Estado Capitalista. Epfp 2024
Estado Capitalista. Epfp 2024
Estado Capitalista. Epfp 2024
Ministrante:
Prof. Dr. Antonio Dias
Ementário:
Noções Conceituais e
Caracterizadoras
Política e sua função genética e
mantenedora da sociabilidade
O Homem é um animal político;
Caráter dialético da Política: produto
e produtora da vida social/sociedade
Polis + Éthos;
Política como fundamento das
instituições (Estado, Escola, poderes
etc.);
O termo grego polis (cidade) deu
origem a “política” como arte ou
ciência de governar a cidade.
Atividade política burguesa versus
atividade política revolucionária;
Relações de poder;
Política na sociedade do
Capitalismo
Sob a égide da lógica do Capital, a
atividade política é um instrumento em
defesa e em busca de consolidar a
lógica do Capital coo lógica social.
O CAPITAL
O que é o Capital?
A Lógica e os poderes do Capital
O Capital mobiliza seus poderes para
existir/funcionar como lógica social
Sobre o Estado
Noções Conceituais e
Caracterizadoras
Origem da palavra Estado
A palavra Estado, no sentido que hoje a
empregamos, é relativamente nova.
O termo romano res publica (coisa do
povo) originou a república, como forma
de governo no Estado moderno.
O termo latim Status
Conceito de Estado
A partir do séc. XVI o termo Estado é
usado na terminologia dos povos
ocidentais: État francês, em inglês
State, e Estado em português e
espanhol.
“Estado é um poder político que se
exerce sobre um território e uma
população) [...] É organização
1. político-administrativa de uma
sociedade para realizar o bem
público, com governo próprio e
território determinado.”
(AZAMBUJA, 2003, p. 6)
2. O Estado não é um fenômeno
unívoco, isto é, igual em todos os
momentos históricos e em todos
os contextos socioculturais. Ele não
é um conceito universal, a-
histórico, puro, imutável.
A natureza do Estado é dialética:
Ele se constitui por forças
contraditórias.
1. O Estado não é o criador da
sociedade, mas, ao contrário, é
criatura desta, embora, nas
diferentes formas que Ele tem se
apresentado (oligárquica, liberal,
social-democrata, neoliberal, etc.),
sempre busca impor-se à
sociedade e dominá-la.
3. Há diferentes e competitivas
teorias/concepções de Estado e
suas relações com a sociedade,
bem como sobre seu caráter e
função social.
O Estado não se limita a seu
aparelhos (órgãos) e tarefas.
Poderes básicos do Estado:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
o poder.
Para limitar esse poder, leis foram
instituídas como instância superior, com
função disciplinadora e educativa tanto
para o Estado quanto para a sociedade.
No entanto, as leis não eram universais,
elas valiam para aqueles que estavam
organizados segundo determinações da
pólis
Estado na Antiguidade
ROMA
A religião dominava a vida privada e a
pública, incluindo o Estado, que era uma
comunidade marcada pelos interesses
religiosos. O Estado, pois, sofria influência
do Pontífice, dos sacerdotes.
O homem (seu corpo, ama, bens etc.)
eram sujeitados ao Estado; o ódio era
obrigatório contra o estrangeiro; onde a
noção do Direito, do dever, da justiça e
da afeição terminava nos limites da
cidade.
O Estado é pensado como uma
comunidade, como uma res publica;
quer dizer: como coisa do povo.
O Estado foi associado à Justiça, sendo
esta última vista como princípio
natural/divino e limitador do poder do
Estado.
O exercício do poder, por parte do
Soberano (Rei), era justificado como
sendo expressão da vontade divina.
Porém, o Rei deveria ser aceito pelos
súditos para legitimar sua soberania.
Daí surgiu a doutrina do pacto entre
soberano e os súditos, no qual eram
estabelecidas condições do exercício do
poder e das obrigações mútuas.
O Estado Medieval
Homem encontrava-se preso ao país
em que vivia.
Economia agrícola para satisfação das
próprias necessidades da vizinhança
(sistema feudal).
Monarca é considerado como Tribunal
de apelação ou como mais um senhor
feudal, entre tantos outros.
O Estado Medieval
Teoricamente, o rei possuía tudo; na
prática, entregava a maior parte da terra
aos barões e senhores em troca de
determinados serviços e apoio.
Concepção burguesa
Estado
Limites/ Garantia de
Natural do
Contrato Social propriedade
Homem (livre)
Concepção liberal
JOHN LOCKE (1632-1704)
O Estado pode ser desfeito caso não
respeite o contrato.
Liberdade econômica vem em primeiro
lugar.
O Estado é soberano; mas sua autoridade
vem apenas do contrato que o fez nascer.
Religião livre, independente do Estado.
Modo dominante
Sociedade Estado
de produção
Democracia Democracia
burguesa operária
Democracia para Democracia para
uma minoria todos, com a
insignificante, participação do
democracia para os povo em todas as
ricos. instituições sociais.
Lênin
Possibilidades e limites da
democracia
A democracia pode ser tanto um
instrumento de controle quanto de
perigo para a burguesia.
“A democracia plena é impossível
enquanto a burguesia estiver no poder”
(Karl Marx)
Classe dominante controla o Estado
através da lógica do Capital.
O fim do Estado burguês é essencial
para qualquer transformação
revolucionária.
3 efeitos do Estado Capitalista/burguês:
Exploração econômica
Opressão política
Alienação intelectual e moral
Brasil: um Estado Capitalista
Concepção de Estado Marxista
A questão da democracia
Ditadura do proletariado: proletariado toma o
poder, inicia-se a transição do capitalismo
para o socialismo. Não há necessidade de um
Estado porque não há necessidade de
repressão. Democracia completa.
A classe trabalhadora deve destruir a
máquina do Estado e não apenas apoderar-se
dela.
Liberalismo/Marxismo
Liberalismo
Liberalismo Marxismo
Marxismo
Consenso
Consenso Crítica
Crítica
Indivíduo
Indivíduo Homem/ser social
Homem/ser social
Mercado
Mercado Planejamento
Planejamento
Propriedade privada
Propriedade privada econômico
econômico
OO Estado
Estado representa
representa OO Estado
Estado condensa
condensa
oo bem-comum
bem-comum as contradições
as contradições
sociais
sociais
O Estado Capitalista atual
CONTEXTO SURGIMENTO
NEOLIBERALISMO
b) Que a regulamentação do
mercado pelo Estado é negativa
porque, ao cercear o livre jogo
mercantil, desestimula o
capitalista de investir, impedindo
o desenvolvimento econômico.
AS BASES CONCEITUAIS DO
NEOLIBERALISMO
c) Que a proteção social pública
garantida, sob a forma de política
redistributiva, é perniciosa para o
desenvolvimento econômico, porque
onera as classes possuidoras, além de
aumentar o consumo das classes
populares em detrimento da poupança
interna.
AS BASES CONCEITUAIS DO
NEOLIBERALISMO
d) Que o Estado é despótico porque,
além de impedir a economia de
funcionar, nega aos usuários dos
serviços sociais oportunidades de
escolhas e autonomia de decisão.
e) Que o Estado do Bem-Estar Social,
comparado ao mercado, é ineficiente
e ineficaz na administração dos
recursos.
AS BASES CONCEITUAIS DO
NEOLIBERALISMO
f) Que o Estado do Bem-Estar Social é
paternalista e, por isso, moralmente
condenável porque incentiva a
ociosidade e a dependência, ao
mesmo tempo que, com a sua carga
de regulamentações, desestimula o
capitalista a investir.
AS BASES CONCEITUAIS DO
NEOLIBERALISMO