Asfixiologia Forense
Asfixiologia Forense
Asfixiologia Forense
Enforcamento:
• É a modalidade de asfixia mecânica determinada pela constricção
do pescoço por um laço cuja extremidade esta fixa a um ponto
dado, agindo o próprio peso do indivíduo como força viva.
1. Petéquias conjuntivais;
2. Equimose no pescoço;
3. Escoriações no pescoço (estigmas
ungueais nas esganaduras típicas);
4. Sinais de ataque e de defesa.
Esganadura – Sinais Internos:
• Ocorre quando o meio gasoso (ar) foi substituído por meio sólido
(terra, areia, farinha ou outros).
Afogamento
DIAGNÓSTICO E PROBLEMÁTICA MÉDICO-LEGAL:
Só podemos firmar o diagnóstico de morte por afogamento, quando associarmos os dados históricos com
o exame do local e os achados da necrópsia.
A morte pode ocorrer pela água ou na água o que se constituem em diferentes hipóteses.
Se a morte ocorreu pela ação da água, encontraremos água, algas, areia e outros corpos estranhos abaixo
da glote significando que o indivíduo as deglutiu.
Já se a morte ocorreu previamente, a glote já se terá fechado e estes elementos podem ser encontrados até
a este nível, não abaixo.
FASES DO AFOGAMENTO:
• FASE DE LUTA: é a fase em que o indivíduo percebe que está
em perigo iminente de afogar-se: ingere muita água, muito líquido
será encontrado no estômago e intestinos, afundando e vindo a
tona inúmeras vezes.
FASES DO AFOGAMENTO:
• FASE DE APNÉIA VOLUNTÁRIA: O indivíduo afunda e
prende a respiração, ocorrendo acumulo de gás carbônico.
Diminui o estado de consciência, e o estímulo inspiratório se torna
irresistível fazendo com que o indivíduo aspire o líquido.
FASES DO AFOGAMENTO:
• FASE DE ASPIRAÇÃO: o indivíduo aspira o líquido, alterando a
equilibrio sanguíneo, sobrecarregando o volume sanguíneo, isto
em água doce. Na água salgada o movimento é inverso causando
uma hemoconcentração.
• Isto permite diferenciar os dois meios no qual ocorre a maioria
dos afogamentos.
Afogamento – Sinais externos: