Intensivo de Economia Micro para Leigos

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MÓDULO 1 – MICROECONOMIA
Aula 1/5
AULA 1
Tópicos do Edital (2018)

Microeconomia. 1.1 Demanda do Consumidor. 1.1.1 Preferências. 1.1.2


Equilíbrio do consumidor. 1.1.3 Curva de demanda. 1.1.4 Elasticidade-preço e
elasticidade- renda.
çã
A FPP ou CPP delimita a fronteira
máxima que uma economia é capaz de
produzir, considerando seus limitados
recursos disponíveis e o nível de
conhecimento tecnológico.
Noções por trás desta
curva:

- Custo de Oportunidade
- Trade off
- Pontos sobre a curva:
PLENO EMPREGO
dos
fatores de produção
- Pontos dentro da curva:
desemprego
- Pontos fora da curva:
economia não tem
fatores de produção
suficientes para
produzir.
EFICIÊNCIA
PLENO
EMPREGO

Curva CÔNCAVA
- Custo de
Oportunidade é
crescente>> quanto
mais nos deslocamos ao
longo da fronteira, maior o
sacrifício exigido em
termos de quanto se
deixará de produzir A para
incrementar a produção de
B.
O que desloca a curva
CPP?

Se a economia adquirir mais recursos


produtivos – mão de obra, recursos
naturais, know-how tecnológico – ela
poderá produzir mais de ambos os bens.

Deslocamento para fora.


Custo
de
Oportunidade
Meu custo de
oportunidade por
estudar para o CACD é
deixar de fazer o MBA.

Custo da oportunidade perdida.


Ótimo de
Pareto Ninguém pode melhorar sua
situação sem
causar prejuízos a
outros.
Melhora de Pareto
Se for possível
encontrar uma forma
de melhorar a situação
de uma pessoa sem
piorar a de nenhuma
outra, teremos uma
MELHORIA DE PARETO.
Se uma alocação permite uma melhoria de Pareto, ela
é ineficiente no sentido de Pareto.

e a alocação não permitir nenhuma melhoria de Pareto,


ela é eficiente
no sentido de Pareto.
Uma alocação em que já se realizaram
todas as trocas voluntárias (e agora já
esgotaram-se os ganhos possíveis
advindos de novas trocas), é uma
alocação eficiente no sentido de Pareto.

Microeconomia, Varian.

ITEM CORRETO
Demanda
• Demanda: é a Queria
quantidade que um
consumidor
de certo
tanto..
bem ou .
serviço. É uma
aspiração, um
desejo.
Adoro estas
funções!
Determinantes da demanda
individual:

Dx = f(Px, P1, P2... P n-1, R, G)


Demanda de A x preço de B
Se o aumento do preço do bem i aumenta a demanda do
bem x, os bens i e x serão chamados SUBSTITUITOS OU
CONCORRENTES.
Demanda de A x preço de B
Se o aumento do preço do bem i ocasionar uma
queda na demanda do bem serão chamados bens
complementares. Bens complementares são aqueles
consumidos CONJUNTAMENTE.
Demanda x Preços
• A relação entre quantidade demandada e
preços é a mais fundamental.

Preço
• Inclinação descendente
• Pode ser representada A
por uma função

QD = QD(P)
Quantidade Demandada
Demanda x renda
• Bens Normais: quando
aumenta a renda, a demanda
pelo bem aumenta.
Demanda x renda
Demanda x renda
Casos especiais


Deslocamentos da curva e ao longo
da curva de Demanda
Quais variáveis deslocam a curva
de demanda e quais provocam um
deslocamento ao longo da curva?
A relação mais importante para a Demanda é a existente
entre o preço do bem e quantidade.
E por isso, a CURVA DE DEMANDA relaciona estas duas
variáveis: PREÇO (do bem) e QUANTIDADE (demandada).
Ç

Preço

Quantidade

Demandada

Preço

Aumento em R

Quantidade
Demandada
Ofert
a
Ofert
a

• É a quantidade de um bem ou serviço que os


produtores desejam vender por unidade de
tempo. É um plano, desejo, aspiração.
É muita lindeza numa
função só!

Determinantes da oferta:

Ox = f (Px, P1, P2 ... Pn-1, ∏1, ∏2 ...∏n, T)


Preços

• Inclinação
positiva

•Pode ser representada por esta função:

QS = QS(P)

Quantidade
ofertada
í Hipótese:
mercado
perfeitamente
competitivo
Preços

excesso

P1

P0
P2

escassez

Quantidade
Elasticidades
Preço e Renda da Demanda e Oferta
Comportamento do Consumidor >
Preferências pessoais
Grau de substitutibilidade dos
bens. Quanto mais substitutos
próximos, maior a elasticidade-
preço da demanda.
Essencialidade. Quanto
mais essencial, mais preço-
inelástica a demanda.
Horizonte temporal
considerado. Ex: serviços
de telefonia > curto prazo,
preço-inelástico. Longo
prazo> preço-elástico.
Peso no orçamento.
Quanto menor o
peso no orçamento,
menor a elasticidade.
Variação percentual da quantidade
P Q/Q Q = QB - QA

Variação percentual do preço


P/P P = PB - PA
PB B
Existe mais de um jeito de
calcular elasticidade. Esta
P forma direta, o cálculo no
ponto e o cálculo no
arco.
PA A

Q

QB QA Q
 A
 Q PA
 P * Q
D A

 A
QB  QA PA
 P  P * Q
D B A A
 B
Q PB
 P * Q
D B

 B
QB  QA PB
 P  P * Q
D B A B
é é

 AB
Q PA  PB
D  P * Q  Q
A B

 AB
QB  QA PA  PB
D  P  P * Q  Q
B A A B
Basta ignorar o sinal!
Interpretação
Considere o valor absoluto (em módulo):

1.Valores > 1: demanda é preço-elástica


2.Valores <1: inelástica
3. Valores =1: unitária
Exemplos de possíveis textos da questão
Elasticidade-preço maior que -1. Exemplos: -0,5; 0; 1; 2
Se for -0,5, por exemplo, coloco o
módulo>> 0,5 >> demanda preço-
inelástica
1>> unitária/ 2>> preço-elástica

Elasticidade-preço maior que -2. Exemplos: -1; -0,5; 1; 2


-1 e 1>> equivale a 1>unitária
-0,5>> equivale a 0,5 > inelástica
2 >> 2 mesmo>> elástica

Elasticidade-preço maior que 1. Exemplos: 2, 3


Sempre é preço-elástica.

A receita total de
uma empresa é o
preço x a
quantidade
(comercializada).
Demanda perfeitamente preço-elástica (D)
• Sensibilidade infinita.
• Ao preço Px, demandantes
estão dispostos a demandar
qualquer quantidade.
• Preços maiores que Px> não
há demanda.
• Preços menores que Px,
demanda é infinita.
Demanda anelástica, rígida ou plenamente
inelástica (em relação ao preço) (D0)

• 


Elasticidade preço-cruzada da demanda
Py
Q PyA
 xy  P x  Q
y xA
B
Py2
Py

A
Py1

Qx
Se xy < 0; os bens são complementares

Py

A
Se xy > 0; os bens são substitutos
Py

A
Elasticidade renda da demanda

r = Q * R
B R
R

Q
r > 0, os bens são
A normais
r < 0, os bens são
inferiores

Q
Elasticidade preço da oferta do bem x

Es = Q/P *
P/Q

Es > 1
Significados: Oferta elástica

Es = 1 Oferta de elasticidade unitária

Oferta inelástica
Es < 1
Oferta perfeitamente inelástica ou anelástica (ES = 0)
• Não há qualquer
sensibilidade da oferta em
relação à variação de preços.
• A qualquer preço, a
quantidade ofertada é a
mesma.
• Ex: metais preciosos.
Oferta perfeitamente elástica (ES )
• Sensibilidade à variação de preços
infinita.
• Preço Px>> ofertantes estão
dispostos a ofertar qualquer
quantidade.
• Preço inferior a Px>> oferta
é zero.
• Ex: commodities (não há interesse
em vender a preços menores pois,
ao preço de mercado, toda a
produção é vendida).
Teoria do Consumidor
Utilidade Total x Marginal
UMg
Utilidade Marginal
(“adicional”): é a
utilidade que a última
Utilidade total unidade consumida
do consumo de acrescenta à utilidade
x unidades. total.

x Consumo
Curva de Demanda
Preço marginal
de reserva
Excedente
do
Consumidor

Equilíbrio do
consumidor
0 Preço de Mercado

Curva de Demanda
do Consumidor

x Quantidade
Ordenação das preferências
• Considere uma cesta de mercadorias
(uma combinação entre A e B)
O consumidor possui preferências.
Completude. As preferências são
completas (pode preferir A, B ou ser
indiferente).
Transitividade. O consumidor ordena suas
preferências de acordo com uma
racionalidade lógica. Se prefere A à B; B à C;
logo prefere A à C.
Sempre é preferível mais do que menos.
Curva de indiferença
Propriedades das CI
• Curvas de indiferença mais distantes da origem
representam cestas de mercadorias mais desejadas.

• Uma curva de indiferença tem sempre inclinação


negativa.

• Duas curvas de indiferença não se cruzam


jamais.
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
...de uma mercadoria I por uma mercadoria II
é a redução na quantidade da mercadoria I
necessária para repor o consumidor na
mesma curva de indiferença quando há
um aumento de uma unidade no
consumo da mercadoria II.

Ela indica o máximo que o consumidor


estaria disposto e ceder da mercadoria I
em troca da mercadoria II.
A TMS é negativa, mas pode ser apresentada
como positiva na prova (subentende-se que
já trata de uma substituição, de um custo de
oportunidade ou de uma taxa de sacrifício,
Vestuário ou que é tomada em módulo).

16 y  6
TMS   
-6 6
x
10 A TMS no ponto é 6.
1
1
Quando a TMS
diminui ao
1 2 Alimentos longo da curva
de
A TMS em qualquer ponto tem seu valor absoluto igual à indiferença, a
inclinação da curva de indiferença naquele ponto. curva é
convexa.
Substitutos Perfeitos
Pen drive
16GB

6 TMS É CONSTANTE
(pode ser diferente de 1)

4
A TMS aqui é 2
(sempre)
2

1 2 3
Pen drive 32GB
Complementos Perfeitos
Sapato TMS é zero (sempre que houver
esquerdo mais sapatos direitos do que
esquerdos. Consumidor não
desistiria de nenhuma unidade do
direito para obter mais do
esquerdo) ou infinita (sempre que
houver mais esquerdos do que
direitos. Consumidor desistirá de
todos menos um para obter um
sapato direito).

Sapato
CI são ângulos
direito retos.
Linha do orçamento


CESTA DE MERCADO QUE MAXIMIZA UTILIDADE DEVE
SATISFAZER 2 CONDIÇÕES:
A cesta de mercado que maximiza a
utilidade do consumidor é aquela situada
sobre a curva de indiferença mais elevada
que tangencia a linha de orçamento.

Maximização da
utilidade do
consumidor/
A
Equilíbrio do
consumidor
U3
U1 U2

LINHA DO
ORÇAMENTO
 A cesta A representa o ponto de tangência entre a curva de indiferença U2 e
a linha do orçamento.

 Neste ponto, as inclinações coincidem.

 Como a TMS corresponde à inclinação da curva de indiferença, a maximização da


utilidade ocorre no ponto em que a TMS é igual à razão entre os preços relativos:

𝑃𝐴
TMS =
𝑃𝑉
A
O consumidor desfrutará da maximização da
utilidade ao ajustar o consumo dos dois bens
de tal forma que a TMS se iguale à razão entre
os preços.

O ótimo é atingido quando o


custo de uma unidade adicional
do bem se iguala ao benefício
proporcionado pelo consumo
desta unidade adicional, ou seja,
quando o custo marginal é igual à
utilidade marginal.
Solução de canto
É uma escolha
extrema do
consumidor.

Quando uma das


mercadorias não é
consumida, a cesta
adquirida é indicada
no canto do gráfico.
A

Solução de
canto
Solução de Canto
• Na solução de canto, a TMS é diferente
da razão entre os preços. Na verdade, ela
é igual ou maior que esta razão:
Na minha cesta
de consumo,
quero somente
TMS 𝑃𝐶 alimentos.
𝑃𝐿

A condição UMg = CMg só ocorre quando todos os bens


são consumidos, sendo inválida na solução de canto.
(Cespe, Analista Ministerial, MPE/TO, 2006) Se a elasticidade da demanda
de serviços jurídicos for unitária, então, um aumento de preços elevará a
receita total com esses serviços.
A receita total
permanecerá
constante.
(Cespe, Analista Ministerial, MPE/TO, 2006) Na curva de oferta, a relação
positiva entre a quantidade ofertada e o preço é consistente com a lei do
custo de oportunidade crescente.
Abrir mão de uma hora a mais
de sono pra estudar custa pra
mim. Abrir mão de duas horas
custa mais que
proporcionalmente.

A curva de oferta expressa essa noção.


Para que um ofertante esteja disposto
a ofertar A e, portanto, renunciar a
oferta de B, pedirá um preço mais
alto.
(CESPE, Prefeitura Rio Branco, 2007) A recente crise de energia na
Argentina, por aumentar o preço de insumos básicos para a
indústria, gera um deslocamento ao longo da curva de oferta do
setor manufatureiro, elevando, assim, o preço da produção industrial
naquele país.
A recente crise de energia na Argentina,
por aumentar o preço de insumos básicos
para a indústria, gera um deslocamento
ao longo da curva de oferta do setor
manufatureiro, elevando, assim, o preço
da produção industrial naquele país.

Falei pra você que estas


funções são tudo de bom!
(Cespe, MP/ENAP, Economista – 2015) As curvas de indiferença são
côncavas em relação à origem no espaço de bens.
O que é espaço de bens?
As curvas de indiferença
do consumidor falam das
escolhas entre BENS. O
espaço de bens é a área
abrangida pelos eixos
onde se representa o
mapa de indiferença.
Cesta A

Espaço de bens

Curva convexa

Cesta B
(Cespe, TC/RO, ACE, Economia 2013) Curva de indiferença de dois
bens substitutos perfeitos é uma reta.
Substitutos Perfeitos
Pen drive
16GB

6 TMS É CONSTANTE
(pode ser diferente de 1)

4
Falar que é uma reta
A TMS aqui é 2
ou várias não
(sempre) modifica a resposta.
2

1 2 3
Pen drive 32GB
(Cespe, AJ/AL, Analista Judiciário, Economia 2012) Se um indivíduo
gosta de um bem e é neutro em relação a outro, então a curva de
indiferença será uma linha paralela ao eixo do bem neutro.
O que é um bem neutro?
Bem neutro
A quantidade do bem neutro não interfere na utilidade, que será dada
somente pela quantidade do bem normal.

A Taxa Marginal de Substituição do bem normal pelo neutro será zero.

Se você tirar um bem normal do consumidor, não precisará acrescentar


nada do bem neutro.
(Cespe, MP/ENAP, Economista – 2015) Se o consumidor sempre tomar
uma xícara de café adoçado com uma colher de açúcar, então as
curvas de indiferença do consumidor apresentarão o formato de linhas
retas no espaço de bens.
L
Comp ementos Perfeitos

Café

Açúcar
CI são ângulos retos.
(Cespe, MEC, Analista Administrativo, Economia, 2018) Fronteira de
possibilidades de produção consiste de uma construção gráfica que
mostra a limitação do potencial produtivo de um país na produção de
um par de bens ou serviços.
Noções por trás desta
curva:

- Custo de Oportunidade
- Trade off
- Pontos sobre a curva:
PLENO EMPREGO
dos
fatores de produção
(Cespe, EBC, 2011) Se um avanço tecnológico no setor de informática
implicar deslocamento da fronteira de possibilidades de produção de
automóveis e computadores de um país, mais computadores e
automóveis serão produzidos nessa economia.
Avanços
tecnológicos
deslocam a
curva.
(TPS 2017) Um bem de Giffen é um bem com elasticidade-
renda da demanda maior que 1.
Elasticidade-renda maior que 1 significa que quando
aumenta a renda em uma unidade, o consumo do bem
aumenta em mais que uma unidade.

Não descreve o Bem de Giffen!

Bens normais: elasticidade-renda positiva.


Bens inferiores: elasticidade-renda negativa
Bens superiores: elasticidade-renda maior que 1.
Bora avançar no curso?

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