Instalações+industriais+motores PDF
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Noções Básicas
Corrente Contínua
• É a corrente que percorre um condutor ou um circuito
elétrico somente em um sentido. Uma fonte de tensão
contínua pode variar o valor de sua tensão de saída,
mas se a polaridade for mantida, a corrente fluirá
somente em um sentido.
Corrente Alternada
• É a corrente que percorre um condutor ou um circuito
elétrico ora num sentido e ora noutro. Normalmente
estas mudanças de sentido e de intensidade se repetem
regularmente (de forma senoidal) ao longo do tempo.
Noções Básicas
Noções Básicas
Ligação Estrela
• Esta ligação se caracteriza por possuir um ponto comum
entre as três fases. Neste ponto, pode ou não ser ligado
um condutor, denominado de neutro, caracterizando
assim dois tipos de ligação estrela (com neutro e sem
neutro), uma vez que o desequilíbrio entre as fases é,
normalmente, insignificante.
Noções Básicas
Ligação Triângulo
• Na ligação triângulo os três enrolamentos são ligados
num circuito fechado. As relações entre as tensões e
correntes de linha e fase são:
Noções Básicas
Fator de Potência
Rendimento
• A relação entre a potência mecânica disponível no eixo
do motor e a potência elétrica absorvida da rede é
chamada de rendimento. Indica a eficiência da máquina
na transformação de energia. Geralmente é dada em
porcentagem.
Motores Elétrticos
Motores de Indução
• De todos os tipos de motores elétricos existentes, este é
o mais simples e robusto.
• É constituído basicamente de dois conjuntos: estator
bobinado e conjunto rotor.
• O nome motor de indução se deriva pelo fato de que as
correntes que circulam no secundário (rotor) são
induzidas por correntes alternadas que circulam no
primário (estator).
• Os efeitos eletromagnéticos combinados das correntes
do estator e do rotor produzem a força que gera o
movimento.
Tipos de motores elétricos
Tipos de motores elétricos
Motores Monofásicos
• Motores aplicados nos locais onde não se dispõe de
alimentação trifásica, como residências, escritórios,
oficinas e em zonas rurais.
• Partes do Motor
Tipos de motores elétricos
Motor Dahlander
Motor Dahlander
Características
• No rotor, encontra-se um enrolamento com várias
bobinas isoladas, ligadas de modo a formar dois ou três
circuitos.
• Esses circuitos são unidos, de um lado, a um ponto
comum; e de outro, a três anéis coletores.
• Sobre estes anéis se apóiam escovas coletoras
• A através dos anéis, é estabelecido o contato elétrico
entre o enrolamento do rotor e o reostato externo,
chamado reostato de partida.
Tipos de motores elétricos
Reostato de partida
• É composto de três resistores variáveis, conjugados por
meio de uma ponte.
• Essa ponte liga os reostatos em estrela, em qualquer
posição de seu curso.
Tipos de motores elétricos
Outras características
Utilização
• Hz – Freqüência do motor.
• CAT – Categoria de desempenho do motor (N, H, D – será explanado mais adiante).
• KW (HP – CV) – Potência nominal do motor.
• RPM – Velocidade de rotação do motor
• FS – Fator de serviço.
• ISOL – Classe de temperatura da isolação.
• IP/IN – Relação entre a corrente do rotor bloqueado e a corrente nominal.
• IP – Grau de proteção do motor.
• V – Tensão nominal em que o motor deve operar.
• A - Corrente nominal do motor.
• REG – Regime de serviço.
• REND % – Rendimento do motor.
• COS ⱷ - Fator de potencia do motor.
• MAX AMB - Temperatura ambiente máxima.
• ALT (m) – Altitude máxima de trabalho em relação ao nível do mar sem perdas.
• DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO – Tensões em que o motor pode ser ligado.
• NUM. ROLAMENTOS – Números dos rolamentos dianteiro e traseiro.
• PESO – Peso do motor.
Tipos de motores elétricos
Classes de isolamento
• Estabelecem o limite de temperatura, ou seja, a maior
temperatura que o material pode suportar
continuamente sem que seja afetada sua vida útil.
• Conforme a NBR 7094 as classes de isolamento para
máquinas elétricas são as seguintes:
• Classe A: 105 C
• Classe E: 120 C
• Classe B: 130 C
• Classe F: 155 C
• Classe H: 180 C
Tipos de motores elétricos
Regime de serviço
• É o regime ao qual o motor é submetido quando em
funcionamento, abrangendo os intervalos a vazio, em
repouso e desenergizado, bem como as suas durações
e sua seqüência no tempo.
Tipos
• Contínuo (S1): Funcionamento a carga constante, com
duração suficiente para ser atingido o equilíbrio térmico.
• Tempo limitado (S2): Funcionamento a carga constante
com duração insuficiente para ser atingido o equilíbrio
térmico, seguido de um período de repouso e
desenergizado, de duração suficiente para restabelecer
a igualdade de temperatura com o meio refrigerante.
Fusíveis
NH
Fusíveis - forma construtiva
NH - Acessórios
Fusíveis - informações
Resistência de Contato
• É a resistência de contato entre o fusível e sua base, que depende
do material e da pressão exercida, responsável por eventuais
aquecimentos, em razão da resistência oferecida à passagem
decorrente. Esse aquecimento às vezes pode provocar a queima do
fusível.
Curva de Tempo de Fusão - Corrente
• Em funcionamento, o fusível deve obedecer a uma característica,
tempo de desligamento – corrente circulante, dada pelos
fabricantes.
Catálogo
Fusíveis
Fusíveis – curva característica
Fusíveis – curva característica
Curva característica - Retardado
Fusíveis – curva característica
• Curva Característica
Retardado
Fusíveis – Dimensionamento
Contator:
• Chave de operação eletromagnética de comando
indireto, que permite colocar e retirar de funcionamento
elementos ou cargas, podendo tal operação ser
realizada no local ou a distância, de um ou mais locais.
Princípio de Funcionamento
• Opera devido a um campo magnético provocado pela bobina que
atrai o núcleo magnético móvel estando este sob a tensão das
molas de abertura que força a abertura quando cessar a influencia
do campo.
Contatores
Contatores auxiliares
• Tamanho físico variável conforme o número de contatos.
• Potência da bobina do eletroimã praticamente constante para
qualquer tipo.
• Corrente nominal de carga máxima de 10A para todos os
contatos.
• Câmara de extinção praticamente inexistente.
• Não têm necessidade de relés de proteção.
• São utilizados para aumentar o número de contatos auxiliares
dos contatores de motores, para comandar contatores de
elevado consumo na bobina, para evitar repique, para
sinalização, e conforme a necessidade operacional do circuito.
Vantagens no emprego de contatores
• Comando à distância.
• Número de manobras elevado (de 10 a 30 milhões)
• Vida mecânica elevada
• Pequeno espaço para montagem
• Garantia de contato imediato
• Tensão de operação de 0,85 a 1,10 da tensão nominal
prevista para o contator.
Construção de contatores
Contatos;
• Contatos de potência e comando.
Sistema de acionamento;
• Bobinas de acionamento, CA ou CC.
Carcaça;
• Estrutura física do contator
Câmara de extinção do arco-voltaico.
• Compartimento que envolve os contatos principais (de
potência).
Montagem de contatores
• Interruptor
• Como visto, o relé é constituído basicamente de duas
peças que são os elementos bimetálicos e o
interruptor do relé térmico.
ATIVIDADES
Relés de tempo
• Funcionamento
O relé comuta seus contatos na saída após transcorrido
o tempo selecionado na escala, sendo o início de
temporização dado quando da energização dos
terminais de alimentação A1 e A2.
Relé de tempo com retardo na energização
• Especificação
• Tensão de Comando
• 24 Vcc
• 110 Vca
• 220 Vca
• Um contato tipo reversor
• Dois contatos tipo reversor
Bloco temporizador pneumático
ATIVIDADES
Chave de partida compensadora
ATIVIDADES
Chave de partida compensadora - Comando
ATIVIDADES
Comparativo ΥΔ & Compensadora
Comparativo ΥΔ & Compensadora
• Vantagens ΥΔ
• Desvantagens ΥΔ
ü A chave só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou
terminais sejam acessíveis.
ü A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do
motor.
ü Com a corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3
da corrente nominal, reduz-se o torque de partida para 1/3.
ü Caso o motor não atingir pelo menos 90% de sua velocidade
nominal, o pico de corrente na comutação de estrela para
triângulo será quase como se fosse uma partida direta, o que se
torna prejudicial aos contados dos contatores e não traz
nenhuma vantagem para a rede elétrica.
Comparativo ΥΔ & Compensadora
• Vantagens Compensadora
• Exemplo de aplicação
Relé de falta de fase
• Termostatos
ü Dispositivos que se baseiam na deformação de lâminas
bimetálicas com o calor.
ü Possuem contato NF que abre quando atinge uma determinada
temperatura.
Protetores térmicos - Termostatos
• Contatos tipo
ü 1NA + 1NF (11), 20, 02, 22, 13, 31, 40, 04.
• Grau de proteção
ü IP 54, 55, 65…
• Símbolo
Instrumentos de medição em painéis
ü As principais limitações:
ü Tempo de leitura elevado;
ü Para sensibilidades elevadas o custo é elevado;
ü O envelhecimento, sujeira e umidade afetam significativamente
a sua exatidão;
ü Erros de leitura;
ü Exigem uma calibração periódica.
Instrumentos de medição em painéis
• Instrumentos digitais:
ü Indicam diretamente o valor da grandeza medida.
ü Tem menor sensibilidade a perturbações exteriores, maior
resolução e capacidade de representação da medida de forma
numérica..
ü Possibilidade de armazenamento e computação de resultados
uma vez que a informação se encontra representada utilizando
sinais elétricos binários.
ü Principais limitações:
ü Custo mais elevado que os instrumentos analógicos;
ü A inexistência de “software” poderá limitar alterações ao
funcionamento dos instrumentos por parte do fabricante ou do
utilizador.
ü Reduzida versatilidade de utilização, uma vez que as funções
desempenhadas são determinadas de forma rígida pelo
“hardware” utilizado.
Instalação de Instrumentos de medição em painéis
• Medição de tensão
ü A tensão sempre deve ser medida em paralelo com o circuito.
• Aplicações:
ü Máquinas ferramenta,Teares, Máquinas de embalagem,
Transportadores, Dobradeiras, Guindastes, Elevadores, Pontes
rolantes.
• Funcionamento
ü Quando ligado, a bobina do eletroíma atrai a armadura liberando
o rotor.
ü Com o desligamento do motor, a bobina também é
desenergizada e o eletroímã pára de atuar.
ü As molas de pressão empurram a armadura na direção da
tampa traseira do motor.
ü As pastilhas alojadas no disco de frenagem sao comprimidas
entre as duas superfícies de atrito (armadura e tampa) até que o
motor pare.
Moto freio trifásico
• Instalação
ü Em qualquer posição desde que o freio não fique sujeito a
penetração excessiva de água, poeira abrasiva, óleo.
• Esquemas de ligação
ü Admitem três formas de ligação: lenta, média e rápida.
• Frenagem Lenta
ü A alimentação é feita diretamente nos terminais de ligação do
motor.
Moto freio trifásico
• Frenagem lenta
Moto freio trifásico
• Frenagem Média
ü Intercala-se um contato para interrupção da corrente de
alimentação da ponte retificadora no circuito de CA.
ü É necessário que seja um contato NA do contator que liga o
motor para que o freio desligue com o motor.
Moto freio trifásico
• Frenagem rápida
ü Nesta frenagem é interrompido um dos condutores do circuito
CC que alimenta a bobina.
Conectores e bornes
• Aplicações:
ü Distribuição para Circuitos de Iluminação e Potência;
ü Distribuição em Residências;
ü Sistemas de Controle;
ü Bancos de Capacitores;
ü Centros de Controle de Motores;
ü Distribuição;
ü Sub-Distribuição;
ü Derivação;
ü Acionamentos com Inversores de Freqüência para processos de
variação de velocidade.
Painéis elétricos de baixa tensão
ü vista externa;
ü local de instalação;
ü condições de instalação com respeito à mobilidade;
ü grau de proteção;
ü tipo de invólucro;
ü método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis;
ü medidas para a proteção de pessoas;
ü forma de separação interna;
ü tipos de conexões elétricas de unidades funcionais.
Painéis elétricos de baixa tensão
• Tipos de conjuntos
• Tipo armário
ü Uma coluna fechada, em
princípio assentada no piso
(auto-portante), que pode incluir
várias seções, subseções ou
compartimentos.
Painéis elétricos de baixa tensão
• Tipo multi-colunas
• Tipo multi-modular
ü Combinação de caixas
unidas mecanicamente,
com ou sem estrutura de
apoio comum, com as
conexões elétricas
passando entre duas
caixas adjacentes por
aberturas nas faces.
Painéis elétricos de baixa tensão
• Com montagens fixas e extraíveis
ü Os conjuntos podem apresentar características de se poder
extrair componentes de uma forma segura e muitas vezes sem a
necessidade de uma ferramenta.
Painéis elétricos de baixa tensão
• Aplicações básicas de painéis de baixa tensão:
Inversores de frequência
• Considerações:
ü Com o avanço da eletrônica de potência, o acionamento com
velocidade variável de motores elétricos vem tornando se mais
fácil (e mais barato).
ü Referências de velocidade.
ü P120 – 1 (Backup de referência de velocidade ativo).
ü P133 – Velocidade mínima (ajustar o valor desejado).
ü P134 – Velocidade Máxima (ajustar o valor desejado).
• Definição do modo de acionamento.
ü Conforme o manual de instrução com as conexões básicas
podemos acionar o inversor através da IHM, sem modificação
de parâmetros, exceto os parâmtros relacionados a velocidade
mínima e máxima, tempo de aceleração e desaceleração e
informações referentes ao motor.
ü Para outros tipos de acionamento:
ü P220 – Define o modo de acionamento
ü (Os parâmetros P221 a P229 são definidos de acordo com o
modo de acionamento parametrizado em P220.
Parametrização
• O CFW11 pode ser parametrizado (de P221 a P229) de
diversas formas diferentes como:
ü Controle da velocidade local e liga/desliga remoto.
ü Controle de velocidade e liga desliga remoto.
ü Controle de velocidade remoto e liga/desliga local.
ü Controle de velocidade e liga/desliga local...
• É possível utilizar formas de acionamento (liga/desliga)
tais como:
ü Botoeira manipuladora com trava.
ü Botão pulsador para ligar e desligar.
ü Botoeira manipuladora 3 posições com trava para inversão do
sentido de giro.
ü Botoeira manipuladora para inversão do sentido de giro,
combinada com botão pulsador para ligar e desligar.
Parametrização
• Frenagem reostática
• A frenagem reostática somente pode ser utilizado se um
resistor de frenagem estiver conectado ao CFW 11 e os
parâmetros forem ajustados adequadamente.
• A função do resistor de frenagem é dissipar a energia
regenerada ao inversor devido a injeção de CC no
motor.
ü P153 – Determina o nível de tensão para atuação do IGBT de
frenagem e deve estar compatível com a tensão de alimentação.
• Passos para habilitar a frenagem:
ü Conectar o resistor de frenagem.
Parametrização
• Ajustar:
ü P154 – 39Ω (valor do resistor de frenagem). O resistor pode ter
resistência ohmica de 0 a 500 Ω.
ü P155 – 0.3 KW (potência do resistor em KW). A potência do
resistor pode ser de 0.02 a 650 KW.
ü P151 – 0 (nível de tensão no barramento CC).
ü P296 – 0 (tensão nominal da rede).
Chave de Partida Soft-Starter
• Terminais :
ü Anodo
ü Catodo
ü Gate
• Tiristor Ligado: Condução entre Anodo e Catodo
• Comportamento: Similar a um Diodo em condução direta
• Método de Acionamento: aplicação de pulso no gate positivo em
relação ao catodo
• Manutenção: O tiristor permanece ligado enquanto a corrente entre
Anodo e Catodo for maior que a Corrente de Manutenção do
dispositivo
Princípio de funcionamento
• Dissipação de Potência:
ü Gera aquecimento por efeito Joule nos Tiristores
ü Exigem métodos eficientes de ventilação forçada
ü Solução: Contator By-Pass
• Sensibilidade a surtos de tensão: Semicondutores e
Eletrônica
• Possibilidade de geração de Interferência Eletromagnética
• Produção de Distúrbios Harmônicos, principalmente durante
a partida
• Necessita proteção especial no alimentador: Fusíveis de
atuação Ultra-Rápida
• Pouca resistência a curto-circuitos na carga acionada
Instalação