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Cardiovascular

Coração normal
Cardiomegalia
Derrame pericárdico
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Edema pulmonar não cardiogênico
Aneurisma aórtico
Dissecção aórtica

Mariana Mesquita. Turma 27


Coração normal
Observar em PA:
• Borda cardíaca esquerda – arco aórtico, tronco pulmonar, apêndice atrial
esquerdo (depressão) e ventrículo esquerdo;
• Borda cardíaca direita – átrio direito, aorta descendente, veia cava superior.

Observar em PERFIL:
• Borda cardíaca esquerda – posterior à direita;
• Borda cardíaca direita – anterior à esquerda.
Átrio esquerdo e ventrículo direito são estruturas posteriores, sendo vistas
apenas em perfil.
1. Arco aórtico;
2. Tronco pulmonar;
3. Apêndice atrial esquerdo (é uma
depressão e não proeminência);
4. Ventrículo esquerdo;
5. Átrio direito;
6. Aorta ascendente;
7. Veia cava superior.
1. Arco aórtico;
2. Tronco pulmonar;
3. Apêndice atrial esquerdo;
4. Ventrículo esquerdo.
8. Ventrículo direito
6. Porção ascendente da aorta
9. Porção descendente da aorta
3.VE
Vasos pulmonares normais
• Vasos pulmonares normais originam linhas pulmonares densas que se
bifurcam e se adelgaçam
• Artéria pulmonar principal: côncava, mas em mulheres jovens pode
ser convexa;
• Em ortostatismo, os vasos da base são mais grossos que do ápice pela
gravidade.
• Se forem feitas DD os vasos das porções inferiores e proximais tem o
calibre parecidos
Observar anatomia normal dos vasos –
radiografia frontal de tórax em
ortostatismo.
Cardiomegalia
• Índice cardiotorácico = diâmetro máximo do tórax / diâmetro máximo do coração;
• Normal < 50% - em crianças o normal é até 65%;
• Usar radiografia de tórax em PA com inspiração máxima;
• Derrame pericárdico e fatores extracardíacos podem simular o aumento da área cardíaca.

Macete – num papel, marcar o início e o fim da área cardíaca e comparar essa medida com a distância
entre a linha média da coluna e a parede torácica.

Causas principais:
1. Doença cardíaca intrínseca;
2. Derrame pericárdico;
3. Coxim adiposo epipericárdico.
Coxim adiposo epipericárdico
Cardiomegalia em AP
Há cardiomegalia se:
• Borda cardíaca esquerda tocar a parede torácica esquerda;
• Borda cardíaca esquerda estiver próxima à parede lateral.

Se o coração tiver dimensões limites de cardiomegalia (em torno de


50%), ele provavelmente estará normal, já que a incidência AP amplia
o coração.
Cardiomegalia em PERFIL
Normal
• Presença de um espaço entre a face posterior do coração e o espaço
anterior à coluna (coração não toca a coluna);
• Apenas o terço inferior da face anterior do coração toca o esterno.

Se uma porção maior da borda cardíaca anterior tocar o esterno,


haverá cardiomegalia.
• Relação entre a borda cardíaca posterior (VE) e a veia cava inferior
• Relação da borda cardíaca anterior (VE) com o esterno
Sinal de Hoffman-Rigler:
• Aumento volumétrico do VE inferido pela distancia entre VCI e VE
• Incidência lateral: distância entre borda ventricular esquerda posterior e borda posterior da VCI
Causas extracardíacas de aparente cardiomegalia
• Radiografias em AP, decúbito dorsal, equipamento móvel, com
a distancia menor que 1m;
• Inspiração inadequada  tem que ser realizada na inspiração
máxima
• Obesidade, gravidez, ascite;
• Coxim adiposo epipericárdico;
• Derrame pericárdico – líquido entre os folhetos pericárdicos.
Cardiomegalias em crianças:

-crianças e recém-nascidos podem apresentar coração mais aumentado em


exames de imagem, é muito difícil obter imagens na inspiração.

o indicie cardiotorácico normal é até 65%

- nas crianças/bebês o abdome é geralmente mais volumoso que o tórax,


simulando uma cardiomegalia;

- crianças muito pequenas não são examinadas em PA, somente em AP;


Anomalia de Ebstein:
É uma alteração do desenvolvimento da
válvula tricúspide  leva a um aumento do
VD

• Sinal da “bota holandesa”: rotação do


VE
• Redução da vascularização pulmonar
• Cardiomegalia em neonatos
• Sinal da vela: aumento do
tamanho do timo;

• Como posso afirmar que é


timo? Pela idade da
criança, se fizer uma
radiografia de tórax ve a
estutura do timo localizado
no mediastino anterior,
que é a localização normal.
E também saber que
criança pequena vai
mostrar um timo normal.
Derrame pericárdico
• Presença de líquido entre os folhetos pericárdicos;
• Causas: ICC, infecções (TB, vírus), metástases, pericardite urêmica, lúpus,
trauma, pós-pericardiotomia;
• DD cardiomegalia – US (mais usado – líquido hipoecogênico entre folhetos),
TC ou RM confirma esse diagnóstico diferencial – além do sinal de
hipofonese de bulhas;
• Sinais: aumento da imagem cardíaca e sinal da moringa/ tamanco holandês
(base alargada e região de transição coração/grandes vasos)/ perda do
espaço livre retroesternal
• Usualmente usamos o US como primeiro exame, pois conseguimos ver o
liquido e o tamponamento.
A - Pequeno volume. Fluido começa a se acumular nas porções dependentes, posterior ao VE na posição supina (seta
branca);
B - Grande volume. A medida que o derrame aumenta, este circula o coração (setas pontilhadas). RC de tórax pode
mostrar cardiomegalia, mas não pode diferenciar a densidade do coração da do derrame.
Aumento das câmeras cardíacas – sinais presentes:
**na maioria das vezes tem mais de uma área cardíaca aumentada por vez

AD: proeminência da borda cardíaca direita (pouco proeminente normalmente)  contorno do AD


mais abaulado e proeminente
VD: em PA – elevação do ápice cardíaco e borda esquerda arredondada (sinal do tamanco
holandês);
em perfil – obliteração do espaço retroesternal.
AE: sinal do duplo contorno (AE interno superposto ao AD) e compressão da carina (ângulo carinal
> 90) – sinal da bailarina, abaulamento do apêndice atrial esquerdo e desvio de estruturas
adjacentes
VE: em PA – o VE mergulhado sobre o diafragma, perda da visão do ápice cardíaco, aumento do
indicie cardiotorácico e o diafragma esquerdo pode apresentar uma depressão pelo contato com o
VE;
em perfil – o VE aproxima-se da coluna, fica abaulado. A regra de Hoffman rigler alterada e
proeminência do VE e ocupação parcial do espaço anterior a coluna vertebral e aumento da
distancia entre VCI e borda cardíaca. Distância entre VE e VCI < 1,8
Aumento do AD:

Cor pulmonale, aumento da pressão no VD,


doenças valvares, septo atrial.
Aumento de AE
Aumento do VE:
Aumento do AE – em perfil:

radiografia em perfil
com aumento do átrio
esquerdo que comprime
o esôfago contrastado
Aumento do VD :
Aumento de VD
Anomalia de Ebstein –
alteração de válvula
tricúspide que gera
aumento de VD pp em
crianças (sinal do
tamanco holandês).
Aumento do VE:
Aumento do VE:

Ponta do coração está mergulhado no dia


Aumento do VE:

Radiografia em perfil, mostrando a borda cardíaca posterior está mais estendida em


Doenças pericárdicas:

- o que permite a avaliação do pericárdio é a TC e RM que


fornece imagens superiores a do US. A TC precisa de ter
contraste.

-pericardite construtiva: pode ser gerada em consequência


a radiação. Podemos observar pelo espessamento do folheto
pericárdio.
ICC – insuficiência cardíaca congestiva:
• Causas mais comuns: doença coronariana e HAS;
• A incidência tem aumentado muito, principalmente pacientes com mais 65 anos de idade.
• Sinais clínicos: dispneia de inicio agudo, paciente já hipertenso
• Apresenta-se como edema pulmonar intersticial, que evolui para edema pulmonar alveolar.
3 fases – estão relacionadas com os sinais que serão apresentados:
• Redistribuição de fluxo em vasos pulmonares  diretamente relacionado com os aspectos
da aparência normal dos vasos. Os sinais na radiografia são: cardiomegalia, pedículo vascular
alargado e a redistribuição do fluxo sanguíneo.
• Edema intersticial  aumento da pressão capilar, com edema que compromete o interstício
do pulmão; na radiografia vai ter perda da definição dos vasos, alterações peribrônquicas e
espessamento das fissuras lobares
• Edema alveolar  compromete o espaço aéreo, com alterações mais exuberantes que
caracteriza o comprometimento e se exterioriza por meio de consolidações do espaço aéreo.
Na radiografia vai ter consolidação do espaço aéreo, com broncograma, derrame pleural
bilateral ou unilateral.
1- redistribuição
• Normal – vasos do ápice possuem calibre menor que vasos da base;
• Na ICC há uma equalização seguida de redistribuição de fluxo
sanguíneo;
• Cardiomegalia e pedículo vascular alargado;
• RX em decúbito não mostra esse sinal - ausência do efeito da
gravidade pode gerar falsa impressão de redistribuição.
• RX: redistribuição vascular pulmonar no sentido apical, alargamento
do pedículo vascular (os vasos da base do coração).
Normal Redistribuição
Redistribuição
EDEMA PULMONAR INTERSTICIAL EDEMA PULMONAR ALVEOLAR
2° estágio da insuficiência cardíaca 3° estágio da insuficiência cardíaca
Pressão: 15mm Hg Pressão: 25mm Hg
Padrão reticular intersticial: perda da definição de Aspecto da asa de morcego (anjo ou borboleta):
vasos pulmonares, espessamento septal e cissural. hiperdensidades algodonosas, indistintas e desiguais
bilateralmente, com predomínio pelas regiões
centrais.
Derrame pleural bilateral (mais frequentes) Derrame pleural bilateral (mais frequentes)
Derrame pleural a direita Derrame pleural a direita
Derrame pleural a esquerda (menos comum) Derrame pleural a esquerda (menos comum)

Linhas B de Kerley: hiperdensas de 1-2 cm de Sem linhas B de Kerley.


comprimento por 1mm de espessura, localização
periférica, subpleural (perpendicular), com preferência
pelas bases.
Presença de redistribuição vascular Presença de redistribuição vascular
2- edema intersticial
• Perda da definição de vasos e de paredes brônquicas - líquido no
interstício peribroncovascular é visto como espessamento das paredes
brônquicas e perda de definição dos vasos perihilares;
• Escape de líquido para o interstício por aumento de pressão capilar;
• Sinais radiológicos:
Espessamento de paredes brônquicas (espessamento peribronquico) e dos septos
interlobulares;
Linhas B de Kerley: espessamento de septos - nas bases pulmonares ou adjacentes aos
recessos costofrênicos, curtas, delgadas, horizontais (perpendiculares à superfície pleural);
Derrame pleural  pode levar
Líquido em fissuras.
TC com corte axial, com contraste.
Aumento da área cardíaca, sugerida pelo
aumento do índice cardiotóracico >50%.
Podemos observar um derrame pleural
bilateral e liquido também na região da
fissura horizontal. Além disso, há um
espessamento dos septos interlobulares,
com padrão das linhas B de kerley.
Sugestivo de Edema intersticial, com
derrame pleural bilateral causado por
ICC.
3- edema alveolar
• Escape continuado de liquido no interstício não compensado pela drenagem linfática;
• Líquido preenche alvéolos (espaço aéreo) e chega até o espaço pleural –
consolidações em asa de borboleta, aspecto algodonoso;
• Se escapar para espaço pleural – Derrame Pleural;
• Broncograma aéreo presente;
• Também há alargamento do pedículo vascular e cardiomegalia.
• Pode ter influencia da gravidade: ortostatismo, com porção dependente e não
dependente e decúbito.

OBS: quando há fase aguda do IAM tem edema de origem cardiogênica, mas há
cardiomegalia!!! atenção
Paciente homem, 59 anos.
Chega ao pronto socorro
após apresentar dispneia
paroxística noturna.
Homem, 66 anos. Dispnéia paroxística noturna
Radiografia de tórax, em AP. Mostra
consolidação pulmonar difusa
bilateralmente, com áreas de hiper
densidade em ambos pulmões.
Sugestivo de edema pulmonar
cardiogênico, fase 3, causado por uma
ICC.
Edema pulmonar não cardiogênico
Causas (são causas não causadas pelo coração)
• Afogamento;
• Trauma central;
• Drogas – cocaína!
• Fumaça;
• Grandes altitudes;
• Inalação de toxinas;
• Transfusão
• IR

A imagem é a mesma, mas sem cardiomegalia!


OBS: fase hiperaguda IAM– único edema cardiogênico que pode apresentar tamanho da área
cardíaca normal.
Edema não cardiogênico - causado por um afogamento. Consolidações do espaço aéreo bilateralmente, mas
sem o aumento do ICT.
Na TC temos áreas de densidade aumentada, possivelmente de liquido no pulmão direito e esquerdo
Edema de reexpansão:

É um tipo de complicação mais rara após rápida reexpansão de pulmão colapsado ou por PTX ou
Derrame pleural; pode ser intersticial ou alveolar.

Manifestações clínicas:
• Assintomáticas ou variar até uma insuficiência cardiorrespiratória aguda
• Unilateral em certas situações
• Paciente deitado + operado por um longo tempo de um lado só + presença de dreno  edema
unilateral
Aneurisma aórtico
• Área de dilatação (>50%) persistente e focal da aorta torácica
• é uma dilatação do vaso, mas não um dilatação capaz de caracterizar um aneurisma.
• Ectasia aórtica: aneurisma. É mais difusa e está associada ao alongamento do vaso
e é mais encontrado em pessoas mais velhas.
• Sacular ou fusiforme  aneurisma aórtico
• O diâmetro da aorta torácica e dos demais vasos aumenta normalmente com a
idade – ectasia (difuso) – não confundir com o aneurisma aórtico, que é focal!!!
• Diâmetro normal da aorta ascendente < 4cm e da aorta descendente < 3cm
(correção cirúrgica > 5cm);
• Pode ocorrer em qualquer ponto da aorta torácica;
• Geralmente é associado à aneurisma de aorta lombar.
Dilatação aórtica senil ou ectasia aórtica

É um achado que encontramos em pacientes idosos. Ele


surge por causa do alongamento da aorta ascedente, que
ocorre com idade.

- está associado a calcificação da aorta  podendo ser


um sinal de aterosclerose

 Nessa imagens temos uma área de calcificação –


hiperdensa- ao redor do arco aórtico e na aorta
descendente.
Aneurisma aórtico
• Causa mais frequente: aterosclerose;
• Sintoma mais comum: dor aguda ou crônica em região anterior do tórax (aorta
ascendente e com DD com IAM), dor localizada posteriormente, interescapular
(aorta descendente) e dor irradiada para o pescoço associada à rouquidão (arco
aórtico) e dor epigástrica ou posterior comprimindo traqueia e levando a dispneia
e tosse (aneurisma de transição toraco-abdominal)
• Aneurisma crônico pode levar à erosão de ossos adjacentes;
• Trombo mural – trombos adjacentes ao aneurisma (comuns);
• Localização em RX:
1. ASC: anteriormente à direita;
2. DSC: posteriormente à esquerda;
3. ARCO: massa no mediastino médio.
Radiografia frontal de tórax evidenciando uma
dilatação sacular localizada no hemitórax
esquerdo, sugerindo um alargamento da aorta
descendente que provoca desvio da traqueia para
o lado contralateral. É visualizado também sinal
da parábola no hemotórax direito, sugerindo
derrame pleural.
Diagnóstico sugestivo de aneurisma de aorta
descendente.
Radiografia frontal de tórax evidenciando
dilatação de formato sacular localizada no
hemitórax esquerdo, que sugere um
alargamento do arco aórtico.
Diagnóstico sugestivo de aneurisma de arco
aórtico.
 Aneurisma de Aorta Ascendente

 Aneurisma de Aorta Descente


AAS - Síndrome Aórtica Aguda
• Síndrome aórtica aguda: é um termo recente, mas muito utilizado na
atualidade.
• É uma síndrome formada por 3 fases de lesão da aorta torácica: dissecção
aórtica + hematoma intramural + úlcera aterosclerótica penetrante
•  ulcera pode evoluir para dissecação aórtico ou para hematoma
•  hematoma pode evoluir para uma dissecção aórtica
• Inclui essas 2 entidades anátomo patológicas que comprometem a artéria
torácica  situação de emergência.
• Clinicamente são indistinguíveis
• TC com contraste (angioTC) escolha Para DD e estadiamento
Dissecção da aorta: forma uma camada interna da aorta, com formação de 2 luzes que se
comunicam pela abertura  flap intimal
IMH: hematoma intrmural – é formado um espaço na camada média, com acúmulo de
sangue.
PAU – ulcera: placa de aterosclerose com a lesão da camada intimida e formação de uma
ulceração com sangue
AAS – síndrome aórtica aguda

Síndrome aórtica aguda (AAS): dissecação aórtica + hematoma intramural + úlcera aterosclerótica

Relação das complicações:


Tipo A: insuficiência aórtica valvar  dissecções  infarto agudo do miocárdio/ pode levar a tamponamento cardíaco
(cirurgia)
Tipo B: tratados clinicamente, por meio de anti hipertensivos
Dissecção aórtica
Rompimento da túnica íntima gerando fluxo sanguíneo em luz falsa na túnica
média – fluxo mais lento que na luz verdadeira  gera uma abertura da camada
intima, surgindo um fragmento livre que é flap intimal
• Vaso ou placa ateromatosa funcionam como barreira;
• Locais da dor são semelhantes aos do aneurisma;
• Dor torácica súbita de moderada/forte intensidade, simulando dor originária do
sistema musculoesquelético;
• Síndrome aórtica aguda = dissecção aórtica + úlcera penetrante + hematoma
intramural;
• Não é comum, é rara, mas tem consequências graves.
• Alta mortalidade  maior parte morrem antes de chegar ao serviço de urgência e
emergência.
Dissecção aórtica
TC:
• Luz falsa é mais densa que a luz verdadeira;
• Luz verdadeira costuma ser comprimida pela falsa;
• Túnica íntima aparece como faixa hipodensa entre as duas luzes – flap intimal.
• Pode ter trombo crônico  área hipodensa aderida à parede da aorta com calcificações

RX simples:
• Pouco sensível, é feito para afastar outras doenças;
• Alargamento mediastinal, alargamento aórtico, duplo arco aórtico, irregularidade do contorno
aórtico, deslocamento de calcificação parietal interno (difícil observar no RX), derrame
pleural (causado por uma irritação pleural).

• US pode ser usado, mas não tem a sensibilidade da TC e nem da ressonância.


Angio TC mostrando uma
dissecção aórtica de
classificação tipo A. Ela se
estende aorta ascendente
(seta maior) até a aorta
descendente (seta menor).
Podemos observar a
formação do flap intimal em
ambas as artérias.
Complicações da dissecção:

• Ruptura com instabilidade hemodinâmica  extravasamento de sangue


• Oclusão coronariana
• Insuficiência aórtica ou neurológica (se comprometer os vasos encefálicos ou
comprometimento das artérias vertebrais

• Paciente hipertensos e com condições predisponentes (aterosclerose, síndrome de


marfan, sífilis, uso de drogas tipo cocaína ou crack  fatores predisponentes da
dissecção

• Sintomas: dor torácica de inicio súbito


Hematoma intramural:
• Vasos da camada media se rompem e formam o hematoma na méd
• Não tem hematoma na intima
• Se manifesta como uma lesão com densidade de 70/80 em uma aor
• classificação: tipo A ou B
-Radiografia de Tórax:
• Aorta pode estar alargada, mas não é uma alteração especifica
 TC é essencial para diagnosticar

Com administração de contraste  lesão fica menos aparente


• observa o hematoma como uma área endurecente e hipodensa
Tc sem contraste, na seta branca na primeira imagem, temos uma estrutura arredondada (aorta), com
o centro hipodenso. Na periferia da aorta, há uma configuração semilunar mais densa, é o hematoma
intramural. Ele fica mais denso (hiperdenso) por causa do sangue que está coagulado. Na imagem ao
lado, a seta preta indica uma região hiperdensa, que é o hematoma intamural. Na terceira imagem,
temos uma TC com contraste, o hematoma fica mais hipodenso, pois ele não absorve contraste.
Úlcera aterosclerótica penetrante:
• Ulceração de placa ateromatosa que erosa a camada elástica interna d
• Sem a formação do flap, com lesão de camada média semelhante a d
• Acontece em pacientes com aterosclerose sistêmica severa
• Raramente tem ruptura da aorta
• Mal prognostico: usualmente associada a uma aterosclerose extensa
• Produz aneurismas saculares  se expande e produz uma dilatação f
• Localização: aorco aórtico e na aorta descendente
• Múltiplas áreas de ulceração aterosclerótica  tratamento cirúrgico d
 Importante saber se é do tipo A ou B, se é única ou multipla

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