Palestra Viuvez

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Viuvez

Perdas x Depressão
Palestrante: Neuropsicóloga Mara Jackeline
CRP: 20/09470

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE


Sobre a Viuvez
 É um processo natural em que um dos cônjuges enfrentará
 É um processo difícil que deve ser tratado com carinho
 É fonte de problemas sociais, emocionais e espirituais
 É uma nova atuação social
Viuvez Precoce x Viuvez Tardia
 Por ser uma situação “menos natural” a viuvez precoce pode
ser um choque para quem se casou há pouco tempo e que
pode ter filhos ainda em crescimento.
 Preocupações praticas de criação dos filhos, sustento e
organização da vida
Viuvez Precoce x Viuvez Tardia
 De outro modo na viuvez tardia é preciso despedir-se de
alguém com quem se compartilhou a vida toda
 Perder alguém com quem se criou vínculos afetivos fortes é
experimentar dimensões interiores da dor, da fragilidade, da
dependência, da perda e do sofrimento.
Vivendo o luto
 O luto é um processo de angustia resultado de uma
perda significativa em nossas vidas.
 É preciso espaço e tempo para sentir a dor da
perda, chorar, elaborar sentimentos e ressignificar o
sofrimento.
Estágios do Luto
 Negação – É como uma  Raiva – Pode compreender
defesa psíquica. desde as primeira semanas
 A pessoa nega a existência até seis meses.
do problema, não fala sobre  A pessoa fica
o assunto e procura inconformada e revoltada
desculpas para não aceitar contra a situação.
a realidade.  É comum que ela chore,
 Em negação, ela não muda tenha distúrbios do sono e
a rotina, continua falta de apetite durante
trabalhando, estudando, essa fase.
como se nada tivesse
acontecido.
Estágios do Luto
 Tristeza Profunda Não
 Barganha Também
existe mais fantasia com
conhecida como
realidades paralelas,
negociação.
voltando ao presente com
 A pessoa tenta criar uma uma profunda sensação de
ficção de que a morte é vazio.
algo que podemos impedir,  É a hora da
ou seja ela fantasia reverter
conscientização sobre o
o ocorrido, buscando
que aconteceu. Isolamento
estratégias para tornar isso
e cansaço são comuns.
possível.
 A pessoa não aceita que
sairá do estado de tristeza
e melancolia.
Estágios do Luto

 Aceitação – Quando a nova


realidade enfim é aceita e a
pessoa entende que o
sentimento de superação faz
O luto é algo necessário. É
bem. É uma fase necessária
durante esse processo que
para reorganizar as ideias e encaramos, compreendemos e
confortar o esquema mental. vivenciamos a dor da perda
Com tempo, a dor para que possamos viver de
emocional do luto vai forma equilibrada e saudável.
criando um novo sentido.
Reações secundárias da Viuvez
 O processo de perda do companheiro pode desencadear na
pessoa que fica em estado de viuvez, o aparecimento de
manifestações físicas que são representadas em sua maioria
por depressão, insônia, hipertensão arterial sistêmica e
problemas cardíacos.
Fatores determinantes
 Em qualquer momento em que a perda do cônjuge venha a
ocorrer, dependendo do grau de afetividade do casal e de como
se desenrolou a vida conjugal, poderá desencadear no viúvo,
manifestações físicas, em decorrência do sofrimento gerado no
processo de viuvez.
 Vários elementos influenciam o grau e intensidade do choque
da perda, bem como a forma como se estabeleceu a partida do
companheiro, tempo de união, características da vida a dois e a
afinidade de modo geral.
Luto e Depressão

 A depressão pode transformar o processo de luto numa doença.


Ou seja, uma depressão pode comprometer o
desenvolvimento normal do processo, fazendo a pessoa enlutada
estancar em determinadas fases do Ciclo de Luto, acabando por
suscitar o Luto Patológico.
 Este pode apresentar-se de diferentes maneiras, estando, no
entanto, quase sempre relacionado com o atraso na vivência de
determinadas fases do Ciclo ou mesmo com a total recusa e com
a permanência de um luto muito intenso e muito arrastado,
associado aos tais ideações suicidas ou a sintomas psicóticos.
O que é Depressão?!

 A Depressão caracteriza-se, sobretudo, por progressivas


alterações na saúde mental. A pessoa sofre de um humor
diminuído ou oscilante; de falta de energia; de melancolia; de
baixa autoestima; de perturbações do sono; e de uma certa
incapacidade para efetuar as tarefas diárias, das mais
simples às mais complexas.
 Um cansaço progressivo vai obrigando a um arrastar-se com
esforço para continuar a sair de casa para o trabalho todas as
manhãs. Chega mesmo a pensar que vai morrer de tristeza.
Podemos distinguir entre Depressão Reativa e
Depressão Endógena
 A Depressão Reativa pode verificar-se após um incidente que
envolva uma perda significativa (como uma morte, por
exemplo). A pessoa deprimida apresenta um humor triste,
apatia, desmotivação para a vida ou para a realização de tarefas
diárias, etc. Este estado pode prolongar-se mais do que seria
esperado normal (aproximadamente um mês), passando a ser
então considerada como patológica. No entanto, o facto de se
demonstrar um estado depressivo, não significa que exista uma
Depressão Endógena.
Podemos distinguir entre Depressão Reativa e
Depressão Endógena

 Depressão Endógena é estrutural e que já existia como


condição clínica. Nestas situações, a perda de alguém vai
agravar o estado depressivo, ou seja, agrava-se uma depressão
já existente. Enquanto a recuperação das depressões reativas
são essencialmente focadas no que aconteceu (na morte de
alguém, por exemplo), nas depressões endógenas o processo de
recuperação é baseado na história de vida da pessoa doente.
Depressão é doença?
 Uma pessoa deprimida está realmente doente: logo, é
conveniente que seja tratada. Quanto mais demorarem o
diagnóstico e o tratamento, maior será o rasto de destruição que
a depressão vai deixando na vida diária. Não se confunde a
depressão com estados gerais de tristeza (pela morte de
alguém, por exemplo): a depressão é uma doença complexa,
dominadora, e pode estabelecer-se cronicamente se não for
combatida. Em alguns casos, favorece o aparecimento de outras
doenças do foro psiquiátrico e pode, efetivamente, levar à morte.
7 Dicas para superar o luto

 1 – Não ignore o luto


 2 – Busque ajuda
 3 – Não se isole
 4 – O luto não tem tempo
 5 – Desapegar não é esquecer
 6 – Aos poucos, volte à rotina
 7 – Terapia
A reestruturação

 Claro que a perda do cônjuge, principalmente quando existe


genuíno amor envolvido, é um trauma difícil de superar.
 Por isso é preciso uma grande reestruturação em todos os
aspectos. Começar de novo, novos planos, novas rotinas
precisam ser instauradas gradualmente.
 O importante é que você tenha em mente que assim como
muitas pessoas passaram por isso e superaram, o seu
momento também vai chegar e, embora a dor continue
presente, lembre do que valeu a pena viver, e o sofrimento
lhe dará uma trégua e você conseguirá sorrir de novo.
OBRIGADA !!!
A saudade eterniza a presença de quem se
foi. Com o tempo esta dor se aquieta, se
transforma em silêncio que espera, pelos
braços da vida um dia reencontrar.
Padre Fabio de Melo

Neuropsicóloga Mara Jackeline


Contato: 92 99384-8663

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