Teste de Apercepção Infantil

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CAT – A

Teste de Apercepção
Infantil
(Figuras de Animais)
PROFA. DRA. EVERLEY R. GOETZ
CAT-A (Vetor Editora, 2010)
Caixa do teste
Caixa do teste CAT-A, contém:
Advertência!!!

 É proibida a divulgação por qualquer meio, reprodução e utilização impressa


de quaisquer destes conteúdos e imagens, conforme preconiza resolução do
CFP, sob pena de infração ética grave.
 Os testes somente podem ser utilizados pelos psicólogos na versão original,
que devem ser adquiridos junto às editoras autorizadas para venda.
 Este material foi produzido apenas para fins didáticos.
CAT-A
 Teste de Leopold Bellak (New York University) e David M. Abrams (Yeshiva
University).
 Adaptado à População brasileira:
 Adele Miguel, Leila S.P. C. Tardivo, Maria C. V. M. Silva e Silésia M. V. D.
Tosi (2010).
 VETOR Editora. População Crianças entre 5 e 10 anos de idade.
 Método projetivo temático que tem por objetivo revelar a estrutura de
personalidade da criança e sua maneira de reagir a, e lidar com, as questões
de crescimento.
 Para isso, os autores elaboraram estímulos padronizados que permitissem
investigar as diferenças individuais diante das questões comuns da infância.
Estímulos
 Apresentam figuras de animais.
 A utilização de estímulos de cartões/pranchas com animais foi sugerida por
Ernest Kris, por esperar que as crianças se identificariam mais prontamente
com animais do que com pessoas.
 O CAT-A compreende 10 figuras, representando animais em várias situações
 Permitem investigar o relacionamento da criança com figuras importantes
em sua vida.
 Dinâmica das relações interpessoais.
 A natureza da força dos impulsos.
 As defesas mobilizadas.
 O estudo do desenvolvimento infantil.
 A compreensão da dinâmica familiar.
No Brasil
 No Brasil, assim como em várias cidades do mundo, o CAT-A tem sido usado
como instrumento psicológico imprescindível no exame psicológico de
crianças.
 Principalmente aquelas com problemas emocionais ou vítimas de violência de
qualquer natureza.
 Fundamentos da psicanálise.
 Análise qualitativa.
 Investigação do indivíduo em sua singularidade.
 Apercepção: trata-se de um processo natural de apreensão dinâmica dos
objetos do mundo externo em sua interação com o mundo interno da criança.
Categorias de Análise
 Indicadores que aparecem nos grupos com frequência:
1. Abuso sexual: com situações explícitas de abuso.
2. Medo: manifestam ou verbalizam a palavra medo.
3. Ameaça ao meio: situações de ameaça e desamparo (genitores).
4. Desequilíbrio: desequilíbrio físico, com tombos ou quedas.
5. Médico: mencionam a presença de médico nas histórias.
OBS. No grupo clínico as crianças apresentam até 6 indicadores. No grupo
controle, apenas até 3 indicadores.
Instruções
 Psicodiagnóstico: sugere-se iniciar com técnicas menos estruturadas como técnicas
gráficas e observação lúdica.
 É recomendável explicar para a criança que não há histórias certas ou erradas, e que o
mais importante é ela inventar uma história para cada figura.
 Cada prancha tem numeração na parte de trás (de 1 a 10).
 Instruções:
“Este é um jogo de histórias. São dez figuras ao todo. Eu vou mostrar uma figura por vez, e
você deve tentar criar uma história de faz de conta para ela. Diga o que está acontecendo na
figura, o que vai acontecer depois e como termina a história. Ou você pode dizer o que
aconteceu antes; em seguida e o que está acontecendo na figura e depois qual é o fim da
história. O que interessa é você inventar uma história com começo, meio e fim, da sua
própria imaginação. Muito bem, esta é a primeira figura.”
Prancha 1: família à mesa
Figura 2: Ursos no cabo de guerra
Figura 3. O leão
e o rato
Figura 4. Mãe e filhos cangurus
Figura 5. Os ursos com os pais
Figura 6. Os ursos na caverna
Figura 7. O macaco e o tigre
Figura 8. Família de macacos
Figura 9. Coelho
e pais
Figura 10. Cachorros
Aplicação
 As instruções podem ser retomadas sempre que necessário, de forma sucinta
e adaptada.
 O psicólogo deve manter uma atitude de interesse, mas sem induzir as
histórias.
 Ex.: “O que aconteceu antes disso?” / “O que aconteceu depois disso?”.
 Os cartões devem ser apresentados um por vez, na sequência determinada
pela numeração e 1 a 10.
 Os demais cartões devem ser ocultos.
 Todos os comentários, expressões e posturas da criança durante o teste
devem ser anotados.
Análises
 Questões complementares podem ser  Propõe-se ainda, quantificar essas
melhor esclarecidas após o término do variáveis a fim de se obter uma apreciação
teste ou em sessão próxima. global dos recursos da criança por meio
 Categorias Conceituais: de uma variável total.
 Útil e permite comparações entre
1. Autoimagem
indivíduos e em pesquisa.
2. Relações objetais
 Pontuação geral da análise de conteúdo e
3. Concepção do ambiente a pontuação geral dos mecanismos de
4. Necessidades e conflitos defesa, ajudam a sistematizar esses dados.
5. Ansiedades  Na avaliação, os diagnósticos individuais
não podem prescindir de informações de
6. Mecanismos de defesa
outras fontes = histórico e momento de
7. Superego vida.
8. Integração do ego
9. Total.
Pontuação

 Na ficha CAT-A:
 Na análise de conteúdo, as histórias recebem um ponto positivo ou negativo,
de acordo com os elementos identificados no esquema de interpretação.
 Ex.: Autoimagem  ponto positivo: quando o herói apresenta características
como bom, corajoso, bonito, capaz, adequado. Ponto negativo: quando o
herói é visto como incapaz, mau, inferior, ou outros pontos de desaprovação
ou rejeição.
 Total: ao final é obtido um total de pontos positivos e pontos negativos para o
protocolo, indicando o predomínio de aspectos favoráveis ou desfavoráveis
associados à autoestima da criança, às suas concepções do mundo e a sua
capacidade de lidar com ansiedades e conflitos mobilizados.
Exemplo de Pontuação
Protocolo de
avaliação
Elaboração da Síntese
 O objetivo é chegar à compreensão global do funcionamento da criança, que
articule os recursos de que ela dispõe e suas dificuldades, de modo a realizar
o encaminhamento recomendado. A síntese deve ser coerente e descrever uma
pessoa real.
 Passos:
1. Aspectos intelectuais: amplitude do vocabulário, riqueza de discurso,
diversidade de temas abordados, idade e nível sociocultutral do
examinando. Considerar as dimensões de integração do ego.
2. Autoimagem: abordar como a criança se percebe e o quanto confia em sua
própria capacidade de resolver as dificuldades que enfrenta (adequação e
participação do herói nos desenlaces, tipos de desenlaces).
Elaboração da Síntese
3. Concepção do ambiente e relações objetais: indicar como a criança percebe o
ambiente e as pressões que exerce sobre ela, assim como as suas inter-relações de
modo geral. Particular atenção às representações das figuras parentais em suas
interações com os heróis dos relatos.
4. Principais necessidades, conflitos e ansiedades: apontar quais são as
necessidades e os conflitos mais recorrentes, particular atenção deve ser dada à
queda na qualidade da produção (empobrecimento ou desorganização do
discurso).
5. Defesas e elaboração de conflitos: identificar quais são as defesas mais usadas
e suas consequências em termos de facilitar ou dificultar a elaboração dos
conflitos expressos nos relatos. Considerar aqui dados referentes ao superego e à
integração do ego.
Elaboração da Síntese

6. Encaminhamento: considerar a necessidade ou não de intervenções e possíveis


alternativas que ajudem a criança no enfrentamento de suas dificuldades, em
relação à família ou ao ambiente em geral (orientação para os pais), ou à
própria criança (psicoterapia, atividade em grupo).

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