Aula II Introduo Auditoria

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INTRODUÇÃO À

AUDITORIA PÚBLICA E
GOVERNAMENTAL
DOCENTE: MSC. IGOR THIERRY SILVA DONATO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

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Semestre 2024.1
Introdução
Orçamento Público
Princípios orçamentários

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Gestão de orçamento publico
Orçamento Público

Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado, preordenado à


realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas de uma
comunidade.

Administrar é gerir os serviços públicos; significa não só prestar serviço, executar,


como também, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de obter um
resultado útil.

Obs: Atividade financeira do Estado


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Gestão de orçamento publico
Orçamento Público

Entende-se por atividade financeira do Estado o conjunto de atos executados pelo


poder público voltados para a obtenção, a gestão e a aplicação de recursos
pecuniários destinados a viabilizar soluções para as necessidades públicas.

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Gestão de orçamento publico
A atividade financeira do Estado consiste na obtenção de recursos (receitas),
bem como em sua gestão e aplicação (despesas), de forma a garantir o
funcionamento do aparelho estatal e a realização de suas metas, visando à
satisfação das necessidades da

RECEITAS DESPESAS

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Gestão de orçamento publico
Essa atividade é eminentemente política visando determinar qual
objetivo vai ser perseguido prioritariamente pelo Estado, de acordo

com o seu orçamento público, uma vez que não é viável atingir
todas as necessidades simultaneamente.

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Gestão de orçamento publico

O que seria orçamento público?

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Gestão de orçamento publico
O que seria orçamento público?

O orçamento pode ser definido como um instrumento de planejamento da ação


governamental composto do ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza ao
Poder Executivo, por certo período e em pormenor, efetivar as despesas destinadas
ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins, adotados pela política
econômica ou geral do ente, assim como a arrecadação das receitas já́ criadas em leis.

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Gestão de orçamento publico
O orçamento público dos governos federal, estadual, distrital e municipal
compreende a previsão de todas as receitas que serão arrecadadas dentro de
determinado exercício financeiro e a fixação de todos os gastos (despesas) que
os governos estão autorizados a executar

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Gestão de orçamento publico
Processo de planejamento-orçamento

A adoção de um Sistema de Planejamento Integrado deveu-se a estudos técnicos e


científicos, levados a efeito pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O objetivo de determinar as ações a serem realizadas pelo poder público,


escolhendo as alternativas prioritárias e os meios disponíveis para colocá-las em
execução.

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Gestão de orçamento publico
Orçamento Público

Os estudos aludidos concluíram que nos países subdesenvolvidos os recursos


financeiros gerados pelo governo, em geral, são escassos em relação às
necessidades da coletividade, e o Sistema de Planejamento Integrado busca,
através da escolha de alternativas prioritárias, o melhor emprego dos meios
disponíveis para minimizar os problemas econômicos e sociais existentes.

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Gestão de orçamento publico
Orçamento Público

O orçamento público tradicional tinha como finalidade principal o controle


político das ações governamentais, que o Poder Legislativo exercia sobre as
atividades financeiras do Poder Executivo, principalmente sob o aspecto
contábil-financeiro.

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Gestão de orçamento publico
Orçamento Público

Modernamente, entretanto, em face do entendimento de que o orçamento integra


o Sistema de Planejamento, há uma extensão de sua definição, que procura essa
integração do processo de planejamento-orçamento.

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Gestão de orçamento publico
O orçamento Moderno
“O orçamento é o processo pelo qual se elabora, expressa, executa e avalia o nível
de cumprimento da quase totalidade do programa de governo, para cada período
orçamentário.
É um instrumento de governo, de administração e de efetivação e execução dos
planos gerais de desenvolvimento sócio-econômico”
Kohama, 2020

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Gestão de orçamento publico
Processo de planejamento-orçamento – O caso Brasileiro

O primeiro orçamento brasileiro data de 1830.

Foi elaborado sob a vigência da Constituição de 1824 e confirmado nas constituições


posteriores até a atual, de 1988.

Nesse período de tempo, passou-se de uma concepção do orçamento como um mero


instrumento político de controle de finanças públicas para o entendimento de que ele
deve apresentar as atividades econômicas e financeiras do governo, ou seja, tornar-se um
verdadeiro instrumento de administração.
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Gestão de orçamento publico
Processo de planejamento-orçamento – O caso Brasileiro

Lamentavelmente, o orçamento está longe de espelhar, entre nós, um plano de ação


governamental referendado pela sociedade.

A grande questão é que há um desvio na realização de gastos públicos, no que normalmente


costuma ocorrer por meio dos seguintes expedientes:

-Superestimação de receitas;

-Contingenciamento de despesas;

-Anulação de valores empenhados;


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Gestão de orçamento publico
Para melhor compreensão do processo orçamentário, podemos classificar o
orçamento público em três etapas:

CONTROLE E
PLANEJAMENTO EXECUÇÃO
AVALIAÇÃO

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Princípios
Orçamentários

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Aula II – Contabilidade Pública
Princípios Orçamentários

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim


de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do Orçamento Público.

São estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e


infraconstitucionais, quanto pela doutrina.

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Aula II – Contabilidade Pública
Tais normas receberam grande ênfase na fase em que os orçamentos possuíam preponderante
conotação jurídica, sendo que alguns foram incorporados na legislação:

basicamente a Constituição Federal de 1988,

a Lei 4.320/64 (Lei de Finanças Públicas),

a Lei 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e as Leis de Diretrizes Orçamentárias


(LDOs).

Os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na elaboração e na execução da


lei orçamentária.
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Classificação
Anualidade
Unidade
Substanciais Universalidade
Equilíbrio
Princípios Orçamentários gerais Exclusividade
(de receita e de despesa)
Orç. Bruto
Publicidade
Princípios Orçamentários Formais ou de
Apresentação Clareza
Uniformidade

Precedência

Princípios orçamentários Não afetação da receita


específicos (só receita) Legalidade da tributação

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Aula II – Contabilidade Pública
São eles:
Princípio da unidade
Princípio da totalidade
Princípio da Universalidade
Princípio da Anualidade
Princípio da exclusividade ou da pureza orçamentária
Princípio do equilíbrio orçamentário
Princípio da programação
Princípio da transparência orçamentária / Publicidade
Princípio da legalidade orçamentária
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Aula II – Contabilidade Pública
Princípio da unidade

O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício
financeiro e para determinado ente, contendo todas as receitas e despesas.

Apresentando-se de modo integrado, e não segmentado, permite obter um retrato geral das
finanças públicas, qual seja, a estimativa das receitas e a fixação das despesas para cada exercício
financeiro.

Assim, permite-se ao Legislativo e à sociedade uma visão geral e um controle direto das
operações financeiras de responsabilidade da administração pública.

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Aula II – Contabilidade Pública
Princípio da totalidade
O princípio da totalidade possibilita a coexistência de vários orçamentos autônomos, mas que
podem ser vistos de forma consolidada, permitindo-se assim uma visão ao mesmo tempo
segregada e geral das finanças públicas.
A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do
orçamento anual (Orçamento da União) será integrado pelas seguintes partes:

a) orçamento fiscal;

b) orçamento da seguridade social; e,

c) orçamento de investimentos das estatais.


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Aula II – Contabilidade Pública
Princípio da Universidade

Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas
do Estado . O § 5º do art. 165 da CF

A universalidade do orçamento alia-se ao princípio da unidade.

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Aula II – Contabilidade Pública
Príncipio da Anualidade

O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de


tempo, chamado exercício financeiro, e que corresponde ao civil.

A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos


quatro meses do exercício, que podem ser reabertos nos limites de seus saldos, no
ano seguinte, incorporando-se ao orçamento do exercício subsequente.

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Aula II – Contabilidade Pública
Princípio do equilíbrio orçamentário

Princípio clássico que tem merecido maior atenção, mesmo fora do âmbito específico do
orçamento, pautado nos ideais liberais dos economistas clássicos (Smith, Say, Ricardo).

Estabelece que as despesas não devem ultrapassar as receitas previstas.

Assim, o Orçamento deve ser estabelecido em termos de receitas existentes e des- pesas
compatíveis aos ingressos.

Esse princípio, no passado, era considerado como regra de ouro das finanças públicas.
Com a crise econômica de 1929, porém, a tese do equilíbrio orçamentário passou a ser
vigorosamente combatida.
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Aula II – Contabilidade Pública
Princípio da transparência orçamentária / Publicidade
O Orçamento deve ser publicado no Diário Oficial, na Internet e em outros
meios de divulgação para dar ampla divulgação à sociedade. A administração pública direta,
indireta ou fundacional, de qualquer um dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá a esse princípio.
Devido à sua grande importância, além de estar previsto em caráter geral, a Constituição Federal
determinou, ainda, sua observância relativamente aos projetos de leis orçamentárias e ordenou a
publicação, pelo Poder Executivo, do relatório resumido da execução orçamentário

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Aula II – Contabilidade Pública
Princípio da legalidade orçamentária

Segue o sentido geral do princípio da legalidade, pelo qual ninguém é obrigado a


fazer, ou não fazer algo senão em virtude da lei, conforme art. 5o, II, CRFB.

Assim, em matéria orçamentária, esse princípio significa que a administração


pública subordina-se às prescrições legais, consoante o art. 37, CRFB.

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Contato
igordonato@unifacex.edu.br
donatocontabilidade@gmail.com

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