Enzimologia Clínica - Slides

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ENZIMOLOGIA CLÍNICA

Profa Roberta Giovanini


As enzimas são macromoléculas que realizam a
catálise de reações químicas, que acontecem nos
sistemas biológicos de organismos vivos.

Estrutura
enzimática
FUNCIONAMENTO DAS
ENZIMAS
Respiração
aeróbica
+

Glico
se
Processo poderia acontecer
de forma espontânea, mas
seria inviável para
manutenção da vida
(demorada).
Diversas enzimas participam
da reação aumentando a sua
velocidade.
Respiração
celular
FUNCIONAMENTO DAS
ENZIMAS
 Todas as enzimas apresentam alto grau de especificidade para seus
substratos e aceleram as reação pela interação covalente e não-
covalente do sítio ativo com substrato específico.

Produt
os

Interage no sítio ativo alterando grupos funcionais e


formando o produto
REAÇÃO
ENZIMÁTICA

E+ E E E+
S S P P
É
regenerada
Catáli
se
RESU Verdadeiro ou
MO Falso?
( ) A ligação da enzima com seu respectivo substrato tem
elevada especificidade. Assim, alterações na forma
tridimensional da enzima podem torná-la afuncional,
porque impedem o encaixe de seu centro ativo ao
substrato.

( ) As enzimas são substâncias orgânicas, geralmente


proteínas, que catalisam reações biológicas pouco
espontâneas e muito lentas.

( ) As enzimas só podem se ligar a um tipo de substrato


por vez.

( ) As enzimas não apresentam certa especificidade com


os elementos das reações nas quais vai atuar, vários
AUMENTO DA VELOCIDADE
DA REAÇÃO

Enzima altera a
velocidade da reação
porque reduz a
energia de ativação.
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA
• pH

• Temperatura

• Concentração de
substrato

• Concentração de
enzimas

• Presença de
inibidores
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA

O pH ótimo facilita Aumento da temperatura


interação com o acarreta em maior
substrato no sítio ativo. interação E+S
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA

• Em altas temperaturas ou pH elevado, a perda da


atividade enzimática, ocorre desnaturação, perde
estrutura tridimensional e sua função.

Desnatura
ção
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA

Em certo
ponto já não
produz mais
produto, pois
há saturação
dos sítios de
ligação da
enzima.
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA

Quanto maior
a quantidade
de enzimas,
maior a
velocidade da
reação
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA

Perdem
atividade
FATORES QUE ALTERAM A AÇÃO
ENZIMÁTICA
RESU Verdadeiro ou
MO Falso?
( ) As enzimas atuam retardando a velocidade de uma reação,
pois elas atuam aumentando a energia de ativação.

( ) A temperatura influencia ativamente na atividade das


enzimas, causando a aceleração da reação enzimática.

( ) O pH apresenta um papel importante na atividade enzimática,


entretanto sua variação causa poucos problemas no funcionamento
das enzimas.

( ) Temperaturas muito elevadas podem fazer com que ocorra a


interrupção da atividade enzimática, pois causa a desnaturação da
enzima.

( ) A concentração do substrato não interfere na taxa de reação


com enzimas porque estas são inespecíficas.

( ) O aumento da taxa de reação com enzima é inversamente


proporcional ao aumento da concentração do substrato.
ENZIMOLOGIA
CLÍNICA
Aplicação do conhecimento das enzimas
aplicadas a:

DIAGNÓST TRATAMEN PROGNÓST


ICO TO ICO

1)A alteração da concentração


sérica de uma determinada
enzima, orienta sobre os tecidos afetados.

2)Com frequência se relacionam os valores


de duas ou mais enzimas para realizar um
diagnóstico mais preciso.
E COMO É POSSÍVEL DETERMINAR A
CONCENTRAÇÃO?
A concentração sérica das enzimas é muito baixa para serem
dosadas diretamente.

MAS...
Devido a sua alta capacidade de catálise, se pode
determinar a sua atividade.
ATIVIDADE α CONCENTRAÇÃO DA
ENZIMÁTICA ENZIMA

Enzimologia clínica se baseia na avaliação da atividade


catalítica “in vitro”.
Princípios da análise de
enzimas
Existem duas formas de avaliar a atividade
enzimática: As formas de avaliação são
condicionadas por pH e
• Por aparição dos produtos; temperatura (devem ser
• Por desaparecimento do substrato. ótimos para a enzima).
Princípios da análise de
enzimas
A atividade enzimática se expressa
como Unidades Internacionais por
unidade de volume (UI/mL, UI/L)

UI= quantidade de enzima que transforma um micromol de


substrato/minuto. (em condições padrão
previamente estabelecidas).

Para dosagem
da
concentração
Aumenta a absorbância a
enzimática
340 nm
usa-se
espectrofotôm
etro.
Onde estão localizadas as
enzimas?
As enzimas se encontram em atuação DENTRO da célula...

... se ocorre dano celular, há ruptura da célula e a liberação do


conteúdo, aumentando a concentração da enzima no soro ou plasma.

Liberação da
enzima
Aumento da liberação de enzimas para o
plasma:

 Lesão celular extensa (IAM);

 Proliferação celular e ↑ na renovação celular (fase de


crescimento);

 Aumento da síntese enzimática;

 Obstrução de ductos.
FATORES QUE AFETAM A
CONCENTRAÇÃO ENZIMÁTICA
A enzima é específica para
um tecido?
• Existem poucas enzimas específicas de um tecido, mas a concentração
de uma enzima em geral é maior em um tecido que em outro.

• Por exemplo, uma enzima X, pode ser encontrada no rim,


fígado e cérebro, mas sua concentração é maior
nos rins.


P
a
r
a

d
Enzimas no
Laboratório Clínico
 Fígado: transaminases,
fosfatase alcalina, gama-
glutamiltransferase

 Coração: creatinoquinase

 Pâncreas: amilase, lipase

 Próstata: fosfatase ácida


RESU Verdadeiro ou
MO Falso?

( ) A determinação de enzimas no Laboratório Clínico tem uma


grande aplicação no diagnóstico, prognóstico e
acompanhamento da terapia de diversas patologias (hepáticas,
cardíacas, ósseas, musculares e pancreáticas.

( ) As enzimas estão localizadas em todos os tecidos na mesma


concentração.

( ) As enzimas são encontradas dentro das células que


constituem os tecidos.

( ) É possível dosar a concentração das enzimas diretamente,


pois elas estão presentes em alta concentração no plasma.
FOSFATASE
ALCALINA
 Origem: fígado, ossos (osteoblastos) e placenta;

 Excretada pela bile;

 ↑fisiológico: gravidez, crianças;

 Marcador de:
-doença hepatica: (↑ hepatites, cirrose e hepatocarcinoma)
-doença óssea: (fraturas, metástase óssea,
acromegalia) – hiperatividade óssea
-obstrução das vias biliares: (↑ muito)
Fosfatase Alcalina: localizada na membrana
celular que une a borda sinusoidal das células
parenquimais aos canalículos biliares
Hiperfosfatasemia
Alcalina
 Desordens do trato biliar;

 FA atinge 2 a 3x o VR, podendo chegar a 10 a 15x,


dependendo do grau de estase biliar;

 ↑ da síntese da enzima;

 Retenção de ácidos biliares no fígado (solubilizam


a FA e a removem da membrana dos
hepatócitos);

 Regurgitação da enzima para a circulação pelo impedimento da


excreção.
VALORES AUMENTADOS
DE ALP
Enfermidade hepática

Icterícia
obstrutiva Câncer e
abscessos hepáticos
Cirrose
hepatoce
lular
Cirrose
Enfermidade
biliar óssea

Enfermidade metastática
do osso Sarcoma
osteógeno
Gamaglutamil Transferase
(gama-GT)

Localizada nos
canalículos das células
hepáticas e nas células
epiteliais que revestem os
ductos
biliares
Gamaglutamil Transferase
(gama-GT)

Gama-
GT

Catalisa a transferência de
aminoácidos e peptídeos
através das membranas
celulares
Gamaglutamil Transferase
(gama-GT)
 Origem: sistema hepatobiliar;

 Obstrução intra e extrahepática: ↑ gama-GT 5 a 30


vezes o VR;

 Mais eficiente para detectar icterícia obstrutiva


do que a fosfatase alcalina;

 Hepatites: ↑ gama-GT 2 a 5 vezes o VR;

 Doenças pancreáticas associadas com


obstrução hepatobiliar: ↑
gama-GT 5 a 15 vezes o VR.
Enzim
as
 Níveis de fosfatase alcalina e gama-GT são
afetados tanto pela lesão hepatocelular
quanto pela obstrução do trato biliar;

 Colestase: ↑ gama-GT e ↑ fosfatase alcalina;

 Gama-GT = mais sensível para colestases e não


se eleva em doenças ósseas;

 ↑ gama-GT e ↑ fosfatase alcalina: doença hepática?

 Gama-GT normal e ↑ fosfatase alcalina: doença


óssea?
Enzim
as
 Alcoolismo aumenta os níveis de Gama-GT no
plasma (2 a 3x VR) –
efeito hepatotóxico;

 Gama-GT: muito usada no acompanhamento


do tratamento do alcoolismo;

 Abstinência: níveis de gama-GT voltam aos VR em 2 ou 3


semanas, mas podem elevar novamente se o uso do álcool é
retomado;

 75% dos alcoólatras apresentam ↑ de gama-GT (método de


triagem para o alcoolismo);
FOSFATASE
ÁCIDA
• Enzima com atividade ótima em pH 4,9.

• Se encontra na próstata, fígado, osso,


baço e rim.

Sua maior importância se


encontra na próstata, e sua
atividade é 100 X maior nessa
glândula que nos outros tecidos.

Sua quantificação se emprega para


diagnosticar o câncer metastático
de próstata e monitorar a eficácia
do tratamento.
RESU Verdadeiro ou
MO Falso?

( ) A dosagem de Fosfatase Ácida auxilia no diagnóstico e


prognóstico de pacientes com câncer de próstata.

( )Quando se observa um aumento de Gama-GT em conjunto


um aumento de ALP, é sugestivo de donça hepática.

( ) Se ao analisar os exames do paciente e observa-se Gama-


um aumento
GT normal e significativo de ALP, de queixas
anamnese,
juntamente
pode-se suspeitar de doença clínicas na
óssea.
AMINOTRANSFE
RASES
• São enzimas presentes dentro das células do nosso
organismo;

• Responsáveis pela metabolização de algumas proteínas;

• As duas principais são a ALT (alanina aminotransferase)


– antiga TGP
AST (aspartato aminotransferase) – antiga
AST: presente também nas TGO.
células dos músculos e
do coração;
ALT: dentro das células do
fígado;
ALT é portanto, muito mais específica para doenças do
fígado que a AST.
AMINOTRANSFE
RASES
As principais doenças que causam elevação das
transaminases são:

• Hepatites virais;
• Cirrose;
• Esteato-hepatite;
• Lesão do fígado por drogas/medicamentos;
• Insuficiência cardíaca;
• Isquemia do fígado (hepatite isquêmica);
• Câncer do fígado;
• Doenças musculares.
Patologias
Hepáticas
 Hepatites agudas e
crônicas

 Cirrose

 Neoplasias hepáticas

 Colestases intra-
hepáticas e
extra- hepáticas
Patologias
Hepáticas
 Indicadores de lesão celular:
ALT, AST
Alcali
 Indicadores de na,
colestases: Fosfatase Gama-
 GT
Indicadores de capacidade de
síntese: albumina, tempo de
protrombina

 Marcador tumoral: alfa-fetoproteína


Hepatite
Aguda
Período pré-ictérico
(cor amarelada da pele e mucosas,
urina colúrica, fezes hipocólicas)

Lesão celular
(febre e dor no
hipocôndrio direito)

Elevação
plasmática de
Hepatite
Crônica
Elevação plasmática de
Gama-GT

AST eleva-se primeiro e em


maior grau (melhor
indicador de doença crônica)

ALT: melhor indicador de


doença aguda
Colestases Intra-
hepáticas
Obstrução dos
canalículos biliares

Elevação das enzimas


membranárias:
fosfatase alcalina,
Gama-GT

Elevação plasmática de
Gama-GT, principalmente se for
Colestases Extra-
hepáticas
Comprometem todas as vias do fígado

A elevação dos níveis plasmáticos


de enzimas é muito mais
pronunciada
Ocasiona lesão do parênquima
hepático, diminuição da capacidade
excretora e capacidade de síntese

Elevação plasmática de AST,


ALT, ALP, GGT,
↓albumina e fatores da
coagulação
RESU Verdadeiro ou
MO Falso?

( ) Em casos de colestase, há aumento de ALP, Gama-GT


e bilirrubina total.

( ) Dentre as aminotransferases de interesse


clínico se enquadram AST, ALT e ALP.

( ) Várias doenças do fígado podem ser diagnosticadas por


doenças da enzimas juntamente com bilirrubina direta e
indireta.
Creatinoquinas
e (CK)

C
Creati K Creatina
na AT AD -P
P P
Creatinoquinas
e (CK)
Creatinoqui
nase (CK)
 CK-BB: cérebro (↑ pouco comum)

 CK-MB: músculo cardíaco (↑ IAM)

 CK-MM: músculo esquelético (↑ exercício


intenso, traumatismo, inflamação, distrofia
muscular ou injeção intramuscular)

 Dosagem de CK-Total e CK-MB: diagnóstico do


IAM
Isoenzimas de
Creatinoquinase (CK)
CK-BB (CK1)

• Encontrada no cérebro e pulmão

• Eleva-se após embolia pulmonar, carcinoma


de próstata e de pulmão

• Não é comum a elevação em distúrbios cerebrais


Isoenzimas de
Creatinoquinase (CK)
CK-MB(CK2)

• Fração híbrida de cadeias M e B;

• Encontrada predominantemente no músculo cardíaco;

• Determinação bastante específica para diagnóstico de


infarto agudo do miocárdio;

• Aumenta de 3 a 6 horas após a ocorrência do


infarto com valor máximo em 12-24 horas;

• Retorna ao normal em 24-48 horas.


Isoenzimas de
Creatinoquinase (CK)
CK-MM(CK3)

• Compreende + de 95% da CK dos músculos


esqueléticos;
• Cerca de 70-75% da enzima do miocárdio.

Níveis elevados:

• Lesão, hipóxia do músculo esquelético


(exercício intenso, traumatismo, inflamação).
Desidrogenase
Láctica
LDH – LD – DHL

• pH ótimo: 8,8 a 9,8 no sentido da formação de ácido


pirúvico e 7,4 a 7,8 no sentido da formação de ácido
láctico;

• Encontrada no coração, hemácias, músculo esquelético,


rim, cérebro, pulmões e tecido linfoide;

• Não é indicador específico de doença hepática e


cardíaca.
Lactato
desidrogenase
Desidrogenase
Láctica
Valores elevados LD total:

• Anemia megaloblástica
• Carcinoma
• Infarto do miocárdio e
pulmonar, cirrose
• Leucemia
• Hepatite aguda
• Icterícias obstrutivas
• Doenças do parênquima renal
Desidrogenase
Láctica
Isoenzimas de LD

• LD1: coração, hemácias e rins;

• LD2: coração e sistema retículo


endotelial;

• LD3: pulmão e outros tecidos;

• LD4: placenta e pâncreas;

• LD5: fígado e músculos


esqueléticos
Aplicação Clínica do
Fracionamento da LD
Doenç ↑ acentuado ↑ ↑
as moderado lev
Infarto A. L eL
Miocárdio
Doenças L D
L D
Hepáticas
SN D LD1
D2 e 2
C
Doenças 5 LD
LD 42,3
Malígnas
Distrofia LD31,e
Muscular
Anemia L LD42 e
Megaloblástica
Anemia D LD
LD 3 1,2
Aplástica 1 ,3,4e5
Marcadores
Clássicos
• AST – década de 50 (substituído por CK);

• LD – década de 70 (mais sensível que AST), porém


com janela diagnóstica tardia;

• CK-MB com CK total mais indicada;

• CK total aumenta de 65 a 100% no IAM;

• Troponina.
RESU Verdadeiro ou
MO Falso?

( ) A determinação da creatina quinase


total não é mais recomendada para o
diagnóstico
da ampla de infarto do
nosmiocárdio,
tecidos,por causa
resultando
distribuição
especificida em baixa
de.

( ) A Lactato está presente na


desidrogenase concentração mesma
em todos os tecidos.

( ) A CK-MB é a ideal para diagnosticar infarto agudo


do miocárdio.
Tropo
nina
• São proteínas
estruturais envolvidas na contração
das fibras musculares esqueléticas e
cardíacas.

• O complexo troponina é composto por três proteínas:


troponina T, troponinaI e troponina C;

• As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são marcadores


bioquímicos mais específicos e sensíveis para o
diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio.
Tropo
•nina
Aumento de cTnI no soro  4 e 6 horas após início da dor
precordial;

• Pico em 12 horas e permanece elevada por 3


a 10 diasapós um evento isquêmico;

• A isoenzima CK-MB só se eleva após lesão isquêmica


irreversível;

• As troponinas são liberadas mesmo em


situação de isquemia reversível.
Miogl
obina
• A mioglobina é uma
proteína 
músculos esquelético e
cardíaco;

• É liberada precocemente após


lesão isquêmica da fibra
miocárdica;

• Concentrações elevadas em 1 a
2 horas após o início da dor,
com pico em 12 horas e,
AMILA
SE
HIPERAMILASEMIA
 Principal enzima Úlceras, caxumba e
pancreática; tireoidites: aumentam a
atividade da AMS, mas
 Auxilia na digestão em menores proporções
(carboidratos);
 Indicadora de lesão celular na pacreatite aguda;

 Lipase – segunda enzima a se elevar nos casos de


pancreatite aguda;
LIPA
SE
• Função: hidrolisar triglicerídeos.

• Localização: é sintetizado no pâncreas e na


mucosa gástrica.

• É eliminada através dos rins.

• Causas do aumento de lipase:

-Pancreatite
-Doenças renais
-Doenças gastrointestinais
EXERCÍC
IOS
(ASPERHS – Pref. São José do Belmonte/PE – 2009) Se eleva após o
infarto, só que de forma mais discreta que a outra, estando realmente
aumentada nas patologias hepáticas, constituindo-se em um importante
diferenciador de patologias hepático-cardíacas, já que no caso de problemas
cardíacos o aumento é discreto, enquanto que nos problemas hepáticos o
aumento é mais substancial. Esta enzima, até pouco tempo atrás, era
utilizada por bancos de sangue e clínicas hemoterápicas para o
rastreamento de hepatites virais, nas quais ela encontra-se inicialmente
aumentada:

a) Transaminase glutâmico-pirúvica (TGP).


b) Transaminase glutâmico-oxalacética (TGO).
c) Fosfatase alcalina.
d) Fosfatase pirúvica.
e) Amilase oxalacética
EXERCÍC
IOS
(IADES – EBDERH/HUPES-UFBA – 2014) Um passo inicial para
detectar problemas no fígado é um exame de sangue para determinar a
presença de certas enzimas, comumente chamadas de transaminases. Elas
incluem a aminotransferase de aspartate (AST) e a aminotransferase de
alanine (ALT). Acerca dessas enzimas, assinale a alternativa correta.

(A)Na hepatite aguda em fase inicial, geralmente, as concentrações de


ALT estão mais elevadas nas primeiras 24 horas.
(B) A ALT é mais encontrada no citoplasma e nas mitocôndrias.
(C)A dosagem de AST e ALT são mais sensíveis para lesão hepatocelular
aguda do que a dosagem de bilirrubinas.
(D) Níveis maiores de ALT sobre AST indicam dano celular profundo.
(E)A AST é encontrada em alta concentração nos hepatócitos e muito
pouco em outros tecidos, portanto é considerada específica de lesão
hepatocelular
EXERCÍC
IOS
(FUNDATEC - Fundação Hospitalar Getúlio Vargas – 2014) Avalie os marcadores de função hepática e
estabeleça a correspondência correta entre as colunas.
Coluna 1
1. Bilirrubina.
2. Fosfatase Alcalina.
3. Aspartato Aminotransferase (AST).
4. Alanina Aminotransferase (ALT).
5. Albumina.
Coluna 2
( ) Indicador de cronicidade e gravidade da doença hepática.
( ) Diagnóstico de icterícia, apresenta modesta correlação com a
gravidade da doença hepática. ( ) Está aumentada na hepatite
alcoólica, cirrose hepática e neoplasia hepática.
( ) A persistência aumentada deste marcador por mais de 6 meses após um episódio de hepatite aguda é usado para
diagnosticar hepatite crônica.
( ) Diagnóstico de colestase e lesões que ocupam espaços. A ordem correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é: A) 5 – 1 – 3 – 4 – 2.
B) 4 – 1 – 3 – 2 – 5.
C) 2 – 1 – 4 – 3 – 5.
D) 3 – 1 – 4 – 5 – 2.
E) 5 – 1 – 4 – 3 – 2.
EXERCÍC
IOS
(MSCONCURSOS – Pref. Itaporã/MG – 2014) A maioria das reações químicas que
ocorrem nos organismos vivos é catalisada pelas enzimas. Sobre as enzimas e suas
principais funções, relacione a primeira com a segunda coluna.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, da


segunda coluna. a) 2, 1, 3 e 4.
b) 3, 4, 2 e 1.
c) 3, 1, 2 e 4.
d) 3, 4, 1 e 2.
EXERCÍC
IOS
(AOCP – EBSERH/HU-UFMS, 2014) A enzima que é
secretada pelas glândulas salivares e pâncreas e que possui
importante papel no diagnóstico de enfermidades
pancreáticas é:

(A) Troponina.
(B) Insulina.
(C) Amilase.
(D) CK – MB.
(E) Fosfatase alcalina.
EXERCÍC
IOS
(FUNCAB – SESACRE, 2014) Em relação à função hepática, analise
os biomarcadores abaixo e assinale a(s) alternativa(s) que aponta(m)
quais provas bioquímicas são utilizadas de forma mais precisa neste
diagnóstico.
I. II.Transaminases
Bilirrubinas totais, diretasglutâmicas
e indiretas. pirúvicas e e
oxalacéticas (TGP respectivamente). TGO,
III.Níveis de ácido úrico.
IV.Fosfatase Alcalina.
V.Tempo de Protombina Ativada.
A)Apenas os exames do item I fazem parte do
hepatograma.
B)Apenas os exames dos itens I e II fazem parte do
hepatograma.
C)Apenas os exames dos itens I, II, IV e V fazem
EXERCÍC
IOS
(AOCP – EBSERH/HU-UFGD, 2014) Homem de 56 anos, etilista há
10 anos, chega ao hospital com vômito, dor epigástrica, perda de
peso, febre e desconforto abdominal ao ingerir alimentos. Devido à
alta ingestão alcoólica, o médico suspeitou de cirrose e solicitou
prova de função hepática. Assinale a alternativa que aponta os
exames realizados neste caso.

(A) Dosagem de Glicose, Amilase, LDH, Bilirrubinas e CK.


(B) Dosagem de Transaminases, LDH, Bilirrubinas e Troponina.
(C) Dosagem de Amilase, CK, CK – MB, Bilirrubinas e Troponina.
(D) Dosagem de transaminases, Bilirrubinas, Fosfatase alcalina e
Gama – GT.
(E) Dosagem de Fosfatase alcalina, CK, CK – MB e Glicose
EXERCÍC
IOS
(Gestão de Concursos – Pref. Brumadinho/MG – 2013) A enzima Alanina Aminotransferase (ALT
ou TGP) é uma enzima presente nos hepatócitos, que aumenta drasticamente em lesões hepáticas
agudas, como na hepatite viral ou na overdose com paracetamol. A enzima Aspartato
Aminotransferase (AST ou TGO) eleva-se em doenças hepáticas, cardíacas e musculares”. Em
algumas situações clínicas agudas ocorre elevação predominante da enzima TGO sobre a TGP,
embora esta última seja considerada melhor marcadora de fase aguda. Assinale a alternativa que
explica CORRETAMENTE a razão do aumento predominante de TGO sobre TGP em algumas
doenças agudas.

A)A enzima TGO também está presente nas hemácias, músculo esquelético e cardíaco, o que
justifica seu aumento predominante em eventos agudos. Embora essa enzima esteja aumentada na
lesão hepática aguda, ela não é considerada específica para o fígado e, nesse caso, a TGP aparece
como melhor marcadora de fase aguda.
B)A enzima TGO é específica hepática, o que justifica seu aumento predominante sobre TGP em
algumas doenças agudas. Os níveis de TGO no plasma aumentam em grandes obstruções do ducto
biliar, o que torna essa enzima melhor marcadora de fase aguda.
C)A enzima TGO aumenta nos casos de infecção, febre e desidratação, o que justifica seu aumento
predominante na dengue aguda. Nesses casos, a relação TGO/TGP perde sua capacidade de
diferenciação para as causas da lesão hepatocelular.
D)A elevação predominante de TGO sobre TGP em algumas doenças agudas pode ser explicada
pela contribuição da fração mitocondrial desta enzima (AST mitocondrial).
EXERCÍC
IOS
(FUMARC - Pref. Belo Horizonte/MG - Farmacêutico-Biomédico -
Análises Clínicas. 2011) Um importante marcador de patologias
hepáticas é a bilirrubina. Sobre este composto, estão corretas as
afirmativas, exceto:

a) São tipos de bilirrubina: a direta e a indireta.


b)Eleva-se em casos de lesão hepática, biliar e
aumento de destruição de hemácias.
c)É um produto de degradação da globina presente na hemoglobina,
quando esta é metabolizada.
d)A bilirrubina delta é fortemente ligada à albumina e por tal
motivo pode apresentar-se elevada por maior tempo do que o
percurso da lesão hepática, por exemplo.
MOTTA, V.T. Bioquímica Clínica
para o Laboratório. 5. ed. São
Paulo: Medbook, 2009. 400p.

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