalho;
• Lei n.o 7/2009 de 12/02 – Aprova a revisão do Código do Trabalho;
• Lei n.o 102/2009 de 10/09, alterada pela Lei n.o 3/2014 de 28/01 – Regulamenta o regime
jurídico da promoção e prevenção da SST;
• Portaria n.o 71/2015 de 10/03 – Aprova o modelo de ficha de aptidão de exame de saúde;
• Portaria n.o 288/2009 de 29/03 – Elaboração de um relatório anual da atividades dos
serviços de Segurança e Saúde no trabalho;
• Portaria n.o 299/2007 de 16/03 – Ficha de aptidão preenchida pelo médico do trabalho.
• Portaria n.o 55/2010 de 21/01 – Regula o conteúdo do relatório anual referente à
informação sobre a atividade social da empresa – Relatório Único.
105
• Portaria n.o 255/2010 de 05/05 – Estabelece o modelo de requerimento de autorização
de serviço comum, de serviço externo e de dispensa de serviço interno de Segurança e
Saúde no trabalho;
• Portaria n.o 275/2010 de 19/05 – Estabelece as taxas aplicáveis aos serviços prestados
pelos organismos, no âmbito dos ministérios responsáveis pelas áreas laboral e da saúde.
Locais de Trabalho:
• Decreto-Lei n-o 348/93 de 01/10 - Transpõe a Diretiva 89/656/CEE relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde dos trabalhadores na utilização de Equipamentos de
Proteção Individual;
106
• Portaria n.o 988/93 de 06/10 – Faz a descrição técnica do Equipamento de Proteção
Individual e das atividades e setores de atividade para os quais aquele pode ser necessário
(previsto no artigo n.o 7 do DL 348/93);
• Portaria n.o 1131/93 de 04/11 alterada pela Portaria n.o 109/96 de 10/04 e Portaria n.o
695/97 de 19/08 – Estabelece as exigências essenciais relativas à saúde e segurança
aplicáveis aos equipamentos de proteção individual;
• Decreto-Lei n.o 128/93 de 22/03 alterado pelo Decreto-Lei n.o 139/95, de 14/06 e pelo
Decreto-Lei n.o 374/98 de 24/11 – Prescrições mínimas de segurança a que devem
obedecer o fabrico e comercialização de máquinas, de instrumentos de medição e de
equipamentos de proteção individual.
Sinalização de Segurança:
107
Movimentação Manual de Cargas:
Agentes Físicos:
Ruído
Vibrações
• Decreto-Lei n.o 46/2006 de 24/02 – Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.o
2002/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho – Prescrições mínimas
de proteção da segurança e saúde dos trabalhadores em caso de exposição aos riscos
devido a vibrações mecânicas.
• Lei n.o 25/2010 de 30/08 – Estabelece as prescrições mínimas para proteção dos
trabalhadores contra os riscos para a saúde e a segurança devidos à exposição, durante o
trabalho, a radiações óticas de fontes artificiais, transpondo a Diretiva n.o 2006/25/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril;
• Declaração de Retificação n.o 33/2010 de 27/10 – Retifica a Lei n.o 25/2010 de 30/08.
Radiações ionizantes
108
• Decreto-Lei n.o 165/2002 de 17/07 – Estabelece os princípios gerais de proteção bem
como as competências e atribuições dos organismos e serviços intervenientes na área da
proteção contra radiações ionizantes resultantes das aplicações pacíficas da energia
nuclear, e transpõe as correspondentes disposições da Diretiva n.o 96/29/EURATOM, do
Conselho, de 13 de maio, que fixa as normas de base de segurança relativas à proteção
sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radiações
ionizantes;
• Decreto Regulamentar n.o 9/90 de 19/04, alterado pelo Decreto Regulamentar n.o 3/92
de 06/03 estabelece a regulamentação das normas e diretivas de proteção contra as
radiações ionizantes;
• Decreto-Lei n.o 222/2008 de 17/11 – Transpõe, parcialmente, para o ordenamento
jurídico interno a Diretiva n.o 96/29/EURATOM, do Conselho, de 13 de maio, que fixa as
normas de segurança de base relativas à proteção sanitária da população e dos
trabalhadores contra os perigos resultantes das radiações ionizantes;
• Decreto-Lei n.o 348/89 de 12/10 – Estabelece as normas e diretivas de proteção contra as
radiações ionizantes.
Agentes Químicos:
109
n.o 83/477/CEE, do Conselho, de 19 de setembro, relativa à proteção sanitária dos
trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho;
• Decreto-Lei n.o 305/2007 – Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.o
2006/15/CE da Comissão, de 7 de fevereiro, que estabelece uma segunda lista de valores
limite de exposição profissional (indicativos) a agentes químicos para execução da Diretiva
n.o 98/24/CE do Conselho, de 7 de abril, e altera o anexo do Decreto-Lei n.o 290/2001 de
16 de Novembro.
Agentes Biológicos:
Incêndios:
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
110
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
3.2. REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS Pág.: 35/58
A melhoria contínua é assegurada pela análise do cumprimento dos objetivos, sua revisão
e eventual correção.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
111
A organização estabelece e implementa programa(s) para atingir os objetivos.
O(s) programa(s) de gestão da SST definem as ações necessárias para concretizar os
objetivos, os seus prazos e responsáveis.
O(s) programas(s) de gestão da SST estão integrados nas atividades gerais de planeamento
da organização.
1 2 3 4 5
X X X Gabriel Miguel
(Gerência)
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
112
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.1. RECURSOS, FUNÇÕES, RESPONSABILIDADE, Pág.: 35/58
ATRIBUIÇÕES E AUTORIDADE
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
113
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.2. FORMAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO E COMPETÊNCIA Pág.: 35/58
Desta forma, deverão ser realizadas acções de formação no prazo definido pela
organização (mensalmente, semestralmente ou anualmente).
114
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.2. FORMAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO E COMPETÊNCIA Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
115
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.4. DOCUMENTAÇÃO Pág.: 35/58
4.4. Documentação
A organização deve estabelecer e manter devidamente organizado a documentação
necessária para o suporte do seu SGSST.
A estrutura documental do sistema é composta por quatro níveis com grau de detalhe
crescente do topo para a base, conforme a figura.
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
116
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.5. CONTROLO DOS DOCUEMNTOS Pág.: 35/58
- Numeração;
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
117
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.6. CONTROLO OPERACIONAL Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
118
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
4.7. PREPARAÇÃO E REPOSTA A EMERGÊNCIAS Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
119
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
5.1. MEDIÇÃO DO DESEMPENHO E MONITORIZAÇÃO Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
120
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
5.2. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
121
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
5.3. INCIDENTES, NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES Pág.: 35/58
CORETIVAS E PREVENTIVAS
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
122
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
5.4. CONTROLO DE REGISTOS Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
123
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
5.5. AUDITORIAS INTERNAS Pág.: 35/58
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
124
Manual de Gestão da SST Ed.:
Capítulo 4 – Requisitos do SGSST Rev.:
Exemplar n.º:
Elaborado por: Data: 08/08/2020 Verificado por: Data: 08/08/2020 Aprovado por: Data: 08/08/2020
125
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Anexo
Serve o presente questionário para registar as opiniões dos colaboradores da Herdade da Figueirinha,
com vista a recolher informações relativamente às condições de trabalho e aos serviços de Segurança
e Saúde. O questionário é anónimo, a sua opinião e sugestões são um contributo importante para o
presente estudo. Muito Obrigado!
1. Caracterização
Idade:
< 22 anos
Entre 22 e 26 anos
Entre 27 e 36 anos
Entre 37 e 50 anos
> 50 anos
Antiguidade na Empresa:
1 a 5 anos
6 a 15 anos
> 15 anos
Período de Trabalho:
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
126
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Normal
Turnos
Noturno
2. Local de Trabalho
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
127
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Sim Não NA
Temperaturas desconfortáveis
Exposição a ruído (trabalho em ambiente muito ruidoso) Qualidade
do ar deficiente (existência de poeiras, mau cheiro) Pavimento
escorregadio
3. Riscos profissionais
3.1. Identifique os riscos a que está exposto no seu local de trabalho no desenvolvimento dsuas
tarefas
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
128
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Riscos Biológicos (Contacto com resíduos, limpeza de instalações sanitárias, balneários, piscinas
Riscos Psicossociais (atendimento ao cliente, turnos, trabalho noturno, ritmos de trabalho
intensos...)
Sim
Não
3.3. São-lhe transmitidas informações sobre as medidas de prevenção que visam eliminar minimizar
a exposição aos riscos?
Sim
Não
3.4. Recebeu formação no domínio da segurança e saúde no trabalho, referente aos riscodo seu
posto de trabalho?
Sim
Não
4. Medidas de Segurança
129
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Sim
Não
Carretel
Outra:
Sim
Não
Outra:
Sim
Não
Outra:
Sim
Não
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
130
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Outra:
4.6. Sente-se apto (a), para numa situação de emergência, prestar cuidados de primeirossocorros?
Sim
Não
Outra:
5. Programa de Formação
Sim
Não
5.2. Gostaria de ter formação em alguma matéria específica do âmbito de Segurança eSaúde no
Trabalho?
Sim
Não
6. Tecnologias e Funções
131
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
Sim
Não
6.2. Acha que deviam de ser introduzidos novos equipamentos de trabalho para o exercício das
suas tarefas?
Sim
Não
Sim
Não
Não aplicável
7.2. A sua empresa disponibiliza-lhe equipamentos de proteção Individual para o exercícidas suas
tarefas (vestuário de proteção, calçado de proteção, luvas, etc...)?
Sim
Não
Não aplicável
7.3. Quando faz uso de um Equipamento de Proteção Individual sabe contra que tipo derisco se
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
132
Questionário de consulta aos trabalhadores em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 30/05/21, 01:40
está a proteger?
Sim
Não
Não Ap
Outra:
7.4. Considera necessário utilizar mais algum Equipamento de Proteção Individual, para o exercício
das suas tarefas, que não lhe seja dispobilizado?
Sim
Não
Não Aplicável
Outra:
8. Acidentes de Trabalho
8.1. Já teve algum acidente de trabalho, desde que trabalha nesta empresa?
Sim
Não
8.2. Tem conhecimento que a empresa disponibiliza para consulta os relatórios de aciden de
trabalho (caso ocorram)?
Sim
Não
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
133
8.3. Tem conhecimento que a empresa disponibiliza para consulta da Lista Anual deacidentes
de trabalho (caso ocorram)?
Sim
Não
Sim
Não
9.2. Conhece os elementos que constituem as equipas de evacuação, combate a incêndie primeiros
socorros da empresa?
Sim
Não
https://docs.google.com/forms/u/0/d/13mLzdtO9z-N8weIZG0JXg2W5mY6KROkPw_kPbMBfSb4/printform
134
10.1. Sabe qual modalidade de serviços de Segurança e Saúde anotados na sua empresa?
Não sei
Sim
Não
35. 11. Plano de Contingência COVID-19
Sim Não
135
Anexo II – Aplicação prática dos Requisitos da Norma ISO 45001:2018
Requisito C OM NC NA Obs./Evidências/Suportes
# / Constatação Ações Resp. Prazo Estado
Contexto da Organização
4
Compreensão da organização e seu contexto
136
Estão definidos o âmbito e a as fronteiras do SGSST, tendo em Criar e Definir o âmbito
4.3 conta: e integrar no Manual de
- Fatores internos e externos (4.1) Gestão.
4
- Requisitos (4.2);
- Planeamento e desempenho no âmbito
dasatividades desempenhadas;
Sistema de Gestão
4.4 São assegurados os recursos necessários para o
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria, 1 Plano de investimentos, Plano Estratégico,
incluindo todos os processos e interações, de acordo com os Objetivos do SGD e Política de Gestão
requisitos deste documento.
Total: 5 1
137
Revisão de tabela de comunicação
Planos de Ação de SST; Report mensal SST;
g) É assegurado que o SGSST atinge os resultados pretendidos? Indicadores de desempenho;
4 Atualização de registos. E plano de atividades
de SST; Atualização de Reports SST e
monitorização de indicadores de desempenho
São garantidos recursos e equipas de suporte que contribuam Portal de Gestão da SGI;
h) 4
para a eficácia do SGSST? Investimentos de SST
Apoiar outras funções de gestão relevantes para o SGSST de
i) 4 Integrar a política de SGI
forma a demonstrar a liderança, aplicada às suas áreas de
responsabilidade
Proteção dos trabalhadores contra represálias quando
j) comunicam ocorrências, perigos, riscos e oportunidades. 1 Integrar a política de SGI
5.2 Política
A Gestão de topo deve estabelecer, implementar e manter uma política de SGSST na consulta com os trabalhadores a todos os níveis da organização que:
Inclua uma equipa que promova as condições de Saúde e Criação da política de
a) Segurança garantido a prevenção nos acidentes que seja 4 Política de gestão atualizada segurança e adequação
apropriada à dimensão e contexto da organização e à natureza com o Manual de
específica dos riscos e oportunidades do SG Gestão
Criação da política de
b) Garanta o desenvolvimento de uma ferramenta para atingir 4 Política de gestão atualizada segurança e adequação
os objetivos de SST com o Manual de
Gestão
Inclua o compromisso com a identificação e garantia da Atualização de registos.
c) Política de gestão atualizada
conformidade legal e outros requisitos; 4 E plano de atividades de
SST
Email aos colaborados e comunicação; Não
d) Inclua o controlo de riscos utilizando uma hierarquia no seu
4 conformidades registadas no plano de
controlo
ações, Novo report de SST
138
A organização compromete-se a melhorar o desempenho de Objetivos anuais com vista a melhorar os
e) 2
SST com vista a uma melhoria contínua? resultados, metas e indicadores
estabelecidos
Inclua a participação e envolvimento de todos os trabalhadores
e, caso existam representantes de trabalhadores, estes sejam
envolvidos nas decisões dos processos de SST: Política de gestão
f) A política de Segurança e Saúde no Trabalho está: 2 Política de gestão atualizada atualizada
> Disponível e documentada?
> Está disponível para as partes interessadas?
> É revista periodicamente ?
5.3 Funções organizacionais, responsabilidades e autoridades
A gestão de topo assegura que todas as responsabilidades
e autoridades para as atividades relevantes do SGSST são
a) comunicadas a todos os níveis da organização. Estas 4 Manual de funções
evidências devem ser documentadas. Os trabalhadores em
todos os níveis da organização asseguram a sua
responsabilidade nos aspetos de SST, nos quais têm
controlo.
b) A gestão de topo assegura a responsabilidade e autoridade
de forma a: Manual de funções
- Assegurar que o sistema implementado cumpre com os requisitos 4
desta norma internacional;
- Reportar periodicamente o desempenho do sistema à gestão de
topo;
5.3.4 Todas as funções estão estabelecidas? 4 Manual de funções
5.3.5 São asseguradas as competências chave? 4 Manual de funções
5.3.6 Os colaboradores têm conhecimento das suas
4 Formação por posto de trabalho;
responsabilidades? De que forma isso é assegurado? Entregue descrição de funções
5.3.7 O departamento responsável pela gestão da qualidade e
Organograma
segurança no trabalho deve reportar diretamente à gestão de 1
topo.
5.3.8 A organização deve relatar o desempenho do Sistema de Gestão
4 Revisão anual, Report Mensal SST
de SST para a administração.
5.3.9 As autoridades e responsabilidades devem ser definidas Comunicação das equipas por email; Quadro
e comunicadas dentro da organização. 1 disponível com a informação aos
colaboradores (espaço comum)
5.3.10
A empresa tem um representante para a matéria de SST Responsável de Segurança
1
nomeado pela direção.
139
A equipa deve ser multidisciplinar de SST, as pessoas que fazem
parte da equipa devem ter conhecimentos do sistema SST, dos Responsável de Segurança
5.3.11 processos de produção, assim como dos perigos associados. 4
Quando surgir alguma dúvida sobre o sistema que a equipa de SST
não consiga resolver, deve recorrer ao apoio de especialistas
externos.
Os responsáveis pelo desenvolvimento e monitorização do sistema
5.3.12 4 Responsável de Segurança
SST devem ter uma pessoa com formação adequada na área.
Devem existir procedimentos da empresa para garantir que todos Criação do código para
os colaboradores, terceiros e visitantes estejam cientes das regras colaboradores internos
5.3.14 referentes à matéria de segurança e saúde no trabalho de trabalho 1 Códigos de boas práticas e externos
e regras de higiene, para que se encontrem em conformidade com
os requisitos normativos e laborais aplicáveis.
5.4 Participação e consulta
Os colaboradores são envolvidos apropriadamente na Incluir na auditoria
a) identificação do perigo, avaliação de riscos e determinação das 1 Plano de ação, auditorias in loco mensal um inquérito
medidas de controlo? de participação dos
colaboradores
b) Os colaboradores são envolvidos no desenvolvimento e revisão dos Sinistralidade e
objetivos e políticas de SST? Como? Relatório Anual dos Objetivos (Segurança e Absentismo; Report
1 Saúde no Trabalho) Mensal; Incluir
participação reunião
Kaizen para melhorar
Comunicação
c) A organização fornece mecanismos, tempo e recursos necessários Consulta anual aos
1 Política de SST
para a participação dos colaboradores? trabalhadores
d) Participam no estabelecimento da política de SST? Criação e integração da
3 Política de SST política de SST e
integração dos
trabalhadores
e) Os colaboradores estão incluídos no planeamento, Procedimento de auditoria (PO-Auditorias) Integrar os requisitos
estabelecimento e implementação do plano de auditoria? 4 de SST na realização de
auditorias
Total 13 3 1 20
140
6 Planeamento
6.1.1 Geral
6.1.1.6 Devem ser implementados procedimentos de instruções de 4 Fichas de Instrução de Trabalho Criação das fichas de IT
trabalho, as quais devem considerar a análise de perigos de
acordo com o sistema de gestão de SST.
Deve estar definido um procedimento documentado para a Atualização dos
gestão de incidentes e potenciais situações de emergência que procedimentos,
tenham impacto na segurança, legalidade e saúde do Formação; Simulacros; Códigos de boas
6.1.1.7 atualização dos planos
trabalhador. Esse procedimento deve ser implementado 4
práticas de visitantes; Registos de de comunicação com os
mantido, e deve incluir, no mínimo: Uma lista de contactos para comunicação aos socorristas contactos de emergência
alerta, contatos disponíveis, informação ao cliente, e um plano
para colaboradores
de comunicação, incluindo informação para as partes
externos e internos
interessadas relevantes.
6.1.2 Identificação dos riscos de SST e outros riscos para o sistema de gestão de SST
141
O processo aborda os fatores humanos, as situações de
6.1.2.1.3 emergência e as infraestruturas, equipamentos, materiais 1 Avaliação de riscos Atualização da
substâncias e as matérias físicas do local? Avaliação de riscos
6.1.2.2 Avaliação dos riscos de SST e outros riscos para o Sistema de SST
A organização tem implementado e estabelecido o
6.1.2.2.1 Avaliação de riscos Atualização da
processo para avaliação dos riscos de SST dos perigos 1
identificados? Avaliação de riscos
6.1.2.2 Os registos de monitorização dos riscos devem ser avaliados. Avaliação de riscos Atualização da
4
Avaliação de riscos
Os riscos e perigos devem ser monitorizados e a
6.1.2.3 Avaliação de riscos Atualização da
sua monitorização deve ser registada 2
Avaliação de riscos
A pessoa responsável pela monitorização dos riscos deve
6.1.2.4 Responsável de Segurança
ter formação nesta matéria. 1
A organização tem estabelecida a metodologia relativamente
6.1.2.5 4 Avaliação de riscos Atualização da
ao âmbito para utilização sistemática?
Avaliação de riscos
A análise de perigos deve considerar a provável ocorrência
6.1.2.6 Avaliação de riscos Atualização da
de cada perigo e a severidade dos seus efeitos. 1
Avaliação de riscos
6.1.2.3 Identificação de oportunidades de SST e outras oportunidades
Para as etapas que não sejam consideradas como riscos ou
Atualização da
6.1.2.3.1 potenciais perigos, mas que sejam relevantes, a equipa Avaliação de riscos
Avaliação de riscos;
deve identificá-las como oportunidades de melhoria. 1 Atualização das
medidas de controlo
Atualização da
6.1.2.3.2 Devem ser determinadas as medidas de controlo apropriadas. Medidas de controlo constam na Avaliação de riscos;
1 avaliação de riscos Atualização das
medidas de
controlo; Planos de
ação
Quando uma atividade se considerar perigosa ou fora do Atualização da
6.1.2.3.3 controlo de segurança e saúde para os trabalhadores, devem Avaliação de riscos Avaliação de riscos;
ser implementadas ações corretivas. Sempre que existam Atualização das
1
situações ou processos não conformes, devem também ser medidas decontrolo;
implementadas ações corretivas. Planos de ação -
avaliação eficácia
142
6.1.3.2 A documentação é mantida atualizada e comunicada aos seus Portal de Legislação Incluir a parte de SST -
4
trabalhadores e outras partes interessada relevantes? atualização ACL
6.1.4 Planeamento para tomadas de decisão
Estão planeadas as ações para lidar com os riscos e
6.1.4.1 Plano de Ações - Matriz de Riscos e Atualização da
oportunidades para resposta em situações de emergência? 4
Oportunidades Avaliação de Riscos
São avaliadas? Como?
6.2 Objetivos e planeamento da SST para atingi-los
6.2.1 Objetivos de SST
Os objetivos de segurança e qualidade no trabalho são
Indicadores e metas. Objetivos e
6.2.1.1 mensuráveis, baseados em riscos, nos requisitos legais ou 4 Incluir a parte de SST
Reports periódicos. Atualização mensal
outros aplicáveis e com vista à melhoria contínua? nos objetivos
Os objetivos da segurança e qualidade no trabalho estão
definidos? São do conhecimento dos Indicadores e metas. Objetivos e
6.2.1.2 1 Incluir a parte de SST
colaboradores interessados? São concretizados? Reports periódicos. Atualização mensal
nos objetivos
É mantida e retida toda a informação documentada sobre
6.2.1.3 4 Mantida e Monitorizada mensalmente Incluir a parte de SST
os objetivos e o plano para alcançá-los?
nos objetivos
Quando é realizada a revisão dos objetivos?
6.2.1.4 4 Sistema de Gestão de Criar lista com todas as
Qual é a periodicidade da revisão? Desempenho- Relatório anual revisões
6.2.2 Planeamento para atingir os objetivos de SST
A organização tem um procedimento de como alcançar os
6.2.2.1 objetivos: planificando o que deve ser feito, os recursos 4 Plano de Ações; Processo de Gestão
necessários, como serão medidos e motorizados de Sistema
Sistema de Gestão de
6.2.2.2 São avaliados os resultados? 4 Desempenho; Monitorização do
Sistema
A documentação é mantida atualizada e retida sobre Planos de Ação Globais e Objetivos
6.2.2.3 os objetivos e os planos para alcançá-los. 4
Total 11 1 1 15
143
7 Suporte
Recursos
7.1
A organização determina e fornece os recursos necessários para Política de Gestão
a criação, cumprimento de requisitos, implementação,
7.1.1 4 Integrar a política de SST
manutenção e melhoria contínua do Sistema de Gestão de SST
7.2 Competência
144
7.3 Consciência
Criação da política de
Não existe uma política de
7.3.1 Os trabalhadores estão conscientes da política de SST? 1 segurança e
segurança específica integrada no
adequação com o
SGI
Manual de
Gestão
É facultada a informação e resultado da investigação de Reporte Mensal; Afixação em espaço
7.3.2 incidentes relevantes? 4 comum
Informação e Comunicação
7.4
A organização garante que existe informação na matéria de SST Tabela de comunicação; Tabela de
7.4.1 e seja comunicada de/para colaboradores e para partes 1 Partes Interessadas
interessadas relevantes
A comunicação deve ser feita interna e externamente e deve De acordo com o definido na tabela
7.4.2 4
ser avaliada a sua eficácia e compreensão pelos recetores. de comunicação
145
A organização deve garantir que o sistema gestão de SST é
baseado em dados ou referências científicas, ou especificações
7.5.1.3 técnicas verificadas e relacionadas com as áreas de trabalho 4 Manual de Gestão Integração da matéria
subjacentes. Este sistema deve estar em consonância com de SST no Manual de
todos os processos produtivos, assim como com o Gestão
desenvolvimento de novas técnicas de processamento.
O Sistema de Gestão de SST deve ser revisto e alterado sempre
7.5.1.4 4 Manual de Gestão Integração da matéria
que ocorreram modificação no produto, processo ou etapa.
de SST no Manual de
Gestão
7.5.2 Elaboração e atualização
Durante a elaboração a organização deve ter em conta a
Integração da matéria
identificação e descrição, o formato e a análise e aprovação 4 Gestão Documental
de SST no Manual de
7.5.2.1 para adequação Gestão
Todos os documentos que são necessários para o
4 Controlo de documentos
cumprimento dos requisitos dos produtos devem estar
7.5.2.3 disponíveis na versão atual.
Controlo da Informação
7.5.3
A informação documentada deve ser controlada e garantir
7.5.3.1 que está disponível e apropriada ao uso; 1 Controlo de Documentos
Todos os registos devem ser mantidos de acordo com os Backup de Informação; Procedimentos do
requisitos legais e por um período mínimo de um ano após o 1 Sistemas de Informação; Plano de Arquivo
7.5.3.5 prazo de validade.
Os registos devem ser armazenados de forma segura e de fácil Backup de Informação; Plano de Arquivo
7.5.3.6 acesso. 1
Total 8 16
146
8 Operação
8.1 Planeamento
8.1.1 Geral
A organização deve estabelecer planos de ação para
8.1.1.1 assegurar as medidas de controlo de forma a controlar 1 Planos de ação no seguimento
os riscos operacionais. de auditorias
8.1.1.2 São identificados e implementados os processos de control
necessário para assegurar operacionalização da política e 4 Checklist
monitorizar o desempenho face aos objetivos?
8.1.1.3 Conforme, quando aplicável. Avaliação
São realizadas medidas para adaptação do trabalho 4
aos trabalhadores? de Riscos
8.1.2 Hierarquia do Controlo
147
A empresa deve controlar os processos de aquisição para
8.4.1 1 Tabela de Requisitos de compra
assegurar que todos os materiais e serviços de terceiros,
que tenham impacto na segurança e qualidade no trabalho
estejam em conformidade com os requisitos
8.5 Contratados
8.5.1 Estão identificados os processos e comunicados os perigos 1 Tabela de Comunicação Avaliação dos
para os fornecedores contratados pela organização? requisitos legais
148
a) A organização tem identificados as potenciais situações 1 Medidas de Auto Proteção
de emergência?
Total 19 4
149
9 Avaliação do Desempenho
9.1.1
A organização deve determinar:
d) São tomadas ações de acordo com o 10.1)? 2 Avaliação de conformidade legal; Atualização ACL
150
e)
É mantido o conhecimento e o estado do 2 Avaliação de conformidade legal; Atualização ACL
cumprimento das obrigações legais e outros
requisitos?
É mantida toda a documentação de suporte de
f) conformidade legal? 2 Avaliação de conformidade legal; Atualização ACL
151
Deve-se falar com o número de colaboradores Report Mensal aos colaboradores
e) 4 Formalizar a
relevante, assim como parte interessantes Responsáveis; Correio electrónico
comunicação
relevantes;
Deve ser incluído nas atividades de seguimento a Report Mensal com planos de ação
f) verificação das ações empreendidas e o reporte 4 definidos;
dos resultados da verificação.
Deve ser retida informação documentada Portal de Gestão (Registos de Auditorias
g) 4
como evidência e os resultados da auditoria. Mensais de SST)
a) A direção deve rever o Sistema de Gestão de SST da Revisão anual ao SGI Integrar o âmbito
4
organização com intervalos planeados para a contínua de SST; Registo de
eficácia; Revisões
Esta análise crítica deve incluir um status de revisões Revisão anual ao SGI Integrar o âmbito
b) anteriores; de SST;
4
Registo de Revisões
Revisão anual ao SGI
c) Mudanças internas e externas incluindo os 4 Integrar o âmbito
requisitos legais aplicáveis e outros e os riscos e de SST; Registo de
oportunidades para SST; Revisões; ACL
Avaliação ao cumprimento da política e objetivos de Revisão anual ao SGI Integrar o âmbito
d) SST; 4 de SST; Registo de
Revisões
e) Informações sobre o desempenho de SST incluindo: Revisão anual ao SGI
- Incidentes, não conformidades, ações corretivas e
de melhoria contínua;
-Participação dos colaboradores; Integrar o âmbito
4
-Resultados de monitorização e medição; de SST; Registo de
- Resultados de auditoria; Revisões
-Resultados de avaliação de conformidades;
- Riscos de SST e oportunidades;
-Comunicação com as partes interessadas;
As saídas da análise crítica pela gestão devem incluir:
- Conclusões sobre a adequação e eficácia do Sistema Integrar o âmbito
f) deSST; Revisão anual ao SGI de SST; Registo de
- Oportunidades de melhoria; 4 Revisões; Avaliação
- Necessidade de mudança no sistema de gestão; eficácia SGSST
- Ações necessárias quando os objetivos não foram
atingidos;
152
Os resultados pertinentes são comunicados aos
g) trabalhadores relevantes; 2 Report Anual Integrar o âmbito
de SST
A organização deve reter informação documentada
h) 4 Revisão anual ao SGI Integrar o âmbito
como evidência dos resultados; de SST
Total 1 4 22
10 Melhoria
10.1 Incidente, não conformidade e ação corretiva
153
A organização deve garantir a participação dos Sistema de Gestão de Desempenho
10.2.1.1 trabalhadores na implementação dos objetivos com 1 aplicável a todos os colaboradores
vista à melhoria contínua
A organização deve continuamente melhorar
Incluir o âmbito de
adequação e eficácia do Sistema de SST quanto à 4
10.2.1.2 Revisão anual de SGI segurança
prevenção da ocorrência de incidentes e não
conformidades;
10.2.1.3 A organização deve promover uma cultura positiva de Consulta aos trabalhadores, Reports,
1
segurança e saúde no trabalho; análises de indicadores (absentismo, etc)
A organização deve garantir a comunicação dos Reports, (espaço comum), Encontro anual
resultados da melhoria contínua aos trabalhadores dos colaboradores (partilha de resultados
10.2.2.1 4 obtidos, política salarial)
Deve reter informação documentada como Portal de Gestão SGI;
10.2.2.2 evidência. 4
Total 6
4
154