MOTOR DE

INDUÇÃO
 MOTORES

• Um motor elétrico é uma máquina capaz de

transformar energia elétrica em energia
mecânica, utilizando normalmente o princípio
da reação entre dois campos magnéticos.
 MOTORES
SPLIT - PHASE
GAIOLA DE
ESQUILO CAP. PARTIDA
ASSÍNCRONO CAP. PERMANENTE

ROTOR CAP. 2 VALORES

MONOFÁSICO BOBINADO
PÓLOS SOMBREADOS
SÍNCRONO
MOTOR C.A. REPULSÃO
UNIVERSAL

ASSÍNCRONO RELUTÂNCIA

HISTERESE
TRIFÁSICO

SÍNCRONO DE GAIOLA

DE ANÉIS
EXCITAÇÃO SÉRIE
MOTOR C.C. EXCITAÇÃO INDEPENDENTE IMÃ PERMANENTE
EXCITAÇÃO COMPOUND PÓLOS SALIENTES

IMÃ PERMANENTE PÓLOS LISOS

 MOTORES
• Oersted foi quem percebeu os princípios que permitiriam a construção do
eletroímã, o qual foi a base da invenção dos motores e geradores. Entretanto,
Faraday, na Grã Bretanha e Henry, nos EUA, em 1831, foram os primeiros a
utilizar estes princípios na construção de artefatos ainda hoje considerados os
“motores elétricos de indução originais

Motor de indução de
Faraday
 MOTORES
• Pixii, francês, inventou, em 1831, um gerador de energia de
movimento giratório, baseado nos princípios de Faraday, que
reflete os princípios de geração de eletricidade presentes
ainda hoje.

Gerador de Pixii
 MOTORES
MONOFÁSICOS
É o motor mais usado em aplicações domésticas como
frigoríficos, máquinas de lavar, relógios, compressores,
bombas, etc.

• A potência vai até 10 HP

• Acima de 1HP têm menor binário de arranque;

• São mais caros e mais ruidosos que os motores

trifásicos
 MOTORES
MONOFÁSICOS
• Construtivamente, são semelhantes aos trifásicos

• Possuem um único enrolamento de fase.

• Grande vantagem de poderem ser ligados à tensão de fase

das redes elétricas, normalmente disponíveis em residências e
pequenas propriedades rurais

• Possuem o inconveniente de serem incapazes de partir sem a

ajuda de um circuito auxiliar, o que não ocorre com os motores
trifásicos.
 MOTORES
MONOFÁSICOS
DESVANTAGENS
• Maior volume e peso para potências e velocidades
iguais (em média 4 vezes); em razão disto, seu custo é
também mais elevado que os de motores trifásicos de
mesma potência e velocidade;

Necessitam de manutenção mais apurada devido ao

circuito de partida e seus acessórios;
 MOTORES
MONOFÁSICOS
DESVANTAGENS
• Apresentam rendimento e fator de potência menores para a
mesma potência, em função disso apresentam maior consumo
de energia (em média 20% a mais);

• Possuem menor conjugado de partida;

• São difíceis de encontrar no comércio para potências mais

elevadas (acima de 10 cv).
 MOTORES
MONOFÁSICOS
TABELA 1 - Comparação entre rendimento e fator de potência
de motores mono e trifásicos para a mesma faixa de potência.
 MOTORES
MONOFÁSICOS
É na realidade um motor bifásico
 MOTORES
MONOFÁSICOS
O enrolamento principal monofásico produz um
campo pulsante;

• Matematicamente o campo pulsante pode ser

decomposto em dois campos girantes rodando
em oposição;

• A interação entre estes campos e as correntes

induzidas no rotor produzem binários opostos
 MOTORES
MONOFÁSICOS
Motores monofásicos não podem partir sozinhos
porque não conseguem formar o campo girante,
como fazem os motores trifásicos.
 MOTORES
MONOFÁSICOS
• Nas condições de circuito monofásico o motor não
arrancará.

• Se o motor for acionado para fora da velocidade nula

ele arrancará no sentido da velocidade inicial.

• Para que o motor possa arrancar é necessário dispor

de um circuito auxiliar disposto a 90º no espaço em
relação ao principal e alimentado por uma corrente
também desfasada de 90º no tempo.
 MOTORES
MONOFÁSICOS
Se de alguma forma se puder conseguir um segundo campo
com defasagem de 90° em relação à alimentação, se terá um
sistema bifásico, com a conseqüente formação de um campo
girante capaz de promover a partida.
 MOTORES
MONOFÁSICOS
Após atingir certa velocidade (entre 65 -
80% de sua velocidade síncrona), o motor
pode continuar trabalhando com uma só
fase.
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor de Fase Dividida
• Enrolamento auxiliar especialmente defasado de 90° em relação ao enrolamento
principal.

• Ao atingir uma determinada rotação, este enrolamento auxiliar é desconectado do

circuito do motor por intermédio de uma chave centrífuga.

• Dispositivo é dimensionado para atuar somente durante a partida, se não for

desconectado acabará por queimar.

• Na prática, o ângulo de defasagem é bem menor que 90°, o que resulta em

conjugado de partida igual ou pouco superior ao nominal.

• Usado para cargas de pequena potência e conjugados de partida moderados (por

exemplo: ventiladores, exaustores, bombas centrífugas, etc.).
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor de Fase Dividida
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor com Capacitor de Partida
• Diferenciado pela inclusão de um capacitor em série com a fase
auxiliar;

• Obtenção de ângulos de defasagem bem maiores e conjugados de

partida bem mais elevados (entre 200 e 350% do conjugado nominal).

• O circuito do enrolamento auxiliar também é desligado através de

chave centrífuga quando o motor atinge entre 75 e 80% da rotação
síncrona.

• É fabricado na faixa de potências de 1/4 a 15 cv e é usado numa

grande variedade de aplicações
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor com Capacitor de Partida
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor com Capacitor Permanente
• Enrolamento auxiliar e capacitor em série ficam permanentemente
conectados, dispensando a chave centrífuga. (Manutenção facilitada)

• O conjugado máximo, rendimento e fator de potência melhores que os

de outros tipos, aproximando-se de motores trifásicos.

• Conjugado de partida menor que o dos motores de fase dividida

(entre 50% e 100% do conjugado nominal),

• Utilização limitada a equipamentos como pequenas serras, furadeiras,

condicionadores de ar e máquinas de escritório.

• São fabricados normalmente para potências entre 1/5 a 1,5 cv.

 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor com Capacitor Permanente
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor com Dois Capacitores
• É uma "mistura" dos 2 anteriores

• Possui um capacitor de partida, desligado através de chave centrífuga

quando o motor atinge cerca de 80% de sua rotação síncrona. E um
outro que se encontra permanentemente ligado.

• Possui todas as vantagens dos motores vistos anteriormente: alto

conjugado de partida, alta eficiência e fator de potência elevado.

• Custo é elevado e só é fabricado para potências superiores a 1 cv.

 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor com dois Capacitores
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor de Campo Distorcido
Também chamado de motor de pólos sombreados,

Este motor consegue criar um campo girante através de modificações feitas e

seus pólos.

O mais comum é o de pólos salientes onde uma parte da cada pólos (entre 25%
35%) é abraçada por uma espira de cobre em curto-circuito.

O fluxo magnético produzido nesta espira fica atrasado em relação ao fluxo d

parte não abraçada pela mesma, resultando num campo girante que sempre s
move na direção da parte não abraçada para a parte abraçada do pólo.
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor de Campo Distorcido
Apresentam um único sentido de rotação. Para facil obtenção de rotação no
sentido oposto muda-se a posição da ponta do eixo em relação ao estator;

Devido ao seu método de partida, é o motor mais simples, confiável e

econômico;

Conjugado de partida é bastante baixo (15% a 50% do Cnom) e apresenta fator

de potência e rendimento baixos.

Por este motivo é fabricado para pequenas potências (tipicamente de alguns

milésimos de cv até 1/4 cv),

Usado em processos de movimentação de ar (ventiladores, exaustores,

secadores de roupa e de cabelo), pequenas bombas, compressores etc.
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor de Campo Distorcido
 MOTORES MONOFÁSICOS
PRINCIPAIS TIPOS
Motor de Campo Distorcido

Motor de pólos sombreados para

Ventilador doméstico.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Partes de um Motor

Estator  parte fixa  externa  bobinas

alimentadas com corrente alternada

Carcaça;
Núcleo de Chapas;
Enrolamento;
 MOTORES MONOFÁSICOS
Partes de um Motor
Rotor Gaiola de Esquilo
 Formado por barras curto-circuitadas nas extremidades;

Simples no aspecto construtivo;

Não possui anéis deslizantes nem escovas  muito

utilizado
 MOTORES MONOFÁSICOS
Partes de um Motor
Rotor  parte móvel  interna  alimentadas com
corrente alternada induzida ( Daí o nome motor de
Indução)

Eixo;
Núcleo de Chapas;
Barras e anéis em curto.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Partes de um Motor
O espaço entre o estator e o rotor é denominado
ENTREFERRO
MOTORES MONOFÁSICOS
Partes de um Motor
 MOTORES MONOFÁSICOS
LIGAÇÃO À REDE DE ALIMENTAÇÃO
• Os monofásicos são projetados para trabalhar em duas
tensões distintas, como 110-220 V ou 220-440 V.

• Para isso, o enrolamento principal é dividido em duas partes

(enrolamentos 1 - 3 e 2 - 4),

• Uma terceira parte corresponde ao circuito auxiliar de partida.

• O enrolamento 5 - 6; se mostra a caixa de terminais do

motor, com os bornes à vista.
MOTORES MONOFÁSICOS
LIGAÇÃO À REDE DE ALIMENTAÇÃO
 MOTORES MONOFÁSICOS
LIGAÇÃO À REDE DE ALIMENTAÇÃO

Diagrama de ligações de um motor de indução monofásico

de 110-220 se o mesmo deve ser ligado a rede de: (a)
220/127 V; (b) 380/220 V.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico
As perdas nos motores são classificadas em quatro
categorias:

• Elétricas
• Magnéticas
• Mecânicas
• Térmicas
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico

• Elétricas
• As perdas elétricas são do tipo {RI2}, aumentam
acentuadamente com a carga aplicada ao
motor.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico

• Magnéticas
• As perdas magnéticas ocorrem nas lâminas de ferro do estator e do rotor.

• Ocorrem devido ao efeito de histerese e às correntes induzidas (neste caso, correntes de Foucault), e
variam com a densidade do fluxo e a frequência.

• Podem ser reduzidas através do aumento da secção do ferro no estator e rotor, através do uso de lâminas
delgadas e do melhoramento dos materiais magnéticos.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico

• Mecânicas
• As perdas mecânicas são devido à fricção dos procedimentos, ventilação
e perdas devido à oposição do ar.

• Podem ser reduzidas, usando procedimentos com baixa fricção e com o

aperfeiçoamento do sistema de ventilação.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico

• Parasitas
• São devidas a fugas do fluxo, distribuição de corrente não uniforme, imperfeições mecânicas nas
aberturas para escoamento do ar, e irregularidades na densidade do fluxo do ar ao ser escoado pelas
aberturas.

• Podem ser reduzidas através da otimização do projeto do motor e ainda de uma produção ou
fabricação mais cuidadosa.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico
Distribuição das perdas no motor, as perdas parasitas não são representadas
por terem um valor insignificante
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas em um Motor Elétrico
Perdas por
ventilação
Perdas por
1. Perdas ôhmicas no estator histerese e foucalt

2. Perdas ôhmicas no rotor Perdas joule

3. Perdas no núcleo no estator

4. Escorregamento (stray-load)
5. Atrito
6. Ventilação
7. Perdas no contato elétrico da
escova (motores com
enrolamento no rotor e CC) Perdas por
atrito

8. Perdas de excitação (síncronos Perdas joule

no rotor
e CC)C Perdas por
dispersão
 MOTORES MONOFÁSICOS
Problemas e Causas
Queima na Bobina Auxiliar
• A queima da bobina auxiliar ou de partida é causada
normalmente pela não abertura do conjunto centrífugo-
platinado,deixando esta bobina ligada por mais tempo que
o especificado.

• Objetos estranhos que penetrem no interior do motor

poderão provocar este defeito.

• Umidade no enrolamento e isolação deficiente;

 MOTORES MONOFÁSICOS
Problemas e Causas

Queima na Bobina Principal

• A sobrecarga do motor provoca a queima total do

isolamento da bobina principal do enrolamento monofásico.

• Subtensões, sobretensões ou ainda,a bobina auxiliar não

conectada no momento da partida,causam o mesmo tipo
de falha.
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Problemas e Causas
Aquecimento Excessivo do Motor em
Funcionamento
- Carga excessiva
- Tensão muito elevada (perdas elevadas no
ferro)
- Tensão muito baixa (consumo excessivo de
corrente)
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Operação e Manutenção Prática

Uma manutenção regular ( inspeção, limpeza,
lubrificação,) é essencial para manter as
performances elevadas das partes mecânicas e
para prolongar o tempo de vida da operação
 MOTORES MONOFÁSICOS
Operação e Manutenção Prática

Lubrificação
A manutenção frequente é necessária para reduzir
ao mínimo a fricção do procedimento.

A energia desperdiçada devido aos procedimentos

com fricção, aumenta a temperatura de
funcionamento do motor, diminui a sua
performance e o tempo de vida do lubrificante
 MOTORES MONOFÁSICOS
Operação e Manutenção Prática

Verificação Periódica
A temperatura, juntamente com as condições eléctricas e
mecânicos do motor devem ser verificadas periodicamente

A eficiência mecânica dos componentes do motor afetam

diretamente a eficiência de todo o sistema
 MOTORES MONOFÁSICOS
Operação e Manutenção Prática
Limpeza e Condições Ambientais
Limpar a carcaça do motor com frequência é
necessário em industrias em que o pó é abundante;

Este fator é bastante importante porque a temperatura de

funcionamento aumenta com o pó, provocando assim
possíveis danos no motor.
 MOTORES MONOFÁSICOS
Operação e Manutenção Prática
Limpeza e Condições Ambientais
Um aumento da temperatura conduz a um aumento de resistividade dos
enrolamentos o provoca perdas maiores.

Um aumento de 25 graus na temperatura do motor aumenta as perdas de

Joule em cerca de 10%.
30 mm

Limpeza e desobstrução do
sistema de refrigeração
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Mecânicas – Principais Causas

Montagem da Polia
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Mecânicas – Principais Causas
Esforço
Radial
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Mecânicas – Principais Causas
Exames periódicos: Lubrificação e condição dos
mancais

Lubrificação Relubrificação
Permanente
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Mecânicas – Principais Causas
Troca de rolamentos: Retirar e colocar os
rolamentos
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Mecânicas – Principais Causas
Exames periódicos: Folgas Mecânicas
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Elétricas – Principais Causas
FOLGAS ELÉTRICAS
 MOTORES MONOFÁSICOS
Perdas Elétricas – Principais Causas
PROBLEMAS DE CONEXÃO E CONTATO
 MOTORES MONOFÁSICOS

Recondicionamento
• Aquecimento excessivo do núcleo de ferro na retirada da bobinagem.
OFICINA
• Bobinagem em desacordo com os dados originais

• Reparos no rotor
BAD & ROCK
• Corrente e consumo a vazio