Apeadeiro de Covas
Covas
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Identificação: | 28290 COV (Covas)[1] | ||||||||||
Denominação: | Apeadeiro de Covas | ||||||||||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | ||||||||||
Linha(s): | Linha de Guimarães (PK 53+249) | ||||||||||
Altitude: | 220 m (a.n.m) | ||||||||||
Coordenadas: | 41°25′17.66″N × 8°18′2.95″W (=+41.42157;−8.30082) | ||||||||||
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Município: | Guimarães | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
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O Apeadeiro de Covas é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Covas, na freguesia de Urgezes, Município de Guimarães, em Portugal.
História
[editar | editar código-fonte]Este apeadeiro situa-se no lanço da Linha de Guimarães entre Vizela e Guimarães, que entrou ao serviço em 14 de Abril de 1884, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[2][3]
Em 14 de Janeiro de 1927, as Companhias do Caminho de Ferro de Guimarães e do Porto à Póvoa e Famalicão, fundiram-se numa só empresa, a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[3] Entretanto, a povoação de Covas tinha conhecido um grande desenvolvimento, no
âmbito dos programas de industrialização no concelho de Guimarães, pelo que a antiga gare ferroviária já não satisfazia eficazmente a procura.[4] Assim, a Companhia do Norte começou a planear a expansão do apeadeiro para uma estação, que deveria incluir uma casa para o chefe de estação, jardins, retretes, vias de resguardo e um cais coberto e outro descoberto.[4] Depois de ter sido concluído o projecto e feitas as expropriações, a companhia iniciou a construção da estação.[4] O edifício de passageiros situava-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[5][6]
Entretanto, o governo começou a estudar a união de todas as empresas ferroviárias numa só, tendo a Companhia do Norte sido integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em 1 de Janeiro de 1947.[7] Neste período, já estavam a decorrer as obras para converter Covas numa estação tendo já sido concluidas as vias de resguardo e o cais, enquanto que o edifício já estava em meio.[4] A C. P. terminou as obras, e substituiu o encarregado do apeadeiro por um chefe de estação, embora tenha permanecido a categoria de apeadeiro.[4] Assim, em finais de 1948, a população, as autoridades e os comerciantes de Covas enviaram uma exposição ao director geral da companhia, pedindo que o apeadeiro subisse à categoria de estação, com distâncias próprias em termos de tarifas, que então ainda eram calculadas com base em Guimarães ou Vizela.[4]
Em 1988 este interface tinha ainda categoria de estação,[6] tendo side redespromovido a apeadeiro mais tarde.[quando?]
Em 2004, foi reaberta a Linha de Guimarães entre Guimarães e Lousado, após as obras de modernização, que incluíram a instalação da tracção eléctrica, a remodelação de todas as estações,[8] e a adaptação da via para bitola ibérica.[9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 16 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 16 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b c d e f «Covas e as suas aspirações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 60 (1465). Lisboa. 1 de Janeiro de 1949. p. 55-56. Consultado em 14 de Dezembro de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ REIS et al, 2006:63
- ↑ REIS et al, 2006:202, 217
- ↑ MARTINS et al, 1996:224
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; Gomes, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Fotografia do Apeadeiro de Covas, no sítio electrónico Flickr»
- «Página sobre o Apeadeiro de Covas, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal»
- «Página sobre o Apeadeiro de Covas, no sítio electrónico Wikimapia»
Concursos das Estações Floridas
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Ano | Prémio | |||||
1.º | 2.º | 3.º | 4.º | 5.º | 6.º | |
1941 | Castêlo da Maia | Luso-Buçaco | Alcântara-Mar | |||
1942 | Castêlo da Maia | Portimão | Carcavelos | |||
1943 | Rio Tinto | Fornos de Algodres | Olhão | |||
1944 | Darque | Olhão | Pero Negro | |||
1945 | Leça do Balio | Caminha | Afife | |||
1946 | Runa | Pinhal Novo | Leixões | |||
1947 | Runa | Fornos de Algodres | Caminha | |||
1948 | Caminha | Fornos de Algodres | Castelo de Vide | |||
1950 | Runa | Olhão | Caminha | |||
1951 | Valado | Runa | Cête | Leixões | Olhão | Caminha |
1952 | Leixões | Valado | Runa | Olhão | Cête | Afife |
1953 | Olhão | Caminha | Valado | Runa | Rio Tinto | Leixões |
1954 | Leixões | S. Mamede de Infesta | Valado | Rio Tinto | Runa | Olhão |
1955 | Valado | Leixões | Barroselas | Olhão | Fornos de Algodres | Luso-Buçaco |
1956 | Valado | Leixões | Cête | Paçô Vieira | Olhão | Paredes |
1957 | Luso-Buçaco | Valado | Paçô Vieira | Fronteira | Fornos de Algodres | Contumil |
1958 | Caminha | Leixões | Olhão | Valado | Luso-Buçaco | Fronteira |
1959 | Fronteira | Fornos de Algodres | Contumil | Luso-Buçaco | Valado | Olhão |
1960 | Elvas | Barcelos | Macinhata | Covas | Olhão | Canedo |
1961 | S. João da Madeira | S. Mamede de Infesta | Valença | Porto-Trindade | Chaves | Celorico de Basto |