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    UNIFAE

    Perda auditiva induzida


    por ruído (PAIR)
    Definição

    PAIR
    Diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da
    exposição contínua ao ruído, associado ou não a substâncias
    químicas, no ambiente de trabalho
    • Neurossensorial
    • Geralmente bilateral, irreversível
    • Não progride após a retirada da exposição
    Epidemiologia
     25% da população trabalhadora
    exposta • Poucos dados conhecidos sobre prevalência
     Risco aumenta quando a média de
    no Brasil, apesar de ser o agravo mais
    exposição ao ruído está acima de 85
    frequente à saúde dos trabalhados
    dB por 8 horas diárias
    • Notificação é importante para conhecimento
    precoce e dimensionamento das ações de
    prevenção e assistência necessárias
    Manifestações clínicas

    • Zumbido
    Queixas relativas:
    • Intolerância a sons intensos
    • Cefaleia
    • Dificuldade de comunicação
    • Tontura
    • Irritabilidade
    • Dificuldade de atenção e
    concentração
    • Alteração do sono
    • Ansiedade
    • Isolamento
    Diagnóstico

    Exame Clínico

    Anamnese ocupacional
    Histórico de exposição ocupacional aos
    Avaliação audiológica
    fatores de risco
    Audiometria tonal por via aérea
    Exame físico
    Audiometria tonal por via óssea
    Logoaudiometria
    Imitanciometria
    Audiometria
    EIXO Y:
    DECIBÉIS

    EIXO X:
    FREQUÊNCIA
    Audiometria
    Condução aérea
    Estímulo coclear passando pela orelha
    externa e media (cadeia tímpano-
    ossicular)

    Condução óssea
    Estímulo coclear sem necessidade da
    orelha média
    Audiometria
    Mascaramento
    Processo de isolar o ruído contralateral,
    para avaliar cada lado de forma isolada
    Audiometria

    PERDA
    AUDITIVA
    Audiometria

    EXAME
    NORMAL
    AUDIOMETRIA

    PAIR

    • Sons agudos são piores que intermediários e graves


    • Neurossensorial (sem GAP>10dB)
    • Acometimento bilateral equivalente
    • Piores resultados em 3, 4 e 6 kHz
    • O resultado de 8 kHz tem que ser melhor que o pior
    resultado do exame
    • “Gota acústica”: entalhamento na curva por volta de 3-4
    kHz
    Diagnóstico diferencial

    Diferenciada de outros agravos auditivos, que


    possuem características parecidas, e também podem
    ocorrer no ambiente de trabalho:

    Trauma acústico
    Perda auditive decorrente de uma única exposição a
    ruídos
    Mudança transitória de limiar (MTL)

    Elevação do limiar de audibilidade que se recupera


    gradualmente, após a exposição ao ruído
    Avaliações audiológicas

    Tratamento periódicas
    Acompanhamento da progressão da
    perda auditiva

    Não existe até o momento tratamento


    para PAIR

    Notificação (vigilância em saúde) Reabilitação


    Ações terapêuticas individuais e em grupo, a
    partir da análise cuidadosa da avaliação
    audiológica do trabalhador
    Realizado por fonoaudiólogo, com auxílio de
    aparelhos de amplificação sonora
    Prevenção

    • Avaliação dos níveis de exposição a ruído


    • Adoção das medidas de proteção auditivas coletivas e
    individuais
    • Monitoramento Ambiental, medico e audiométrico
    • Eliminação e/ou redução da exposição e de inúmeras outras
    repercussões sobre o organismo humano
    • Educação, motivação e supervisão
    • Vigilância dos ambientes, das condições de trabalho e da
    saúde dos trabalhos expostos
    UNIFAE

    Distúrbio de voz
    relacionado ao trabalho
    ( DVRT)
    Definição

    DVRT
    Desvio vocal relacionado à atividade professional que diminua,
    comprometa ou impeça a atuação ou comunicação do
    trabalhador, podendo ou não haver alteração orgânica da laringe
    Fatores de risco
    Jornada de trabalho prolongada, sobrecarga, acúmulo
    Fatores relacionados à
    de atividades ou de funções, demanda vocal
    característica e à
    excessiva, ausência de pausas e de locais de
    organização do trabalho
    descanso durante a jornada

    Pressão sonora acima dos níveis de conforto, acústica


    Fatores relacionados ao
    desfavorável, exposição a produtos químicos
    ambiente de trabalho
    irritativos de vias aéreas superiores

    Idade, sexo feminino, alergias respiratórias, doenças


    Fatores relacionados ao
    de vias aéreas superiores, influências hormonais,
    indivíduo
    medicações, etilismo, tabagismo
    Manifestações clínicas
    O INÍCIO DOS SINTOMAS
    GERALMENTE É INSIDIOSO, COM
    PREDOMINÂNCIA NOS FINAIS DE
    JORNADA DE TRABALHO
    • Cansaço ao falar
    • Rouquidão
    • Garganta seca
    • Esforço ao falar
    OS SINTOMAS VÃO SE TORNANDO • Falhas na voz
    PRESENTES CONTINUADAMENTE • Perda de voz
    DURANTE A JORNADA DE
    • Pigarro
    TRABALHO OU DURANTE TODO O
    DIA, SEM RECUPERAÇÃO, MESMO • Instabilidade ou tremor na voz
    COM REPOUSO VOCAL • Dor ou tensão cervical
    Diagnóstico

    Exame Clínico

    Anamnese ocupacional
    Histórico de exposição ocupacional aos
    fatores de risco
    Exame físico Avaliação fonoaudiológica
    Tratamento
    Tratamento (medicamentoso e
    cirúrgico) e reabilitação
    Avaliação clínica
    específicos para cada caso
    (otorrinolaringologista)

    Avaliação fonoaudiológica
    (fonoaudiólogo)
    Referências bibliográficas
    1.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
    Programáticas Estratégicas. Perda auditiva induzida por ruído (Pair) / Ministério da
    Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
    Estratégicas, 2006.
    2.Portaria Nº 1.984, DE 12 de setembro de 2014 - Define a lista nacional de doenças e
    agravos de notificação compulsória.
    3.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
    Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Distúrbio de Voz Relacionado
    ao Trabalho – DVRT / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
    Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. – Brasília:
    Ministério da Saúde, 2018.
    4.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
    Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
    [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
    Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. – Brasília :
    Ministério da Saúde, 2021.

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