Exame Físico Do Abdome (1)

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EXAME FÍSICO DO

ABDOME
Profª Liane Rodrigues
Enfermeira Bacharela e Licenciada pela UFMA
Mestre em Ciências da Educação

SÃO LUÍS, MA- 2024


REVISÃO ANATÔMICA DO
ABDOME

•O abdome é uma
cavidade oval ampla, que
se estende desde o
diafragma até a margem
da pelve.
REVISÃO ANATÔMICA DO
ABDOME
• A aorta fica à esquerda da linha média, no abdome superior.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• PREPARAÇÃO

Peça à pessoa que esvazie a bexiga;

Mantenha o ambiente quente;

Coloque a pessoa que decúbito dorsal, com a cabeça sobre um


travesseiro, joelhos flexionados ou sobre uma almofada, com os
braços ao lado do corpo ou cruzados sobre o peito.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• PREPARAÇÃO

Mantenha a campânula do estetoscópio e


suas mãos aquecidas, assim como unhas
bem aparadas.
Examine qualquer região dolorosa por
último, para evitar a proteção muscular.
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• EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Estetoscópio;

Régua pequena em cm;

Caneta para marcação;

Algodão com álcool.


EXAME FÍSICO DO ABDOME
1) INSPEÇÃO ESTÁTICA

• Observe a pele, inclusive a presença de cicatrizes (descrevendo-as e


identificando suas localizações), estrias esbranquiçadas antigas ou
marcas de estiramento, circulação colateral, erupções e lesões
elementares, tumorações, herniações, presença de abaulamentos e
retrações. Verifique o contorno e a localização do umbigo.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
1) INSPEÇÃO ESTÁTICA

Inspecione o abdome avaliando:

CONTORNO: Fique no lado direito da pessoa e se incline para olhar o


abdome. Determine o tipo de abdome desde a margem da costela até
o osso púbico, normalmente plano e arredondado.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• TIPOS DE ABDOME:

ABDOME NORMAL OU ATÍPICO: plano, sem alteração do volume


abdominal.
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• TIPOS DE ABDOME:

• ABDOME GLOBOSO: aumento do diâmetro


anteroposterior, por exemplo: gravidez,
ascite, obesidade.

• ABDOME ESCAVADO: retração da parede


abdominal. Exemplo: pessoas muito
emagrecidas
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• TIPOS DE ABDOME:

• ABDOME EM VENTRE DE BATRÁQUIO: com o


paciente em decúbito dorsal, há um aumento do
diâmetro transversal em relação ao diâmetro
anteroposterior.

• ABDOME EM AVENTAL: sobreposição da parede


abdominal sobre a raiz das coxas, aparecendo em
pessoas obesas devido ao acúmulo de gordura na
parede abdominal
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• TIPOS DE ABDOME:

• ABDOME PENDULAR: tem um aspecto


semelhante ao abdome em avental,
resultando da fraqueza da musculatura
do abdome inferior, não estando
necessariamente associada à obesidade.
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1) INSPEÇÃO ESTÁTICA
 SIMETRIA

• Acenda uma luz sobre o abdome e na sua direção ou coloque-a


incidindo sobre o abdome. Deve ser simétrico bilateralmente.

(ABAULAMENTO) (RETRAÇÃO)
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1) INSPEÇÃO ESTÁTICA

 CICATRIZ UMBILICAL: normalmente está na linha média e invertida,


sem sinal de descoloração, inflamação ou hérnia. Ela se torna
distendida ou superiorizada na gravidez.
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1) INSPEÇÃO ESTÁTICA

HERNIAÇÃO

Protusão das vísceras


abdominais através de um
abertura anormal na parede
muscular.
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1) INSPEÇÃO ESTÁTICA
PELE: a superfície é lisa e uniforme, com uma coloração homogênea.

Cicatrizes cirúrgicas
(patológicas) abdominais.
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ACHADOS ANORMAIS
1) INSPEÇÃO DINÂMICA • Pulsação acentuada da aorta
PULSAÇÃO OU MOVIMENTO: As com pressão de pulso alargada

pulsações da aorta podem ser (Hipertensão/Insuficiência


aórtica);
visualizadas sob a pele na região
• Peristalse acentuada, associada
epigástrica. O movimento
a uma distensão abdominal,
respiratório também aparece no indica obstrução intestinal.
abdome.
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1) INSPEÇÃO DINÂMICA

PULSAÇÃO OU MOVIMENTO: procura-se


avaliar os movimentos respiratórios, que,
geralmente possui um padrão respiratório
misto (toracoabdominal) no sexo
masculino e, um padrão de movimentos
respiratórios torácicos nas mulheres.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
1) INSPEÇÃO DINÂMICA

Durante a realização do exame algumas


manobras podem ser realizadas para facilitar a
visualização de herniações e a localização de
massas.
Dentre as manobras que podem ser realizadas têm-se a manobra de
Valsalva, na qual, solicita-se ao paciente que assopre em uma das mãos
fechadas e com isso ocorre o aumento da pressão intra-abdominal
permitindo avaliar herniações.
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1) INSPEÇÃO DINÂMICA

Descrição fisiológica: A inspeção dinâmica do abdome do


paciente “X” apresenta padrão respiratório misto, ausência de
movimentos peristálticos ou pulsação da aorta abdominal visíveis,
ausência de herniações e massas na parede abdominal.
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1) INSPEÇÃO DINÂMICA

Descrição patológica:

A inspeção dinâmica do abdome do paciente “X” apresenta


padrão respiratório misto, movimentos peristálticos visíveis,
presença de hérnia umbilical evidenciada pela Manobra de
Valsalva, ausência pulsação da aorta abdominal visível.
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2) AUSCULTA ABDOMINAL
• Com o paciente em decúbito dorsal posicione
suavemente o diafragma de seu estetoscópio no
abdome do paciente. Para realização desta técnica
utiliza-se a divisão do abdome em quadrantes,
devendo-se realizar a ausculta em um único ponto
durante três minutos em cada área auscultada.
ACHADOS ANORMAIS
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• SONS HIPERATIVOS são
altos, agudos, indicam

2) AUSCULTA ABDOMINAL aumento da mobilidade.


• SONS HIPOATIVOS OU
Deve ser realizada logo após a
AUSENTES seguem a cirurgia
inspeção; abdominal.
Comece no QID, na área da válvula
ileocecal, pois os sons intestinais
geralmente estão presentes no local.
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2) AUSCULTA ABDOMINAL

• SONS INTESTINAIS: Observe a característica e frequência destes sons


normalmente agudos, borbulhantes, que ocorrem irregularmente de
5 a 30 vezes/ minuto. Interprete se são normais, hiperativos ou
hipoativos.
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2) AUSCULTA ABDOMINAL

• SONS VASCULARES: Com relação à ausculta vascular, realiza-se a


pesquisa de sopros auscultando os pontos da artéria aorta abdominal,
das artérias renais, das artérias ilíacas e das artérias femorais.
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2) AUSCULTA ABDOMINAL

• SONS VASCULARES:

• Descrição fisiológica: A ausculta abdominal do paciente X apresenta


ruídos hidroaéreos de propulsão e mistura presentes e
normoaudíveis.

• Descrição patológica: A ausculta abdominal do paciente X apresenta


ruídos hidroaéreos de propulsão e mistura ausentes
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3)PERCUSSÃO

A percussão ajuda a avaliar a intensidade e a distribuição dos gases


no abdome, além de identificar possíveis massas sólidas ou
preenchidas por líquido, pontos dolorosos, determinar as dimensões
hepáticas (hepatimetria) e se há aumento do baço.
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3)PERCUSSÃO

• Percuta suavemente o abdome em todos os


quatro quadrantes, para avaliar a distribuição
dos sons. Repita até três vezes a percussão
sobre a mesma área, sempre lembrando que
o exame deve ser objetivo e deve seguir uma
sequência. Realiza-se a percussão utilizando a
técnica plexor-plexímetro.
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• 3)PERCUSSÃO

• TIMPANISMO ABDOMINAL: Deve predominar globalmente, pois o ar


nos intestinos sobe à superfície quando a pessoa está em decúbito
dorsal.

• Quatro tipos de sons podem ser encontrados na percussão abdominal:


timpânico, hipertimpânico, maciço e submaciço.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
3)PERCUSSÃO

• O som hipertimpânico é obtido quando o conteúdo aéreo do aparelho

gastrointestinal está aumentado.

• A submacicez é encontrada em áreas de menor conteúdo gasoso ou na

presença de um órgão maciço, como ocorre na zona do hipocôndrio direito

onde se localiza o fígado. A percussão sobre área sólida nos mostra um

som tipicamente maciço.


EXAME FÍSICO DO ABDOME
3)PERCUSSÃO

• Descrição fisiológica: A percussão abdominal do paciente X apresenta


som timpânico, principalmente, nos quadrantes inferior direito e
superior esquerdo, apresentando som maciço nos quadrantes
superior direito e inferior esquerdo.

• Descrição patológica: A percussão abdominal do paciente X apresenta


som timpânico distribuído difusamente em todo o abdome.
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3)PERCUSSÃO

• EXTENSÃO DO FÍGADO: Meça a altura do fígado na


linha médio-clavicular direita.

• Comece na área da ressonância do pulmão e percuta


descendo pelos espaços intercostais até o som sumir
uma qualidade imprecisa.

• A extensão normal do fígado em adultos varia de 6 a


12 cm. Pessoas mais altas tem fígados maiores.
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3)PERCUSSÃO: EXTENSÃO DO FÍGADO:
EXAME FÍSICO DO ABDOME
3)PERCUSSÃO
• Descrição fisiológica: “A hepatimetria do
EXTENSÃO DO FÍGADO:
paciente “X” apresenta fígado fisiológico.”
• Descrição patológica: “A hepatimetria do
paciente “X” apresenta fígado com
aumento de tamanho, com o lobo hepático
direito presente a 3 cm do rebordo costal
direito e o lobo hepático esquerdo a 8 cm
do rebordo costal direito.”
EXAME FÍSICO DO ABDOME
3)PERCUSSÃO

• EXTENSÃO DO FÍGADO: O sinal de Jobert é


positivo na presença de timpanismo à
percussão na região da linha axilar anterior
direita até a linha mediana, abaixo
apêndice xifóide, onde normalmente
encontramos macicez hepática, sendo
sugestivo de pneumoperitônio.
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3)PERCUSSÃO DO FÍGADO
EXAME FÍSICO DO ABDOME

3)PERCUSSÃO- EXTENSÃO DO FÍGADO: sinal de Jobert

• Descrição fisiológica: “O Sinal de Jobert do paciente X, sobre a zona


hepática, apresenta som maciço, sendo considerado negativo.”

• Descrição patológica: “O Sinal de Jobert do paciente X, sobre a zona


hepática, apresenta som timpânico, sendo considerado positivo,
sugestivo de pneumoperitônio.”
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3)PERCUSSÃO DOS RINS: A Punho-percussão de Murphy direta é realizada
com pequenos golpes com a face interna da mão. A indireta percute-se
uma das mãos que estará espalmada no ângulo costo-vertebral.
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3)PERCUSSÃO

• MACICEZ ESPLÊNICA: Localize-a, percutindo


ACHADOS ANORMAIS
uma nota de macicez do 9º ao 11º EI, atrás • Uma nota de macicez à
frente da linha médio-
da linha médio-axilar esquerda.
axilar indica o
• A área da macicez esplênica normalmente alargamento do baço,
como ocorre no trauma
não tem mais de 7 cm de largura em ou na infecção.
adultos.
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3)PERCUSSÃO

• MACICEZ ESPLÊNICA:

1ª técnica
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3)PERCUSSÃO

• MACICEZ ESPLÊNICA: a percussão com o paciente em decúbito dorsal


a partir da borda da macicez cardíaca, no 6º espaço intercostal, em
trajeto oblíquo até a linha axilar anterior e rebordo costal esquerdos,
perpassando o espaço de Traube (Há suspeita de esplenomegalia
quando há macicez no espaço de Traube).
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3)PERCUSSÃO Com o paciente em
posição supina, o
examinador percute o
• MACICEZ ESPLÊNICA: 2ª técnica espaço intercostal mais
inferior na linha axilar
anterior (8º ou 9º espaços
intercostais) e também em
inspiração profunda
(Figura XI). Normalmente o
som produzido é
timpânico em ambas as
situações. Quando há
esplenomegalia o som se
torna maciço a inspiração
profunda.
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4)PALPAÇÃO

A palpação do abdome é dividida em superficial e profunda; e antes


de realizar deve sempre explicar ao paciente como será feito o exame
e perguntar se sente dor em algum ponto. Em caso de dor, pede-se
ao paciente para que aponte o local e então o examinador realiza a
palpação primeiramente em zonas não dolorosas e por última na
zona dolorosa.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
4)PALPAÇÃO

• orienta-se que o examinador realize a palpação superficial e profunda


pela divisão do abdome em zonas, pela maior precisão da localização
de um achado clínico, seguindo o sentido horário: fossa ilíaca direita,
seguida do flanco direito, hipocôndrio direito, epigástrio, hipocôndrio
esquerdo, flanco esquerdo, fossa ilíaca esquerda, hipogástrio e por
fim o mesogástrio.
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4) PALPAÇÃO
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4) PALPAÇÃO SUPERFICIAL

É a palpação suave do abdome, muito útil


para identificar pontos dolorosos,
consistência da parede abdominal, massas
superficiais palpáveis, a presença de
lesões de continuidade da parede
abdominal e a temperatura local.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• 4) PALPAÇÃO SUPERFICIAL
EXAME FÍSICO DO ABDOME

4) PALPAÇÃO SUPERFICIAL

• Descrição fisiológica: “A palpação superficial do abdome do paciente “X”


apresenta-se sem alteração de temperatura, sem hiperestesia cutânea ou
massas palpáveis superficialmente.”

• Descrição patológica: “A palpação superficial do abdome do paciente “X”


apresenta-se com aumento da temperatura e com hiperestesia cutânea
distribuídos difusamente pelo abdome e presença de massas palpáveis
superficialmente em região epigástrio, na linha mediana.”
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4) PALPAÇÃO PROFUNDA

• Em geral, é uma medida necessária para

definir a presença de massas

abdominais. A palpação profunda pode

ser realizada usando-se da técnica

bimanual com as mãos sobrepostas .


EXAME FÍSICO DO ABDOME
4) PALPAÇÃO PROFUNDA

• Usando as superfícies palmares, coloque a mão dominante sobre o


abdome e a mão não dominante sobreposta a esta. Faça a palpação
de todas as zonas com movimentos profundos e circulares. Verifique a
presença de massas e registre localização, tamanho, formato,
consistência, sensibilidade, pulsatilidade e mobilidade.
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4) PALPAÇÃO
PROFUNDA
EXAME FÍSICO DO ABDOME
4) PALPAÇÃO PROFUNDA
• Descrição fisiológica: “A palpação profunda do abdome do paciente “X”
apresenta ausência de pontos dolorosos, ausência de massas palpáveis
profundamente ou visceromegalias.”

• Descrição patológica: “A palpação profunda do abdome do paciente “X”


apresenta pontos dolorosos, principalmente em flanco e fossa ilíaca esquerda,
presença de massa palpável com aproximadamente 4 cm de diâmetro,
localizada em fossa ilíaca esquerda e, presença de hepatoesplenomegalia.
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4) PALPAÇÃO DO FÍGADO: Coloque a mão


esquerda por trás da pessoa, paralela à 11ª
e 12ª costelas, e levante para apoiar o
conteúdo abdominal. Coloque a mão direita
no QSD, com os dedos paralelos à linha
média. Empurre profundamente para baixo
e sobre a margem costal direita.
EXAME FÍSICO DO ABDOME

4) PALPAÇÃO DO FÍGADO: peça à pessoa


para respirar profundamente. É normal ACHADOS ANORMAIS
sentir a margem do fígado com as pontas • A margem do fígado é
palpada abaixo da
dos dedos, pois o diafragma o empurra margem costal direita
para baixo durante a inspiração. Ele parece em pessoas com DPOC.
uma borda firme e regular. O fígado
normalmente não é palpável.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
4) PALPAÇÃO DO FÍGADO:
EXAME FÍSICO DO ABDOME

4) PALPAÇÃO DO BAÇO: coloque a mão


esquerda sobre o abdome e atrás do lado
esquerdo, nas 11ª e 12ª costelas. Levante
para apoiar. Coloque a mão direita
obliquamente no QIE com os dedos
apontando na direção da axila esquerda e
inferiores à margem da costela.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• 4) PALPAÇÃO DO BAÇO:
EXAME FÍSICO DO ABDOME
4) PALPAÇÃO VESÍCULA BILIAR

• Sinal de Murphy: O examinador posiciona-se a direita do paciente,


com este em decúbito dorsal, e coloca os dedos indicador e médio da
mão direita sob o ponto cístico (entre a junção do rebordo costal
direito com a borda lateral do músculo reto abdominal). Pede-se ao
paciente que inspire e expire, posicionado os dedos “abaixo do
rebordo costal direito” durante a expiração.
EXAME FÍSICO DO ABDOME

• Se estiver inflamada, a pressão


exercida provocará dor aguda,
levando o paciente a interromper a
ACHADOS ANORMAIS
inspiração ou relatar dor intensa, • Descrição patológica: “O
sendo indicativo de Colecistite Sinal de Murphy realizado
no paciente X apresenta-se
aguda. O Sinal de Murphy é positivo, sendo sugestivo de
considerado positivo neste caso. colecistite aguda.”
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• O Sinal de Blumberg deve ser pesquisado no ponto de McBurney,
localizado no terço médio lateral na linha traçada entre a cicatriz
umbilical e a crista ilíaca ântero – superior direita. Com o paciente em
decúbito dorsal, e o examinador à direita do mesmo, após identificar o
ponto de McBurney, a pesquisa do sinal é realizada em dois tempos.
EXAME FÍSICO DO ABDOME

• SINAL DE BLUMBERG: deprime-se a parede


abdominal, no ponto de McBurney, com os dedos
indicador e médio da mão direita com pressão
firme e constante, retira-se subitamente os dedos,
realizando uma descompressão brusca. Caso o
paciente relate hiperestesia ou dor intensa durante
a descompressão o sinal é considerado positivo.
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• SINAL DO PSOAS: Com o paciente em
decúbito lateral esquerdo faz-se a extensão
forçada da coxa direita do paciente,
provocando assim, o estiramento do músculo
psoas. Quando o paciente relata dor durante
a manobra, o Sinal do Psoas é considerado
positivo, e sugere processo inflamatório
adjacente ao músculo psoas. Sendo, então,
sugestivo de Peritonite (irritação peritoneal).
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• SINAL DO PIPAROTE: A face palmar de uma das
mãos é posicionada em um dos flancos; a
seguir, a ponta do dedo médio, dobrado,
apoiado e em estado de tensão contra a face
palmar do polegar é disparada contra o outro ACHADOS ANORMAIS
“O Sinal do Piparote realizado
flanco. O abalo produzido pelo piparote produz no paciente X apresenta-se
positivo, sendo sugestivo de
pequenas ondas de choque no líquido ascítico,
ascite de grande volume.
perceptíveis na palma da mão, colocado no
EXAME FÍSICO DO ABDOME
• OBRIGADA!

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