11082021182528aula 1 - Fim Do Pacto Colonial

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COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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HISTÓRIA DO BRASIL
 Profª MÁRCIA FABIANI

marciafabiani@hotmail.com

FRENTE 2 – LIVRO 01
AULA 05
O CICLO DO OURO

 Século XVIII.
 Minas Gerais,
Mato Grosso e
Goiás;
 1720 – proibição da
vinda de mais
portugueses ao Brasil;
 Guerra dos Emboabas (MG 1707 – 1709):

 Bandeirantes paulistas X Emboabas


(forasteiros)*.

 Capão da Traição: grande massacre de


paulistas.

 SP é separada de MG.

 Paulistas
retiram-se em sua maioria e descobrem
novas jazidas de ouro em GO e MT.
 A administração aurífera:

 Intendência das Minas (1702) –


órgão criado por Portugal para
administrar a região das minas.
 Divisão em lotes (DATAS);
 Cobrança de impostos:
 Quinto (20%).

 Casas de Fundição (1720).

 Capitação (1735 – imposto sobre

escravos)
 100 arrobas anuais (1500kg/ano).

 Derrama (cobrança de impostos

atrasados).
 Submissão de Portugal aos interesses ingleses:
Tratado de Methuen (1703) – acordo panos e vinhos.

Mudanças do Brasil a partir da


descoberta de ouro:
Aumento populacional.
Aumento do mercado interno.
Integração econômica.
Integração do sul (gado).
Deslocamento do eixo econômico (NE
– SE).
Mudança da capital (RJ – 1763).
Interiorização.
Urbanização (Vila Rica, Mariana,
Sabará, Diamantina...).
Surgimento de classe média urbana.
Mobilidade social relativa.
 Aumento do escravismo.
 O distrito Diamantino:
 Descoberta do Diamante, em
1729, no Arraial do Tijuca.
 Estanco Régio, monopólio de
Portugal na extração.
 Até 1740 cobrava-se o Quinto.
 A partir de 1740: concessão de
contrato.

Contratador.
 A arte na época do ouro:
 Estilo barroco.
 Obras de caráter religioso.
 Antônio Francisco Lisboa – O
Aleijadinho (maior
representante).
A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO
SÉCULO XVII SÉCULO XVIII
 MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS:

 Inconfidência Mineira (1789):


 Causas: esgotamento do ouro, crise econômica,
exploração abusiva de PORTUGAL (impostos,
derrama, proibição de produção de
manufaturados na colônia – Alvará de D. Maria I).
 Penetração de ideais iluministas.
 Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto,
Joaquim José da Silva Xavier – o
“Tiradentes”).
 Objetivos: proclamação da República, fim do
pacto colonial, estímulo ao desenvolvimento de
manufaturas, criação de uma Universidade,
bandeira com a inscrição “Libertas quae sera
tamen” (Liberdade ainda que tardia).
 Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis.
 Líderes presos e degredados para a África.
 Tiradentes é enforcado e esquartejado (exemplo).
 Conjuração Carioca (1794):
 Manifestações contrárias ao absolutismo.
 Ideais iluministas (Sociedade Literária).
 Líderes presos e libertados a seguir por falta
de provas.
 Sociedade Literária é fechada.

 MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS:

 Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates


(1798):
 Causas: extrema pobreza e desigualdades
sociais.
 Objetivos: independência, República, liberdade
de comércio, igualdade em todos os níveis,
abolição da escravidão.
 Influência da Revolução Francesa
(Liberdade, Igualdade e Fraternidade).
 Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel
Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís
Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim
Torres (soldados e mulatos), entre outros.
Todos pobres.
 Ampla participação popular.
 Repressão intensa de PORTUGAL.
O FIM DO PACTO COLONIAL
NO BRASIL
 EUROPA NO SÉCULO XVIII e XIX:
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL;
 REVOLUÇÃO FRANCESA;
 POLÍTICA DE NAPOLEÃO BONAPARTE;
 OBJETIVO DE NAPOLEÃO: ACABAR COM A
INGLATERRA;
 PORTUGAL SE DIZ NEUTRO, PORÉM, NA
PRÁTICA ESTÁ ALIADO AOS INTERESSES
INGLESES;
1806: BLOQUEIO CONTINENTAL
 DOMÍNIO FRANCÊS NA ESPANHA DESDE
FINAL DE 1806;

 TRATADO DE FONTAINEBLEU, ENTRE


ESPANHA E FRANÇA EM 1807:

 DETERMINAVA A INVASÃO DE PORTUGAL


POR UMA TROPA FRANCO-ESPANHOLA,
EXTINGUIR A DINASTIA BRAGANÇA E O
DESMEMBRAMENTO DO IMPÉRIO COLONIAL
LUSO ENTRE OS DOIS PAÍSES
1. O PERÍODO JOANINO (1808 – 1821)
 Período em que a família real portuguesa
instalou-se no Brasil.
 Causa: fuga das tropas napoleônicas.
 Não adesão ao Bloqueio
Continental. D. João VI
 1808: Abertura dos Portos.
 Fim do Pacto Colonial.
 1810: Tratados de comércio com a
INGLATERRA:
 Tratado de Aliança e Amizade –
proibição da Inquisição no Brasil
e fim gradual do tráfico negreiro.
 Tratado de Comércio e Navegação
– tarifas alfandegárias reduzidas
para produtos ingleses; porto livre
(Santa Catarina).
Chegada da família real
portuguesa.
 Realizações de D. João:
 Permissão para a produção
de manufaturas (revogação
do Alvará de D. Maria I –
1763) – frustrado pela
concorrência inglesa.
 Academia militar.
 Banco do Brasil.
 Imprensa Régia.
 Biblioteca Real.
 Escola de Medicina (BA e
RJ).
 Real Teatro de São João.
 Jardim Botânico (RJ).
 Consequências sociais da instalação da Corte no
Brasil:
 Costumes importados da Europa no Rio de Janeiro
 Alta do custo de vida.
 Crescimento populacional do RJ (urbanização).
 Criação de cargos públicos para ser ocupado pelos
nobres.
 Distribuição de títulos nobiliárquicos.
 Apoio de proprietários rurais locais.
 Aumento de impostos para financiar despesas da
corte.
 1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO UNIDO
A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da Corte no
Brasil – Congresso de Viena).
 1816: Missão artística francesa no RJ (vinda de vários
artistas, entre eles o pintor Jean Baptiste Debret).
 Revolução Pernambucana (1817):
 Causas: decadência econômica de Pernambuco,
altos impostos (corte portuguesa no RJ) e
privilégios aos comerciantes portugueses.
 Rebeldes tomam o poder por dois meses.
 Proclamação da República de Pernambuco.

 Liberdade de expressão e religiosa.

 Abolição de impostos sobre gêneros básicos.

 Adesão de ALAGOAS, PARAÍBA e RIO

GRANDE DO NORTE.
 Permanência da escravidão.

 Repressão impiedosa da Coroa, instalada no RJ.


 POLÍTICA EXTERNA:
 1807 – invasão da Guiana Francesa
(devolvida em 1817).
 1816 – anexação da Província Cisplatina
(URUGUAI) – independente em 1828.
 A Revolução Liberal do Porto (1820):
 PORTUGAL – crise econômica e domínio
inglês.
 Liderança da burguesia portuguesa - LIBERAL
 Objetivos:

Volta de D. João VI.

Constituição.

Recolonização do Brasil (volta do monopólio
português).
 1821: D. João VI retorna a Portugal.

D. Pedro assume como Regente.
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1821 – 1822):
 Cortes portuguesas (parlamento) tentam recolonizar o Brasil.
 Exigência da volta de D. Pedro para Portugal.
 JANEIRO/1822: “Dia do Fico”.

Elites coloniais brasileiras


aproximam-se de D. Pedro.
D. Pedro anuncia
permanência no Brasil.
MAIO/1822: Decreto do
“Cumpra-se”.
JUNHO/1822: D. Pedro I
convoca Assembleia
Constituinte.
AGOSTO/1822: tropas
portuguesas no Brasil
consideradas inimigas.
7/9/1822: Após receber
ultimato de PORTUGAL,
D. Pedro proclama a
independência.
 DEZEMBRO/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I).
 Dependência econômica em relação a INGLATERRA.
 Manutenção das estruturas sociais e econômicas:
 Latifúndio.
 Agroexportação.
 Monocultura.
 Escravismo.

• Sem participação popular no


processo de independência.
Aliança circunstancial de
interesses de D. Pedro e das
elites brasileiras para
manter seus privilégios.

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