Ara
Altar | |
Nome latino Genitivo |
Ara |
Abreviatura | Ara |
• Coordenadas | |
Ascensão reta Declinação |
17,39 h -53,58° |
Área total | 237° quadrados |
• Dados observacionais | |
Visibilidade - Latitude mínima - Latitude máxima - Meridiano |
-60° +25° Julho |
Estrela principal - Magn. apar. |
β Arae 2,84 |
Outras estrelas - Magn. apar. < 3 - Magn. apar. < 6 |
1 - |
• Chuva de meteoros | |
Não possui | |
• Constelações limítrofes | |
Em sentido horário: |
Ara (Ara), a Ara ou Altar, é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Arae.
As constelações vizinhas, segundo a padronização atual, são a Coroa do Sul, o Escorpião, o Esquadro, o Triângulo Austral, a Ave-do-Paraíso, o Pavão e o Telescópio.
Ilustrações
[editar | editar código-fonte]No geral, a constelação do Altar é ilustrada como uma ara (altar de sacrifícios), soltando fumaça que "sobe" em direção ao sul[1]. No entanto, os detalhes variam.
Em 1482, com a recente invenção da imprensa, uma xilogravura da obra Poeticon Astronomicon, do poeta e astrônomo Gaio Júlio Higino, mostra um altar de incenso, cercado de entes demoníacos[2].
Em 1603, Johann Bayer descreveu a constelação como um altar de incenso, cuja fumaça sobe em direção ao sul.
Nos séculos XVI e XVII, Willem Blaeu, cartógrafo celeste holandês, representou-a novamente como uma ara, com um animal queimando em sacrifício. Ao contrário da maior parte das representações, a fumaça agora subia em direção ao norte, representada por Alpha Arae, estrela mais brilhante da constelação.
A representação que mais foge do usual é a do poeta grego Arato, que ilustrou a constelação como um farol. Nela, as estrelas Alpha Aare, Epsilon Arae e Zeta Arae representavam a estrutura, e Eta Arae a luz do farol[3].
Mitologia
[editar | editar código-fonte]No mito grego, cria-se que esse era a ara, construída pelos ciclopes, onde os deuses deitaram ofertas entre si como sinal de aliança na guerra contra os titãs.[4] Imitando os deuses, os homens passaram a realizar ofertas em altares para pedir auxílio, em troca de fidelidade para com os divinos.[4]
Referências
- ↑ Ridpath, Star Tales Ara.
- ↑ Kanas, Nick (2012). History, Artistry, and Cartography (Second Edition). Chichester, U.K.: Praxis Publishing. p. 136. ISBN 978-1-4614-0916-8
- ↑ Staal 1988, p. 230.
- ↑ a b Higino, Astronomica, 39, O Altar