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Aulão Eca

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Alexandre Valentino Jacó

Assistente Social
Graduando em Direito
Mediador e Conciliador Judicial
Pós-Graduação em Saúde Mental
E-MAIL: jacoamado@gmail.com
OS PONTOS A SEREM TRATADOS / QUESTÕES DISCURSIVAS

Artigos 98, 105, 101 do 1 ao 7 e 136 do ECA.


SLIDE
1
 IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO QUE SOFREU A VIOLAÇÃO;

 IDENTIFICAÇÃO DO DIREITO VIOLADO;

 IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE VIOLADOR;

 APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CABIVÉIS;


NAS INTERVENÇÕES É FUNDAMENTAL

A partir da confirmação da violação de direitos é necessário os seguintes


passos:
 IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO QUE SOFREU A VIOLAÇÃO;
 IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE VIOLADOR;
 IDENTIFICAÇÃO DO DIREITO VIOLADO;
 APLICAÇÃO DAS MEDIDAS NECESSARIAS.
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO QUE SOFREU A VIOLAÇÃO Isto é, de um sujeito de 0

a 18 anos incompletos que tenha sofrido a violação ou ameaça. A criança ou o


adolescente com direito violado ou ameaçado.

IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE VIOLADOR É o responsável pela ação ou pela

omissão que resultou no descumprimento do direito. A violação pode ser


responsabilidade de uma ou várias pessoas, mas pode ser também de uma
instituição:
DIREITO VIOLADO prática de uma ação contrária ao direito assegurado ou ausência da ação
necessária ao cumprimento do direito assegurado na legislação.

A DECISÃO DO CONSELHO TUTELAR acerca das medidas protetivas a serem tomadas para a
restituição do direito ameaçado ou violado deve sempre considerar as suas atribuições específicas, bem
como os limites da sua atuação, estabelecidos no ECA.
DISCUSSÃO DE CASOS CONCRETOS

Frozem da Silva, leva seus filho de 10 anos até uma Unidade de Pronto Atendimento do
município, após realizar alguns exames, o médico plantonista decide-se pela internação da criança a fim
de verificar tais queixas. Durante orientação pela equipe lhe é informado que não será possível
acompanhante no setor, Frozem antes de recusar internação do filho, decide buscar orientação do
Conselho Tutelar, o que fazer?
Malévola da Silva é mãe de 5 filhos, Thiago de 7 anos, Bruno de 10 anos, Eduardo 12 anos,
Barbara de 13 anos e Eduarda de 15 anos, veio residir recentemente no município X, procura o
Conselho Tutelar informando que percorreu várias escolas em busca de vaga escolar para seus filhos
e não conseguiu, diz que foi inserida em uma fila de espera através das escolas que percorreu
próximas do bairro, alguém lhe indica buscar sua orientação como Conselheiro Tutelar, o que fazer?
Luciana adolescente de 15 anos é adepta da religião de matriz africana, recentemente passou por
ritual religioso e como preceito precisou usar vestes brancas. No dia seguinte, ao chegar na escola, sua
entrada é proibida pela direção que diz “isso é coisa do diabo”, “isso é falta de Deus” “aqui não vai
entrar, volta pra casa”
Entristecida Luciana retornar ao lar, após narrar o ocorrido para sua mãe, ela imediatamente se
dirige até sua escola para entender essa situação, a direção confirma que sua entrada foi proibida, sem
justificar o motivo, indignada sua mãe vai até o Conselho Tutelar Buscar orientação, qual é a sua
conduta frente ao caso com base no ECA?
Sra. Cacilda, avó materna de Bruno de 7 anos, decide denunciar sua filha ao Conselho Tutelar
após a mesma se negar em vacinar seu neto com o imunizante da COVID-19. Após o recebimento da
denuncia, você notifica a referida para comparecer ao Conselho Tutelar para orientação. Em
atendimento a supracitada diz que não irá vacinar seu filho, qual é a sua atitude com base no ECA?
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Considera-se criança, para efeitos da Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, a


pessoa:

a) Até doze anos de idade completos;

b) Ate onze anos de idade;

c) Entre 4 e 13 anos de idade;

d) Até doze anos de idade incompletos


ARTIGO 2º DO ECA:

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade
2) À luz do ECA, o direito à liberdade compreende os seguintes aspectos,
EXCETO:

a) Estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições;

b) Praticar esportes;

c) Participar da vida politica, na forma da lei;

d) Buscar refúgio, auxilio e orientação.


ARTIGO 16, INCISO I DO ECA

Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as


restrições legais;

II - opinião e expressão;

III - crença e culto religioso;

IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

VI - participar da vida política, na forma da lei;

VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.


3) Sobre as Medidas de Proteção, assinale a alternativa INCORRETA

a) Na aplicação das medidas de proteção levar-se-ão em conta as necessidades


pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários;

b) As medidas específicas de proteção poderão ser aplicadas isoladas ou


cumulativamente, além de substitui-las a qualquer tempo;

c) Os registros e certidões necessários à qualquer tempo, do nome do pai no


assento de nascimento são acompanhados de multas;

d) A autoridade competente poderá determinar, dentre outras, a seguinte medida:


encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de
responsabilidade.
Art. 102. As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas
da regularização do registro civil. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência, § 5 o Os
registros e certidões necessários à inclusão, a qualquer tempo, do nome do
pai no assento de nascimento são isentos de multas, custas e emolumentos,
gozando de absoluta prioridade. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
4) Sobre o Conselho Tutelar, assinale a alternativa CORRETA

a) Em cada município e em cada região administrativa do Distrito Federal haverá,


no mínimo 1 C.T como órgão integrante da adm. Pública loca, composto por
15 membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 anos,
permitida recondução por novos processos de escolhas;

b) O exercício efetivo da função de C.T constituirá serviço público relevante e


estabelecerá presunção de idoneidade moral;

c) Lei federal ou estadual disporá quanto à remuneração dos membros do


Conselho Tutelar;

d) Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, será exigida idade superior


a 18 anos.
ARTIGO 135 DO ECA

Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público


relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral. (Redação dada pela Lei
nº 12.696, de 2012)
5) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para:

I. conceder a remissão, como forma de suspensão ou extinção do processo;

II. conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes;

III. aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações contra norma de


proteção à criança ou adolescente. Estão CORRETAS as afirmativas:

(A) I e II, apenas;

(B) I e III, apenas;

(C) II e III, apenas;

(D) I, II e III.
ARTIGO 148 DO ECA

Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para: I - conhecer de


representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato
infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis; II - conceder a
remissão, como forma de suspensão ou extinção do processo; III - conhecer de
pedidos de adoção e seus incidentes; IV - conhecer de ações civis fundadas em
interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente,
observado o disposto no art. 209; V - conhecer de ações decorrentes de
irregularidades em entidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis; VI -
aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações contra norma de
proteção à criança ou adolescente; VII - conhecer de casos encaminhados pelo
Conselho Tutelar, aplicando as medidas cabíveis
6) São requisitos para a concessão de pedidos de colocação em família
substituta, EXCETO:
a) qualificação completa apenas do requerente, independentemente da anuência
ou não do seu companheiro ou cônjuge;

b) indicação de eventual parentesco do requerente e de seu cônjuge, ou


companheiro, com a criança ou adolescente, especificando se tem ou não
parente vivo;

c) qualificação completa da criança ou adolescente e de seus pais;

d) declaração sobre a existência de bens, direitos ou rendimentos relativos à


criança ou ao adolescente.
ARTIGO 165, INCISO I DO ECA

Art. 165. São requisitos para a concessão de pedidos de colocação em família


substituta:

I- qualificação completa do requerente e de seu eventual cônjuge, ou companheiro, com


expressa anuência deste;

II - indicação de eventual parentesco do requerente e de seu cônjuge, ou companheiro, com


a criança ou adolescente, especificando se tem ou não parente vivo;

III - qualificação completa da criança ou adolescente e de seus pais, se conhecidos;

IV - indicação do cartório onde foi inscrito nascimento, anexando, se possível, uma cópia da
respectiva certidão;

V - declaração sobre a existência de bens, direitos ou rendimentos relativos à criança ou ao


adolescente. Parágrafo único. Em se tratando de adoção, observar-se-ão também os
requisitos específicos.
7) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar
que
a) a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional não poderá
conviver com o(a) filho(a);

b) os agentes públicos executores de medidas socioeducativas que utilizarem


castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como forma de disciplina não
se submetem às medidas estabelecidas no artigo 18-B da Lei 8.069/90;

c) os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao


Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos; reiteração
de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
elevados níveis de repetência;

d) o menor de quatorze anos não pode exercer nenhum tipo de trabalho; nem
mesmo na condição de aprendiz.
ARTIGO 56 DO ECA

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão


ao Conselho Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos


escolares;

III - elevados níveis de repetência.


8) Sobre o Conselho Tutelar, analise os itens a seguir.
I O Conselho Tutelar não tem competência para aplicar medida de encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à
família a qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, que utilizar castigo físico ou tratamento cruel ou
degradante como formas de correção, disciplina ou educação.

II – Compete ao Conselho Tutelar, privativamente, fiscalizar as entidades governamentais e não governamentais que executam
programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de orientação e apoio sociofamiliar;
apoio socioeducativo em meio aberto; colocação familiar.

III – Ao Conselho Tutelar, juntamente com o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e
do Adolescente e da Assistência Social, incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o
número de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa de
acolhimento.

IV – O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento
dos direitos da criança e do adolescente, definidos na Lei 8069/90.

Está correto apenas o que se afirma em

A) I, II e III.

B) III e IV.

C) II e IV
ARTIGOS 95 E 131 DO ECA

Art. 95. As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90


serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos
Tutelares.

Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,


encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e
do adolescente, definidos nesta Lei.
9) Assinale a alternativa correta
a) As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os
direitos reconhecidos na Lei 8.069/90 forem ameaçados ou violados por ação ou omissão
da sociedade ou do Estado; bem como por falta, omissão ou abuso dos pais ou
responsável; em razão de sua conduta;

b) As medidas específicas de proteção à criança e ao adolescente não poderão ser


aplicadas cumulativamente.

c) Somente as entidades privadas que abriguem ou recepcionem crianças e adolescentes


em caráter definitivo estão obrigadas a ter, em seus quadros, profissionais capacitados a
reconhecer e reportar ao Conselho Tutelar suspeitas ou ocorrências de maus-tratos.

d) Na aplicação das medidas de proteção à criança e ao adolescente serão preferidas


aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos com a família substituta, a fim de quebrar
os vínculos familiares e comunitários originários.
Artigo 98 DO ECA

Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis


sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

III - em razão de sua conduta.


10) Trata-se de atribuição do Conselho Tutelar:

a) representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou


suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de
manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.

b) promover e incentivar, nas escolas, treinamento para o reconhecimento de


sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes.

c) encaminhar à autoridade policial notícia de fato que constitua infração penal


praticada por criança ou adolescente.

d) aplicar aos pais ou responsável a medida de suspensão ou destituição do


poder familiar.
ARTIGO 136, INCISO XI DO ECA

Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar, XI - representar ao Ministério


Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após
esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à
família natural. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)
11) A competência do Conselho Tutelar será determinada

a) pelo lugar onde reside o pai ou a mãe, quando forem divorciados e exercerem
a guarda compartilhada;

b) pelo lugar onde se encontre a criança ou o adolescente, à falta dos pais ou


responsável;

c) nos casos de ato infracional praticado por criança ou adolescente, pelo


domicílio dos pais;

d) exclusivamente pelo local da residência dos pais para a execução das


medidas, não se admitindo delegação de competência para esse fim.
ARTIGO 147, INCISO II DO ECA

Art. 147. A competência será determinada:

I - pelo domicílio dos pais ou responsável; 88 Estatuto da Criança e do


Adolescente

II - pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta dos pais ou


responsável.

§ 1º. Nos casos de ato infracional, será competente a autoridade do lugar da ação
ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção.

§ 2º A execução das medidas poderá ser delegada à autoridade competente da


residência dos pais ou responsável, ou do local onde sediar-se a entidade que
abrigar a criança ou adolescente.
12) Assinale a alternativa correta, levando em conta as disposições da Lei
8.069/90.

a) O procedimento para imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção à


criança e ao adolescente terá início por representação do Ministério Público, ou do Conselho
Tutelar, ou auto de infração elaborado por servidor efetivo ou voluntário credenciado, e assinado por
duas testemunhas, se possível;

b) O procedimento de apuração de irregularidades em entidade governamental e não governamental


somente terá início mediante portaria do Conselho Tutelar, dispensando-se a narrativa dos fatos que
deram origem à portaria;

c) Podem servir no mesmo Conselho Tutelar marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e
genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhado, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e
enteado;

d) D) No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, o candidato pode doar, oferecer,
prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes
de pequeno valor, a fim de angariar votos para se eleger
ARTIGO 136, INCISO, IV DO ECA

Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar, IV - encaminhar ao Ministério


Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os
direitos da criança ou adolescente;
14) “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Quanto à garantia de prioridade é
correto afirmar que:

a) não autoriza receber proteção e socorro prioritários em quaisquer


circunstâncias;

b) não confere precedência de atendimento nos serviços públicos ou de


relevância pública, devendo a criança e o adolescente ser submetidos ao
princípio da igualdade que vigora no serviço público;

c) deve ser dada destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas


relacionadas com a proteção à infância e à juventude;

d) D) não autoriza preferência na formulação e na execução das políticas sociais


públicas.
ARTIGO 4º, P.U, ALINEA D DO ECA
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a


proteção à infância e à juventude.
15) O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que “A criança e o
adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas
humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,
humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”. A partir dessa afirmação, é
correto afirmar que

a) o direito ao respeito restringe-se à inviolabilidade da integridade moral da criança e do adolescente, e


compreende a proibição de expô-los a material impróprio à idade;

b) o direito à liberdade compreende aspectos que abrangem a opinião e expressão; crença e culto
religioso; brincar, praticar esportes e divertir-se; participar da vida familiar e comunitária, sem
discriminação; participar da vida política, na forma da lei; buscar refúgio, auxílio e orientação;

c) o direito à liberdade não engloba o direito de ir e vir, nem de estar nos logradouros públicos, tendo em
vista as restrições legais;

d) o direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física e psíquica da criança e do


adolescente, bem como na proibição de acesso dos pais ou responsáveis aos seus espaços e objetos
pessoais.
ARTIGO 16 DO ECA

Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as


restrições legais;

II - opinião e expressão;

III - crença e culto religioso;

IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

VI - participar da vida política, na forma da lei;

VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.


16) - São Direitos Fundamentais da criança e do adolescente, EXCETO:

a) Direito à Vida e à Saúde;

b) Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e o Lazer;

c) Direito à Convivência Familiar e Comunitária;

d) Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho;

e) Direito ao Trabalho.
ARTIGO 60 DO ECA

Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo
na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)
17) - O que não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do
poder familiar?

(A) a falta ou a carência de recursos materiais;

(B) a convivência com pessoas dependentes de substâncias


entorpecentes;

(C) a negligência no processo de educação dos filhos menores de idade;

(D) o não cumprimento pelos pais das determinações judiciais;

(E) exploração da mão de obra infantil.


ARTIGO 23 DO ECA

Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente
para a perda ou a suspensão do pátrio poder familiar . (Expressão substituída
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
18 O ECA em seu Art. 31, esclarece que a colocação em família substituta
estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na
modalidade de:

(A) guarda;

(B) guarda provisória;

(C) adoção;

(D)tutela;

(E) tutela provisória.


ARTIGO 31 DO ECA

Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida


excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.
19) Avalie se as entidades responsáveis por desenvolver programas de
acolhimento familiar ou institucional possuem dentre seus princípios:
I- preservação dos vínculos familiares;

II- promoção da reintegração familiar;

III- desmembramento de grupos de irmãos;

IV- atendimento personalizado e em pequenos grupos.

Assinale a alternativa correta:

(A) apenas os itens I, III e IV estão corretos;

(B) apenas os itens II, III e IV estão corretos;

(C) apenas os itens I, II e IV estão corretos;

(D) apenas os itens III e IV estão corretos;

(E) todos os itens estão corretos.


ARTIGO 92 DO ECA

Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou


institucional deverão adotar os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº
12.010, de 2009) Vigência, I - preservação dos vínculos familiares e promoção da
reintegração familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência, III -
atendimento personalizado e em pequenos grupos;
20) As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das
próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de
programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e
adolescentes. As entidades não governamentais somente poderão
funcionar após estarem registradas no:

(A) Conselho Tutelar - CT;

(B) Poder Judiciário;

(C) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA;

(D) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA;

(E) Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA.


ARTIGO 91 DO ECA

Art. 91. As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de


registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o
qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da
respectiva localidade.
21) A Política de atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente far-
se-á através de:

(A) ações individualizadas;

(B) ações somente governamentais;

(C) ações somente não governamentais;

(D) um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais;

(E) um conjunto articulado de ações governamentais


ARTIGO 86 DO ECA

Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-


á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-
governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
22) A integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das Políticas
Sociais Básicas e de Assistência Social constitui uma diretriz da:

(A) entidade de atendimento;

(B) Política Judiciária;

(C) entidade não governamental;

(D) entidade governamental;

(E) Política de Atendimento..


ARTIGO 88 DO ECA
Art. 88. São diretrizes da política de atendimento: I - municipalização do atendimento; II - criação de conselhos municipais,
estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos
os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal,
estaduais e municipais; III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-
administrativa; IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos
direitos da criança e do adolescente; V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria,
Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento
inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional; VI - integração operacional de órgãos do Judiciário,
Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de
assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de
acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se
mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art.
28 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - mobilização da opinião pública para a
indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VIII -
especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes áreas da atenção à primeira
infância, 58 Estatuto da Criança e do Adolescente incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e sobre
desenvolvimento infantil; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) IX - formação profissional com abrangência dos diversos
direitos da criança e do adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu
desenvolvimento integral; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) X - realização e divulgação de pesquisas sobre
desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
23) As entidades governamentais e não governamentais de atendimento dos
programas de proteção e programas socioeducativos serão fiscalizadas:

(A) pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública;

(B) pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública e pelos Conselhos Tutelares;

(C) pelo Judiciário, pela Defensoria Pública e pelos Conselhos Tutelares;

(D) pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares;

(E) pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública.


ARTIGO 95 DO ECA

Art. 95. As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90


serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos
Tutelares.

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